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domingo, 25 de março de 2018

SABER QUE É O SENHOR

ANO LXXV - Domingo, 25 de março de 2018 - Nº 3778

SABER QUE É O SENHOR

“Os filhos apanham lenha, os pais acendem o fogo, e as mulheres amassam a farinha, para se fazerem bolos à rainha dos céus; e oferecerem libações a outros deuses para me provocarem à ira” (Jeremias 7: 18).

O livro de profecias de Ezequiel tem um grande número de imagens e figuras que nos causam espanto e estranheza, sendo grotescas, parecendo seres bizarros e mesmo extraterrestres (de fato eram, mas não no sentido dos ufólogos), disputando, neste item, com o Apocalipse o livro em que encontramos as figuras mais estranhas.

Embora (como no Apocalipse) haja este emaranhado de imagens e figuras, a mensagem do livro do profeta é simples: Israel pecou, cada um é responsável pelo seu pecado, haverá punição caso não ocorra arrependimento, sendo o juízo ocasionado pelo Senhor Deus de Israel. A mensagem do profeta é um chamamento ao arrependimento, a fim de se desviarem da ira e juízo iminentes de Deus sobre a Nação. Apelo em vão, mensagem que não teve guarida nos corações vaidosos e confiantes nos ídolos e em sua formalidade religiosa (culto, templo, tradições).

Neste contexto vemos o Senhor afirmando que a manifestação de seu pesado juízo sobre Israel, teria o propósito claro e direto de levá-los a saber que Deus é o Senhor. Lamentavelmente Israel esquecera-se de tal fato, estabelecendo um modo de vida meramente formal, mas com seu coração (vida) distante do próprio Senhor, honrando-O com os lábios, mas, desonrando-O com o coração. Daí a mensagem sobre o que viria a acontecer, cujo propósito era fazer Israel voltar a saber que Ele (Iavé) é o Senhor.

Em nossos dias esta verdade ainda permanece clara, forte e retumbante, ou seja, o imperativo de se saber que Deus é o Senhor. Não há necessidade de que tal saber ocorra por meio da manifestação de juízo condenatório de Deus. A oportunidade da graça continua posta diante dos homens, revelada de forma magna e plena em Cristo, convidando os seres humanos a reconhecerem sua condição de pecadores, arrependendo-se de seus pecados e recebendo a graça redentora e salvadora em Cristo, sabendo, definitivamente, que Ele é o Senhor. Que cada um possa saber que Jesus é o Senhor, recebê-LO assim e gozar da vida eterna desde já, pois se não o fizer agora; poderá saber por outro caminho triste e terrível de juízo e condenação.

Rev. Paulo Audebert Delage

domingo, 4 de março de 2018

DECADÊNCIA FAMILIAR

ANO LXXV - Domingo, 04 de março de 2018 - Nº 3775

DECADÊNCIA FAMILIAR

Os filhos apanham lenha, os pais acendem o fogo, e as mulheres amassam a farinha, para se fazerem bolos à rainha dos céus; e oferecerem libações a outros deuses para me provocarem à ira” (Jeremias 7: 18).

A corrupção era flagrante, disseminada e extensiva em Israel. A decadência chegara ao seu limite e intervenção de Deus de forma punitiva não se faria tardar. O profeta Jeremias foi levantado por Deus para clamar ao povo para que se arrependesse e voltasse ao caminho do Senhor, mas não logrou êxito e o povo foi levado em cativeiro por 70 anos.

O texto deixa ver que havia participação estrutural de toda a família no que concernia ao desvio da genuína e verdadeira adoração; pai, mãe e filhos envolvidos no processo de preparação para adoração de ídolos pagãos. A ‘deusa’ aqui referida é Astarote ou Astarte (fenício) ou Istar (assírio), representada pela lua ou pelo planeta Vênus (confundido com estrela), cujo brilho noturno era marcante. Não se deve confundir com a colocação feita em relação a Maria, chamada por certa corrente de tradição cristã como “Rainha do Céu”. Aqui é culto idólatra vinculado aos astros (prestavam adoração aos exércitos dos céus), imaginando (como ainda hoje) que tais astros gerassem influência sobre a vida e destino das pessoas.

Desejo ressaltar a situação lamentável e triste do envolvimento de todos os segmentos da família em tal processo. Não parece ser tão distante ou diferente de nossos dias em que presenciamos situação de afundamento de toda a família no processo de degradação e decadência. A contaminação vai atingindo todas as esferas e áreas do lar. Pais e filhos sendo destruídos e levados juntos nesse ambiente de rejeição aos valores do Reino de Deus e dos padrões da Fé Cristã e Bíblica. Pais mergulhados na obsessão pelo culto ao prazer, ao sucesso, ao corpo, arrastando consigo os filhos, que acabam sendo partícipes neste nefando processo.

Como família precisamos redescobrir o significado do viver juntos a fé evangélica que “uma vez para sempre foi entregue aos santos” (Judas 3), não apenas ensinando aos filhos o caminho do Senhor, mas enquanto “andamos pelo caminho” (Dt. 6: 7), ou seja, andando junto com eles no mesmo caminho. Se não tem tido esta graça e bênção, clame e suplique ao Senhor para alcançar tal vitória, estando juntos cultuando e servindo ao Senhor.

Rev. Paulo Audebert Delage

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ARQUIVO DE ARTIGOS E PUBLICAÇÕES DA IPVM

Este arquivo contém parte da memória da IGREJA PRESBITERIANA DE VILA MARIANA publicada ao longo de vários anos em capas de boletins, encartes e outros meios, aos poucos resgatados e acessível a todos através deste blog.

SUGESTÕES DO CANTINHO CULTURAL

  • LIVRO: GOTAS DE AMOR PARA A ALMA. AUTOR: Rev. Hernandes D. Lopes. ASSUNTO: mensagens diárias para edificar sua vida, consolar-lhe o coração, fortalecer-lhe a fé. Não são textos de autoajuda, mas falam do auxílio divino.
  • LIVRO: TOQUE O MUNDO POR MEIO DA ORAÇÃO. AUTOR: Wesley L. Duewel. EDITORA: Hagnos. ASSUNTO: este livro sugere planos passo a passo para elaborar listas de oração, organizar círculos de oração e retiros de oração para os cristãos que tem a incumbência de orar pela salvação e bênçãos das pessoas.
  • LIVRO: TODO FILHO PRECISA DE UMA MÃE QUE ORA. AUTORES: Janet K. Grant e Fem Nichols. EDITORA: Hagnos. ASSUNTO: Uma mãe que ora pode ter um impacto tremendo na vida de seus filhos, este livro mostra como envolver e apoiar sua família através da oração persistente e eficaz. Você aprenderá a perseverar em oração e a usar a Bíblia para guiá-la nesta tarefa.