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domingo, 27 de janeiro de 2002

NADA A TEMER

ANO LIX - Domingo, 27 de janeiro de 2002 - No 2935

NADA A TEMER

1942 - ANO DO NOSSO JUBILEU DE DIAMANTE - 2002

Passamos a nossa vida procurando fugir da dor e desconforto e buscando o bem-estar e o prazer.

Parece ser esta a raiz de onde brota toda a filosofia que tem dirigido existência humana desde os seus primórdios.

Não consideramos normal as atitudes daqueles que voluntária e deliberadamente buscam imprimir sofrimento aos seus dias e deleitam-se na própria dor. Afinal, nossa vida é o bem mais precioso que temos e dela devemos cuidar com zelo e o máximo empenho.

Porém, para o servo do Senhor, há situações em que sua própria vida não constitui-se o objeto maior de estima e preservação. A Bíblia nos adverte a respeito das ocasiões em que o sofrimento próprio não deve ser evitado. Eis alguns exemplos:

1. diante da possibilidade do nome do Senhor ser exaltado através do nosso bom comportamento de cristão, mesmo que este comportamento não seja o esperado pelo padrão adotado na sociedade. O crente sofre muitas vezes por dizer NÃO quanto todos dizem SIM, e vice e versa.

2. quando o serviço cristão, dedicado e diligente, impuser riscos e perigos à nossa vida, deve ser considerada a vontade do Senhor antes da nossa própria preservação. Este é, inclusive, o âmago da questão missionária na Bíblia. Não fosse essa compreensão e o evangelho não teria saído dos muros de Jerusalém, sob risco de morte dos seus propagadores, para atingir os quatro cantos da terra.

3. Quando a vida de alguém corre risco, a nossa deve ser considerada como instrumento de salvação da outra, mesmo que isso implique em dano próprio.

São palavras do próprio Senhor Jesus: "que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro se vier a perder-se...? Pois quem quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; quem perder a vida por minha causa, esse a salvará."

Rev. Márcio

domingo, 20 de janeiro de 2002

VIDA DEVOCIONAL

ANO LIX - Domingo, 20 de janeiro de 2002 - No 2934

VIDA DEVOCIONAL

1942 - ANO DO NOSSO JUBILEU DE DIAMANTE - 2002

Nossa vida espiritual é tão carente de alimentação e exercícios quanto a vida física. Para manter o nosso organismo saudável, quantas refeições fazemos por dia? Três? Sem contar com os lanches e as "boquinhas", certo?

De que se alimenta o nosso espírito para manter-se saudável? De um sermão uma vez por domingo? De um culto de oração uma vez na semana? De uma leitura ocasional da Palavra de Deus? Cuidado, nosso espírito pode também se alimentar de fofocas, críticas, comentários maliciosos e outras coisas indigestas. E ao invés de se fortalecer contra os embates da vida, fica fraco e doente.

Paulo, orientando ao seu filho na fé, recomenda a Timóteo o cuidado de alimentar-se "com as palavras da fé e da boa doutrina" e exercitar-se "pessoalmente na piedade". (I Tm 4.6,7)

O que entendemos por piedade? O Aurélio define piedade como "amor e respeito às coisas do espírito", "devoção", "compaixão", "comiseração". O mesmo Aurélio define devoção como "ato de dedicar-se a alguém", "prática religiosa". Para alcançarmos uma plenitude espiritual devemos incorporar à nossa rotina diária - eu disse diária - a prática da piedade.

Vida devocional é, pois, uma dieta balanceada da Palavra de Deus com a oração e a prática cristã (culto público, testemunho, vigília, jejum, evangelização, etc.) Conseqüentemente, bênçãos da vida devocional são todos os exercícios que produzem, aperfeiçoam e sustentam a comunhão do pecador redimido com o próprio Deus. Uma vida devocional elimina, por intermédio de Cristo, a distância que há entre o homem e Deus e leva o crente a experimentar intimidade com o Senhor.

Agora não nos enganemos. Como diz o Rev. Elben Lenz César, "a vida devocional demanda compromisso, esforço e tempo. Assim como as plantas que vivem no deserto são obrigadas a aprofundar suas raízes para colher a umidade nas profundezas do subsolo, o crente precisa se disciplinar até descobrir e explorar os veios de água viva para se manter espiritualmente vivo e vigoroso".

Todos nós clamamos por um avivamento genuíno. Mas, "avivamento sem vida devocional não existe. Fica só na euforia, na festa, na busca de sinais e prodígios, na superficialidade. Se acontece, logo se dissipa. Não sobrevive ao tempo. Não produz santidade de vida, não mexe com o caráter do crente. A maior glória de um avivamento é levar uma igreja toda às práticas devocionais."

Rev. Eudes

domingo, 13 de janeiro de 2002

AI DOS PERVERSOS!

ANO LIX - Domingo, 13 de janeiro de 2002 - No 2933

AI DOS PERVERSOS!

"Ai dos que ao mal chamam bem,
que fazem da escuridade luz, e da luz escuridade;
põem o amargo por doce, e o doce por amargo!" Isaías 5.20

Mascarar a verdade parece ser um dos males que nos rodeiam. Já não sabemos o que é digno de crédito e o que é mentira. O exemplo mais atual dessa manipulação da verdade é o conflito no Oriente Médio. As declarações do primeiro-ministro de Israel e do líder para a libertação da Palestina, todas feitas em nome da verdade, são chocantemente contraditórias.

No jogo de interesses políticos e econômicos o bem e o mal, a luz e as trevas, o doce e o amargo são meros instrumentos da ocasião. Mas não é só no palco da guerra que essa manipulação da verdade é cometida. Muito mais torpe e engenhoso é o que ocorre nos meios de comunicação - especialmente na televisão. Existe aí um exercício de controle das informações, uma escamoteada manipulação ideológica exercida pelos poderes políticos e econômicos "que ao mal chamam bem", de acordo com os seus interesses. São criadas mentiras que levam o povo a viver um cotidiano irreal - a criança é sempre sorriso, a mulher desejo, o homem sucesso e a velhice inexistente. Mansões e barracos são invadidos pelo mundo mágico das novelas onde há mesas fartas, carros importados, sedução, sexo explícito. Estilos de vida baseados tão somente na filosofia consumista do ter, poder, prazer.

No capítulo 5 do Livro de Isaías, o profeta mostra Deus investindo no Seu povo como um agricultor na sua vinha: seleciona mudas, planta, rega, protege, limpa. "Ele esperava que desse uvas boas, mas deu uvas bravas". É triste quando olhamos ao nosso redor e, em lugar das uvas da humildade, da solidariedade, da paciência, do respeito, da misericórdia, vemos as vinhas carregadas de uvas bravas do orgulho, mentira, paixão, malícia, interesses excusos, exploração e opressão.

E Deus precisa pronunciar um ai!

Não pretendemos aqui julgar ou condenar quem quer que seja. "Minha é a vingança", diz o Senhor. Cabe a Ele a palavra final, o juízo final. A nós, contudo, cabe o privilégio de apontar o Caminho, a Verdade e a Vida - Jesus Cristo, esperança de um mundo novo pleno de justiça e paz!

Rev. Eudes

domingo, 6 de janeiro de 2002

HOJE TAMBÉM É EPIFANIA

ANO LIX - Domingo, 06 de janeiro de 2002 - No 2932

HOJE TAMBÉM É EPIFANIA

Deus se revela! Deus mostra sua face, seu amor, sua santidade e justiça, seu desejo de reconciliar o homem com Ele e reconciliar o homem com o seu semelhante e irmão.

A questão que se levanta é: onde alguém pode ver essa face bondosa de Deus? Como percebe-la? O apóstolo Paulo nos dá a resposta em sua 2ª Carta à Igreja de Corinto: "Porque nós somos santuário do Deus vivente, como ele próprio disse: Habitarei e andarei entre eles; serei o seu Deus, e eles serão o meu povo" (6.16).

O santuário de Deus entre os homens, era no passado de Israel a parte mais interior do tabernáculo e, posteriormente, do templo. Ali o Senhor se fazia presente. Ali o Senhor era adorado. Mas no texto acima citado, Paulo não se refere a uma construção edificada por mãos humanas, mas à vida dos crentes, dos seguidores de Jesus. Eis o lugar, hoje. Templos vivos e em movimento, templos do Espírito Santo. Lugar onde Deus deve ser adorado, servido e honrado. É aí que Deus se torna, hoje, perceptível às pessoas que nos cercam e que O procuram com sinceridade de coração.

A Escritura não diz que o cristão, por ser santuário de Deus, deve ausentar-se do meio onde vive. Mas declara que não pode haver cumplicidade com o maligno, apresente-se este como um ídolo ou um bruxinho simpático. Não pode haver comprometimento moral ou troca de favores entre luz e trevas. É neste sentido que entendemos o "retirai-vos... não toqueis" (v.17). Esse distanciamento do mal tem o sentido tanto de proteger o crente das contaminações de um mundo enfermo quanto de mostrar o que Deus realizou em sua vida.

O cristão deve revelar a presença e a ação de Deus, que salva e santifica. Sempre que isto ocorre, há epifania: Deus está se revelando, tornando-se perceptível, para que alguém mais - você possivelmente - seja liberto e desfrute a experiência da salvação.

Sim, somos o santuário do Deus vivo e verdadeiro. Sem nenhum mérito de nossa parte, mas pelos méritos eternos de Cristo Jesus. Esta é uma realidade espiritual que pode estar acima da minha pequena fé, mas quero, decido e aceito que seja um fato em minha vida. E na sua?

Rev. Eudes

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ARQUIVO DE ARTIGOS E PUBLICAÇÕES DA IPVM

Este arquivo contém parte da memória da IGREJA PRESBITERIANA DE VILA MARIANA publicada ao longo de vários anos em capas de boletins, encartes e outros meios, aos poucos resgatados e acessível a todos através deste blog.

SUGESTÕES DO CANTINHO CULTURAL

  • LIVRO: GOTAS DE AMOR PARA A ALMA. AUTOR: Rev. Hernandes D. Lopes. ASSUNTO: mensagens diárias para edificar sua vida, consolar-lhe o coração, fortalecer-lhe a fé. Não são textos de autoajuda, mas falam do auxílio divino.
  • LIVRO: TOQUE O MUNDO POR MEIO DA ORAÇÃO. AUTOR: Wesley L. Duewel. EDITORA: Hagnos. ASSUNTO: este livro sugere planos passo a passo para elaborar listas de oração, organizar círculos de oração e retiros de oração para os cristãos que tem a incumbência de orar pela salvação e bênçãos das pessoas.
  • LIVRO: TODO FILHO PRECISA DE UMA MÃE QUE ORA. AUTORES: Janet K. Grant e Fem Nichols. EDITORA: Hagnos. ASSUNTO: Uma mãe que ora pode ter um impacto tremendo na vida de seus filhos, este livro mostra como envolver e apoiar sua família através da oração persistente e eficaz. Você aprenderá a perseverar em oração e a usar a Bíblia para guiá-la nesta tarefa.