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domingo, 30 de setembro de 2001

NÃO TEMAS

ANO LIX - Domingo, 30 de setembro de 2001 - No 2918

"NÃO TEMAS..."

Não temas... Isto não parece irreal? Ainda estamos sob o impacto da tragédia que se abateu sobre o povo norte-americano. Quais serão as conseqüências? Haverá uma terceira guerra mundial? Sentimo-nos todos assustados e inseguros diante do terror organizado, seja civil ou militar.

Não precisamos nos transportar para Nova Iorque ou para o Afeganistão. Aqui mesmo em nossa cidade a insegurança é real. Cidadãos ordeiros são fulminados a tiros na rua, em pleno dia. Balas perdidas atingem mulheres e crianças inocentes no "abrigo" do lar. É a violência do trânsito nas avenidas e estradas. É a aproximação do aparentemente frágil trombadinha ou da covardia das gangues. É a ameaça da AIDS ou do desemprego. É a podridão moral e contagiante no mundo dos negócios e da política. É a prepotência dos fortes diante dos fracos. É a descrença nas instituições encarregadas da lei e da ordem. É o futuro incerto que tem de ser enfrentado. Sim, em face de tantos perigos e dificuldades é quase impossível viver sem temor, sem receios.

A aflição também tem atingido os "escolhidos do Senhor". Embora não sejamos do mundo, ainda estamos no mundo. E sofremos as contingências da nossa humanidade. Contudo há uma diferença marcante. Diante da adversidade o homem sem Deus se desespera, mas o homem com Deus... espera. Está escrito: "Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de Deus, para que ele, em tempo oportuno, vos exalte, lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós" (I Pe 5.6,7). Podemos ser afligidos, mas nunca abatidos. Não estamos sozinhos, nem desamparados. Somos do Senhor e nada nos pode separar do Seu amor!

Assim, em meio a angústias e incertezas de um mundo ensandecido, fazemos nossa a oração de Davi ao Senhor do universo e da nossa vida: "dispõe-me o coração para só temer o teu nome" (Sl 86.11). E a resposta do Senhor está em Is 41.13: "Porque eu, o Senhor teu Deus, te tomo pela tua mão direita e te digo: Não temas, que eu te ajudo". (Is 41.13).

Rev. Eudes

domingo, 23 de setembro de 2001

A RUÍNA DAS TRÊS TORRES GÊMEAS

ANO LIX - Domingo, 23 de setembro de 2001 - No 2917

A RUÍNA DAS TRÊS TORRES GÊMEAS

No dia 11 de setembro de 2001 noticiários no mundo todo mostraram a queda de duas torres gêmeas no WTC (World Trade Center) em Nova York. O que a imprensa, e a maioria da população mundial se esqueceram é que estas duas ruíram depois de uma outra torre gêmea, e pelo mesmo motivo.

Justiça seja feita. Não é porque a terceira irmã gêmea seja um pouco mais velha que deve ser esquecida como foi. Aliás, se ela tivesse sido lembrada, talvez as outras duas nem mesmo tivessem sido construídas. Suas histórias têm muitos pontos em comum.

A diferença entre a terceira torre é que ela foi erguida e ruiu um pouco antes das outras duas. Há mais de 5 mil anos os homens se reuniram, planejaram e começaram a construir uma cidade com uma torre. Não fosse o lapso de tempo e aquela história seria reportada nos noticiários de hoje.

O primeiro arranha-céu da humanidade foi projetado com a mesma intenção do WTC: "... disseram: Agora vamos construir uma cidade que tenha uma torre que chegue até o céu." Sem rodeios, sem palavras floreadas, sem discursos políticos e econômicos, naquela época as verdadeiras intenções das pessoas ficaram claramente demonstradas. Não o ocultaram em momento algum: "Assim ficaremos famosos e não seremos espalhados pelo mundo inteiro".

Mas o futuro sinistro daquele empreendimento não foi diferente deste que presenciamos, perplexos, pela televisão, revistas e jornais. Houve Alguém que "atrapalhou" os planos e não permitiu que o projeto se completasse. Nem mesmo ruínas ficaram para testemunhar às futuras gerações a pujança e grandeza daquela civilização.

Nova York é considerada hoje a "capital do mundo". A maior cidade da nação mais rica e poderosa do planeta, pode ser vista como um cenário ampliado da civilização de milênios atrás. Pessoas de todas as línguas, raças e nações vivem na cidade cosmopolita. Seus ícones de grandeza refletem o tamanho de seu vigor econômico e político. Contudo, a facilidade com que os vidros, aço e concreto ruíram naquela terça-feira negra mostram a fragilidade do ser humano. Diante dela, ele tenta tornar seu nome famoso através de seus feito e obras. Como se isso o colocasse acima dos meros mortais.

Tanto no passado quanto hoje, Deus mesmo "atrapalha" (babel, no hebraico) quando o homem tenta engrandecer-se mais do que o necessário e controlar sua própria vida. Grande e Eterno é somente um: "É Deus quem julga, é Ele quem rebaixa uns e eleva outros" (Salmo 75.7 da BLH).

A atitude do passado deve ser nossa atitude no presente: "Ó Deus Eterno, eu já não sou orgulhoso; deixei de olhar os outros com arrogância. Não vou atrás das coisas grandes e extraordinárias, que estão fora do meu alcance. Assim, como a criança desmamada fica quieta nos braços da mãe, assim eu estou satisfeito e tranqüilo, e o meu coração está calmo dentro de mim. Povo de Israel, ponha a sua esperança no Deus Eterno, agora e sempre!" (Salmo 131 da BLH).

Rev. Márcio

domingo, 16 de setembro de 2001

CUI HONOR, HONOREM

ANO LIX - Domingo, 16 de setembro de 2001 - No 2916

"CUI HONOR, HONOREM"

Romanos 13.7

Comemoramos hoje o "Dia da Escola Dominical". Para os mais antigos, este dia era conhecido como "Dia de Rumo à Escola". Fazia-se campanha para homenagear aqueles que trouxessem maior número de visitantes. A animação era geral. Damos graças a Deus porque nossa Escola Dominical atrai a atenção e interesse de todos os que a freqüentam, pois conta com um corpo de professores dos mais abalizados no conhecimento da prática do ensino e na doutrinação da Palavra de Deus.

Os missionários Dr. Robert Reid Kalley e sua esposa Sarah Poulton Kalley iniciaram o trabalho que daria fundação à Igreja Evangélica Congregacional no Brasil, em 19 de agosto de 1855, portanto há 146 anos, na cidade de Petrópolis, Estado do Rio de Janeiro. D. Sarah reuniu em sua casa cinco alunos, filhos de duas famílias inglesas, Webb e Carpenter. A primeira lição foi a história de Jonas, cantaram hinos e deram graças a Deus pelo seu grande amor.

No jornal "O Cristão", citado no livro "Esboço Histórico da Escola Dominical da Igreja Evangélica Fluminense", lemos: "Passados dois ou três domingos, já naquela casa funcionavam algumas classes, destacando-se a "classe das crianças", dirigida pela Sra. Kalley, e uma outra classe, constituída somente de adultos, dirigida pelo próprio Dr. Kalley".

Dr. Kalley e D. Sarah organizaram o primeiro hinário evangélico do qual fazemos uso em nossa Igreja, o famoso "Salmos e Hinos", hoje em edição aumentada, que tem servido de inspiração para muitas almas no louvo a Deus e na proclamação das boas novas do Evangelho.

Rendemos nossa homenagem aos Congregacionais e por extensão a todas as Igrejas que, fiéis à Palavra de Deus, dão continuidade à evangelização, especialmente no trabalho do ensino da Bíblia através da Escola Dominical.

Paulo tinha razão quanto recomendou o que lemos no texto acima: "A QUEM HONRA, HONRA."

Rev. Daniel Belmont

domingo, 2 de setembro de 2001

A CÉSAR O QUE É DE CÉSAR E A DEUS O QUE É DE DEUS

ANO LIX - Domingo, 02 de setembro de 2001 - No 2914

A CÉSAR O QUE É DE CÉSAR
E A DEUS O QUE É DE DEUS


O capítulo 22 do Evangelho de Mateus registra uma passagem de grande importância no ministério do Senhor Jesus. Toda uma teoria concernente aos deveres e responsabilidades da nossa cidadania temporal é baseada nesse texto.

A intenção dos fariseus era conduzir o Senhor Jesus a uma armadilha política e moral. Se Jesus simplesmente admitisse subordinação ao Império Romano, seria acusado diante do povo como traidor da causa judaica e, lógico, não poderia ser o Messias. Se Jesus rejeitasse a subordinação ao Estado pelo não pagamento dos impostos, seria acusado diante das autoridades romanas como subversivo, um perigoso rebelde político. A intenção dos fariseus era, portanto, hipócrita, venenosa, suja. Para eles os fins justificavam qualquer meio. O importante era destruir Jesus.

A resposta de Jesus é magistralmente desconcertante! Jamais os fariseus esperavam que Jesus fizesse o que fez e dissesse o que disse! Os judeus piedosos tinham vergonha e até se recusavam olhar a imagem de César. É claro que eles gostavam de dinheiro, mas, por escrúpulo, não olhavam a cara, só a coroa. O Senhor Jesus não nutria falsos escrúpulos. Ele pede uma moeda e aponta a efígie de César. Coloca, então, os seus opositores em confronto com a realidade - César era o imperador. Submetam, pois, a César o que é devido a César. Contudo não se esqueçam de submeter a Deus o que a Deus é devido!

É da natureza do poder temporal o desejo de domínio. Verdade que se manifesta na estrutura e normas políticas deste mundo. Não é assim no Reino que será estabelecido por Jesus. Ao contrário, servir é a norma preponderante do Reino de Cristo (Mt 20.25-28). Torna-se, pois, descartável qualquer justificativa para um cristianismo armado ou uma sociedade cristã imposta pela força. Não precisamos de uma "guerra santa". Deus ainda governa a história. A autoridade temporal existe porque Ele assim a permite (Jo 19.10,11). A soberania é de Deus.

César pode requerer o nosso trabalho e o nosso dinheiro, nunca a nossa alma. Fé e vida devemos apenas e exclusivamente a Deus.

Rev. Eudes

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ARQUIVO DE ARTIGOS E PUBLICAÇÕES DA IPVM

Este arquivo contém parte da memória da IGREJA PRESBITERIANA DE VILA MARIANA publicada ao longo de vários anos em capas de boletins, encartes e outros meios, aos poucos resgatados e acessível a todos através deste blog.

SUGESTÕES DO CANTINHO CULTURAL

  • LIVRO: GOTAS DE AMOR PARA A ALMA. AUTOR: Rev. Hernandes D. Lopes. ASSUNTO: mensagens diárias para edificar sua vida, consolar-lhe o coração, fortalecer-lhe a fé. Não são textos de autoajuda, mas falam do auxílio divino.
  • LIVRO: TOQUE O MUNDO POR MEIO DA ORAÇÃO. AUTOR: Wesley L. Duewel. EDITORA: Hagnos. ASSUNTO: este livro sugere planos passo a passo para elaborar listas de oração, organizar círculos de oração e retiros de oração para os cristãos que tem a incumbência de orar pela salvação e bênçãos das pessoas.
  • LIVRO: TODO FILHO PRECISA DE UMA MÃE QUE ORA. AUTORES: Janet K. Grant e Fem Nichols. EDITORA: Hagnos. ASSUNTO: Uma mãe que ora pode ter um impacto tremendo na vida de seus filhos, este livro mostra como envolver e apoiar sua família através da oração persistente e eficaz. Você aprenderá a perseverar em oração e a usar a Bíblia para guiá-la nesta tarefa.