ANO LXXI - Domingo 29 de setembro de 2013 - Nº 3544
“Que país é esse?”
“Que país é esse?”
A frase acima colocada é o nome da música de Renato Russo e tocada por Legião Urbana. É uma pergunta instigante e nos leva a muitas direções. Quando foi lançada no final dos anos 70 início dos anos 80 a situação no país era de muita inquietação, instabilidade e restrição de alguns direitos individuais e coletivos.
Apesar de estarmos em outro contexto político, parece que somos atingidos por essa mesma pergunta: “Que país é esse?” Que resposta podemos dar a tal questão? Claro que gostaríamos de dizer: é um país onde se tem segurança, assistência à saúde, educação de qualidade e ao alcance de todos, emprego, justiça social, ausência de miséria e outros aspectos.
Mas, parece-me que esse é o país do futebol, do samba, do carnaval, do Rock in Rio, mergulhado na ilusão de uma Ilha da Fantasia, onde o sol brilha sempre e a chuva cai serena e mansa, apenas para irrigar a terra que frutifica e gerar riqueza para todos sem causar dano algum.
Infelizmente essa ilusão existe. Esse vem sendo (e continua a ser) um país de desigualdades gritantes, de injustiças graves e, sobretudo, de impunidade em relação aos crimes perpetrados contra o erário, ou crimes patrocinados por poderosos, agentes públicos e políticos corruptos.
Esse é o país dos “recursos” que garantem não o direito ao “devido processo legal”, mas as manobras, quase intermináveis, dos ricos que podem financiar advogados de altíssimo custo, safando-se pelas brechas da lei, que protege e agasalha os detentores do poder e do capital. É o país da impunidade que se confunde com imunidade, com excesso de “garantismo” na proteção de bandidos.
Devemos orar e agir, como cristãos reformados e nascidos de novo, para que esse seja um país “cujo Deus é o Senhor“ (Sl.33:212), onde “a justiça e a paz se beijam”(Sl.85:10).
Apesar de estarmos em outro contexto político, parece que somos atingidos por essa mesma pergunta: “Que país é esse?” Que resposta podemos dar a tal questão? Claro que gostaríamos de dizer: é um país onde se tem segurança, assistência à saúde, educação de qualidade e ao alcance de todos, emprego, justiça social, ausência de miséria e outros aspectos.
Mas, parece-me que esse é o país do futebol, do samba, do carnaval, do Rock in Rio, mergulhado na ilusão de uma Ilha da Fantasia, onde o sol brilha sempre e a chuva cai serena e mansa, apenas para irrigar a terra que frutifica e gerar riqueza para todos sem causar dano algum.
Infelizmente essa ilusão existe. Esse vem sendo (e continua a ser) um país de desigualdades gritantes, de injustiças graves e, sobretudo, de impunidade em relação aos crimes perpetrados contra o erário, ou crimes patrocinados por poderosos, agentes públicos e políticos corruptos.
Esse é o país dos “recursos” que garantem não o direito ao “devido processo legal”, mas as manobras, quase intermináveis, dos ricos que podem financiar advogados de altíssimo custo, safando-se pelas brechas da lei, que protege e agasalha os detentores do poder e do capital. É o país da impunidade que se confunde com imunidade, com excesso de “garantismo” na proteção de bandidos.
Devemos orar e agir, como cristãos reformados e nascidos de novo, para que esse seja um país “cujo Deus é o Senhor“ (Sl.33:212), onde “a justiça e a paz se beijam”(Sl.85:10).
Rev. Paulo Audebert Delage