EVANGELISMO A PARTIR DE JANEIRO

ANO LXXIV - Domingo, 29 de janeiro de 2017 - Nº 3718

EVANGELISMO A PARTIR DE JANEIRO

A IPVM desenvolveu mais um mês de janeiro com atividades evangelísticas visando crianças e adolescentes na temporada no Recanto e aqui na sede com a Escola Bíblica de Férias. Duas atividades voltadas para evangelização de crianças, ensinando a Palavra do Senhor e buscando conduzir as crianças a uma decisão de fé em relação a Jesus Cristo como Salvador e Senhor.

No Recanto contamos com cerca de 340 crianças e adolescentes em três semanas de atividades. Um tempo chuvoso, mas muito proveitoso para todos os que ali estiveram. Contamos com o suporte de 42 jovens como monitores, sendo alguns da IPVM e outros de igrejas irmãs. O Rev. Otniel e sua esposa Sara acompanharam a programação, atuando como preletores, tendo ainda suporte do Pb. Claus e do diretor de ministério de acampamentos e administrador do Recanto Pb. Ruy. Momentos ricos da manifestação da graça de Deus com semeadura farta da Boa Semente da Palavra de Deus nos corações. Os resultados de alcance eterno só podem ser conhecidos pelo Senhor da Seara.

Aqui na IPVM tivemos um número menor (cerca de 45) crianças participando. Contamos com a ajuda de irmãos e irmãs da IPVM com a coordenação de nosso irmão Pb. Petrilli e participação do seminarista Elias. Foi igualmente um tempo de alegria, brincadeira, descontração, mas, marcadamente, por instrução bíblica e orientação quanto à salvação em Jesus Cristo. A IPVM não estava em férias, apenas alguns irmãos usufruindo o justo e merecido descanso, enquanto o Trabalho e a Obra do Senhor continuavam sendo feitos.

Neste ano em que comemoramos 75 anos de organização teremos um grande número de atividades com participação de pastores e igrejas convidados. Esteja atento à programação e participe, estando presente e trazendo pessoas para receberem a ministração da Palavra de Deus.

Rev. Paulo Audebert Delage

ENCONTRO MARAVILHOSO

ANO LXXIV - Domingo, 22 de janeiro de 2017 - Nº 3717

ENCONTRO MARAVILHOSO
“A graça e a verdade se encontraram, a justiça e a paz se beijaram”. Salmo 85: 10.

Ao olharmos ao nosso redor e a vida de modo geral, perceberemos que os encontros estabelecem a dinâmica da existência. Nossa vida é fruto (começa) de um encontro e sua sequência é composição de tantos outros. Há encontros que são muito significativos e marcantes; outros são tão comuns e corriqueiros que sequer nos damos conta deles.

O salmista nos fala de dois encontros, que se compõem em um só, o qual é nosso anelo como humanidade. Há um clamor por tal junção de graça e verdade, bem como de justiça e paz. A impressão que temos é de que estes elementos não conseguem conviver ou coexistir. No entanto, nosso coração clama por tal imbricação e união por entendermos que de seu encontro nos advirá a estrutura de desenvolvimento, harmonia, equidade e vida abundante e plena.

A questão que se impõe é se tal situação pode ser alcançada neste sistema atual e terreno, ou se é apenas uma grande e poética utopia. A condição atual da humanidade, ou seja, a expressão de corrupção, maldade e egoísmo do ser humano é fator impeditivo de se atingir tal meta ou alvo proposto.

Vemos a situação paradisíaca de tal encontro como expressão da consumação do Reino de Deus onde, final e definitivamente, teremos o encontro e o abraço permanente da graça com a verdade e da justiça com a paz. A verdade de Deus manifesta em graça, estabelecendo a justiça que tem a paz como fruto. Este é o Reino de Deus por nós aguardado, esperado e ansiado, e por isso oramos “venha o Teu Reino”. Enquanto tal tempo não se manifesta (pela vinda gloriosa de Jesus Cristo) somos nós, filhos de Deus, os responsáveis por buscarmos fazer com que tal encontro seja cada vez mais visto, manifesto e vivido.

Rev. Paulo Audebert Delage

PRÍNCIPE E GRANDE HOMEM

ANO LXXIV - Domingo, 15 de janeiro de 2017 - Nº 3716

PRÍNCIPE E GRANDE HOMEM

“Sabei que hoje caiu em Israel um príncipe e um grande homem” (2 Sm. 3:38)

O texto citado acima faz referência ao grande guerreiro e chefe dos exércitos de Israel nos dias dos reis Saul e Davi. Seu nome era Abner (filho de Ner) e suas façanhas nos campos de batalha foram registradas nas crônicas de Israel. Foi morto de forma traiçoeira por outro guerreiro chamado Joabe. O rei Davi reconhece a importância, valor e altivez de Abner e sobre ele afirma o que vemos no texto.

No domingo passado a IPVM viveu um momento em que presenciou o fato de haver “caído em Israel um príncipe e um grande homem”, nosso estimado e querido irmão diácono Sandro. Não foi morto por homem algum em uma emboscada ou traição, mas ceifado por este último inimigo que será vencido, a morte. Não era um príncipe no sentido do nascimento humano, nem tampouco no sentido da arrogância e empáfia encontradas em figuras “da nobreza humana”, mas certamente era, como filho do Rei, príncipe pela graça de Deus que o adotou como filho em Cristo Jesus, renascido na família real e, como tal, encarnando a humildade. Não era grande em estatura física (sempre rindo das brincadeiras que se fazia com ele por isso), mas sua estatura moral e espiritual dava a ele o privilégio de ser reconhecido e respeitado, de fato, como um grande homem, mesmo não sendo um homem grande.

Perda significativa para todos nós, o que lamentamos profundamente e, como no caso de Abner, houve muito choro, muita lágrima e pranto (versos 32 e 34). Ele (Sandro) cativou a todos nós com sua simpatia, sorriso e humor alegre, com sua solidariedade e espírito de serviço no exercício do diaconato e fora dele, pois não servia por causa do e nem pelo cargo que exercia. Sim; choro e lágrimas como poucas vezes vimos por aqui (idosos, jovens, adolescentes e liderança da Igreja), mas consolo e paz pelo Espírito Santo de Deus.

Não tenho dúvida de que aquilo dito acerca de Abner aplica-se plenamente ao nosso querido irmão em Cristo e zeloso diácono Sandro: “caiu em Israel um príncipe e um grande homem”. Glória, honra e louvor a Deus pela vida deste irmão a quem o Senhor chamou à Sua Presença.

Rev. Paulo Audebert Delage

O SONO DE DEUS

ANO LXXIV - Domingo, 08 de janeiro de 2017 - Nº 3715

O SONO DE DEUS
“Desperta! Por que dormes Senhor? Desperta.” (Salmo 44:23)

Se a frase escrita acima estivesse em um livro produzido por um ateu, agnóstico ou descrente nós entenderíamos ser um absurdo, sendo ele fruto da falta de percepção sobre o Ser de Deus, Sua existência e ação para com os seres humanos e o universo. Porém, nos soa mais absurdo ainda pelo fato de ser produto da pena de um escritor bíblico, de um homem inspirado pelo Espírito Santo e movido pelo próprio Senhor.

Tal texto faz um contraste marcante com outro trecho do mesmo livro dos salmos, agora o salmo 121, verso 4 que afirma: “É certo que não dormita e nem dorme o Guarda de Israel”. Que contradição flagrante de textos bíblicos. Será? Não ocorre contradição no sentido dos textos apresentados. As situações e circunstâncias são diferentes e distintas, daí a necessidade de examinarmos cada um deles em seu próprio contexto, evitando o erro da precipitação em entendimento equivocado do que nos trazem. O fato é que Deus, o Senhor e Rei do universo, não dorme, nem tampouco dormita; portanto, não pode despertar. Então como entender?

O salmista, no salmo 44, está vivenciando situação aflitiva e de profunda angústia e anseia ver a manifestação libertadora de Deus em relação à sua vida e de seu povo. No entanto, o Senhor não enviava tal livramento, mantinha-se em sua manifestação de ensino pelo sofrimento a Israel. Era como se Deus não ouvisse a voz súplice e o clamor angustiado dos seus servos e filhos. O Senhor não estava e nem está dormindo, ao contrário está desperto e bem atento a tudo que se passa conosco. Ele conhece nosso pesar e sofrer, e vem a nós como e quando Lhe apraz. Não nos entregará à nossa própria sorte e aflição, deixando-nos abandonados e orfanados. Talvez não se manifeste do modo pelo qual imaginávamos que devesse fazer; não agindo como entendemos que deveria agir a nosso favor, como no caso de Jesus, Seu Filho, na cruz. Mas, Ele não está surdo, inerte ou adormecido, mas pronto a receber nosso espírito, o qual depositamos em Suas mãos e, assim, nos dar consolo e paz que necessitamos. “É certo que não dormita e nem dorme o Guarda de Israel”. Aleluia.

Rev. Paulo Audebert Delage

ONTEM, HOJE E AMANHÃ

ANO LXXIV - Domingo, 01 de janeiro de 2017 - Nº 3714

ONTEM, HOJE E AMANHÃ
“Esquecendo-me do que para trás fica, prossigo para o alvo...” (Fp. 3:13)

O texto escrito pelo apóstolo Paulo e que encima esta meditação parece ter sido escrito na “virada” do ano. Aspectos que ele consegue encerrar em tão pequeno texto, levam-nos a pensar sobre como devemos tentar encarar nosso momento agora, ou seja, o findar de um ciclo e o dealbar de outro. Pensemos um pouco na perspectiva do texto.

1) Esquecer: Não é fácil algo desta forma. Sei que para muitos o ano de 2016 é, de fato, para se esquecer, tendo em vista tantas dificuldades e problemas que ele trouxe. Mas, esquecer no texto não diz que se trata “das coisas ruins”. Trata-se de superar o que fica para trás sejam boas ou más. Não podemos nos prender às ruins que passaram, e nem ficar atreladas às boas que, por sua vez, também já passaram. Nosso cérebro tem a capacidade de registrar e reter tudo o que nos alcança. Fica “registrado” e gravado. Não dá para “deletar” tais memórias. Mas, Paulo nos diz para não nos deixarmos prender por tal saudosismo romântico paralisante, ou em uma teia traumática de infortúnios que nos afoguem em mágoa, dor e sofrimento. Esquecer, aqui, não é “não lembrar”, mas não se deixar ficar “vivendo” destas e para as coisas que para trás ficaram. Ontem passou.

2) Planejar: Segue-se ao exercício do “esquecer” o planejar, ou seja, o estabelecimento de alvos e projetos a nos estimular, desafiar e mover. Paulo diz não podermos viver como que “dando murros no ar” (I Co.9:26), ou seja, apenas vivendo e “deixando a maré nos levar”. Claro que estabelecer metas e alvos e traçar modos de alcançar nem sempre é fácil ou realizável. No entanto o apóstolo fala de “alvo”, isto é, algo posto adiante dele e que deverá ser seu objetivo e propósito de ação. Não temos espaço para detalhar aspectos de tais alvos ou metas, mas eles devem ser razoáveis e possíveis, para não nos desestimularem. Hoje é agora, mas está passando.

3) Prosseguir: Agora o terceiro elemento, o prosseguir. Não parar ou estagnar na vida, mas enfrentar os desafios e desenvolver projetos para alcançar os alvos. Nada de imobilismo ou paralisação; mas dinâmica, caminhada, sequência. Dores, dificuldades, problemas, angústias, doenças são muitas coisas que se somam para nos fazerem parar e não seguir adiante. Mas, a Palavra de Deus nos diz que devemos “olhar firmemente para Jesus autor e consumador de nossa fé e corrermos com perseverança a carreira que nos está proposta” (Hb. 12). Amanhã virá, com a graça de Deus, e será a conquista do prêmio. Amém.

Abençoado ano novo em Jesus Cristo, nosso Salvador e Senhor.

Rev. Paulo Audebert Delage