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domingo, 28 de junho de 2009

BEM-AVENTURADO (30)

ANO LXVII - Domingo, 28 de junho de 2009 - Nº 3322

"Bem-aventurado aqueles servos...vigilantes" (Lc,12:37 e 43).

Vigilância. Esta palavra está muito presente em nossos dias, sobretudo, no ambiente de São Paulo. O motivo desta presença tão significativa se dá devido à insegurança, violência e risco existentes.

Jesus fala aos seus discípulos sobre a necessidade de estarem vigilantes (acordados) e atentos como um servo dedicado em relação a seu senhor ao esperá-lo em sua volta à casa.

Esta atitude de constante vigilância e prontidão deve-se a alguns fatores. Vejamos:

a) Não sabemos o tempo (momento) da volta do Senhor. Isto é elemento suficiente para nos deixar em constante postura de vigilância e espera, sem estarmos adormecidos ou displicentes quanto a este momento tão glorioso, para não sermos pegos de surpresa e sem o devido preparo.

b) Não sabemos o momento de nossa partida. Esta outra incógnita nos impõe a constante vigilância , pois não há como sabermos o dia em que deixaremos esta vida para o encontro com o eterno. Assim, mister se faz o preparo com base na vigilância.

c) A constância da ação satânica sobre a nossa vida é outro motivo. Se nosso Deus "não cochila e nem dorme", também os demônios não o fazem. Suas astutas ciladas são postas constantemente diante de nós e em nossos caminhos, suas setas inflamadas e dardos incendiários não cessam de ser lançados sobre nós. É preciso, portanto, vigilância para não sermos alvos destes ataques ou colhidos nestas armadilhas.

"Vigiai e orai" é a palavra de Jesus a nós, Sua Igreja. A certeza e garantia de nossa salvação por e em Cristo , não nos isenta da vigilância, pois "o Diabo nosso adversário anda em derredor procurando quem possa devorar"( I Pe.5:8).

A recompensa encontra-se também demonstrada no texto: "participaremos da ceia do Senhor em Seu Reino", estando com Ele à mesa e sendo por Ele servido (v.37).

Aleluia.

Rev. Paulo Audebert Delage

domingo, 21 de junho de 2009

BOLETIM DOMINICAL - Nº 3321

ANO LXVII - Domingo, 21 de junho de 2009 - Nº 3321

"Enquanto isso, acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos." Atos 2:47b

Hoje é dia de festa na IPVM! Festa espiritual! Vinte e cinco irmãos e irmãs serão recebidos como membros comungantes desta Igreja, por meio da pública profissão de fé e do batismo. Destes, alguns confirmarão a aliança do batismo que receberam na infância. Os demais, além de manifestarem publicamente sua resposta de fé ao amor e à graça de Deus revelados em Jesus Cristo, submeter-se-ão, nesta mesma ocasião, ao batismo. Quanto a nós, devemos acolhê-los com toda a alegria e cercá-los da nossa atenção e das nossas orações.

Porém, esse feliz acontecimento na vida de nossa Igreja deve também, à luz do texto bíblico acima, fazer-nos lembrar de algumas importantes verdades: 1) É o Senhor que promove o crescimento da Sua Igreja. Só Jesus pode abrir os olhos dos cegos, destapar os ouvidos dos surdos e dar vida aos mortos, e deste modo acrescentar pessoas à Igreja. 2) Ele faz isso não uma vez ou outra, esporadicamente, mas, de modo contínuo, diário. 3) Ele não acrescenta pessoas à Igreja sem salvá-las, nem as salva sem acrescentá-las à Igreja. A salvação e a filiação à Igreja caminham juntas. Ao nos comprometermos com Cristo mediante nossa profissão de fé e batismo, comprometemo-nos também com o Corpo de Cristo, sua Igreja.

Sim, irmãos, Deus age e está agindo em nosso meio, assim como agiu no passado. Notemos, entretanto, em que contexto se dá a ação divina de acrescentar vidas à Igreja. O texto diz: "enquanto isso". Mas, "enquanto isso", o quê? Os versículos anteriores (Atos 2:42-47a) respondem: Enquanto a Igreja perseverava " na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações...", "acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos". Ou seja, enquanto a Igreja dedica-se ao estudo sério da Palavra de Deus, ao cultivo e à manifestação prática da comunhão entre seus membros, e à adoração alegre e reverente a Deus, o Senhor age, acrescentando vidas à mesma.

Possa a IPVM, agora fortalecida e abençoada com a chegada desses novos irmãos e irmãs, continuar crescendo em número e em espiritualidade, em quantidade e qualidade, tudo para a glória do nosso Deus e do Senhor Jesus Cristo, e para a edificação da Sua Igreja aqui neste bairro e nesta cidade.

Rev. José Roberto Silveira

domingo, 14 de junho de 2009

BEM-AVENTURADO (29)

ANO LXVII - Domingo, 14 de junho de 2009 - Nº 3320

"Bem-aventurado os vossos olhos porque vêem..."(Mt.13: 16)
"Bem-aventurado os que não viram e creram..."(Joã o 20:29)

Ao lançar os olhos sobre estes dois textos, pode-se ficar confuso e imaginar que há uma contradição inerente e mesmo explícita. No entanto, as duas situações são, igualmente, manifestações geradoras de bemaventurança.

Claro que cada uma em seu contexto.

Na primeira passagem Jesus fala do grande privilégio que seus servos tinham de poder vê-Lo e ouvi-Lo, em contraste com os profetas do Antigo Testamento que, apesar do desejo e expectativa, não puderam desfrutar de igual graça ou privilégio. Assim, é claro que aqueles que estavam ao lado de Jesus eram bem-aventurados (ditosos, felissíssimos) pelo fato de usufruírem desta alta honraria de ver e ouvir o Senhor do universo.

Na passagem escrita por João, trata-se de outro sentido. Vê-se que Tomé havia afirmado que só creria na ressurreição de Jesus se viesse a colocar seu dedo nas feridas de Jesus. Se não O visse e não O apalpasse, não creria. Era o teste empírico e sensorial na dimensão do que se diz: se não vejo, não toco, não sinto; não creio que exista ou seja verdade. Neste ambiente é que se tem o pronunciamento de Jesus. Desse modo somos mais bem-aventurados que os próprios apóstolos e discípulos de Jesus que O viram e andaram com Ele; isto porque nós cremos sem termos visto ou mesmo ouvido. Os que viam e ouviam Jesus, não precisavam crer em sua existência, mas precisavam crer que Ele era quem dizia ser. Nós cremos que Ele haja existido, que é quem disse ser e que realizou o que realizou com alcance eterno.

Assim, ver se torna uma bem-aventurança, mas não ver, torna-se uma bem-aventurança ainda maior. Na expressão do apóstolo Paulo: "...andamos por fé e não pelo que vemos" (2 Co.,5:7).

Bendito seja o Senhor que nos tem levado à experiência da fé, sem a necessidade da vista, pois se vemos não necessitamos crer.

Glória ao Senhor.

Rev. Paulo Audebert Delage

domingo, 7 de junho de 2009

BEM-AVENTURADO (28)

ANO LXVII - Domingo, 07 de junho de 2009 - Nº 3319

"Bem-aventurado aquele que não achar em mim motivo de tropeço" (Lc.7:23)

Retomamos nossas meditações sobre o uso nas Escrituras da expressão bem-aventurado, realçando sua aplicação amplíssima, oportuna e desafiadora a nós cristãos ainda hoje.

Para melhor compreensão deste texto , é necessário saber que se usa a palavra "skandalistê" , cujo sentido literal está ligado a escandalizar. Assim, Jesus declara quanto à felicidade daquele que não encontra nEle motivo de escândalo. Claro, o escândalo levará ao tropeço, daí o risco.

Como alguém pode se escandalizar com Jesus? Ele escandalizou (e escandaliza) muitas pessoas. Há os que se escandalizam por Ele ter falado e convivido com prostitutas, cobradores de impostos, impuros e adúlteros, ainda que não lhes apoiasse os pecados, levando-os ao arrependimento. Este é outro motivo de escândalo para muitos; a capacidade de perdão de Jesus. Há os que se escandalizam por ele perdoar àqueles que socialmente destruíram vidas inocentes. O perdão do ladrão na cruz não é bem vindo entre nós, o perdão de Saulo , perseguidor e matador de cristãos, não nos é agradável, e isto deixamos claro, quando nos escandalizamos com a possibilidade de "Fernandinhos e Marcolas" se arrependerem e receberem a salvação em Cristo. Nos escandalizamos porque, desse jeito, é muito fácil a salvação e não pode estar certo.

As atitudes de Jesus escandalizaram e escandalizam a muitos quando não contemporiza com os vendilhões no templo e os espanca com chicote; tampouco aceitam a postura rude, grosseira e descortês de Jesus ao usar termos como "hipócritas", "raça de víboras", "sepulcros caiados", ao destituir a arrogância vã e futil da religiosidade da aparência e da negativa da autêntica piedade, dizendo que estavam indo para o inferno (pregador impopular).

Bem-aventurado aquele que não encontra em Jesus motivo de escândalo e tropeço; O vê e O aceita como Ele é, sendo Quem é e fazendo o que faz, salvando pecadores arrependidos (seja quem for) e condenando impenitentes e religiosos vazios e hipócritas, carregados de suas falsas virtudes e pseudos méritos.

Seja Ele, para nós, não "pedra de tropeço" (escândalo), mas "de passagem", a fim de sermos chamados , por sua graça, bem-aventurados.

Rev. Paulo Audebert Delage

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ARQUIVO DE ARTIGOS E PUBLICAÇÕES DA IPVM

Este arquivo contém parte da memória da IGREJA PRESBITERIANA DE VILA MARIANA publicada ao longo de vários anos em capas de boletins, encartes e outros meios, aos poucos resgatados e acessível a todos através deste blog.

SUGESTÕES DO CANTINHO CULTURAL

  • LIVRO: GOTAS DE AMOR PARA A ALMA. AUTOR: Rev. Hernandes D. Lopes. ASSUNTO: mensagens diárias para edificar sua vida, consolar-lhe o coração, fortalecer-lhe a fé. Não são textos de autoajuda, mas falam do auxílio divino.
  • LIVRO: TOQUE O MUNDO POR MEIO DA ORAÇÃO. AUTOR: Wesley L. Duewel. EDITORA: Hagnos. ASSUNTO: este livro sugere planos passo a passo para elaborar listas de oração, organizar círculos de oração e retiros de oração para os cristãos que tem a incumbência de orar pela salvação e bênçãos das pessoas.
  • LIVRO: TODO FILHO PRECISA DE UMA MÃE QUE ORA. AUTORES: Janet K. Grant e Fem Nichols. EDITORA: Hagnos. ASSUNTO: Uma mãe que ora pode ter um impacto tremendo na vida de seus filhos, este livro mostra como envolver e apoiar sua família através da oração persistente e eficaz. Você aprenderá a perseverar em oração e a usar a Bíblia para guiá-la nesta tarefa.