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domingo, 27 de novembro de 2005

OS MAGOS

ANO LXIII - Domingo, 27 de novembro de 2005 - No 3135

OS MAGOS

Existem fatos na vida espiritual, que algumas pessoas percebem logo, outras não. Os magos de mui longe, lá no Oriente, souberam que Jesus havia nascido, e fizeram longa viagem para adorá-lo. Foram diretamente a Jerusalém, porque, sendo aquela cidade o centro da religião judaica, julgaram, muito naturalmente, que lá é que deviam encontrar-se com o menino que, segundo se acreditava, seria rei dos judeus. Mas, chegando à cidade, tiveram forte surpresa: ninguém sabia ali que Jesus nascera! Viviam de tal forma preocupados com outros assuntos e, espiritualmente, já se achavam tão obscurecidos que não tinham olhos para ver as realidades mais maravilhosas da vida: só pensavam em negócios, diversões e interesses próprios, tal qual como ainda hoje acontece em certos meios.

Os magos tiveram outra decepção: em vez de encontrarem um rei instalado em um rico palácio, depararam com uma criança pobre, em um estábulo. Tudo era muito estranho, mas assim mesmo, os magos viram em Jesus alguma coisa maravilhosa que os levou a reconhecer nele o rei que o mundo esperava.

As alegrias e as tristezas da vida dependem, em grande parte, do estado em que se acha nossa vida moral. O nascimento de Jesus perturbou Herodes e todos os habitantes de Jerusalém, mas afirma igualmente que os magos exultaram "com grande alegria".

Herodes perturbou-se porque, sendo homem terrivelmente mau, tinha receio de que outro rei surgisse com poderes para castigá-lo. O povo da cidade também se perturbou, porque as profecias afirmavam que Jesus julgaria os perversos.

Não aconteceu o mesmo com os magos. Levavam eles na alma o desejo nobre de adorar o menino Jesus e oferecer dádivas.

Certo menino sempre se alegrava quando o pai, voltando do trabalho, chegava à casa, à tarde. Isto acontecia não só porque ele gostava do pai, mas também porque este, muitas vezes, lhe dava presentes. Mas uma vez o menino praticou um ato reprovável e sabia que o pai havia de repreendê-lo. Nesse dia não ficou alegre com a chegada do pai. O mesmo encontro que, em outras ocasiões, lhe dava alegrias, agora fazia-o estremecer.

O melhor meio de apreciar bem a vida é viver em paz com a consciência. Quem não vive assim, só se impressiona com o lado sombrio e ameaçador da existência e, por isso, anda perseguido por toda sorte de temores.

Rev. Prof. Miguel Rizzo Jr.

domingo, 20 de novembro de 2005

SEI LÁ...

ANO LXIII - Domingo, 20 de novembro de 2005 - No 3134

SEI LÁ...

Certa emissora de televisão, em pesquisas pelas ruas de nossa cidade, perguntou principalmente aos jovens, sobre as datas de 15 e 19 de novembro: "Você sabe o que se comemora hoje?". A grande maioria respondeu: "Sei lá...". É! Parece que criamos um novo feriado nacional, o dia do "Sei lá!".

Comemoramos na semana finda, duas datas significativas, historicamente, para a Nação Brasileira: A Proclamação da República e o dia da Bandeira Nacional.

Os feriados cívicos passaram a ser vistos como algo antiquado e careta.

Ontem, Dia da Bandeira, lamentavelmente, pouquíssimas delas foram hasteadas. Nem sequer nos logradouros públicos ou nas instituições estatais elas podiam ser admiradas.

Quando éramos crianças, um feriado cívico exigia preparação, meses antes. A "fanfarra" da escola iniciava com grande antecedência, seus ensaios. As "balizas" iam à frente do desfile numa agilidade que impressionava.

Aprendemos a amar nossa bandeira ainda na infância. Éramos ensinados a reverenciar o Pavilhão Nacional. Com grande emoção, mãos sobre o coração, cantávamos o Hino à Bandeira, entoando a majestosa poesia de Olavo Bilac: "Salve lindo pendão da esperança! Salve símbolo augusto da paz!".

Perdemos todo o nacionalismo. Há um sentimento quase apátrida, antinacionalista, impregnado da filosofia de uma nova-era, que parece ter contagiado a todos. O objetivo desse desconstrucionismo mundial é minar os fundamentos da família, da Pátria e da autoridade.

O povo de Israel sempre teve bandeiras. Cada tribo tinha a sua, às portas das tendas (Nm. 2:2). O salmista chega a dizer: "Em nome do nosso Deus hastearemos nossas bandeiras." (Sl. 20:5).

Diante da nova filosofia de que somos cidadãos do mundo e que fazemos parte de uma Grande Aldeia Global, esquecemo-nos de nossas raízes e perdemos nossa consciência de brasilidade. Tornamo-nos apátridas!

Não será esta uma das causas de tamanha onde de corrupção e imoralidade que inundou o Brasil?

Castro Alves em seu famoso poema "Navio Negreiro" extravasa seu repúdio veemente diante daquele quadro de horror, o sofrimento dos escravos: "Existe um povo que a bandeira empresta, p´ra cobrir tanta infâmia e cobardia! E deixa-a transformar-se nesta festa em manto impuro de bacante fria!... Antes te houvessem roto na batalha, que servires a um povo de mortalha! Levantai-vos, heróis do novo mundo... Andrada! Arranca este pendão dos ares! Colombo! Fecha a porta de teus mares!".

Como Igreja não podemos nos acomodar passiva e pacificamente diante desse desconstrucionismo antinacionalista. Inflamemos nossos filhos com a paixão pela Pátria. "Criança, ama o País em que nasceste. Nunca verás País como este".

Amemos o pavilhão nacional e proclamemos com toas as nossas forças: "O Senhor é a nossa bandeira" (Êx. 17:15. Jesus Cristo é o Estandarte a ser erguido bem alto como única solução para nossa querida pátria brasileira.

Rev. Rubens

domingo, 13 de novembro de 2005

FELIZ A NAÇÃO CUJO DEUS É O SENHOR

ANO LXIII - Domingo, 13 de novembro de 2005 - No 3133

15 DE NOVEMBRO - PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA
"FELIZ A NAÇÃO CUJO DEUS É O SENHOR"

O Brasil está enfrentando crises. Crise financeira. Crise moral. Crise política. Crise social. E, quem sabe, muitas outras, todas geradas, sem dúvida, em outra mais importante, fundamental e aguda: a crise espiritual! Insegurança, fome, desemprego, enchentes, secas são conseqüência, com efeito, do desapego a Deus, da desobediência à Palavra de Deus.

Se nos demorarmos na análise destas crises e de tantas outras que o País enfrenta - facilmente concluiremos que, de fato, o afastamento de Deus, a irreverência com que o povo trata Deus, é a causa principal de tantos problemas e dificuldades. É lamentável que tais crises têm desmotivado nosso povo de comemorar nossas datas históricas, reduzindo nossos feriados cívicos a simples motivos para passeios, viagens ou simplesmente descansar.

A Bíblia -a infalível Palavra de Deus - nos lembra e exorta: Feliz a Nação Cujo Deus é o Senhor"! Aqui está a razão, a causa. O povo brasileiro - em todos os seus níveis - é muito religioso, mas sua "religião" se volta para deuses que não têm poder espiritual... São meras ficções, criações humanas... Ou de grupos religiosos distanciados da verdade bíblica, cujas mentes férteis e imaginativas criam no coração e na mente do povo práticas religiosas que não se alicerçam nos ensinos de Deus, do Deus Verdadeiro, Todo-Poderoso, Criador e Governador do Universo e de tudo quanto nele há.

Neste dia 15, o Brasil comemora mais um aniversário da Proclamação da República, 116 anos! Data historicamente significativa para a Nação Brasileira, mas cujo brilho da comemoração é empanado pela mais difícil crise que o país já atravessou, em matéria de corrupção.

Porém, como já referimos anteriormente, as raízes dessa crise não estão encravadas na capacidade, inteligência, trabalho, estrutura organizacional ou outra que qualquer sentido meramente humano, mas extrapola esses limites, alcançando o interior das pessoas, sua espiritualidade: a falta de Deus!

A crise espiritual origina todas as demais e só tem uma solução: a busca de Deus! O povo brasileiro precisa voltar-se para Deus, porque Deus tem a solução para todas as crises.

Nós, evangélicos, precisamos arregaçar as mangas, trabalhar ativamente e viver pela emancipação espiritual de nossos patrícios. Peçamos a Deus orientação e trabalhemos juntos para que todo o Brasil venha a entender que "Feliz a Nação Cujo Deus é o Senhor" e comemore com júbilo e orgulho todas as nossas datas cívicas.

(Adaptado pelo Rev. Rubens)

domingo, 6 de novembro de 2005

ORAÇÃO MATINAL

ANO LXIII - Domingo, 06 de novembro de 2005 - No 3132

ORAÇÃO MATINAL

Deus Todo Poderoso,
No limiar deste novo dia eu me entrego totalmente a Ti: alma, corpo, negócios, amigos;
Vigie, guarde, guie, oriente, santifique, abençoe-me.
Incline o meu coração aos Teus caminhos;
Como oleiro, molde-me totalmente para que eu seja à imagem de Jesus;
Que meus lábios sejam qual harpa bem afinada para cantar os Teus louvores;
Que aqueles que me cercam percebam que eu vivo pelo Teu Espírito:
. desprezando o mundo
. inconformado com vaidades mentirosas
. transformado por uma mente renovada
. revestido de toda a armadura de Deus
. brilhando como uma luz que nunca se apaga
. demonstrando santidade em todos os meus atos
Que nenhum mal suje meus pensamentos, palavras e mãos neste dia.
Que eu viaje pelos caminhos lamacentos do mundo livre de manhas, de sujeira
Em negócios necessários
· que eu possa estar amando as coisas celestiais
· que meu amor suba ao Céu em chamas de fogo
· que meu olhar esteja fito nas coisas que se não vêem
· que meus olhos sejam abertos ao vazio, à fragilidade, ao ridículo que é este mundo e suas vaidades
Que eu possa enxergar todas as coisas no espelho da eternidade
· aguardando a volta do meu Senhor
· escutando o chamado da última trombeta
· apressando ao novo céu e à nova terra.
Que eu organize toda as minhas comunicações deste dia de acordo com a Tua sabedoria, e para o bem comum.
Que eu fale cada palavra como se fosse a minha última.
Que eu tome cada passo como se fosse meu passo final.
Se a minha vida terminar hoje, que este seja o melhor dia dela.

(A. Bennett, "The Valley of Vision" - Jornal Os Puritanos)

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ARQUIVO DE ARTIGOS E PUBLICAÇÕES DA IPVM

Este arquivo contém parte da memória da IGREJA PRESBITERIANA DE VILA MARIANA publicada ao longo de vários anos em capas de boletins, encartes e outros meios, aos poucos resgatados e acessível a todos através deste blog.

SUGESTÕES DO CANTINHO CULTURAL

  • LIVRO: GOTAS DE AMOR PARA A ALMA. AUTOR: Rev. Hernandes D. Lopes. ASSUNTO: mensagens diárias para edificar sua vida, consolar-lhe o coração, fortalecer-lhe a fé. Não são textos de autoajuda, mas falam do auxílio divino.
  • LIVRO: TOQUE O MUNDO POR MEIO DA ORAÇÃO. AUTOR: Wesley L. Duewel. EDITORA: Hagnos. ASSUNTO: este livro sugere planos passo a passo para elaborar listas de oração, organizar círculos de oração e retiros de oração para os cristãos que tem a incumbência de orar pela salvação e bênçãos das pessoas.
  • LIVRO: TODO FILHO PRECISA DE UMA MÃE QUE ORA. AUTORES: Janet K. Grant e Fem Nichols. EDITORA: Hagnos. ASSUNTO: Uma mãe que ora pode ter um impacto tremendo na vida de seus filhos, este livro mostra como envolver e apoiar sua família através da oração persistente e eficaz. Você aprenderá a perseverar em oração e a usar a Bíblia para guiá-la nesta tarefa.