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domingo, 26 de agosto de 2012

COM MODERAÇÃO

ANO LXX - Domingo, 26 de Agosto de 2012 - Nº 3487

COM MODERAÇÃO

Não vos embriagueis com o vinho, no qual há dissolução...” (Ef. 5:18)

A revista Veja, no mês de julho passado, trouxe uma reportagem sobre o assunto do uso de bebida alcoólica pelos jovens e adolescentes. A matéria é alarmante em suas colocações, dando a entender que a situação é grave nesta área.

Faz 15 dias a Rede Bandeirantes exibiu uma matéria jornalística sobre o problema do consumo de bebida alcoólica entre as jovens e as adolescentes. A abordagem era sobre o aumento do consumo entre as mulheres. Houve cena em que garotas estavam assentadas e o “Bar Man” derramava vodka diretamente na boca das jovens e depois sacudia a cabeça delas como se fossem bonecas de pano. Ele disse: “Quando saem daqui estão embriagadas e só Deus para tomar conta”. Uma delas disse: “Antigamente as meninas aprendiam cozinhar como as mães, hoje nós aprendemos beber como nossos pais”. Triste quadro.

É triste que isso esteja acontecendo. A bebida é um elemento que faz parte do contexto social nosso, no sentido de estar no ambiente da mesa e da refeição, embora não necessariamente. Ela é, no entanto, agente causador de dependência química e se torna perigosa, embora seja, um tipo de droga socialmente permitida, aceita e até incentivada.

A Bíblia nos fala sobre moderação, mais do que abstinência. O senhor Jesus foi alguém que usou (consumiu) vinho (Lc. 7:34), mas, certamente, jamais teve qualquer situação que pudesse beirar à incontinência ou imoderação. A sobriedade é a palavra adequada no trato com esta questão. Deve-se, entretanto, levar em conta a probabilidade do risco de se transmitir um exemplo não salutar aos filhos e o fato de se ter uma inclinação a tal vício. Neste sentido muitos optam por evitar qualquer ingestão de álcool.

As propagandas trazem esta advertência: “Consuma com moderação”. Não podemos tirar o valor de tal colocação, mas, quando temos crianças e adolescentes o melhor é o não uso. A nós, adultos, cabe o exemplo, a orientação e a moderação.

Rev. Paulo Audebert Delage

domingo, 19 de agosto de 2012

CELEBRANDO 153 ANOS DE EXISTÊNCIA

ANO LXX - Domingo, 19 de agosto de 2012 - Nº 3486

CELEBRANDO 153 ANOS DE EXISTÊNCIA

No dia 12 de agosto a Igreja Presbiteriana celebrou seu 153º ano de existência em solo brasileiro.

Neste tempo de história, cujo início se deu com Ashbel Green Simontom, missionário vindo dos Estados Unidos com o objetivo de plantar aqui a Igreja Presbiteriana, muitas foram as vitórias e crises. Tempos difíceis, mas que foram superados e a Igreja foi estabelecida.

Nesta história já não tão curta, muitas foram as marchas e contramarchas, avanços e retrocessos, crescimento e decréscimo, fusões e divisões. Momentos de grande euforia e desenvolvimento, chegando a ser, nos anos 50, a maior e mais influente denominação protestante no Brasil e momentos de crises políticas internas com reflexo na vida de toda a denominação.

Temos, ainda hoje, algumas “IPBs” dentro de nossa denominação. Você encontrará ministros, conselhos, igrejas locais e, até mesmo, presbitérios com nítida tendência liberal, ou fundamentalista, ou dispensacionalista, ou renovacionista, ou arminiana. É o retrato de nossa IPB. Continuamos a ter maquinações políticas à base de interesses pessoais ou de grupos. Continuamos a ter uma visão desconfiada de adaptação às novas realidades sociais, devido à nossa legislação vigente, mantendo-nos ligados à estruturação constitucional de 1950. Permanecemos em um modelo de caráter rural, mesmo em um Brasil que se coloca, há algum tempo, como nitidamente urbano.

Temos muito a celebrar, pela graça de Deus. Há, no entanto, muito a ser feito e dinamizado no seio de nossa IPB. Imperativa se faz a percepção da necessidade de mudanças, sem que haja afastamento de compromisso de fidelidade a Deus e às Escrituras, nem conluio com a forma secularizada e impura de viver. É mister que haja coragem para mudanças salutares e necessárias na forma e conteúdo legislativo da Igreja; dependência de Deus e confiança em Sua Soberania com menos conchavos, arranjos e acordos políticos e de bastidores; plantação de igrejas saudáveis e ampliação da ação missionária; formação de ministros da Palavra (pastores) e não apenas intelectuais religiosos sem paixão cristã em seus corações.

Graças a Deus pela existência da IPB e que ela seja sempre fiel ao Senhor e à Sua Palavra. Parabéns e que Ele nos renove e fortaleça.

Rev. Paulo Audebert Delage

domingo, 12 de agosto de 2012

AOS PAIS

ANO LXX - Domingo, 12 de agosto de 2012 - Nº 3485

AOS PAIS

"Fílhos. obedecei a vossos pais... pais não provoqueis à ira os filhos, mas criai os mesmos em disciplina e admoestação do Senhor”. (Efésios 6:1 e 4)

Neste dia em que se comemora o Dia dos Pais, faço lembrar este texto da lavra do apóstolo Paulo, no qual coloca alguns pontos quanto à relação pais-filhos.

Há, na lingua grega, uma distinção que não é possível ser feita no idioma português, mas, quando se tem tal percepção alguns aspectos são aclarados no texto. Vejamos:

Paulo ao falar que os filhos devem obedecer aos "pais", faz uso da palavra "goneusin", ou seja, sentido genérico que engloba o pai e a mãe, como no caso de "reunião de pais e mestres". Assim, os devem obedecer ao pai e à mãe, indistintamente.

Na sequência ao falar sobre o imperativo de criar (educar, instruir), o apóstolo usa outra palavra, a saber: "pateres”. Esta é especifica para designação de gênero, ou seja, trata-se de pai propriamente dito. Não é genérico ou abrangente (pai e mãe)I mas restritivo; pai.

No sentido acima colocado vê-se que a responsabilidade de criar os filhos (menino e menina) é do pai, e não da mãe. Como isso tem sido esquecido ao longo dos tempos. Houve mesmo uma inversão no processo, sendo que a educação, criação e instrução dos filhos foram repassadas às mães. Nós, os pais, diz o texto, devemos ter o cuidado de não provocarmos nossos filhos à ira, no sentido de não despertar neles a revolta por uma postura e atitude incompatíveis com nosso privilégio de pais. Devemos, também. tomar consciência e nos imbuirmos do senso de responsabilidade e privilégio em fazê-Ios instruídos e criados na disciplina e admoestação do Senhor, ou seja, na dimensão de uma vida temente a Deus. A criação dos filhos (instrução-educação) não é privilégio-responsabilidade da mãe, mas do pai.

No Dia dos Pais faço lembrar esta orientação de Paulo a todos nós que somos pais: criar nossos filhos no Senhor. O que foi dado a nós fazer, será requerido de nós e não de outro. O que foi determinado ao pai fazer, é de sua responsabilidade fazer e a mãe não será requerida pela negligência do pai, antes ele é quem dará contas diante do Tribunal de Deus. Parabéns e feliz Dia dos Pais.

Rev. Paulo Audebert Delage

domingo, 5 de agosto de 2012

DOMÍNIO E PERSISTÊNCIA

ANO LXX - Domingo, 05 de agosto de 2012 - Nº 3484

DOMÍNIO E PERSISTÊNCIA

"Todo atleta em tudo se domina, aqueles para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, a incorruptível" (I Co. 9:25)

Estamos vivendo mais um período de atenção com os esportes, devido aos Jogos Olímpicos em Londres. Claro que os "Cachoeiras" e os "Mensalões" estão satisfeitos, pois o foco deixa de estar tão restrito sobre eles e se volta para os que correm e lutam nos estádios ingleses.

Paulo, ao escrever aos Coríntios, vale-se da figura dos jogos de modo geral. A figura do atleta é referida como alguém que se policia, se esforça e se domina, com o propósito de alcançar seu objetivo, a coroa (medalha) da vitória. O atleta é alguém que se priva de certas atividades, se afasta de certos ambientes e se abstém de determinados alimentos ou modera a ingestão de outros. Todo este esforço visa melhorar seu desempenho para alcançar sua meta, a vitória. O atleta é alguém que se envolve por horas em treinamento e dedicação na repetição dos exercícios. São horas e horas a cada dia, quase todos (ou todos) os dias da semana durante meses e anos, até a exaustão, com o propósito único de alcançar a coroa (medalha) da vitória.

Tal figura é usada por Paulo, para efeito de comparação com nossa jornada cristã. Claro que os atletas correm para alcançar uma medalha que acaba por perecer, enquanto a nossa é imarcescível e imperecível (I Pe. 5:4). A pergunta a ser feita é: essa figura é comparável com a minha realidade? Em meu viver cristão sou como um atleta, no sentido da dedicação, do empenho, da perseverança em manter-me firme no propósito de honrar ao Senhor? Trata-se de um grande desafio a mim, esta comparação com os atletas. Sinto-me envergonhado com este cotejo. Pois, nem de longe, me empenho ou me esforço na vida cristã como eles fazem em suas atividades e práticas esportivas. Claro que não serei salvo por minhas obras, nem levado ao céu por meu esforço, mas meu desenvolvimento cristão e maturidade na fé estão ligados ao meu empenho no uso diligente dos meios de graça dados por Deus à Sua Igreja. O desafio é grande de sermos como os atletas em sua dedicação, zelo e empenho em nossa relação e comunhão com o Senhor. Vamos enfrentar?

Rev. Paulo Audebert Delage


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ARQUIVO DE ARTIGOS E PUBLICAÇÕES DA IPVM

Este arquivo contém parte da memória da IGREJA PRESBITERIANA DE VILA MARIANA publicada ao longo de vários anos em capas de boletins, encartes e outros meios, aos poucos resgatados e acessível a todos através deste blog.

SUGESTÕES DO CANTINHO CULTURAL

  • LIVRO: GOTAS DE AMOR PARA A ALMA. AUTOR: Rev. Hernandes D. Lopes. ASSUNTO: mensagens diárias para edificar sua vida, consolar-lhe o coração, fortalecer-lhe a fé. Não são textos de autoajuda, mas falam do auxílio divino.
  • LIVRO: TOQUE O MUNDO POR MEIO DA ORAÇÃO. AUTOR: Wesley L. Duewel. EDITORA: Hagnos. ASSUNTO: este livro sugere planos passo a passo para elaborar listas de oração, organizar círculos de oração e retiros de oração para os cristãos que tem a incumbência de orar pela salvação e bênçãos das pessoas.
  • LIVRO: TODO FILHO PRECISA DE UMA MÃE QUE ORA. AUTORES: Janet K. Grant e Fem Nichols. EDITORA: Hagnos. ASSUNTO: Uma mãe que ora pode ter um impacto tremendo na vida de seus filhos, este livro mostra como envolver e apoiar sua família através da oração persistente e eficaz. Você aprenderá a perseverar em oração e a usar a Bíblia para guiá-la nesta tarefa.