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domingo, 28 de novembro de 2010

O TEMPO DE DEUS

ANO LXVIII - Domingo, 28 de novembro de 2010 - Culto Vespertino

"O TEMPO DE DEUS"

Sermão do Rev. Josué Alves Ferreira, gravado no culto vespertino de 28 de novembro de 2010 na Igreja Presbiteriana de Vila Mariana, em São Paulo, voltado especialmente para as crianças e com a participação do Coral IPVM Kids.

Nesta mensagem séria e verdadeira, com um toque lúdico e bem humorado do boneco Barnabé, Rev. Josué abordou como Deus planejou todas as coisas, desde antes da fundação do mundo, sendo o Natal a realização do plano de Deus para a vinda do Messias, prometido no jardim do Éden.

Na sequência a mensagem de Natal cantada pelo Coro IPVM Kids.

Recomendado para crianças de todas as idades.

Textos base: Gênesis 3:15 e Gálatas 4:4

O TEMPO DE DEUS from IPVM on Vimeo.

Cantata pelo Coro IPVM Kids:

Gravação, edição e publicação pelo Departamento de Som e Imagem da Igreja Presbiteriana de Vila Mariana.

Leia o artigo da capa do boletim deste dia:

IGREJA – UM ORGANISMO VIVO

ANO LXVIII - Domingo, 28 de novembro de 2010 - Nº 3396

IGREJA – UM ORGANISMO VIVO (Mat. 16:18)

Todo organismo tem uma organização, mas ele não vive em função da organização e sim a organização em função dele.

A Igreja é algo sobrenatural, o seu funcionamento é sobrenatural, sua vida é sobrenatural, e seus frutos também são sobrenaturais.

Nos últimos anos têm surgido muitos "especialistas" propondo soluções para os males da Igreja, através de seminário, simpósio, congressos, etc. Os pastores, os líderes correm de um lado para outro atrás de fórmulas prontas para aplicar na vida da Igreja. Talvez o mais grave de tudo o que tem aparecido no "mercado religioso" seja o modelo tecnocrático de Igreja , ou seja uma Igreja que funciona como uma empresa ou apenas como uma organização e não como um rebanho, um corpo, uma extensão da vida de Jesus. Nesta Igreja tecnocrática, o pastor ou seus líderes se tornam diretores empresariais que comandam seus líderes voltados para objetivos ou metas e não para pessoas. Uma Igreja assim nunca produzirá rebanho. Glenn Wagner, no seu livro "Igreja S/A", faz um alerta, mostrando que neste modelo de Igreja as pessoas são usadas, manipuladas e não nutridas, alimentadas.

As diferenças de uma Igreja organismo para uma Igreja apenas organização são:


-Uma Igreja organismo é mais voltada para pessoas e uma Igreja organização sua ênfase é programação, atividades sem fim.

-Uma Igreja organismo se volta para relacionamentos e uma Igreja organização se volta para tarefas, regras, normas.

-Uma Igreja organismo se volta para a capacitação de seus membros e uma Igreja organização se preocupa em controlar as pessoas.

-Uma Igreja organismo enfatiza a amizade, convivência, companheirismo, edificação, instrução, encorajamento de seus membros e uma Igreja organização se preocupa mais com sua imagem pública.

-Uma Igreja organismo gera compaixão e uma Igreja organização gera competição, disputa entre seus membros.

No seu livro "Crescimento natural da Igreja", Christian Schwarz afirma que quanto mais a Igreja se orientar pelo modelo tecnocrático, mais se distanciará de sua realidade orgânica que segue as leis dos seres vivos.

Rev. Jurandir Storck

Assista ao sermão pregado na noite deste dia:

domingo, 21 de novembro de 2010

MAUS CONSELHOS (02)

ANO LXVIII - Domingo, 21 de novembro de 2010 - Nº 3395

"Ainda conservas a tua integridade? Amaldiçoa a Deus, e morre" (Jó 2.9)

Este conselho foi dado a Jó por sua mulher. A situação de Jó era aflitíssima, seus bens, filhos e saúde estavam arruinados, mas ele permanecia fiel a Deus e reconhecia que Deus lhe havia dado e agora tirara, e que bendito era o Nome do Senhor ( 1:21). Sua mulher não entendia a fidelidade de seu marido para com Deus e lhe dá este conselho inadequado, que, felizmente, não foi acatado por ele.

Muitas vezes pessoas que nos são próximas e chegadas não entendem nossa postura de fé e compromisso com Deus. Julgam que somos fanáticos, loucos e que nossa fé é um estorvo ou mesmo motivo de infelicidade. Neste sentido trazem a nós orientações ou conselhos que são insanos e inadequados a nós como cristãos. São como a mulher de Jó, que pensava não valer a pena ser fiel a um Deus que permite a incidência de tanta tragédia sobre sua vida.

Nosso contexto social é altamente impregnado de diretrizes ou conselhos desta mesma ordem. Pessoas, até mesmo da família, querem nos levar a entender que a postura contrária à vontade de Deus é a mais adequada e correta. Na esfera dos negócios, a orientação é para sermos como os demais e desconsiderar o que seja honesto e direito, já que o importante "é vencer e lucrar". Na área do compromisso conjugal é comum os conselhos para o caminho "mais fácil" da separação, ou ainda pior o da infidelidade para que o outro possa sentir "o mesmo gosto que eu senti". Amigos e amigas que abertamente indicam o princípio da propina, do suborno, da "maracutaia" sob a alegação de que "todo mundo faz", ou então, de que "se não fizer não se consegue". São como a mulher de Jó.

Rejeitar tal forma de conselho é o que se espera de nós como cristãos. Não é fácil assumir a postura de fidelidade a Deus em contraposição à corrente dominante de comportamento social em nossos dias. Mas, é preciso respondermos como Jó e não pecarmos contra o Senhor nosso Deus (v. 10). Bendito seja o Nome do Senhor.

Rev. Paulo Audebert Delage

AI (46)

ANO LXVIII - Domingo, 21 de novembro de 2010 - Nº 3395

"Ainda conservas a tua integridade? Amaldiçoa a Deus, e morre" (Jó 2.9)

OBS: Este artigo foi reclassificado em outra série e encontra-se publicado como MAUS CONSELHOS (02).

domingo, 14 de novembro de 2010

MAUS CONSELHOS (01)

ANO LXVIII - Domingo, 14 de novembro de 2010 - Nº 3394

MAUS CONSELHOS
"...porque sua mãe era quem o aconselhava a proceder iniquamente" (2Cr.22:3)

O texto acima transcrito traz algo que, para nós, parece ser inimaginável ou impensável. Mas, é verdade. A rainha mãe chamada Atalia aconselhava seu filho Acazias a realizar atos iníquos, a cometer injustiças e praticar imoralidades.

Essa referência quebra nosso paradigma materno, posto que apresenta uma mãe capaz de direcionar e conduzir seu próprio filho por caminhos escusos e ímpios. Ficamos abismados com tal atitude.

O pensamento de que tal postura é algo distante de nós, e que não se aplica ainda hoje, infelizmente não é tão verdade. Há muitas mães (e muitos pais) que conduzem suas filhas (e seus filhos) a realizarem atos que não são moralmente aceitáveis e admissíveis aos padrões da fé cristã. A ênfase ao visual e preocupação obsessiva com a estética, a condução à vaidade pelo uso exclusivo de marcas famosas e ostentação supérflua a qualquer custo, mesmo que sob pesado risco de endividamento e inadimplência, a visão estratificadora de castas ou camadas na sociedade levando ao tratamento, muitas vezes, desumano ou humilhante aos que estão postos como servidores, a condução ao envolvimento com o dinheiro e posição social com sacrifício da relação salutar do matrimônio, ou seja, o que importa é a condição social e o status econômico. Esses são alguns aspectos presentes em nossa sociedade e aos quais muitas mães estão conduzindo as filhas.

Isso é chocante. Mas, nossa sociedade ainda permanece com estas formas de conselhos hediondos e repugnantes, passados pelos pais aos filhos, levando-os a reproduzir comportamento segregacionista, anticristão e em desalinho com a vontade expressa do Senhor.

Tenhamos postura cristã para aconselharmos com sabedoria nossos filhos e filhas, com zelo do Senhor e fidelidade a Ele, a fim de não termos sobre nós o mesmo escrito que pesa contra Atalia: "sua mãe o aconselhava a proceder iniquamente".

Rev. Paulo Audebert Delage

domingo, 7 de novembro de 2010

E AGORA?

ANO LXVIII - Domingo, 07 de novembro de 2010 - Nº 3393

E AGORA? (Rm.13.1-7)

As eleições aconteceram. A Sra. Dilma foi eleita presidenta do Brasil. As especulações, indagações, tentativas de previsões sobre isto, aquilo ou aquilo outro, estão pululando por todo o canto. Não é diferente em nosso ambiente religioso – protestante, com a pergunta que dá título a este escrito: " E agora?"

Esta pergunta é a que me fiz e ainda faço, agora que as urnas confirmaram a vitória da Sra. Dilma. Não era a minha candidata, não lhe teria dado o meu voto, caso não houvesse justificado minha ausência a meu domicílio eleitoral. Como e o que devo fazer na condição de cristão frente a tal resultado? Algumas atitudes devem acompanhar-me e, também, aos demais cristãos.

1ª Consciência de que a autoridade constituída vem do Senhor: Esse conceito pode ser aplicável ao princípio geral (autoridade) como ao aspecto particular-individual (autoridades). Claro que há autoridades, as quais exercem a autoridade fora do padrão de Deus; o Senhor não só permite que lá estejam, mas, por várias vezes, vemos que Ele ali as coloca diretamente. Os exemplos bíblicos são vários e os da história da Igreja também. Assim, necessito entender que, quem está no poder, só está por concessão ou determinação de Deus e realizará Seu propósito eterno.

2ª Consciência da intercessão em favor de tais autoridades: Esse será sempre um grande desafio, sobretudo se as coisas não forem favoráveis, dentro da dimensão que imagino deveriam ser. Se houver situação de ação contrária às liberdades individuais e sociais, torna-se muito complicado orar por tais autoridades. Mas, é mandamento do Senhor (I Tm. 2.1-3). Tal prática não está ligada a favor apenas de quem seja bom e honrado; a intercessão e a oração não são apenas a favor destes, mas, também em prol dos não cordatos (I Pe. 2.18 e 19). Além disso, a orientação (determinação) do Senhor Jesus é a de se orar em favor daqueles que nos insultam e nos perseguem.

3ª Consciência de compromisso com Deus acima das autoridades humanas: A autoridade estabelecida por Deus, por meio da vida das autoridades constituídas, deve estar dentro do limite próprio de alçada de sua esfera e competência. Isso significa que as autoridades humanas também estão sob autoridade (divina), a qual lhes é superior. Desse modo, minha obediência maior é ao Senhor e à Sua Palavra e, caso as autoridades constituídas deixem sua área própria e resolvam extrapolar sua competência, determinando o que seja injusto, iníquo e contrário às Escrituras, estarei pronto à insubmissão e à desobediência civil, posto que a obediência é devida a Deus antes que aos homens. Falarei, agirei e me manifestarei contra tais medidas, inclusive com resistência pacífica, porém ativa e combativa.

"E agora?" Não sei. Deus o sabe. No entanto, seja de um modo ou de outro, importa que sejamos achados fiéis, servindo ao Senhor e sustentando os valores do Reino de Deus.

Rev. Paulo Audebert Delage

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ARQUIVO DE ARTIGOS E PUBLICAÇÕES DA IPVM

Este arquivo contém parte da memória da IGREJA PRESBITERIANA DE VILA MARIANA publicada ao longo de vários anos em capas de boletins, encartes e outros meios, aos poucos resgatados e acessível a todos através deste blog.

SUGESTÕES DO CANTINHO CULTURAL

  • LIVRO: GOTAS DE AMOR PARA A ALMA. AUTOR: Rev. Hernandes D. Lopes. ASSUNTO: mensagens diárias para edificar sua vida, consolar-lhe o coração, fortalecer-lhe a fé. Não são textos de autoajuda, mas falam do auxílio divino.
  • LIVRO: TOQUE O MUNDO POR MEIO DA ORAÇÃO. AUTOR: Wesley L. Duewel. EDITORA: Hagnos. ASSUNTO: este livro sugere planos passo a passo para elaborar listas de oração, organizar círculos de oração e retiros de oração para os cristãos que tem a incumbência de orar pela salvação e bênçãos das pessoas.
  • LIVRO: TODO FILHO PRECISA DE UMA MÃE QUE ORA. AUTORES: Janet K. Grant e Fem Nichols. EDITORA: Hagnos. ASSUNTO: Uma mãe que ora pode ter um impacto tremendo na vida de seus filhos, este livro mostra como envolver e apoiar sua família através da oração persistente e eficaz. Você aprenderá a perseverar em oração e a usar a Bíblia para guiá-la nesta tarefa.