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domingo, 28 de março de 2004

CURRICULUM VITAE DE UM SERVO DE DEUS

ANO LXI - Domingo, 28 de março de 2004 - No 3048

CURRICULUM VITAE DE UM SERVO DE DEUS

  1. Ex-militante da Associação Local em Defesa da Hipocrisia. Ex-combatente do Grupo Radical Sorriso Falso.
  2. Bacharel em Arrependimento e Conversão tendo professado publicamente a sua fé em Jesus.
  3. Matriculado no Curso Intensivo de Santificação cuja formatura se dará por ocasião de sua transferência para o domicílio eterno.
  4. Formado no Instituto das Provações e Tentações, com pós-graduação em Paciência e Perseverança. Técnico especialista em oração, sendo acompanhado e orientado pelo Espírito Santo.
  5. Membro ativo do Grupo 'Palavra de Deus', que examina e se alimenta diariamente da leitura de sua enciclopédia predileta - a Bíblia Sagrada.
  6. Formado em Psicologia da Alma, pois sabe quando deve falar e quando deve se manter calado.
  7. Profissional de vida limpa, honesto em seus negócios, sem que lhe dê o direito de se julgar melhor que os outros.
  8. Membro atuante de uma Igreja Cristã, nunca abandonando a sua congregação, como é costume de alguns (Hb 10.25).
  9. Diplomando com distinção no curso oferecido pelo Professor Malaquias (3.10), indo mensalmente à 'Casa do Tesouro'.
  10. Exemplar chefe de família, não impondo o Evangelho aos filhos, mas atraindo-os com a beleza do seu testemunho pessoal.

(Extraído e adaptado)

domingo, 21 de março de 2004

ESPERANÇA, APESAR DOS PESARES

ANO LXI - Domingo, 21 de março de 2004 - No 3047

ESPERANÇA, APESAR DOS PESARES

Onze de março. Sete e trinta da manhã. A ação terrorista, cruel e covarde, faz estremecer a cidade de Madri e abala o mundo civilizado. Cerca de 200 mortos e 1400 feridos! Na Palestina dois homens-bomba se explodem levando consigo vítimas inocentes. No Iraque o morticínio continua em nome da paz. Nos Estados Unidos a guerra antiterror justifica o desperdício de bilhões de dólares. No Brasil, apesar da mudança de governo e das promessas políticas, a miséria ainda se abriga debaixo dos viadutos e pontes; o poder corruptor das drogas impera e a violência campeia; a população ordeira suspira sob a síndrome do assalto. E dentro desse contexto tão deprimente quão vergonhoso, não há - como não havia em Israel nos dias de Isaías - nenhum sinal visível da glória de Deus!

Matthew Henry escreveu: "Nossos temores precisam salvar nossa esperança da presunção, e nossa esperança precisa salvar nossos temores de mergulharem no desespero".

Um missionário teve que deixar na Alemanha seus dois filhos pequenos e partir com a esposa para o interior da Nova Guiné. Em seu esforço de transmitir a Palavra de Deus na língua daquele povo, não conseguia encontrar no idioma local uma palavra que traduzisse esperança. Passado algum tempo, nasceu-lhe outro filho. No entanto, com pouco mais de um ano de idade, a criança contraiu uma doença tropical e morreu. Quando o missionário estava fazendo um pequeno caixão para o seu filhinho, um dos indígenas observou suas lágrimas molhando as tábuas. Comovido, perguntou: - Agora vocês vão nos deixar, não é? - Não, respondeu o missionário, nós vamos permanecer com vocês. -Mas... se vocês morrerem também aqui, o que vai acontecer com seus outros filhos? - "Deus proverá", disse o pai invocando as palavras do patriarca bíblico. - É, vocês cristãos são diferentes mesmo, concluiu o nativo, vocês enxergam além do horizonte.

Enxergar além do horizonte... eis uma boa definição de esperança!

Em sua Epístola aos Romanos (4.18,20,21), Paulo escreve: "Abraão, esperando contra a esperança, creu... não duvidou da promessa de Deus, mas, pela fé, se fortaleceu... estando plenamente convicto de que Ele era poderoso para cumprir o que prometera". Apesar da triste e ameaçadora realidade em que estamos inseridos e independente das forças que operam neste país e no mundo, ainda mantemos a esperança porque nós, também, cremos em Deus. E "a esperança nunca vai mal, quando a fé vai bem", dizia John Bunyan, o célebre autor de "O Peregrino".

O que confunde os incrédulos e fascina os crentes é que em nossa caminhada de fé vemos o invisível, cremos no incrível e esperamos o impossível!

Rev. Eudes

domingo, 14 de março de 2004

TER AMIGO, SER AMIGO

ANO LXI - Domingo, 14 de março de 2004 - No 3046

TER AMIGO, SER AMIGO

Eram umas 11 horas da noite quando recebi o telefonema de um querido amigo meu. Sua chamada me deixou muito feliz. A primeira coisa que ele me perguntou foi: "Como você está?" E sem saber porque eu lhe respondi: "Muito só".

"Você quer conversar?" Respondi que sim. "Você quer que eu vá até a sua casa?" Tive vontade de dizer "não precisa", mas respondi também que sim.

Desligou o telefone e em menos de quinze minutos lá estava ele tocando a minha campainha. Comecei falando de meu trabalho, minha família, meus problemas e dúvidas e ele, atento, me escutava.

Naquele dia eu estava muito cansado e a sua companhia me fez muito bem. Além do mais, do começo ao fim ele me escutou, me apoiou e me aconselhou. Assim, quando notou que eu estava melhor ele me disse: "Bom, agora preciso ir trabalhar..."

Surpreso eu lhe disse: "Por que você não me disse antes que teria que ir trabalhar? Veja que horas são! Você não dormiu nem um pouco, eu roubei seu tempo por toda a noite. " Ele sorriu e me disse: "Não tem problema, para isso existem os amigos".

Ao ouvir isso fiquei feliz em saber que podia contar com um amigo assim. Eu o acompanhei até a porta e quando ele caminhava até o seu carro ocorreu-me perguntar: "Meu caro, por que você me telefonou tão tarde, o que você queria?" Ele voltou e me disse em voz baixa: "É que eu queria te dar uma notícia." E eu perguntei: "O que aconteceu?" Ele me disse: "Fui ao médico e ele foi muito franco. Ele me disse que meus dias estão contados. Assim, só posso esperar..."

Naquele momento fiquei mudo. Ele sorriu e disse: "Tenha um bom dia, amigo". Entrou no seu carro e se foi.

Precisei de um bom tempo para assimilar a situação. E até hoje me pergunto por que quando ele me perguntou como eu estava, eu me esqueci dele e só falei de mim! Como ele teve força para sorrir, me escutar e me dizer tudo que disse?

Desde esse dia a minha vida mudou. Deixei de ser tão crítico com meus problemas e de me preocupar somente comigo. Agora aproveito o meu tempo para estar mais perto das pessoas que amo, perguntar como estão e me interessar mais por elas, sem esperar nada em troca. Tento sentir mais profundamente aqueles que estão à minha volta e aqueles que passam por minha vida. Agora entendo o ensino do Senhor Jesus: "Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos".

Fazer um amigo é um dom. Ter um amigo é uma graça. Conservar um amigo é uma bênção!

(Extraído e adaptado. Autor desconhecido)

domingo, 7 de março de 2004

DÍZIMO, BÊNÇÃO OU MALDIÇÃO? (Parte II)

ANO LXI - Domingo, 07 de março de 2004 - No 3045

DÍZIMO, BÊNÇÃO OU MALDIÇÃO?

(Conclusão do boletim anterior)

Então, o que é o dízimo? Por que praticá-lo?

1. Porque o dízimo é ensino bíblico. Era praticado por Abraão, nosso pai na fé, 420 anos antes da lei mosáica. Foi enfatizado pelos legisladores e profetas durante a dispensação da Lei. Foi confirmado pelo Senhor Jesus e vem sendo praticado pela igreja cristã desde os seus primórdios. Como pecadores somos nivelados pela condenação do pecado, pela redenção em Cristo e pela contribuição dizimal. Você pode dar uma oferta maior ou menor do que alguém. Mas ninguém dá um dízimo maior ou menor do que o seu.

2. Porque o dízimo é expressão de gratidão. Não damos o dízimo para barganhar com Deus. Não damos o dízimo para receber algo em troca. Damos porque já recebemos generosamente do Senhor. A atitude que caracteriza aqueles que são fiéis na contribuição dizimal é gratidão, simplesmente gratidão. A experiência do povo de Deus alegra apenas o povo de Deus. Não é para ser reconhecida e aplaudida pelo mundo.

3. Porque o dízimo é manifestação de fé. Na economia dos homens de onde se tira, falta. Na economia divina de onde se tira, sobra! Na fórmula do dízimo 10 menos 1 é igual a mais, e não a menos. Como declarou o Dr. Peter Marshall, pastor escocês e famoso capelão do Senado norte-americano, "as grandes coisas pelas quais vivemos não são provadas pelo intelecto ou pela lógica, mas por percepção e experiência".

4. Porque o dízimo é demonstração de amor. Consciência comunitária não é apenas ter o nome no rol de membros de uma igreja. É sim, não ser um peso morto, mas uma força viva. É participar consciente e espontaneamente dos privilégios e deveres comuns. É contribuir com tempo, talento e dinheiro para a manutenção e expansão dos benefícios comunitários. É demonstrar interesse pelo bem-estar coletivo. No caso da Igreja, mais do que dever é prazer. Revela amor fraternal.

Quero finalizar com as palavras de Kenneth Prior: "Pode-se argumentar que no Antigo Testamento os dízimos eram pagos e, portanto, falando especificamente, não estão na categoria de contribuição voluntária. A contribuição cristã só começa verdadeiramente quando damos mais do que um décimo".

Rev. Eudes

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ARQUIVO DE ARTIGOS E PUBLICAÇÕES DA IPVM

Este arquivo contém parte da memória da IGREJA PRESBITERIANA DE VILA MARIANA publicada ao longo de vários anos em capas de boletins, encartes e outros meios, aos poucos resgatados e acessível a todos através deste blog.

SUGESTÕES DO CANTINHO CULTURAL

  • LIVRO: GOTAS DE AMOR PARA A ALMA. AUTOR: Rev. Hernandes D. Lopes. ASSUNTO: mensagens diárias para edificar sua vida, consolar-lhe o coração, fortalecer-lhe a fé. Não são textos de autoajuda, mas falam do auxílio divino.
  • LIVRO: TOQUE O MUNDO POR MEIO DA ORAÇÃO. AUTOR: Wesley L. Duewel. EDITORA: Hagnos. ASSUNTO: este livro sugere planos passo a passo para elaborar listas de oração, organizar círculos de oração e retiros de oração para os cristãos que tem a incumbência de orar pela salvação e bênçãos das pessoas.
  • LIVRO: TODO FILHO PRECISA DE UMA MÃE QUE ORA. AUTORES: Janet K. Grant e Fem Nichols. EDITORA: Hagnos. ASSUNTO: Uma mãe que ora pode ter um impacto tremendo na vida de seus filhos, este livro mostra como envolver e apoiar sua família através da oração persistente e eficaz. Você aprenderá a perseverar em oração e a usar a Bíblia para guiá-la nesta tarefa.