ANO LXVII - Domingo, 28 de junho de 2009 - Nº 3322
"Bem-aventurado aqueles servos...vigilantes" (Lc,12:37 e 43).
Vigilância. Esta palavra está muito presente em nossos dias, sobretudo, no ambiente de São Paulo. O motivo desta presença tão significativa se dá devido à insegurança, violência e risco existentes.
Jesus fala aos seus discípulos sobre a necessidade de estarem vigilantes (acordados) e atentos como um servo dedicado em relação a seu senhor ao esperá-lo em sua volta à casa.
Esta atitude de constante vigilância e prontidão deve-se a alguns fatores. Vejamos:
a) Não sabemos o tempo (momento) da volta do Senhor. Isto é elemento suficiente para nos deixar em constante postura de vigilância e espera, sem estarmos adormecidos ou displicentes quanto a este momento tão glorioso, para não sermos pegos de surpresa e sem o devido preparo.
b) Não sabemos o momento de nossa partida. Esta outra incógnita nos impõe a constante vigilância , pois não há como sabermos o dia em que deixaremos esta vida para o encontro com o eterno. Assim, mister se faz o preparo com base na vigilância.
c) A constância da ação satânica sobre a nossa vida é outro motivo. Se nosso Deus "não cochila e nem dorme", também os demônios não o fazem. Suas astutas ciladas são postas constantemente diante de nós e em nossos caminhos, suas setas inflamadas e dardos incendiários não cessam de ser lançados sobre nós. É preciso, portanto, vigilância para não sermos alvos destes ataques ou colhidos nestas armadilhas.
"Vigiai e orai" é a palavra de Jesus a nós, Sua Igreja. A certeza e garantia de nossa salvação por e em Cristo , não nos isenta da vigilância, pois "o Diabo nosso adversário anda em derredor procurando quem possa devorar"( I Pe.5:8).
A recompensa encontra-se também demonstrada no texto: "participaremos da ceia do Senhor em Seu Reino", estando com Ele à mesa e sendo por Ele servido (v.37).
Aleluia.
Rev. Paulo Audebert Delage