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domingo, 26 de dezembro de 2004

O QUE O SENHOR REQUER DE VOCÊ EM 2005?

ANO LXII - Domingo, 26 de dezembro de 2004 - No 3087

O QUE O SENHOR REQUER DE VOCÊ EM 2005?

Agora, pois, ó Israel, que é que o Senhor requer de ti? Não é que temas o Senhor teu Deus, e andes em todos os seus caminhos, e o ames, e sirvas ao Senhor, teu Deus, de todo o teu coração e de toda a tua alma, para guardares os mandamentos do Senhor e os seus estatutos que hoje te ordeno, para o teu bem? (Deuteronômio 10.12 e 13)

Da mesma forma que estamos a um passo de 2005, estava o povo de Deus da terra prometida. Era hora de relembrar os erros e acertos, as derrotas e vitórias, fazer um balanço do passado e definir um objetivo para o futuro. Moisés, então, de forma bem clara, diz ao povo de Deus de todas as épocas o que Deus exige de nós:

Temor - reverência e respeito é o que significa esta palavra neste texto. Deus é o Todo Poderoso, Criador e Mantenedor de todas as coisas e o único que pode salvar ou mandar para o inferno. Por estas coisas, Deus é digno de temor.

Obediência (andes em todos os seus caminhos) - Deus não exige apenas o sentimento correto (temor), exige, de igual modo a ação apropriada. Os escravos obedeciam seus senhores pois sabiam as conseqüências de não fazê-lo. Nosso temor a Deus leva-nos obrigatoriamente à obediência.

Amor - Deus não nos trata como escravos e sim como filhos (Gl 4.7), por isso, exige não só temor, mas também amor. Este sentimento indescritível nasce em nós por causa do amor (I Jô 4.19), cuidado paternal e disciplina (Hb 12.6) de Deus por nós.

Serviço - Mais uma vez o sentimento adequado mostra-se em ação. Todos somos diáconos de Deus, a todos Ele agraciou com, no mínimo, um Dom, não existe membro do Corpo de Cristo que seja inútil e infértil.

A finalidade destes sentimentos e ações corretos é esta: guardar os mandamentos e estatutos de Deus para o nosso próprio bem!

Ter ou não um 2005 feliz está em suas mãos. Viver bem ou não é uma decisão sua. Tema, obedeça, ame e sirva o "Senhor, teu Deus", para o seu próprio bem em 2005!

Agora, pois, o que é que o Senhor requer de você?

Rev. João Paulo Thomaz de Aquino

domingo, 19 de dezembro de 2004

QUISERA VER NESTE NATAL

ANO LXII - Domingo, 19 de dezembro de 2004 - No 3086

4º Domingo do Advento

QUISERA VER NESTE NATAL

*
Os
templos
cheios de
crentes que
adorassem a
Deus com íntima
e sincera devoção
e que ao sair deles
com o rosto iluminado
pela fé e a esperança,
levassem o firme propósi-
to de fazer real no cotidiano
viver a mensagem do Natal:
paz, boa vontade entre os homens
Quisera ver neste Natal: Em cada
lar, uma lâmpada acesa para que o
caminhante solitário que percorre angus-
tiado as ruas da cidade, sentisse que ali há
um lar onde se pode entrar e sentir-se irmão.
Quisera ver que as soleiras dos lares cristãos
trouxessem um símbolo das Boas Novas... Qui-
sera ver em cada mesa familiar um lugar vazio para
que aqueles que vivem só encontrassem o amor.Qui-
sera ver neste Natal: Menos foguetes bélicos, mais li-
vros, mais brinquedos educativos, mais pontes, mais cami-
nhões e mais tratores, menos bombas assassinas. Quisera
ver neste Natal: a minha Pátria, em paz e harmonia, que os
ódios e rancores desaparecessem e cada um sentisse como nun-
ca antes. Deus nos deu este torrão para gozar e ser feliz em com-
panhia dos irmãos. Quisera ver neste Natal: Que o Filho de Belém
fosse amorosamente recebido como a grande dádiva do Eterno amor
de Deus à humanidade e nesse recebimento estivesse implícito o desejo de
amar uns aos outros como Jesus nos ensinou a amar. Para que tudo isto acon-
teça no Natal... tenho que começar eu mesmo a sentir o Filho de Deus em mim.
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domingo, 12 de dezembro de 2004

DIA DA BÍBLIA

ANO LXII - Domingo, 12 de dezembro de 2004 - No 3085

3º Domingo do Advento

DIA DA BÍBLIA


"A minha ESPERANÇA está na tua palavra." Salmo 119:74

Bíblia Sagrada - Fonte de Esperança

12 de dezembro de 2004

DIA DA BÍBLIA

domingo, 5 de dezembro de 2004

A ORIGEM DOS HINOS NATALINOS

ANO LXII - Domingo, 05 de dezembro de 2004 - No 3084

2º Domingo do Advento

A ORIGEM DOS HINOS NATALINOS

As canções de Natal tiveram sua origem no dia do nascimento de Cristo:

"E subitamente apareceu com o anjo uma multidão da milícia celestial louvando a Deus e dizendo: Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens, a quem Ele quer bem." (Lucas 2:13 e 14)

Entretanto, durante muitos séculos, pouco se cantou no Natal. Os hinos religiosos se tornaram profundamente teológicos e eram só escritos em latim. Raramente comunicavam ao povo.

No século XIII, um discípulo de São Francisco de Assis chamado Jocopone da Todi, resolveu escrever uma série de hinos da natividade, considerados até hoje como grande expressão de fé, que demonstraram a ternura, a intimidade e alegria de Cristo - sentimentos estes tão bem expressos por São Francisco de Assis. Com estes hinos escritos em italiano, rompeu-se a tradição. Muitos outros apareceram em toda a Europa, escrevendo cânticos semelhantes, nas línguas de cada país. A Inglaterra foi a nação onde estes hinos natalinos mais se desenvolveram. Em 1430, Hohn Audelay publicou uma coleção de vinte e cinco cânticos de Natal. De lá para cá, hinos de Natal têm surgido em todos os paises e línguas do mundo.

Dentre os mais conhecidos cânticos de Natal estão "Vinde Fiéis" (Adeste Fidelis) e "Noite de Paz (Stille Nacht). É impossível determinar a origem de "Vinde Fiéis", mas é um dos mais conhecidos e apreciados hinos de Natal, sendo comum a católicos-romanos e evangélicos-protestantes. Primitivamente foi usado como cântico processional, depois serviu de ofertório nas cerimônias religiosas e, no fim do século passado, passou a ser cantado por ocasião da bênção nas festas do Natal. "Noite de Paz" é a mais conhecida e amada canção de Natal na língua alemã. Sua origem data do Natal de 1818. Numa vila dos Alpes da Áustria, o órgão da Igreja de Obemdorf não estava funcionando e não poderia ser usado no culto da véspera do Natal. Joseph Mohr decidiu, então, escrever um novo hino; ele escreveu o texto e pediu ao organista Franz Gruber, que fizesse a música. A composição foi usada aquela noite, cantada a duas vozes com acompanhamento de violão.

Nos cânticos natalinos toda a humanidade se une para celebrar a Cristo Jesus, aquele que veio para o mundo salvar. Que estes hinos possam glorificar o Salvador Jesus, e que ele possa nascer e reinar em nossos corações!

(Rev. João W. Faustini-Adaptado)

domingo, 28 de novembro de 2004

ELEIÇÃO DE PRESBÍTEROS

ANO LXII - Domingo, 28 de novembro de 2004 - No 3083

1º Domingo do Advento

ELEIÇÃO DE PRESBÍTEROS

Conforme convocação, reunimo-nos hoje em Assembléia Geral Extraordinária para render culto ao Senhor e escolher, pelo livre exercício do voto, 3 (três) irmãos para o presbiterato da Igreja Presbiteriana do Brasil.

São oficiais que nos representarão a nível local e em concílios regionais e nacionais. Oficiais que, juntamente com os pastores, exercerão o governo e a disciplina, e zelarão pela doutrina e testemunho da Igreja. O compromisso é sério e exige desprendimento. Por isso mesmo a eleição não deve ser vista como um "favor" ou "homenagem", mas uma investidura em nome do Senhor Jesus.

Muitos foram os nomes sugeridos ao Conselho. Todos foram consultados. Vários aceitaram a indicação dos seus nomes, outros, porém, fizeram uso do direito de recusar tal privilégio e responsabilidade. Veja no encarte deste Boletim, que servirá de cédula única, a relação dos que se colocam à disposição da Igreja para servi-la com dedicação pelos próximos 5 (cinco) anos.

Na escolha de alguém para preenchimento de uma vaga na escola apostólica, a igreja primitiva indicou dois nomes e destes escolheu um. Antes, porém, orou dizendo: "Tu, Senhor, que conheces o coração de todos, revela-nos qual destes dois tens escolhido." (At.1.24). Considerando, pois, o exemplo do passado, vamos, sincera e humildemente, colocar os nossos indicados diante do Senhor em oração e súplicas.

Quando uma eleição na Igreja reflete a vontade de Deus na indicação dos Seus escolhidos - e não a manifestação de mera simpatia por esse ou aquele irmão - a comunidade será bem servida, haverá paz e harmonia, e a Igreja crescerá em número e santidade.

Que o Senhor nos use como instrumentos da Sua soberana vontade.

Rev. Eudes

domingo, 21 de novembro de 2004

A HORA É A HORA, DEPOIS DA HORA NÃO É MAIS HORA

ANO LXII - Domingo, 21 de novembro de 2004 - No 3082

"A hora é a hora, depois da hora não é mais hora"

Com estas palavras o saudoso Rev. Boanerges Ribeiro dava um simpático "não" ao aluno que queria entrar atrasado em sala de aula ou entregar um trabalho fora do prazo.

Em quantos trabalhos da igreja você ficaria de fora se fosse usado o mesmo argumento? Aliás, imagine o irmão, quantas bênçãos sobrariam, se Deus descontasse da sua "folha de bênçãos espirituais" as faltas e atrasos nos trabalhos da Sua igreja.

"Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu" (Ec 3.1). Após dizer esta verdade, Salomão exemplifica com muitas situações do dia a dia. Um aspecto que Salomão não citou, mas que nem por isso deixa de estar implícito é: "Tempo de sair e tempo de entrar".

Devemos ser mais cuidadosos com a questão "tempo". O nosso Deus é Deus de ordem e organização (vide as Suas obras) e certamente não fica satisfeito quando relaxamos na sua obra (Jr 48.10), chegando atrasados.

Um outro importante aspecto abordado por Salomão é que há "tempo de estar calado e tempo de falar" (Ec. 3.7). Certamente, quando estamos no Templo (lugar consagrado para o Culto Público), minutos antes do culto, não é "tempo de falar". Aliás, o sábio Salomão, ainda no livro de Eclesiastes, exprimiu esta verdade de maneira maravilhosa:

"Guarda o teu pé, quando entrares na Casa de Deus; chegar-se para ouvir é melhor do que oferecer sacrifícios de tolos, pois não sabem que fazem mal. Não te precipites com a tua boca, nem o teu coração se apresse a pronunciar palavra alguma diante de Deus; porque Deus está nos céus, e tu, na terra; portanto, sejam poucas as tuas palavras". (Ec. 5.1-2)

Assim, lembrando do conselho do apóstolo Paulo ao falar sobre Culto: "Tudo, porém, seja feito com decência e ordem" (1Co 14.40), sejamos sábios: fazendo o possível para sermos pontuais nos trabalhos da Igreja (com alguns minutos de antecedência para se preparar melhor) e não conversando dentro do templo, mas preparando-nos para o momento mais importante de nossa semana. Certamente ao agirmos assim, nosso culto (tanto o particular quanto o comunitário) será mais agradável ao Senhor.

Que Deus nos ajude!

Rev. João Paulo Thomaz de Aquino

domingo, 14 de novembro de 2004

ÂNIMO, DÊ-ME ÂNIMO!

ANO LXII - Domingo, 14 de novembro de 2004 - No 3081

ÂNIMO, DÊ-ME ÂNIMO!

Talvez você ainda não tenha dito isto em voz alta nos últimos dias, mas a possibilidade é de que você tenha pensado nestas palavras lá nos vestíbulos silenciosos de sua alma.

"Dê-me ânimo, por favor, ânimo." Talvez você ainda não tenha parado alguém na rua e dito exatamente esta frase, mas se alguns que se importam bastante com você olhassem bem de perto, veriam estas palavras escritas no seu rosto carrancudo, nos ombros encurvados, nos olhos a suplicar... Ouviriam essas palavras ecoarem em seus comentários descuidados e nos suspiros suprimidos... Dê-me ânimo!

Ânimo... Se a verdade fosse conhecida, revelaria que você implora por algum alento. Você o busca, você anseia por ânimo e provavelmente em aflição, por ter descoberto que este produto parece andar em falta! Estou certo? Foi aí que você esteve ultimamente, escondendo-se na caverna do desânimo, afagando suas feridas sob algumas nuvens pesadas e escuras que parecem não se dissipar? Pensando seriamente em renunciar à raça humana, quem sabe renunciar à própria vida. Você talvez até já se tenha acostumado com desapontamentos, com sonhos desfeitos e com a desilusão. A crise parece ser sua única companheira, a mais íntima. Como disse alguém: "a luz que você vê no fim do túnel é o farol de um trem que vem se aproximando..."

Você parece até concordar com um aceno de cabeça, mas é provável que não esteja sorrindo... A vida tornou-se terrivelmente sem graça e sem sentido.

Quero dizer a você amigo(a) cansado, cambaleante, abatido, desanimado que tenha ânimo! O Senhor Deus pode erguê-lo e Ele o fará. Não há cova profunda demais para Ele, não há vale tão sombrio que a luz de Sua Verdade não possa penetrar.

Ouça Suas palavras: "Não temas porque Eu sou contigo", "Não te assombres porque Eu sou o teu Deus", "Eu te fortaleço, te ajudo e te sustento com a minha destra fiel, porque Eu o Senhor Teu Deus, te tomo pela tua mão direita e te digo: não temas que Eu te ajudo, não temas ó vermezinho de Jacó, Eu te ajudo diz o Senhor, o Teu Redentor, o Santo de Israel. Não temas porque Eu te remi, chamei-te pelo teu nome, tu és meu. Quando passares pelas águas Eu serei contigo, quando passares pelos rios eles não te submergirão, quando passares pelo fogo não te queimarás, nem a chama arderá em ti." Tão somente: "Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e a tua casa."

O Senhor Deus pode te dar ânimo.

(Compilado e adaptado pelo Rev. Rubens)

domingo, 7 de novembro de 2004

VISLUMBRES DE UM CRIADOR

ANO LXII - Domingo, 07 de novembro de 2004 - No 3080

Vislumbres de um Criador

Porque os cavalos, para se erguerem, usam as patas dianteiras, e as vacas, as traseiras? Quem orienta esses animais para que ajam dessa maneira?

Deus. Esse mesmo Deus que coloca um punhado de argila no coração da terra, e, através da ação do fogo transforma-a em formosa ametista de alto valor. Esse mesmo Deus que coloca certa quantidade de carvão nas entranhas do solo, e, mediante a combinação do fogo e a pressão dos montes e das rochas, transforma esse carvão em resplandecente diamante, que vai fulgurar na coroa dos reis ou no diadema dos poderosos.
Porque o canário nasce aos 14 dias, a galinha aos 21, os patos e gansos aos 28, o ganso silvestre aos 35 e os papagaios e avestruzes aos 42 dias? Porque a diferença entre um período e outro é sempre de sete dias?

Porque o Criador sabe como deve regular a natureza e jamais comete engano. Ele determinou que as ondas do mar se quebrem na praia à razão de 26 por minuto, tanto na calma como na tormenta. Aquele que nos criou pode também nos dirigir.

A insondável sabedoria divina revela-se ainda nas coisas que poucos notam: A melancia tem número par de franjas. A laranja possui número par de gomos. A espiga de milho tem número par de fileiras de grãos. O cacho de banana tem, na última fila, número par de bananas, e cada fila de bananas têm uma a menos que a anterior.

A ciência moderna descobriu que todos os grãos das espigas são em número par, e é admirável que Jesus, ao se referir aos grãos, tenha mencionado números pares: 30, 60, 100!

Outro mistério que a ciência ainda não descobriu: Enormes árvores, pesando milhares de quilos, apoiadas em apenas poucos centímetros de raízes. Ninguém até agora conseguiu descobrir esse princípio de sustentação a fim de aplicá-lo em edifícios e pontes.

Esses são apenas alguns vislumbres de um Deus sábio e amoroso. Esse mesmo Deus que realiza tais maravilhas no mundo que Ele criou, pode também efetuar em nós um milagre ainda maior. Ele pode dar-nos um novo nascimento, fazendo novas todas as coisas. Ele pode tomar nossa vida triste, inútil e insípida, e torná-la alegre, útil e plena de significado para a glória dEle.

Portanto, não se desespere. Não importa quão grave seja a sua condição física, moral ou espiritual. O Senhor Jesus, que "ontem e hoje é o mesmo, e o será para sempre", só Ele tem a última palavra. Você pode experimentar um milagre! Tão somente creia nele!

(Abraão de Almeida)

domingo, 31 de outubro de 2004

31 DE OUTUBRO - DIA DA REFORMA

ANO LXII - Domingo, 31 de outubro de 2004 - No 3079

31 de Outubro - Dia da Reforma

O tema de hoje sugere uma nova reforma. Reforma necessária e urgente. Não nos moldes da Reforma do século XVI, marcada por graves conflitos, perseguições e mortes mas, reforma como transformação da Igreja através de um despertamento e impulso do Espírito Santo promovendo mudanças no coração de homens e mulheres.

Mas, será mesmo necessário uma reforma na Igreja? Precisamos, de fato, mudar atitudes, voltar a viver princípios bíblicos que estão sendo esquecidos? O que você acha? Vale lembrar que a Reforma do século XVI restaurou temas como "Sola Scriptura", "Sola Gratia", "Solo Cristo", "Sola Fide", demonstrando e ensinando que justificação, salvação e paz independem da obra humana. E hoje, amor, união, perdão, verdade, submissão a Deus, alegria, dentre outras, são nossas marcas? Precisamos de Reforma no sentido de retornar aos princípios bíblicos?

Acredito que nunca é demais reavaliar nossa conduta e vida cristã. Nunca é demais lembrar as palavras de Tiago: "Tornai-vos, pois, praticantes da palavra, e não somente ouvintes..."

Hoje, no dia em que comemoramos a Reforma Protestante, é hora de avaliarmos nossa vida eclesiástica, analisar o tema sugerido e ver se a reforma na Igreja é realmente necessária e urgente.

Os princípios estabelecidos pela Bíblia não são princípios somente para a vida eclesiástica, mas, também para a vida moral e social, ou seja, atinge o homem como um todo e não apenas em um aspecto de sua vida. Creio que o Prof. Stanford Reid tinha isto em mente quando escrevendo para a revista Christianity Today, numa edição de 1965 comemorativa da reforma diz: "Hoje a Igreja não precisa apenas de um reavivamento, mas de um derramamento do Espírito de Deus, tal como se experimentou no século XVI. Precisa de uma reforma que não lhe dê somente novo entusiasmo e compreensão, senão também, através do seu testemunho em cada esfera da vida, dê lugar a uma remodelação revolucionária da vida social e do indivíduo. Acontecerá isto somente quando a Igreja retornar aos fundamentos da Reforma e edificar novamente sobre as doutrinas expostas e aplicadas pelos Reformadores.

Diante do acima exposto surge a pergunta: "É necessária e Urgente uma Nova Reforma na Igreja?"

Deus nos ajude na resposta e a aceitarmos as implicações da mesma.

Rev. Paulo R. M. Gomes

domingo, 24 de outubro de 2004

JUSTIFICAÇÃO

ANO LXII - Domingo, 24 de outubro de 2004 - No 3078

Justificação

Justificação não significa meramente perdão. Inclui o perdão; no entanto, é muitíssimo maior do que este. Além disso, a justificação nos declara completamente inocentes, considerando-nos pessoas que jamais pecaram. Ele nos proclama justos e santos. Agindo assim, Deus está refutando qualquer acusação que a lei faça contra nós. Não é apenas o juiz, no tribunal, asseverando que o réu está perdoado, mas declarando-o UMA PESSOA JUSTA E INOCENTE.

Ao justificar-nos, Deus nos informa que removeu nosso pecado e culpa, imputando-nos, ou seja, lançando-os na conta do Senhor Jesus Cristo, castigando-os nEle. Deus também anuncia que, fazendo isso, lança em nossa conta (ou seja, imputa-nos) a perfeita justiça de seu querido Filho. O Senhor Jesus Cristo obedeceu completamente a Lei; jamais a transgrediu em algum aspecto, satisfazendo-a em todas as suas exigências. Esta completa obediência constitui a justiça dEle. O que Deus faz ao justificar-nos é lançar em nossa conta (ou seja imputar-nos) a justiça do Senhor Jesus Cristo. Ao declarar-nos justificados, Deus proclama que nos vê não mais como realmente somos, e sim como pessoas vestidas da justiça de Cristo. Um hino escrito pelo conde Zinzendorf expressa deste modo a justificação:

Jesus, tua veste de justiça
É agora minha beleza;
minha gloriosa vestimenta.
Entre os mundos flamejantes,
envolvido em tua justiça,
com alegria eu te exaltarei.

Martin Lloyd-Jones

domingo, 17 de outubro de 2004

INVERTA A SUA PREOCUPAÇÃO!

ANO LXII - Domingo, 17 de outubro de 2004 - No 3077

Inverta a sua preocupação!

Você está preocupado com muitas coisas ao mesmo tempo. Você anda nervoso, agitado, mal-humorado, impaciente, aborrecido. Você é uma pessoa incômoda. Muitos não gostam de sua presença e começam a se afastar de você. Além de volumosa demais, a sua preocupação não está na direção certa. Inverta a sua preocupação.

Da preocupação com o ter, passe a se preocupar com o ser.

Da preocupação com o comer, o que beber e o que vestir, passe a se preocupar com o reino de Deus (Mt. 06h25min-33).

Da preocupação com você, passe a se preocupar com os outros (Fp 2.4).

Da preocupação com o tempo presente, passe a se preocupar com a eternidade.

Da preocupação com o corpo, passe a se preocupar com a alma.

Da preocupação com a morte, passe a se preocupar "com a glória por vir a ser revelada em nós." (Rm 8.18).

Da preocupação com a doença, passe a se preocupar com o corpo imortal e incorruptível da ressurreição (I Co 15.53).

Da preocupação com os tesouros da terra, onde a traça e a ferrugem corroem, passe a se preocupar com os tesouros do céu, onde nada disso acontece (Mt. 6.19-21).

Da preocupação com o seu próprio nome, passe a se preocupar com o nome de Jesus (Fp 2.10).

Inverta a sua preocupação e certamente você será mais feliz porque "mais bem-aventurado é dar do que receber" (At. 20.35).

(Extraído de Ultimato)

domingo, 10 de outubro de 2004

DIA DA CRIANÇA

ANO LXII - Domingo, 10 de outubro de 2004 - No 3076

DIA DA CRIANÇA

Para a mãe, ele é sempre o menino, a criança
seja ele um pregador ou seja um assassino
e envolve no calor da bem-aventurança
seu caminho, seu lar, seu berço e seu destino.

Para a mãe, que é seu bem, ele é quase divino,
maldade não o atinge e inveja não o alcança.
para a mãe, ele é sempre a criança, o menino,
o sonho mais querido e a mais cara lembrança.

Se é rico, tanto faz! Se é pobre, que lhe importa!
e não faz mal se a sua estrada é reta ou torta
e pouco se lhe dá se é grande ou pequenino.

Para a mãe, ele é tudo: alento e segurança -
é mau? É só seu filho, o menino, a criança,
é bom? é filho, e só, é a criança, o menino!

Gióia Júnior

domingo, 3 de outubro de 2004

ELEIÇÕES

ANO LXII - Domingo, 03 de outubro de 2004 - No 3075

ELEIÇÕES

Chegamos a mais uma eleição. A democracia, mesmo não agradando a todos, é o melhor dos sistemas. Ela nos dá o privilégio do exercício da cidadania.

Como cristãos não temos a opção se votamos ou não. Somos responsáveis em ser sal e luz nos destinos do nosso País. Quer creiamos ou não é através da política que mudanças ocorrerão. Nossa omissão a tornará ainda pior.

"O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas. O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que da sua ignorância política nasce a prostituta, o menor abandonado, o assaltante e o pior de todos o bandidos, que é o político vigarista, pilantra o corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais." (Bertold Brecht - 1898-1956)

Consciente e responsavelmente escolhamos os dirigentes da nossa querida São Paulo. Façamos da canção de João Alexandre nossa oração: "Brasil, olha pra cima! Existe uma chance de ser novamente feliz. Brasil, há uma esperança! Volta teus olhos para Deus o justo juiz."

Rev. Rubens

domingo, 26 de setembro de 2004

OVELHA QUEBRADA...

ANO LXII - Domingo, 26 de setembro de 2004 - No 3074

Ovelha Quebrada...

Talvez você esteja se sentindo assim: "Estou quebrado..." Quebrado por cansaço físico, ou ainda, quebrado sem dinheiro, talvez sua empresa quebrou... É o carro quebrado, a TV quebrada, a máquina de lavar, amizades rompidas, relacionamentos que se quebraram, quebradeira total!

Quebrar é separar em partes, reduzir a pedaços, partir, rachar, fragmentar-se. É possível que você esteja com o seu coração quebrado, seus sentimentos reduzidos a pedaços, diante dos problemas, dos últimos acontecimentos: desemprego, separação, doenças, incompreensões, perda de um ente querido.

Lembre-se que coisas quebradas tornam-se em grandes bênçãos quando depositadas nas mãos de Deus. Gideão e seus soldados traziam tochas acesas dentro dos cântaros, mediante sua ordem todos os soldados quebraram seus vasos e o fogo brilhou forte, intensamente, causando grande espanto e temor sobre os inimigos. Vasos quebrados e o povo de Deus obteve a vitória. Maria quebrou o vaso de alabastro com o preciosíssimo perfume de nardo puro, e o derramou sobre a cabeça do Mestre. Jesus afirmou: "Ela fez o que pôde... enquanto for pregado o Evangelho será também contado o que ela fez para memória sua.".

Experimenta você a sensação de que tudo se despedaçou? Há uma esperança: "Perto está o Senhor dos que têm o coração quebrantado." Jesus tomou o pão e disse: "Comei, isto é o meu corpo que será quebrado por vós." Ele é o Supremo Pastor que se quebrou por você. Jesus, o Bom Pastor, não abre mão do cuidado para com suas ovelhas quebradas: "Eu mesmo apascentarei as minhas ovelhas... a perdida buscarei... a quebrada ligarei". (Ez. 34:15,16) Entregue seus pedaços, seu coração destroçado nas mãos de Jesus. Coisas quebradas, partidas se tornam em grande bênção, se você deixar Cristo emendá-las. Ele é o grande restaurador e especialista em corações abatidos, tristes e fragmentados.

A um coração quebrado o Bom Pastor jamais desprezará.

Rev. Rubens

domingo, 19 de setembro de 2004

ESTAMOS AGINDO CORRETAMENTE?

ANO LXII - Domingo, 19 de setembro de 2004 - No 3073

ESTAMOS AGINDO CORRETAMENTE?

Por ocasião do dia da Escola Bíblica Dominical


Com a multiplicidade de práticas adotadas pelas igrejas evangélicas no Brasil, é comum o crente sincero ser tomado pela dúvida: minha fé e minha vida cristã estão corretas?

Se você leva a sério sua vida cristã, certamente já deparou-se com este dilema ao ouvir programas no Rádio ou TV, ao conversar com colegas no serviço ou ir a uma destas reuniões. É possível que tenha se perguntado até se sua fé é de fato verdadeira. Somos assaltados por um sentimento de que nossa fé é fraca ou até inexistente pois não a vemos produzindo os mesmos resultados alardeados por alguns.

Apesar da confusão que facilmente se instala nos arraiais evangélicos, e deste mar de cores denominacionais, muito próximas uma das outras, temos diante de nós uma oportunidade sadia de revermos os fundamentos da nossa fé.

Um deles, redescoberto deste a Reforma Protestante do século XVI é a suficiência das Escrituras Sagradas como única regra de fé e prática. Deus não nos deixou sozinhos à mercê das turbulências de um mudo pós-moderno. Ele nos deu um farol que brilha no meio da escuridão. A pergunta que precisamos constantemente refazer é: "o que a Bíblia ensina à respeito disso?"

Esta é uma "ferida aberta" nos evangélicos brasileiros. Lamentavelmente nosso povo, que se diz cristão, não lê e não gosta de ler a Bíblia. Por isso, prefere pautar sua vida pelos ensinos deste ou daquele mestre, sem nenhum crivo ou confronto com a Verdade revelada.

Soa como advertência para nós as palavras de Jesus: "E conhecereis A VERDADE e A VERDADE vos libertará". Infelizmente muitos crentes voltando à escravidão do pecado, de sistemas religiosos e até de líderes eclesiásticos.

Seria triste ouvirmos dEle as palavras que disse no passado: "Vocês estudam as Escrituras Sagradas porque pensam que vão encontrar nelas a vida eterna. E são elas mesmas que falam a respeito de mim. Mas vocês não querem vir a mim para terem vida."

Que isto recobre nossa submissão à autoridade Bíblica.

Rev. Márcio

domingo, 12 de setembro de 2004

UM POUCO DE ETERNIDADE

ANO LXII - Domingo, 12 de setembro de 2004 - No 3072

UM POUCO DE ETERNIDADE

Vivemos dias em que a ciência médica parece estender a duração da vida humana. Por outro lado creio que o Salmo 90:10 ainda expressa a regra geral: "O limite da nossa vida é setenta anos e só alguns, mais fortes, conseguem chegar aos oitenta."

Não há, contudo, razão para aqueles que estão se aproximando deste limite para se tornarem deprimidos. Não consigo imaginar que um cristão envelheça. O cristão já adquiriu uma vida que nunca vai terminar: é eterno!

A morte pode até mudar nossa posição, mas jamais nossa condição. Daqui a milhares de anos seremos ainda jovens, pois o que significam 70 anos diante da eternidade? Não pensem que sou velho, tenho apenas 61 anos! Só comecei a viver. Com 80, 90 ou 100, ainda podemos ser todos criancinhas, se comparados com a eternidade.

O melhor ainda está para vir. "O que ninguém nunca viu, e o que jamais alguém pensou que podia acontecer, isso foi o que Deus preparou para aqueles que o amam." E Paulo continua: "... estar com Cristo, o que é incomparavelmente melhor". Lembremo-nos ainda das palavras de Jesus: "Quem crê, tem a vida eterna". Nosso querido Presb. Joel "cria", porisso era eterno. Cremos, somos todos eternos.

Na noite do Natal de 1940 os alemães bombardearam a Inglaterra. Uma garotinha escreveu uma cartinha ao Papai Noel, com os seguintes dizeres: "Papai Noel, ontem os alemães lançaram uma bomba matando meu irmão, meu pai ficou muito triste e foi para a cama chorando muito. Ouvi mamãe dizendo que agora só há um remédio para curar meu pai: a eternidade. Papai Noel, se você tiver um pouco de eternidade manda pra ele". Nós dizemos: Papai do Céu, mande um pouco desta eternidade para o coração da querida Yanê e de todos os seus amados.

Rev. Rubens

domingo, 5 de setembro de 2004

ORAÇÃO PELA PÁTRIA

ANO LXII - Domingo, 05 de setembro de 2004 - No 3071

ORAÇÃO PELA PÁTRIA

"Dão-te glória, Senhor, a beleza e opulência de nossas montanhas, de nossos rios, de nossos mares, o esplendor do nosso céu, onde o Cruzeiro do Sul acompanhado da orquestra de constelações cintilantes, entoa, Deus nosso, no silêncio da noite, o hino arrebatador de tua eterna majestade.

Completa a tua obra e abençoa o Brasil no aniversário de sua independência política, com as ricas bênçãos da justiça, sabedoria e amor.

Dissipa com o sopro da tua Palavra e iluminação do teu Espírito as trevas que escurecem as nossas consciências e enfraquecem a nossa visão moral.

Levanta-te ó Deus, no poder de tua Graça, e opera, em Jesus Cristo, no meio do nosso povo, os milagres do teu amor e inexaurível compaixão.

Cria em nós, pelo teu Santo Espírito, que renova a face da terra, um sentimento mais vivo de justiça, de modo que o crime não campeie impune em nossa sociedade. Desperta em nosso ser uma sede mais ardente de pureza e verdade, de respeito à ordem e à lei.

Perdoa, pelo sangue do Cordeiro, que tira o pecado do mundo, os pecados de nossa nação, e derrama no seio de nosso povo um espírito sincero de profundo arrependimento, de súplica e piedade."

Rev. Eduardo Carlos Pereira

domingo, 29 de agosto de 2004

POUCOS OU MUITOS FRUTOS?

ANO LXII - Domingo, 29 de agosto de 2004 - No 3070

POUCOS OU MUITOS FRUTOS?

O sucesso ou insucesso de nosso trabalho será maior ou menor na proporção da nossa aproximação com Deus: "O Senhor está convosco enquanto vós estais com Ele; se o buscardes, Ele se deixará achar; porém se o deixardes, vos deixará." (II Cron. 15:2)

Na medida em que trilharmos na santificação, aumentarão positivamente os resultados dos nossos objetivos: "Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, orar e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos então Eu os ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra" (II Cron. 7:14).

Na mesma intensidade que buscarmos a Deus, os resultados virão: "Invoca-me e te responderei; anunciar-te-ei cousas grandes e ocultas que não sabes." (Jer.33:3)

Depreende-se que na exata proporção do nosso crescimento espiritual, de nossa busca de Deus, da leitura da Bíblia, da oração, do abandono do pecado, do cumprimento dos votos feitos a Deus, da fidelidade com os dízimos e ofertas, os resultados e os frutos virão!

Para aquele que realmente quer glorificar a Deus e ser Seu discípulo, o caminho é: "Nisto é glorificado meu Pai, em que deis muito fruto: e assim vos tornareis meus discípulos."

Reflita sobre algumas diferenças entre verdadeiros discípulos e "seguidores":

  • O seguidor espera pães e peixe; o discípulo é um pescador.
  • O seguidor diz: Que bonito! O discípulo diz: "Eis-me aqui!"
  • O seguidor espera que lhe apontem a tarefa; o discípulo é solícito em tomar a responsabilidade.
  • O seguidor murmura e reclama; o discípulo obedece e nega a si mesmo.
  • O discípulo glorifica ao Pai, quando produz "MUITO FRUTO."

Rev. Rubens

domingo, 22 de agosto de 2004

SAUDAÇÃO À IGREJA

ANO LXII - Domingo, 22 de agosto de 2004 - No 3069

SAUDAÇÃO À IGREJA

Igreja do Senhor, gloriosa e forte.
eu te saúdo, cheio de fervor,
e rogo a Deus que sempre te conforte
e te conceda mais do seu amor.

E te encoraje na missão sublime
de ao pecador anunciar Jesus
e combater o vício, o mal e o crime
para que as almas venham para a luz

E te dê paz em todos os momentos
para que sejas cheia de poder
e te esclareça os bons ensinamentos
no cumprimento exato do dever.

E te reanime as forças, na conquista
de almas que sejam salvas por Jesus
e nos instantes de aflição te assista
e te ilumine com a sua luz.

E te encha de entusiasmo e zelo ardente
na pregação do eterno amor de Deus,
para que os homens saibam finalmente
que ainda há remédio para os males seus.

E em ti reacenda o fogo missionário
que em nós o Santo Espírito produz,
e pregues a mensagem do Calvário
na redenção gloriosa de Jesus.

(Jonathas Braga)

domingo, 15 de agosto de 2004

OLIMPÍADAS

ANO LXII - Domingo, 15 de agosto de 2004 - No 3068

OLIMPÍADAS

"igualmente o atleta não é coroado, se não lutar segundo as normas" II Tm 2:5


Durante este mês, milhares de pessoas de todas as partes do globo se reunirão na mega festa mundial do esporte: as Olimpíadas. Este ano há uma atração especial: Atenas, Grécia!

Conforme os registros históricos, os primeiros Jogos Olímpicos Antigos datam de 776AC. Foram idealizados na Grécia Antiga e eram disputados de quatro em quatro anos em honra a Zeus e a outros deuses que (segundo eles) habitavam no Monte Olimpo.

Os participantes vinham de todas as partes da Grécia para a competição. Olímpia era o altar do fogo olímpico, de lá saia a tocha olímpica para a cidade onde ocorreriam as Olimpíadas. A tocha é o marco inicial da Olimpíada e a Pira Olímpica queimava durante todo o tempo das competições das várias modalidades esportivas.

No ano 393DC, o imperador Theodosius aboliu as Olimpíadas por considerá-las uma prática "pagã".

A iniciativa do retorno dos jogos coube a Pierre De Freddy, que apoiado por quinze países em 1.894, na Sorbonne, França, fundou o Comitê Olímpico Internacional. Em 1896, recomeçam as Olimpíadas da Era Moderna.

Hoje o objetivo das Olimpíadas parece ser a União dos povos, a Amizade e a Paz. A bandeira olímpica tem cinco anéis entrelaçados nas cores: azul, vermelho, verde, amarelo e preto, representando os cinco continentes.

Os atletas gregos visavam o prêmio final: uma grinalda verde-oliva e um retorno "heróico" para suas cidades. As coroas eram feitas de flores. Daí o apóstolo Pedro dizer: "recebereis a imarcessível coroa da glória". Isto é, nossa coroa não murcha!

Paulo, profundo conhecedor dos jogos olímpicos, diz: "Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis. Todo atleta em tudo se domina; aqueles para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, a incorruptível." I Co 9:24,25

Portanto, também nós... "corramos com perseverança a carreira que nos está proposta, olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus".

Rev. Rubens

domingo, 8 de agosto de 2004

MISSÕES

ANO LXII - Domingo, 08 de agosto de 2004 - No 3067

MISSÕES

No dia 14 de outubro de 1855, no Seminário Teológico de Princeton, SIMONTON ouviu um sermão do Dr. Hodge, que o despertou para missões. O raciocínio que o Espírito Santo operou no coração do jovem Simonton foi "SE HÁ TANTOS QUE PREFEREM FICAR NÃO SERÁ MEU DEVER PARTIR?" Há 145 anos chegava ele ao Brasil, atendendo à ordem: "A todas as nações"!

No dia 12 de agosto de 1859, sexta-feira, 09 horas e 30 minutos, Simonton desembarcava na Baia da Guanabara. Veio no firme propósito de falar de Cristo ao povo brasileiro. Segundo seu diário, o jovem de barba nazarena, vai para a casa de um comerciante chamado Wright, a quem ele trouxera uma apresentação. Na primeira refeição em solo brasileiro, a família do cônsul Scott, estava à mesa.

O primeiro missionário presbiteriano acabava de pisar em terras brasileiras. Que trabalho fantástico Deus iria realizar através deste jovem que aqui chegava com apenas 26 anos de idade. Num curtíssimo espaço de tempo, apenas sete anos de trabalho, organizou a primeira igreja presbiteriana no Brasil (1862), o 1º Presbitério (1865), a primeira escola paroquial presbiteriana (1866), um seminário (1867), e mais três igrejas Presbiterianas foram organizadas e já tínhamos cinco pastores ordenados!

O ex-padre José Manoel da Conceição tornou-se o primeiro pastor presbiteriano de nacionalidade brasileira. Conceição fez sua solene profissão de fé evangélica em 23 de outubro de 1864, com 42 anos de idade.

Sejamos gratos àqueles irmãos americanos que talvez com grande dificuldade, em 1859 disseram: "Vá ao Brasil que nós o sustentaremos!" Lembremo-nos que a situação hoje é a mesma. Há milhões que nunca ouviram falar de Cristo.

Louvamos a Deus pela brilhante obra missionária do jovem Ashbel Green Simonton.

Amados, "Missões se faz com os pés que vão, com as mãos que doam, com os joelhos dos que oram".

Rev. Rubens

domingo, 1 de agosto de 2004

MISSÕES OU OPÇÕES

ANO LXII - Domingo, 01 de agosto de 2004 - No 3066

MISSÕES OU OPÇÕES

"Ide portanto e fazei discípulos de todas as nações..." Mt. 28:19
"Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém, como em toda Judéia e Samaria e até aos confins da terra..."At. 1:8


No meio presbiteriano agosto deve ser o mês que a IPB mais agrada a Deus, pois nele parece que a igreja recupera o seu ardor missionário. Falamos mais em missões, relembramos com certo orgulho os nossos missionários do passado, ofertamos e divulgamos nossas agências missionárias.


Tudo isso tem o seu valor desde que MISSÕES não seja encarado como uma OPÇÃO entre vários ministérios da Igreja. Uma faz outra não faz e outras não se importam com quem faz ou não faz; ou seja, tratam o assunto com indiferença.


O próprio Filho de Deus, Nosso Senhor e Salvador Jesus, nos deixou exemplo de como seus discípulos devem ser missionários "e andava Jesus de cidade em cidade e aldeia em aldeia, pregando e anunciando o evangelho do Reino de Deus, e os doze iam com Ele." Lc. 1:8. MISSÕES não é e nunca será uma OPÇÃO da Igreja e sim sua RAZÃO de ser "Vós (igreja) sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim (razão, propósito) de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou (igreja) das trevas para sua maravilhosa luz". I Pd. 2:9.


Eu (igreja), posso e devo ser um missionário começando em Jerusalém (igreja local) mas sem deixar de ser um agente missionário para a Judéia, Samaria e até aos confins da terra. A IPVM é um exemplo a ser seguido como Igreja que não só possui uma VISÃO MISSIONÁRIA, mas para glória de Deus tem vivenciado uma AÇÃO MISSIONÁRIA.

No amor de Cristo Jesus,

Rev. Mariano
Missionário da IPVM no IBN - Garanhuns-PE

domingo, 25 de julho de 2004

NOSSOS PROPÓSITOS

ANO LXII - Domingo, 25 de julho de 2004 - No 3065

NOSSOS PROPÓSITOS

A IPVM admite que o seu governo é uma teocracia comunitária. Seus membros crêem que são dirigidos pelo seu Senhor e Cabeça, Jesus Cristo, através do Espírito Santo, que habita a Igreja e mora em cada crente. Portanto, ninguém administra a Igreja de si mesmo e para si mesmo, pois ela não nos pertence: é rebanho do Pai, entregue ao pastoreio do Filho.

Contudo, ela aceita que Cristo a governa, através de ministros que são indicados por Deus, por meio da Assembléia dos Santos. O Pastor tem a consciência de que ela é o Corpo de Cristo e propriedade exclusiva dEle.

Grande é a minha alegria por Deus ter me designado servir ao Seu Reino através da IPVM.
Sou imensamente grato pelo apoio e carinho demonstrados por seus membros dispondo-se a receber meu trabalho. Quão grande responsabilidade e enorme privilégio, ser o instrumento de Deus, "com vistas ao aperfeiçoamento dos santos... para a edificação do corpo de Cristo", nesta Comunidade.

A IPVM existe para: proclamar Jesus Cristo como única Esperança e Salvação para o homem; ajudá-lo a cultuar corretamente ao único Deus verdadeiro, exaltando o Seu nome; unir os seus membros numa gostosa comunhão como família de Deus; discipular esta família aperfeiçoando-a até ser semelhante ao seu Senhor; perseguir a santificação sem a qual ninguém verá a Deus; servir a sociedade demonstrando o amor de Deus.

O acróstico I-G-R-E-J-A reforça e ajuda a lembrar sempre estes propósitos, que serão enfatizados durante o próximo triênio:

I

r

Evangelização

(Kerigma)

Testemunhar

(Mat.28:19)

G

lorificar

Adoração

(Leiturgia)

Cultuar

(Mat.4:10)

R

evitalizar

Santificação

(Dikaios)

Consagrar

(Heb. 12:14)

E

dificar

Educação

(Didaskalia)

Discipular

(Mat.28:20)

J

untar

Comunhão

(Koinonia)

Integrar

(Mat.28:20)

A

ssistir

Ação Social

(Diakonia)

Servir

(Mat.22:39)


Paulo aconselha a igreja "que digais todos a mesma cousa, e que não haja entre vós divisões, para que sejais inteiramente unidos no mesmo sentido e no mesmo parecer" (I Cor. 1:10). Que tenhamos todos um só propósito para a unidade da nossa querida IPVM.


Rev. Rubens

domingo, 18 de julho de 2004

MENTES CHEIAS E ALMAS VAZIAS

ANO LXII - Domingo, 18 de julho de 2004 - No 3064

Mentes cheias e almas vazias

"A alma do estulto aborreceu toda sorte de comida, e chegou às portas da morte"
(paráfrase do Sl. 107.18)

O professor George Romanes foi um dos cientistas mais famosos do século dezenove. Ficou conhecido também por ser um dos cooperadores de Darwin na tentativa de estabelecer um ponto de vista cientifico acerca da evolução. As "questões cientificas " da época exerceram profunda influência sobre o seu pensamento e sobre a sua vida.

Tempos depois ele escreveu um livro: "Thoughts on Religion" (Pensamentos acerca da religião), produto de seus anos mais maduros, quando declarou o seguinte a respeito da natureza do homem sem Deus: "A natureza do homem sem Deus é completamente lastimosa... Alguns não têm consciência da causa desta desgraça; isto, no entanto, não evita o fato de serem miseráveis. Na maior parte deles, escondem de si mesmos tão bem quanto podem, este fato, ocupando suas mentes com a sociedade, esporte, frivolidade de todos os tipos; ou, se tiverem disposição intelectual, ocupam-se com ciência, artes, literatura, negócios, etc. Isto, porém, é apenas encher o estômago faminto com migalhas. Conheço, através da minha experiência pessoal, as distrações da pesquisa cientifica; da especulação filosófica, e dos prazeres artísticos; mas também sei muito bem que todas estas coisas tomadas juntas, e bem adocicadas conforme o gosto pessoal, somadas à reputação, riquezas e posição social, podem ser em suas conseqüências, uma mistura inteira que não passa de algo enjoativo para quem está passando fome. Não há nenhuma qualidade de coisa definitiva em que se possa achar repouso, enquanto a doença e a morte sempre aguardarem no fundo de seus corações. Entendo, portanto, que é uma verdade inquestionável que a totalidade deste lado negativo do assunto revela haver um vácuo na alma humana que nada pode preencher senão a fé em Deus".

O Professor Romanes, quando escreveu estas palavras, não era um crente em Cristo. Tinha freqüentado a igreja na juventude. Mas suas atividades científicas desviaram a sua mente da fé cristã. Finalmente, após uma vida inteira dedicada ao estudo, voltou-se para esta fé, influenciado, sem dúvida, por uma percepção clara do grande fato de que a vida sem Deus é uma vida sem propósito ou significado. Assim ele ilustrou o aforismo de Bacon: " Um pouco de ciência inclina a mente humana ao ateísmo. A profundidade na ciência, porém, faz com que as pessoas se voltem para a religião".

No Século quarto Agostinho de Hipona, um gênio da Teologia cristã, escreveu: "Óh Deus, Tu nos fizeste para Ti mesmo, e nossos corações não acharão repouso até que repousemos em Ti".

Rev. Jader

domingo, 11 de julho de 2004

HAJA! E HOUVE

ANO LXII - Domingo, 11 de julho de 2004 - No 3063

Haja! E houve.

" No principio criou Deus os céus e a terra" (Gn. 1:1)

Deus não pensa, somente. Ele age! E como agiu com perfeição, o que aliás lhe é peculiar, quando pensou e quis criar todas estas coisas lindas que vemos: o céu, as estrelas, o mar....

O Criacionismo vem sendo veementemente atacado por aqueles que se acham "doutos" em ciência. Tentando negar o poder criador do Todo-Poderoso, estes, na realidade, ensejam mesmo é dar vazão aos seus próprios sentimentos pecaminosos, pois, se não há Deus, então façamos o que quisermos. Destes ri do alto o Altíssimo ( Sl. 37.13; Rm. 1.18-21; 28;2.5, etc.).

Nós cremos em Deus e afirmamos isto! Cremos que do nada o Senhor fez todas as coisas pela Palavra de seu poder. Cremos na Trindade Santíssima envolvida em todas as coisas criadas.

O primeiro versículo da Bíblia concede-nos um relato satisfatório e útil sobre a origem dos céus e da terra. A fé do cristão humilde compreende melhor este fato do que a fantasia dos homens mais doutos. Através daquilo que vemos no céu e na terra aprendemos sobre o poder do grande Criador. Que o fato de sermos criados e o nosso lugar como homens nos lembrem de nosso dever cristão de manter sempre o céu à vista, e a terra sob os nosso pés.

O Filho de Deus, que é um com o Pai, estava presente quando o mundo foi criado; ou melhor, sabemos que o mundo foi feito por Ele e sem Ele nada foi feito (Jo.1.3). Elevados pensamentos deveriam existir em nossa mente a respeito do grande Deus que adoramos, e a respeito deste grande Mediador em cujo nome oramos! Aqui mesmo no principio do texto sagrado, também lemos sobre o Espirito divino, cuja obra no coração do homem é mencionada tão freqüente em outras passagens da Bíblia.

Observe que , no principio, não havia algo desejável para se ver, pois o mundo estava informe e vazio; era confusão e desolação, De modo similar, a obra da graça na alma é uma nova criação; e em uma alma sem a graça, que não nasceu de novo, existe desordem, confusão e toda a má obra; está vazia de todo o bem, porque está sem Deus; é escura, está em trevas; este é o nosso estado por natureza, até que a graça do Todo-Poderoso realize em nós uma mudança.

Ele, que criou perfeitamente os céus e a terra, e tudo o que neles há, pode re-criar gente caída no pecado e em trevas. Que maravilhoso Criador. Que maravilhosa criação, tanto a dos céus e da terra, como a do novo homem, em Cristo. Só Ele pode isto. E Ele pode tudo!

Rev. Jader

domingo, 4 de julho de 2004

VENCENDO A PREOCUPAÇÃO

ANO LXII - Domingo, 04 de julho de 2004 - No 3062

VENCENDO A PREOCUPAÇÃO

Estudos recentes comprovam cada vez mais que a nossa atitude diante de um problema pode exercer uma influência negativa em nós muito maior do que o próprio problema em si.

Neste sentido, estamos diante de uma das conseqüências da queda da humanidade, conforme registrada em gênesis 3. Fomos criados à imagem e semelhança divinas e isto significa, entre outras coisas, que somos serem morais e conseqüentes. Ou seja, temos a capacidade de imaginar os resultados das atitudes tomadas em determinadas situações.

Se eu entro deliberadamente em uma curva fechada dirigindo meu automóvel a mais de 150 km por hora, sei que terei muita dificuldade em evitar um acidente. Minhas ações trazem conseqüências e sou capaz de antecipar estes resultados, o que, por sua vez, direciona minhas ações.

Da mesma forma quando enfrento um problema, fico envolvido na tentativa de encontrar uma solução e imagino o que poderá acontecer no futuro, as ações possíveis e as conseqüências de cada uma delas. Procuro a opção que me parece mais viável e faço a escolha pela que tenho maior inclinação.

O problema é que, ao anteciparmos as conseqüências de nossas decisões, podemos imaginar-nos sofrendo dores ainda maiores. É aí que sofremos por antecipação.

Nesse momento nossa velha e endurecida humanidade está se manifestando. Sermos racionais ou conseqüentes não significa necessariamente sermos ansiosos. A ansiedade é uma antecipação do futuro, que nem sabemos se de fato ocorrerá.

Cabe a antiga e tão atual recomendação das escrituras. "não se preocupem com nada, mas em todas as orações peça a deus o que vocês precisam e sempre orem com o coração agradecido."

Que o senhor nos ajude!

Rev. Márcio

domingo, 27 de junho de 2004

O QUE É A NOSSA VIDA?

ANO LXII - Domingo, 27 de junho de 2004 - No 3061

O QUE É A NOSSA VIDA?

Há certos momentos em nossa vida em que somos expostos a uma realidade inquietante: a nossa fragilidade.

Projetamos como desejamos que a vida seja, estabelecemos alvos, corremos atrás de nossos objetivos próprios buscando "um lugar ao sol", enfim, procuramos preencher o sentido de nossa existência. Muitas vezes este sentido parece tão associado às realizações que nos sentimos deprimidos e tristes se fizermos poucas coisas na vida.

Queremos prolongar nossa vida ao máximo, aproveitando o tempo para deixarmos um rastro de realizações para que outros vejam nosso valor. Eliminamos os pensamentos que teimosamente nos apontam que esta frenética caminhada rumo ao futuro não leva a nada.

Por isso mesmo, não cogitamos que as enfermidades, as perdas e as incapacidades fazem parte da vida.

Se toda a força motriz de nossa vida estivesse naquilo que fazemos, seríamos inevitavelmente pessoas frustradas, pois o contingente de itens não cumpridos em nossa lista de deveres é sempre muito maior do que a coluna das tarefas alcançadas.

Para sermos alguma coisa não precisamos de muito tempo na vida. Existem exemplos de pessoas que pouco viveram entre nós mas deixaram grande exemplo da essência da vida.

Pessoas que, como dizem as Escrituras, o mundo não era digno deles, pois viviam em outra esfera, com os pés nesta terra mas a cabeça numa dimensão maior. Arriscaram não se amoldar ao padrão que mede as pessoas por aquilo que tem; Ousaram por um estilo de vida solitário, por crerem que a vida é medida por aquilo que são.

Estes captaram a essência do ensino cristão colocando a árvore antes da fruta, o caráter antes do resultado. Deste tipo de gente nosso mundo anda carente.

Rev. Márcio

(a singela homenagem da IPVM na passagem do
querido presbítero Carlos Renato de Andrade)

domingo, 20 de junho de 2004

A RESPONSABILIDADE PASTORAL

ANO LXII - Domingo, 20 de junho de 2004 - No 3060

A RESPONSABILIDADE PASTORAL

A Constituição da Igreja Presbiteriana do Brasil, no seu artigo 36 diz assim sobre o exercício do ministério pastoral:

"São atribuições do Ministro que pastoreia igreja:

a) Orar com o rebanho e por este;

b) Apascentá-lo na doutrina cristã;

c) Exercer as suas funções com zelo;

d) Orientar e superintender as atividades da igreja, a fim de tornar
eficiente a vida espiritual do povo de Deus;

e) Prestar assistência pastoral;

f) Instruir os neófitos, dedicar atenção à infância e à mocidade,
bem como aos necessitados, aflitos, enfermos e desviados;

g) Exercer, juntamente com os outros presbíteros, o poder coletivo de governo."

As tarefas acima demonstram os deveres que caracterizam o exercício do pastorado segundo as leis presbiterianas. O exposto acima não constitui-se em um "contrato de prestação de serviços" mas dá a dimensão da tarefa a que se propõem os ministros do evangelho quando vão pastorear uma igreja.

Mais do que estas responsabilidades legais para com a comunidade, ao pastor cabe a responsabilidade de zelar pelo progresso espiritual do rebanho aos seus cuidados. Disto ele dará contas ao Senhor da igreja.

O ministério pastoral, mais do que um cargo é uma tarefa de servir; mais do que um privilégio é uma imensa responsabilidade; mais do que um "status" é uma missão; mais do que motivo de recompensa é objeto de desgaste certo e de muitas lutas.

Uma eleição pastoral, por sua vez, não é a forma da comunidade reconhecer ou recompensar o pastor. Significa a concessão de uma grande responsabilidade a um homem, comissionado é verdade, mas tão limitado e falho como qualquer um de nós, e que certamente precisará do auxílio divino no desempenho do seu serviço.

Um dos primeiros e importantes líderes da igreja primitiva escreveu aos pastores da sua época: "Ora, logo que o Supremo Pastor se manifestar, recebereis a imarcescível coroa da glória".

Rev. Márcio

domingo, 13 de junho de 2004

PASTORES SEGUNDO O CORAÇÃO DE DEUS (PARTE II)

ANO LXII - Domingo, 13 de junho de 2004 - No 3059

PASTORES SEGUNDO O CORAÇÃO DE DEUS - 2ª parte

"Pastoreai o rebanho de Deus que há entre vós, não por constrangimento, mas espontaneamente, como Deus quer; nem por sórdida ganância, mas de boa vontade; nem como dominadores dos que vos foram confiados, antes, tornando-vos modelos do rebanho".1 Pedro 5:2

Atentando para a frase "nem como dominadores dos que vos foram confiados, antes, tornando-vos modelos do rebanho", percebemos que existem duas formas básicas de liderança. Ambas são eficazes, embora completamente diferentes uma da outra.

O poder da força: Um líder pode conduzir um grupo através do poder da coerção e da ameaça. Este estilo de liderança apresenta vantagens durante algum tempo.

Os objetivos são bem definidos e as metas são perseguidas fazendo este tipo de líder se concentrar em atingir resultados marcantes. Mesmo que as opiniões pessoais e as diferenças individuais não sejam consideradas, a aceitação do líder vem pela realização dos alvos propostos. Os machucados e o desrespeito sofrido são compensados pelo resultado positivo que justifica a manipulação, muitas vezes exercida sobre o grupo.

A outra maneira básica de condução das pessoas é pelo poder do exemplo.
Está claro que Pedro, quando escreve estas palavras, falava de sua experiência pessoal. Ele havia usado a força para vencer os obstáculos à sua frente, ao sacar a espada e cortar a orelha do inimigo. Afinal, seu projeto de vida estava ameaçado.

O velho apóstolo também tivera a oportunidade de ver a força do exemplo atingir seu coração e quebrar as barreiras. Este modelo de liderança foi capaz de suscitar oposições, é verdade, mas também arrastou atrás de si os mais diferentes tipos de seguidores: De altos oficiais do governo a simples pescadores; de lavradores incultos envolvidos com as lides da terra a intelectuais que formavam a massa pensante da época.

Um exemplo é capaz de projetar as mentes e corações em um objetivo maior fazendo que as diferenças no grupo sejam irrelevantes. Este estilo de liderança foca sua atenção na causa e não somente nos resultados.

Que seja este o poder motivador no ministério pastoral. Que sua liderança não pretenda a uniformização do rebanho, mas uma conformação com algo sublime: o Reino de Deus.

Paulo foi transformado pelo poder do exemplo. Ele podia dizer palavras como estas: "O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso praticai; e o Deus da paz será convosco." (Filipenses 4:9)

Rev. Márcio

domingo, 6 de junho de 2004

PASTORES SEGUNDO O CORAÇÃO DE DEUS (PARTE I)

ANO LXII - Domingo, 06 de junho de 2004 - No 3058

PASTORES SEGUNDO O CORAÇÃO DE DEUS

"Pastoreai o rebanho de Deus que há entre vós, não constrangidos, mas espontaneamente, como Deus quer; nem por sórdida ganância, mas de boa vontade; nem como dominadores dos que vos foram confiados, antes tornado-vos modelos do rebanho"

O texto acima pode ajudar-nos na preparação para a eleição pastoral neste mês.
No início da era cristã, à medida que o evangelho avançava e comunidades formavam-se em torno da palavra de Deus, eram escolhidos líderes para assumirem o cuidado espiritual sobre estes grupos. Os apóstolos preocuparam-se em esclarecê-los do perfil que estes deveriam ter e da responsabilidade ímpar que assumiriam.
Algumas qualidades destacam-se no texto acima:

As ovelhas não pertencem ao pastor - o rebanho é de Deus. Paulo disse em uma de suas cartas que se alegrava de não ter batizado quase ninguém daquele lugar para não dar a impressão dos crentes serem "dele". A transformação provocada pelo evangelho é operada por Deus. O pastor é um instrumento de Deus para cuidar do rebanho D´Ele.

O ministério pastoral é realizado espontaneamente - O termo "espontaneamente" no original grego é o mesmo usado em Hebreus 10:26 para designar uma decisão que depende somente de nós. Ou seja, o ministério não é trocado por outro bem ou mercadoria. Infelizmente, o ministério pastoral tem sido mal compreendido em nossas comunidades. Muitos honram seu pastor somente enquanto ele está no exercício de seu ministério, porque, fazendo assim, terão "direi-to" de gozar do seu cuidado. Por outro lado, pastores têm feito do ministério uma moeda de negociação. Quanto mais oferecem mais pensam nos privilégios a que têm direito. A boa vontade não leva em conta a quantidade do esforço feito mas o desejo de ver a obra realizada.

O ministério pastoral deve ser feito como Deus quer - Isso significa que não pode ser movido por nenhum outro interesse senão fazer a vontade de Deus. Nem sempre é fácil realizá-la em nossa vida pessoal e familiar. Muito mais difícil ainda é segui-la no pastoreio do Seu rebanho!

Em outra oportunidade pensaremos mais a respeito do assunto.

Rev. Márcio

domingo, 30 de maio de 2004

CANSADO??

ANO LXII - Domingo, 30 de maio de 2004 - No 3057

Cansado??

Seções de relaxamento; calçados e roupas "anti-estresse"; massagens; equilíbrio energéti-o; viagens e férias; Muitas são as opções que se oferecem para aliviar aquele que tem sido chamado o mal da atualidade: o estresse.

A incessante procura por um emprego ou uma melhor colocação no trabalho, a necessidade de constante atualização para "garantir um lugar ao sol" no mundo competitivo, a violência e a maldade rondando o nosso dia a dia e ameaçando a segurança e conforto de nossos familiares, a desconfiança alimentada no coração em relação aos que estão próximos de nós, a falta de perspectiva de soluções sociais a curto e médio prazos, são motivos suficientes para nos desgastarem. Estas situações sugam nossas energias e exigem que tiremos forças de um reservatório que se esgota rapidamente.

Uma maneira diferente de encarar a vida! Esta pode ser uma porta aberta para escapar-os da tensão e do medo. Se olhamos a vida apenas na dimensão horizontal, ou seja, paras as situações que estão ao nosso redor e as possíveis soluções para elas, facilmente nos desanimamos. Por que não experimentamos olhar para cima?

Quando acreditamos que existe uma realidade superior ao nosso mundo material e que es-ta dimensão vertical complementa e dá significado a tudo o mais, o complexo quebra-cabeça da vida começa a se encaixar.

Fomos criados com um propósito e não estamos sozinhos nesta vida. Para encontrarmos esperança precisamos aliar nossas ações à este propósito soberano e sábio.

Não existe felicidade em nós mesmos ou em nossas realizações. Existe paz quando nos aproximamos do Criador e recebemos d´Ele as diretrizes para nossas vidas. As demais circunstâncias? Bem, passam a ser consideradas como sempre deveriam ter sido: meras circunstâncias.

"Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados e eu vos aliviarei"

Rev. Márcio

domingo, 23 de maio de 2004

COMUNHÃO, GRATIDÃO E SERVIÇO

ANO LXI - Domingo, 23 de maio de 2004 - No 3056

COMUNHÃO, GRATIDÃO E SERVIÇO

Há certas ocasiões em nossa vida que poderíamos encarar como simples "coincidências". Para nós que cremos na dire-ção divina sobre o Universo e também nos eventos diários em nossas vidas, chamamos isso de "providência".
Hoje vivemos uma situação assim.

Temos o privilégio de celebrarmos nossa comunhão uns com os outros e todos com nosso Pai Celestial através da repe-tição da Ceia do Senhor. Carregada de simbologia e de significação para nossa vida, é sempre um momento especial na vida da comunidade da fé.

Além disso, nos volvemos ao autor da vida para agradecer-lhe a maneira graciosa com a qual Ele tem enriquecido a famí-lia dos seus filhos, dando-lhes o privilégio da maternidade e da paternidade. Essas "pequenas criaturas" são testemunhas e memoriais vivos para nós de que a bondade de Deus não está ofuscada pela maldade do homem e nem suas bênçãos foram intimidadas pela sociedade corrompida em que vivemos.

Como se não bastasse motivos de sobra para considerarmos este um momento especial, foi-nos legado, pela providência divina, a oportunidade de exercermos nossa fé e elegermos irmãos ao ofício do diaconato. Trabalho ligado ao ministério da Assistência e um braço da Igreja estendido para animar e incentivar aqueles que sofrem e passam por tribulações. Ministério é essencialmente "serviço".

Existe um fio comum em todas estas situações e poderíamos chamá-la de "comunidade". A comunidade é a experiência vivida por todos nós que sintetiza todas as situações descritas acima. Nela expressamos nossa comunhão uns com os outros e todos com o mesmo Senhor; Igualmente, na convivência da comunidade nos alegramos com aqueles que tem o privilégio de educarem seus filhos no caminho do Senhor. Mais ainda, é nesta mesma experiência que reconhecemos os dons conce-didos pelo Espirito Santo do Senhor para serem usados no Serviço do Senhor e assim vivermos em um lugar saudável.

Bem-vindo, pois, à sua comunidade, a comunidade da fé.

Rev. Márcio

domingo, 16 de maio de 2004

HONRA AO MÉRITO

ANO LXI - Domingo, 16 de maio de 2004 - No 3055

Honra ao mérito

Um dos valores cultivados em nossa cultura ocidental é a realização. Buscamos sempre atingir alvos e somos cobrados por isso. Quando conseguimos o reconhecimento das pessoas nos sentimos recompensados. Em alguns lugares existem programas que estimulam os trabalhadores a se destacarem dentre os demais. Em outras palavras, somos impulsionados a buscar a honra merecida pelos resultados alcançados.

Porém, comparando o padrão deste mundo com os ensinamentos do evangelho de Cristo ficamos desconcertados. Se, no dia a dia, nossa motivação vem, em grande parte, de vermos nosso dever cumprido, no Reino de Deus isso não passa do mínimo que se espera de um servo. Foi o próprio Jesus quem disse: "Assim também vós, depois de haverdes feito quanto vos foi or-denado, dizei: Somos servos inúteis, porque fizemos apenas o que devíamos fazer."

As palavras em epígrafe, ao contrário do que poderia se supor, não escondem uma atitude autoritária e déspota do nosso Senhor. As recompensas dos servos foi pauta amplamente esclarecida nos ensinos do Novo Testamento. De fato, não podemos achar que somos melhores do que os outros quando cumprimos o serviço a que fomos designados. Especialmente quando nos lembramos que, ao chegarmos à sua conclusão, não o fizemos sozinhos.
Fomos ajudados com o mais extraordinário recurso que o Senhor Todo Poderoso coloca em nossas mãos. O maior evangelista da Igreja Primitiva e o maior teólogo da era cristã disse: "Mas, pela graça de Deus, sou o que sou... antes, trabalhei muito mais do que todos eles; todavia, não eu, mas a graça de Deus comigo."

De nossa parte, fica aqui o reconhecimento e a merecida honraria ao homem que dedicou anos de sua vida à condução desta pequenina parcela do rebanho de Jesus. Do Senhor Deus vem a verdadeira recompensa. Quanto a nós, cumpre-nos observar o ensinamento bíblico: "A quem honra, honra".

Rev. Márcio

domingo, 9 de maio de 2004

MÃE

ANO LXI - Domingo, 09 de maio de 2004 - No 3054

Mãe

Um estado de espírito que ilumina corações e mentes;

Uma poesia cujos sons, breves ou pausados, soam como uma melodia inigualável nos lábios do filho;

Uma invocação utilizada, quase como um apelo derradeiro, em instantes de medo ou de alegria, na tristeza e até mesmo na ira;

Uma recordação, que nos remete não apenas às suas feições e jeitos, mas aos seus valores e ensinos;

Uma marca, doce e suave, que alegra o coração e mantém viva sua imagem durante anos quando ainda tentamos repetir os seus feitos;

Mãe é tudo isso e é ainda muito mais.

É uma experiência com a qual a vida nos presenteia, mas que muitas vezes a diminuímos.

É uma fotografia onde enxergamos um pouco de nós mesmos, nossa história e antepassados.

Neste dia, celebramos mais uma vez você que teve o privilégio de ser chamada de mãe. Vocábulo que, de tão pequeno e simples, poderia ser considerado sem relevância na gramática, mas que não consegue passar desapercebido pelo mundo.

Afinal, mãe é algo que poeta nenhum é capaz de cantar devidamente, escritor nenhum pode explicá-lo totalmente, mas que ninguém no mundo não seja capaz de entender.

Rev. Márcio

domingo, 2 de maio de 2004

O INSUBSTITUÍVEL

ANO LXI - Domingo, 02 de maio de 2004 - No 3053

O INSUBSTITUÍVEL

Todo final de carreira sempre acarreta preocupações. Seja nos esportes, no mundo dos negócios ou no ministério pastoral. E agora, como vai ser? Quem será o substituto? Será que vai corresponder às expectativas? São perguntas naturais que afloram à nossa mente. Mas não devem ser motivo de desânimo nem de angústia.

Se nas atividades seculares ninguém é insubstituível, na vida eclesial é da mesma forma. Podemos ser úteis, porém não insubstituíveis. Lembram-se de Ashbel Green Simonton, o primeiro missionário presbiteriano em terras do Brasil? Talvez ninguém tenha feito tanto quanto ele, considerando as limitações da época e seu curto período de ministério. Mas aí está a grei presbiteriana, em seus vários segmentos, firme e forte. José Manoel da Conceição, Antônio Trajano, Vicente Themudo Lessa, Eduardo Carlos Pereira, Erasmo Braga, Carvalhosa, Gerônimo Gueiros, Diniz Prado de Azambuja Neto, Josibias Marinho, Miguel Rizzo Júnior, José Borges dos Santos Júnior, Amantino Adorno Vassão, Zaqueu Ribeiro, Júlio Andrade Ferreira, Miguel Orlando de Freitas, Wilson de Souza e tantos outros expoentes do presbiterianismo nacional deram a sua contribuição, concluíram a carreira e foram substituídos. É um processo natural. Uma nova geração sucedendo a anterior.

Sinto-me honrado, em meu final de carreira, com o conceito adquirido entre inúmeros colegas, irmãos e amigos. Conceito pelo qual me empenho com gratidão ao Senhor. Conceito estampado no telegrama que acabo de receber do pastor da abençoada Oitava Igreja Presbiteriana de Belo Horizonte: "Precioso Pr Eudes. Parabéns pelo ministério frutífero, fiel e inspirador para gerações de líderes e pastores. Eu sou um dos abençoados. Que Deus continue abençoando sua vida. Pr. Jeremias Pereira da Silva".

Alegro-me com o fato de concluir minha carreira, como pastor efetivo, no seio acolhedor da família IPVM. Alegro-me com o fato de ver uma igreja sexagenária ainda dando frutos e gerando filhas. Alegro-me com o fato de chegar aos setenta anos de idade em plena atividade pastoral e entusiasmado com os novos desafios. Alegro-me com o fato de ver entre nós, bem entrosados, três ilustres ministros da Igreja Presbiteriana do Brasil, habilitados, portanto, para a sucessão pastoral. Alegro-me, pois, com o fato de que eu, também, não sou insubstituível.

Insubstituível só existe um - JESUS CRISTO, o Bom Pastor, o único e suficiente Salvador. A Ele, pois, toda a honra, toda a glória, todo o louvor!

Rev. Eudes

domingo, 25 de abril de 2004

CONTENTE EM TODA E QUALQUER SITUAÇÃO

ANO LXI - Domingo, 25 de abril de 2004 - No 3052

"CONTENTE EM TODA E QUALQUER SITUAÇÃO"

No Sec.XVII o pastor Thomas Watson escreveu: "Há duas cousas que considero por demais difíceis em meu ministério: primeira, tornar o incrédulo triste e, segunda, fazer o crente alegre"! Estamos no Séc. XXI e essas tarefas continuam sendo um grande desafio!

Quero encorajar você meu irmão, minha irmã, a vivenciar a plenitude da alegria. Não de uma alegria artificial movida a álcool ou drogas. Não de uma alegria provocada por tapinhas nas costas ou piadas de duplo sentido. Não de uma alegria passageira, dependente das circunstâncias. Quero encorajar você a vivenciar a "alegria indizível e cheia de glória", mencionada por Pedro em sua 1ª Epístola (1.8). Certamente esta era a alegria que embalava o coração do apóstolo Paulo. Veja o que ele diz no final de sua Carta aos Filipenses.

Um homem que gozou de prestígio político e social, por causa de sua opção por Cristo passou por terríveis humilhações. Sobrevivente de três naufrágios, abandonado pelos "amigos", alquebrado por longas jornadas, trazendo no corpo as marcas de inúmeros açoites e muitas pedradas, Paulo escreve essa carta de uma prisão em Roma. Mas, ao invés de lamúrias, ele traz aos cristãos de Filipos - e a nós também - uma palavra de gratidão, de fé e de esperança.

Na sua gratidão, cada dia era uma dádiva de Deus. Há muitas razões para nos alegrarmos: a ocupação profissional; o teto que nos abriga; a família que nos ama; a amizade de um amigo sincero; a Igreja que nos acolhe. Escolha um desses motivos e encha o seu coração com a alegria da gratidão. Mas se você não consegue encontrar nesses motivos a justificativa para se alegrar, alegre-se pelo dia que o Senhor lhe concede.

Paulo diz: "Tudo posso naquele que me fortalece". Quanta adrenalina essa palavra de fé já injetou em nossa alma! Talvez você esteja abatido, traído em sua confiança, ferido em seus sentimentos. Um problema de saúde, uma dificuldade no trabalho, um atrito em casa. Não deixe que isso abale a sua vida. Como Paulo, aprenda a viver contente em toda e qualquer situação. Se ele conseguiu, você também consegue. E o segredo está nesta declaração de fé: "Tudo posso naquele que me fortalece"! Aleluia!

Levante a cabeça e sorria. Isto não é indução psicológica. Isto é um ato de fé. Jesus disse que "tudo é possível ao que crê" (Mr 9.23). Creia, e diga para você mesmo: "Tudo posso naquele que me fortalece". É Jesus quem me fortalece!

Rev. Eudes

domingo, 18 de abril de 2004

REPENSANDO A CEIA DO SENHOR

ANO LXI - Domingo, 18 de abril de 2004 - No 3051

REPENSANDO A CEIA DO SENHOR

Conta-se que quatro amigos atravessavam uma cadeia de montanhas. Do alto avistaram um imenso e maravilhoso vale. Matas luxuriantes cercavam um lago de águas transparentes. Um dos homens era um pintor profissional. Ficou extasiado com a policromia das matas e logo pensou em perpetuá-la numa tela. O segundo, que era um hábil empreendedor, passou a calcular o valor da madeira e a fortuna que teria quem se apropriasse daquele vale. O terceiro, um engenheiro civil, vislumbrava o que representaria para aquela região a construção de uma estrada. O quarto homem, um poeta, olhos marejados, permanecia simplesmente deslumbrado diante da majestade da natureza. Todos estavam diante do mesmo cenário, mas cada um tinha uma percepção diferente.

Nossas experiências influenciam na formação do nosso caráter e cada um de nós interpreta a vida por prismas diferentes. Como cristãos, a nossa experiência religiosa nos leva a interpretar os símbolos de culto de modo também diferente.

Voltaire, filósofo e pensador ateu, escreveu: "Somos infelizes pelo que nos falta, mas não somos felizes pelas coisas que possuímos". Exemplificando, dormir não representa felicidade, mas não dormir é simplesmente insuportável.

Para muitos crentes, participar da Santa Ceia pode representar um mero ato litúrgico, um ritual religioso que nada lhes acrescenta. Não tenha dúvida, são crentes que, infelizmente, perderam o primeiro amor.

Para outros, porém, é privilégio indispensável. É expressão de obediência à ordem de Jesus. É sentir Cristo em mim, unindo-me à grande família da fé. É esperança que se renova na iminência do retorno glorioso do nosso querido Senhor e Salvador.

Três palavras resumem esse momento da fé cristã: gratidão, comunhão, renovação. Que esta seja a sua experiência meu irmão, minha irmã.

Rev. Eudes

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ARQUIVO DE ARTIGOS E PUBLICAÇÕES DA IPVM

Este arquivo contém parte da memória da IGREJA PRESBITERIANA DE VILA MARIANA publicada ao longo de vários anos em capas de boletins, encartes e outros meios, aos poucos resgatados e acessível a todos através deste blog.

SUGESTÕES DO CANTINHO CULTURAL

  • LIVRO: GOTAS DE AMOR PARA A ALMA. AUTOR: Rev. Hernandes D. Lopes. ASSUNTO: mensagens diárias para edificar sua vida, consolar-lhe o coração, fortalecer-lhe a fé. Não são textos de autoajuda, mas falam do auxílio divino.
  • LIVRO: TOQUE O MUNDO POR MEIO DA ORAÇÃO. AUTOR: Wesley L. Duewel. EDITORA: Hagnos. ASSUNTO: este livro sugere planos passo a passo para elaborar listas de oração, organizar círculos de oração e retiros de oração para os cristãos que tem a incumbência de orar pela salvação e bênçãos das pessoas.
  • LIVRO: TODO FILHO PRECISA DE UMA MÃE QUE ORA. AUTORES: Janet K. Grant e Fem Nichols. EDITORA: Hagnos. ASSUNTO: Uma mãe que ora pode ter um impacto tremendo na vida de seus filhos, este livro mostra como envolver e apoiar sua família através da oração persistente e eficaz. Você aprenderá a perseverar em oração e a usar a Bíblia para guiá-la nesta tarefa.