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domingo, 31 de dezembro de 2006

JESUS

ANO LXIV - Domingo, 31 de Dezembro de 2006 - No 3192

Jesus

Luz do mundo vieste a Terra para que eu, pecador, pudesse viver!
Para que eu fosse salvo pela Sua Graça e Amor inexplicáveis.
Para que eu chegasse a mais um ano em minha vida!
E mais uma vez pudesse fazer planos, repensar o presente,
me alegrar ou me lamentar por erros e atropelos que já passaram!

A Luz do mundo veio para resgatar a minha alma!
Resgatar-me de uma eternidade sem a Sua Augusta e Gloriosa presença!
Resgatar-me de uma vida sem Amor e sem Paz!
Livrar-me das algemas da morte e do egoísmo da minha existência.
A Luz do mundo veio para refazer a minha história!
O que virá eu não sei, o que foi eu não posso mudar!
Hoje porém, há uma certeza que é imutável: em Cristo há vitória!
Deus pode todas as coisas! Ele é o mesmo ontem, hoje, amanhã, sempre.

Ele, Jesus, o Deus da História, Criador dos céus e terra, não é temporal.
Não depende do final do ano ou do início de um outro ano.
Não trabalha das 8 äs 18h. Não tira férias. Não tem agenda,
Não se cansa, não erra, não repensa. Não me abandona. Não desiste de mim.

Ele, Jesus, está à disposição todos os dias da minha vida.
Pronto para receber-me, pecador como sou.
Pronto para caminhar comigo e fazer novas todas as coisas.
Pronto para fazer-me mais do que sou.
Pronto para cumprir Sua promessa de vida abundante e eterna.

Foi a este Deus que servi, para Ele vivo hoje e n’Ele estará o meu amanhã!
Se esta é também a sua certeza, graças a Deus por isso.
Se este é seu desejo para o próximo ano, graças a Deus por isso.
Porém, se você ainda não sabe, ore, leia a Bíblia e ouça a voz do Senhor Jesus.
Ele é a Luz do mundo! Veio por amor para te salvar, resgatar e cuidar!

Seja esta a tua certeza em 2007.
Este é o desejo da IPVM para você
Pastor Yon Morato Ferreira Costa

domingo, 24 de dezembro de 2006

JESUS NASCEU PARA MORRER PELA SUA VIDA, ISSO É NATAL!

ANO LXIV - Domingo, 24 de dezembro de 2006 - No 3191

Jesus nasceu para morrer pela sua vida, isso é Natal!

A mensagem de Natal desta capa de boletim de 2006 é que esta igreja, cresça com JESUS, cresça na graça e no conhecimento da palavra de DEUS e apresente o “Natal” o ano inteiro usando a Escritura, a maravilhosa Escritura!

Vivemos hoje o ano de 2006 da era cristã. JESUS dividiu a história! Use a Bíblia para apresentar o Natal, use a Escritura para apresentar a vida abundante que só Ele oferece. Jesus nasceu para morrer pela sua vida, isso é Natal!

No Evangelho de Lucas 2.1-20, temos o registro do nascimento de JESUS CRISTO e a mensagem desse evento.

A alegria da natividade está na mensagem proferida por meio do anjo. Lucas 2.9-14 e 20, “... voltaram os pastores glorificando e louvando a DEUS por tudo o que tinham ouvido e visto, como lhes fora anunciado”.

Nos versículos 28-30, Simeão toma JESUS nos braços e louva a DEUS dizendo: “...Agora, Senhor, despede em paz o teu servo, segundo a tua palavra, porque os meus olhos já viram a tua salvação.”

No Evangelho de João 1.1-14, lemos, “...E o VERBO se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do PAI.” No capitulo 3 verso 16, “...Porque DEUS amou ao mundo de tal maneira que deu o seu FILHO unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (UNIGÊNITO - O único gerado pelo ESPÍRITO SANTO DE DEUS.)

Em Isaías 9.6 lemos: “...Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo estará sobre os seus ombros;e seu nome será: MARAVILHOSO, CONSELHEIRO, DEUS FORTE, PAI DA ETERNIDADE, PRÍNCIPE DA PAZ.”

EMANUEL é DEUS Conosco. DEUS tomando a forma de homem, habitando entre nós e conforme a carta de Paulo aos Filipenses 2. 5-11, DEUS “... antes a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana,...e toda língua confesse que JESUS CRISTO É SENHOR, para a glória de DEUS PAI. Aquele que vê a mim, vê o Pai.

Pr. Yon e Presb. José Ferreira

domingo, 10 de dezembro de 2006

O DIA DA BÍBLIA É TODO DIA

ANO LXIV - Domingo, 10 de dezembro de 2006 - No 3189

O DIA DA BÍBLIA É TODO DIA

“Nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus” é a certeza que temos ao ler e crer em Mateus 4:4.

Por isso, inicio este texto desafiando você a ler “as palavras que saem da boca de Deus” registradas nos 66 livros da Escritura, em seus 1.189 capítulos, 31.173 versículos e em mais de 773.000 palavras com aproximadamente 3.600.000 letras.

Não será necessário muito mais do que ininterruptas 50 horas para ler a Bíblia ou quem sabe você prefira lê-la em um ano, sendo 3 capítulos e meio por dia ou 23 capítulos por semana ou ainda 100 capítulos por mês, em média.

Estes dados, servem para dizer a você que nada o impede de ler a maior carta de amor, de sabedoria e de juízo já escrita à humanidade. A Bíblia encerra em suas páginas, de Gênesis a Apocalipse, os mistérios da Terra, a criação e declarações contundentes e certeiras para o futuro do mundo. Prova disto, por exemplo, é que a primeira citação da redondeza da terra confirmava a idéia de Galileu, de um planeta esférico. Bastava que os descobridores conhecessem a Bíblia. (Isaías 40:22).

Afirmo estas coisas com tremenda segurança, pois o autor da Bíblia que é o próprio Deus, usou cerca de 40 pessoas, movidas por Seu Espírito Santo a escreverem, num período aproximado de 1.500 anos, textos que foram copiados e recopiados de geração para geração em Hebraico, Aramaico e grego; até chegar a nós.

Quarenta amanuenses separados por profissões distintas: boiadeiro, pescadores, reis, intelectuais, pastores de ovelhas, médico, cobrador de impostos, separados pelo tempo, condições adversas, desde paz até guerras, citando muitas vezes um ao outro sem nunca terem se conhecido ou mesmo visto.

Direta ou indiretamente, Jesus cita todos eles! No caminho de Emaús, após sua ressurreição, fez com que o coração daqueles dois discípulos ardessem por citar com maestria o que acerca dele estava escrito na Lei, nos Salmos e nos Profetas.

Privilégio incrível este de poder ler, aprender, conhecer e firmar dia a dia a sua, a nossa fé, no Autor no Consumador, no Resgatador das nossas almas, Jesus. A Bíblia fala de Jesus!

Alegremo-nos, pois a vinda do Senhor, referida cerca de 1850 vezes na Bíblia e a expressão “Não Temas!”, 366 vezes encontrada na Escritura (uma para cada dia do ano, inclusive bissexto), nos trazem ainda mais a certeza de que estar com Cristo é incomparavelmente melhor, de que viver nEle, por Ele e para Ele é extraordinária benção!

Não espere mais! Leia a Bíblia e conheça o seu Deus, Jesus Cristo!

Pastor Yon

domingo, 3 de dezembro de 2006

VOCÊ ESTÁ PREPARADO?

ANO LXIV - Domingo, 03 de dezembro de 2006 - No 3188

Você está preparado?

Em que momento de sua existência pode uma pessoa dizer seguramente que está preparada para morrer em paz? O que seria necessário para você dizer isso?

Trata-se de uma indagação que pode ser respondida a partir de diferentes perspectivas. Aqueles mais materialistas, diriam que o momento apropriado seria aquele em que tivessem acumulado uma quantidade enorme de bens, a ponto de legar abundância material para seus descendentes. Outros, mais hedonistas, considerar-se-iam dispostos a abandonar a vida após experimentarem todos os prazeres que este mundo pode proporcionar. Os românticos se considerariam preparados após viverem um grande amor. E há também aqueles bem simplistas que, conforme o dito popular, afirmariam que não gostariam de morrer sem antes plantar uma árvore, ter um filho e escrever um livro.

A verdade é que a morte não é algo natural para os homens. Ninguém pode se considerar preparado para morrer, valendo-se dos recursos deste mundo. À luz da Bíblia, a morte é conseqüência de um mal espiritual, o pecado, e exige, por isso, preparação espiritual.

O Evangelho de Lucas narra os eventos que cercam o nascimento de Jesus Cristo. Num desses relatos, o evangelista conta que havia em Jerusalém um velho chamado Simeâo, homem justo e piedoso. Esse homem, expressamente, declarou-se preparado para morrer. Mas o que o teria levado a tal convicção? Ao tomar o menino Jesus nos braços, o velho exclamou: "Agora, Senhor, podes despedir em paz o teu servo... porque os meus olhos já viram a tua salvação!" (Lc 2:29-30).

Não se considere preparado para encarar a eternidade, enquanto não contemplar com os seus olhos a salvação de Deus! A Bíblia afirma que todos os homens, indistintamente estão condenados à morte eterna, enquanto não forem justificados por Deus. E como seria isso possível? A Palavra de Deus afirma também que Jesus Cristo nasceu nesse mundo com um propósito definido: morrer na cruz do Calvário, como Cordeiro de Deus, para justificar e salvar todos os que nele crêem. Aqueles que se arrependem de seus pecados e confiam em Cristo para sua salvação, usufruem de grande consolo: "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho Unigênito (Jesus) para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." (Jo 3:16).

Jesus não nasceu em vão. Ele veio para dar vida em abundância, livrar de pecados e proporcionar salvação àqueles que são dele. Que neste Natal, você possa refletir sobre seu relacionamento com Cristo, desfrutando a alegria de sua presença em seu viver e preparando-se para estar, por toda eternidade, ao seu lado. Amém!

Rev. Davi

domingo, 26 de novembro de 2006

REENCARNAÇÃO X ENCARNAÇÃO

ANO LXIV - Domingo, 26 de novembro de 2006 - No 3187

Reencarnação X Encarnação

A TV Globo tem, constante e insistentemente, procurado doutrinar o público brasileiro nos ensinos do espiritismo. Tem feito isso, principalmente (mas não exclusivamente) por meio de suas tele-novelas. Há alguns meses atrás, foi exibida uma novela chamada "Almas Gêmeas", cujo assunto principal girava em torno das constantes reencarnações dos personagens principais. Quando a novela terminou, a Rede Globo trouxe ao ar pela terceira vez os capítulos de "A Viagem", estória com temática radicalmente espírita. Agora, inciou-se uma nova novela das seis, chamada "O Profeta", cuja trama principal envolve um jovem que possui o dom de premunições e visões do futuro. O interessante é que quem vai "burilar" os talentos do jovem e fazer vir à tona sua "mediunidade" será o mestre do centro espírita do bairro onde o jovem mora.

As principais ênfases do ensino espírita, que são a comunicação com os espíritos e a reencarnação, não encontram base na Palavra de Deus. Na parábola do rico e do mendigo Lázaro, contada por Jesus conforme o registro de Lucas 16.19-31, é dito que os mortos não podem comunicar-se com o mundo dos vivos. Além disso, a Bíblia constantemente proíbe a prática e repreende duramente aqueles que praticam a necromancia (tentativa de invocar o espírito dos mortos, Lv 19.31, Lv 20.6, Lv 20.27, Dt 18.11). Quanto à reencarnação, trata-se de uma doutrina que não é, de forma alguma, ensinada nas Escrituras. Pelo contrário, é dito em Hebreus 9.27-28: "E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo, assim também Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação."

A Bíblia ensina, sim, a doutrina da Encarnação: o Filho de Deus, a Segunda Pessoa da Trindade, ou seja, o próprio Deus Filho, deixou as alturas dos céus para revestir-se da humanidade, na pessoa do Senhor Jesus Cristo. É isso que comemoramos no Natal! Jesus não é a reencarnação de ninguém e jamais se reencarnará. Ele é a Encarnação do Verbo Divino, que veio ao mundo para trazer salvação àqueles que crêem, através da fé e do arrependimento. Ele morreu uma única vez, e depois disso ressuscitou para nossa salvação. "E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai." (Jo 1.14).

Firmados na Palavra de Deus, precisamos denunciar, mais do que nunca, que as doutrinas espíritas não encontram base na Escritura Sagrada. Respeitamos e amamos as pessoas que seguem o espiritismo. Mas isso não pode nos levar a omissão de deixar de asseverar que o espiritismo é mentiroso, contraria o ensino da Bíblia e leva as pessoas para longe da salvação por meio de Cristo Jesus.

Só em Jesus Cristo, a Palavra Divina Encarnada, há salvação! Por meio de sua vida de perfeita obediência a vontade do Pai, aqueles que crêem recebem justificação da parte de Deus. Por meio de seu sacrifício na cruz, nossos pecados são cancelados. Neste Natal, deixe de lado tudo aquilo que contradiz a Escritura, e volte-se para Cristo Jesus, nosso único e suficiente Salvador!

Rev. Davi

domingo, 19 de novembro de 2006

O NATAL ESTÁ PRÓXIMO...

ANO LXIV - Domingo, 19 de Novembro de 2006 - No 3186

O Natal está próximo...

Este já é o terceiro domingo de novembro. O final do ano se aproxima, e começamos a vivenciar a época de preparativos para o Natal. Lojas e casas começam a preparar suas luzinhas e demais enfeites para essa época do ano. A mídia começa a veicular propagandas e anúncios para incentivar o consumidor a fazer suas compras de presentes e produtos para ceias. Shoppings e ruas de comércio popular, como a 25 de março, ficam abarrotados de pessoas comprando e vendendo. Famílias começam a se mobilizar para preparar os festejos. Enfim, essa é uma época que produz mudanças no comportamento das pessoas...

Em meio a propagandas, enfeites, compras, comidas e presentes, cada ano que passa denuncia uma triste realidade: o verdadeiro significado do Natal está cada vez mais distante do coração e da mente das pessoas. Elas se lembram do Papai Noel e do peru, mas nem se preocupam com o fato do Natal ser uma festa cristã, que celebra o nascimento de Jesus Cristo, Deus revestido de humanidade, que veio ao mundo para salvar a todo aquele que crê.

É nosso dever, como cristãos autênticos, combater os espíritos enganadores, dominadores desse mundo tenebroso, que se esforçam no sentido de esvaziar completamente o verdadeiro sentido do Natal, substituindo-o por vulgaridades. Nós podemos e devemos aproveitar a grande oportunidade de evangelização que essa época nos proporciona. Mas como podemos fazer isso?

Nossa Igreja provê um excelente recurso para você utilizar nessa época do ano a fim de comunicar o evangelho e o verdadeiro sentido do Natal a seus familiares, colegas de trabalho, vizinhos de condomínio, amigos "não-cristãos", colegas de faculdade etc. Está disponível a todos o Cada Dia de Natal, produzido pela Luz Para o Caminho, com trinta e uma mensagens que anunciam a obra realizada por Jesus Cristo. Além das excelentes mensagens, o Cada Dia traz em sua contracapa o endereço e o telefone de nossa IPVM, sendo por si mesmo um convite para que a pessoa conheça nossa Igreja. Seja criativo: prepare uma mensagem natalina para seus amigos e entregue-a juntamente com o Cada Dia de Natal. O custo é mínimo: R$ 1,00 para cada exemplar, acompanhado de envelope. A distribuição do Cada Dia é realizada em nossa Igreja pelos irmãos Luis Eduardo, Daniel e Eduardo Machado, num local devidamente assinalado ao lado da Sala do Disquepaz.

Não perca a oportunidade. Revista o seu Natal de significado e valor. Aproveite a oportunidade para compartilhar com amigos e parentes que ainda não conhecem a Jesus, o verdadeiro sentido dessa data tão importante para os cristãos. Aproveite o Natal para compartilhar o amor de Cristo!

Que Deus o abençoe o use poderosamente!

Rev. Davi

domingo, 12 de novembro de 2006

ELEIÇÃO PASTORAL

ANO LXIV - Domingo, 12 de novembro de 2006 - No 3185

ELEIÇÃO PASTORAL

Ao longo da história, Deus tem se valido de diferentes meios para designar seus servos para tarefas específicas. No deserto, Ele se utilizou da sarça ardente para estabelecer Moisés como líder de seu povo, a fim de tirá-lo da terra do Egito. Em Canaã, foi por meio de um bocado de lã e do orvalho da madrugada que Deus institui Gideão como juiz de Israel. No caso do profeta Eliseu, a transmissão da capa de Elias foi o instrumento que simbolizou o início do ministério profético. Já Isaiais e Jeremias foram vocacionados para este mesmo ministério através de visões dadas por Deus.

No Novo Testamento, o livro de Atos nos ensina que era prática dos apóstolos a eleição de presbíteros para ficarem a cargo do pastoreio e administração das Igrejas recém-organizadas. Em Atos 14.23 é dito, a respeito de Paulo e Barnabé: "E, promovendo-lhes, em cada igreja, a eleição de presbíteros, depois de orar com jejuns, os encomendaram ao Senhor em quem haviam crido."

A Igreja Presbiteriana, baseada no método utilizado pelos apóstolos, entende que é por meio da eleição que Deus evidencia quais são os líderes designados por Ele para o pastoreio e cuidado de seu rebanho numa determinada Igreja, por um certo período de tempo.

Nesta manhã, a IPVM se utilizará desse recurso estabelecido por Deus em sua Palavra, para votar quanto ao seu pastorado para os anos seguintes. A eleição de hoje tem algumas peculiaridades, por isso algumas palavras devem ser ditas visando o esclarecimento da Assembléia.

Primeiro, a Assembléia eletiva não ocorrerá nos moldes aos quais a Igreja está acostumada. Por determinação do Supremo Concílio da IPB, a Assembléia deverá ser aberta e encerrada numa mesma sessão, no interregno da qual ocorrerá a eleição. Isso significa que a Assembléia se iniciará e terminará de manhã, e todos aqueles que assinarem a lista de presença para verificação do quorum, no início do Culto, não deverão se ausentar após o início da Assembléia.

Segundo, nessa eleição teremos um candidato único concorrendo ao cargo de pastor efetivo da Igreja para os próximos três anos (2007, 2008 e 2009). A cédula da eleição veiculará a seguinte pergunta: Você vota no Rev. Paulo Audebert Delage para o cargo de pastor efetivo da IPVM para o mandato de três anos de 01º de janeiro de 2007 à 31 de dezembro de 2009? Cada membro deverá responder sim ou não, conforme indicado na cédula. Vote conforme parecer bem a sua própria consciência, segundo o Espírito Santo inclinar o seu coração. A Assembléia é livre e soberana, e a partir de sua deliberação conheceremos a direção de Deus para a vida da IPVM.

Que Deus dê sabedoria a cada um dos irmãos individualmente, e à IPVM como um todo. A decisão tomada certamente será a manifestação da vontade de nosso Deus.

domingo, 5 de novembro de 2006

DEIXANDO DE SERVIR NA CORTE PARA SERVIR NAS RUÍNAS

ANO LXIV - Domingo, 05 de novembro de 2006 - No 3184

DEIXANDO DE SERVIR NA CORTE PARA SERVIR NAS RUÍNAS

Depois que os judeus foram exilados de Jerusalém pelo rei babilônico Nabucodonosor, uma nova potência mundial se levantou em lugar da Babilônia: a Pérsia. Neemias, que viveu nessa época, trabalhava em Susã, a capital do império persa. Ele era copeiro do rei Artaxerxes, exercendo um cargo de grande confiança e prestígio. Sua posição, certamente, era bastante elevada para alguém que pertencia a um povo escravizado.

A Bíblia nos conta que, recebendo notícias tristes acerca dos judeus que permaneceram em Jerusalém (que havia sido destruída), Neemias chorou, lamentou e jejuou (Ne 1.4). Sua tristeza foi tanta que ele não conseguiu ocultá-la de Artaxerxes, embora fosse proibido, naquela época, aparecer triste diante do rei (Ne 2.2, cf. Et 4.2).

A mão do Senhor fez com que Neemias encontrasse favor da parte de Artaxerxes, de modo que o rei, além de compreender e perdoar a tristeza que o copeiro exibiu em sua presença, concedeu a Neemias autorização para deixar a corte em Susã e ir até Jerusalém, a fim de reconstruir os muros da cidade.

Sabemos, pela leitura completa do livro de Neemias, que os muros foram reerguidos em 52 dias. A segurança que Jerusalém passou a desfrutar contribuiu para a reorganização social, política e religiosa da cidade, de forma que o serviço de Neemias trouxe uma enorme contribuição à vida de seu povo. O esforço de Neemias - que deixou de servir na corte para servir entre as ruínas de Jerusalém - contribui para edificar muito mais do que muros: ajudou a reconstruir uma sociedade inteira.

Quando lemos essa bela história bíblica, percebemos que a disposição de uma única pessoa para servir aos seus irmãos, sob a supervisão divina, foi capaz de fazer uma grande diferença. Porém, precisamos lembrar que Neemias só se empenhou nessa tarefa porque amava seu povo, participava de seus sofrimentos e angústias, e estava disposto a correr os riscos que fossem necessários para ajudar seus irmãos. Só esse genuíno sentimento poderia levar alguém a abandonar a estabilidade de um cargo na corte para correr os riscos e enfrentar as oposições e os inimigos que Neemias enfrentou em Jerusalém.

E nós, hoje? Será que amamos nossos irmãos a ponto de sofrermos por seus sofrimentos, de ficarmos tristes com suas tristezas, e de abandonarmos qualquer "estabilidade" que tenhamos para servi-los e ajudá-los? Que o Senhor nos dê esse amor que Neemias demonstrou por seus irmãos para que, assim como ele, sirvamos uns aos outros, e assim contribuamos para a edificação do corpo de Cristo.

Rev. Márcio Roberto Alonso
I.P. Lapa

domingo, 29 de outubro de 2006

31 DE OUTUBRO - 489 ANOS DE REFORMA

ANO LXIV - Domingo, 29 de outubro de 2006 - No 3183

31 de outubro - 489 anos de Reforma!

Na próxima terça-feira, o movimento de Reforma Protestante, iniciado no século XVI, completa 489 anos. Diante de uma data tão memorável, poderíamos indagar: O que mudou com a Reforma? Quais transformações e contribuições esse movimento trouxe à humanidade?

Sem dúvida, as mudanças trazidas pelo avivamento do séc. XVI são tão profundas e tão amplas que não poderiam ser discutidas em um espaço pequeno como este. Na verdade, são objetos de estudo de teses monográficas. A Reforma trouxe ao homem medieval uma nova cosmovisão, isto é, alterou sua maneira de pensar e interagir consigo mesmo, com o próximo e com o mundo criado por Deus. Mas nesse pequeno artigo, gostaria de refletir sobre algumas mudanças que a Reforma trouxe para a doutrina, o culto e a vida da Igreja.

A doutrina da Igreja mudou. A Reforma converteu a Igreja, trazendo-a de volta à centralidade da Escritura. A tradição produzida pelos papas e concílios não poderia mais ser considerada como ocupando o mesmo patamar de autoridade das Escrituras. Em virtude disso, houve uma revisão geral das doutrinas concernentes aos sacramentos, à obra salvadora de Cristo e muitas outras, que haviam sido corrompidas com o passar dos séculos.

Mudou também o culto da Igreja. A Igreja Católica Romana havia transformado o culto a Deus em missa, um sacrifício dominical caracterizado pela superstição, pelo ritualismo e pela completa ignorância daqueles que participavam da cerimônia. Era um mecanismo complexo, marcado pela ostentação visual e sonora, com o objetivo de impressionar os leigos, totalmente manipulados pelo clero. O culto reformado primou pela simplicidade na adoração ao Senhor, desde a arquitetura dos templos até a comunicação com o povo de Deus, que passou a ouvir a exposição da Escritura em sua própria língua, tornando-se participante ativo do momento de culto, e não um expectador passivo. A glorificação de Deus passou a ser a principal preocupação do culto reformado.

Mudou, por fim, a vida do povo de Deus. Em oposição a vida de devassidão do período medieval, principalmente entre os membros do clero, os reformadores, e em especial seus herdeiros, conhecidos como "puritanos", lutaram para que o povo de Deus vivesse com santidade e pureza durante o tempo de sua peregrinação nessa terra.

Devemos questionar se, em nossos dias, aqueles que se consideram herdeiros da Reforma, tem primado pela pureza da doutrina, culto e vida do povo de Deus. Infelizmente, se olharmos para os "evangélicos" de nossos dias, veremos que em grande medida isso não é verdade. A doutrina dos evangélicos atuais tem se distanciado da centralidade da Escritura, em virtude da influência de pseudo-apóstolos e outros líderes carismáticos, que enganam o povo com falsas doutrinas impostas por meio de sua influência. O culto de muitas igrejas "evangélicas" atuais desvirtuou-se completamente, tornando-se em um espetáculo centrado no homem, e não em Deus, buscando satisfazer os apetites humanos e fornecer entretenimento aos expectadores. E no que diz respeito à vida do povo "evangélico" de nossos dias, temos que reconhecer lamentavelmente que o testemunho cristão tem sido comprometido e difamado por muitos "irmãos": vide bancada "evangélica" do Congresso!

Nossa IPVM recebeu um legado dos Reformadores! Devemos buscar sempre honrar esse legado, porque ele implica principalmente na centralidade da Palavra de Deus em nossa doutrina, nosso culto e nossa vida. Que nessa data memorável, possamos refletir sobre o quanto temos sido fiéis a esse legado.

Rev. Davi

domingo, 22 de outubro de 2006

CANSADO DE TEOLOGIA

ANO LXIV - Domingo, 22 de outubro de 2006 - No 3182

Cansado de Teologia

Cansado de teologia. É assim que me sinto. Cansado de ver um povo enganado, iludido, "declarando" e "profetizando" prosperidade. Cansado de ver tanta gente "bradando aos céus", "exigindo" e "cobrando" de Deus por promessas que o Todo Poderoso nunca fez. Durante nove anos vivi no meio de pessoas que "exalavam" fé. Uma fé sem resultados. Uma fé inútil.

Vi pessoas que não tinham dinheiro nem para pagar o ônibus que os levavam até a "igreja". E foram essas mesmas pessoas que deram a seus líderes dinheiro suficiente para comprar carros blindados e mandar os filhos estudarem no exterior. Quanta incoerência! Enquanto esses líderes pregavam a tal "teologia" que os tiraria da crise financeira, as pessoas continuavam vivendo a mesma vida de dificuldades, e muitas vezes, com um certo "ressentimento" para com Deus, que não cumpria com aquelas promessas que saiam do púlpito.

Vi gente preocupada em combater o gafanhoto, sem perceber que este se apresentava com a bíblia na mão sobre o altar.

Em todos esses anos, vi uma teologia cheia de facilidades, na qual a porta larga conduzia ao céu e a estreita à perdição. Vi uma teologia segundo a qual o Espírito Santo fazia de tudo: fazia pessoas caírem no chão, rirem descontroladamente, falarem em línguas "estranhas"; só não fazia uma coisa: gerar arrependimento para santificação.

Vi ainda apóstolos. Auto-entitulados. Os que não eram auto-entitulados, foram ordenados por homens que eram. Vi homens se dizerem íntegros e "de probidade", mas eram corruptos e endemoninhados.

Conheci uma teologia que nos fez "deuses". Conheci uma teologia de mentiras, de palavras que voltam vazias, de profecias que não se cumprem nunca.

Conheci uma teologia de emocionalismos. De música de fundo na hora da oração que leva a emoção; de voz trêmula para gerar o choro; de teatro, de frases mentirosas como: "Eu sinto a presença de Deus", quando o que realmente se sentia era o desejo de manipular as pessoas.

Conheci uma teologia de orgulho e soberba. Uma teologia de homens que se diziam ser donos da verdade. Conhecedores da "revelação completa". Conheci uma teologia que subestima os reformadores. Afinal, sua "doutrina" é superior.

Conheci a teologia criada pelo demônio. A teologia que rouba o povo de Deus, mata os sonhos e destrói a confiança no Evangelho.

O mais triste, é que eu fui mais uma vítima desta teologia.

Deus me salvou desta teologia! Hoje, vivo a Teologia da verdade. A Teologia bíblica. A Teologia que não acrescenta nada a Palavra. Vivo a verdadeira Teologia da Graça. A Teologia que não cobra nada de Deus. Pede pela "Sua misericórdia". Vivo a Teologia do Pai Nosso, a Teologia do arrependimento diário. A Teologia da gratidão a Deus. Hoje, vivo a Teologia que ao invés de buscar a bênção, busca o Abençoador. Hoje, vivo uma Teologia que não distorce as Escrituras. Vivo a Teologia de Deus.

Pr. Walker R. da Cunha.
Ex-pastor neo-pentecostal

domingo, 15 de outubro de 2006

ALIMENTANDO AS OVELHAS OU DIVERTINDO OS BODES?

ANO LXIV - Domingo, 15 de outubro de 2006 - No 3181

ALIMENTANDO AS OVELHAS OU DIVERTINDO OS BODES?

Existe um mal entre os que professam pertencer aos arraiais de Cristo, um mal tão grosseiro em sua imprudência, que a maioria dos que possuem pouca visão espiritual dificilmente deixará de perceber.

Durante as últimas décadas, esse mal tem se desenvolvido em proporções anormais.O diabo raramente criou algo mais perspicaz do que sugerir à igreja que sua missão consiste em prover entretenimento para as pessoas, tendo em vista agradá-las e ganhá-las para Cristo. A igreja abandonou a pregação ousada e doutrinária, como a dos puritanos; em seguida, ela gradualmente amenizou seu testemunho; depois, passou a aceitar e justificar as frivolidades, e no passo seguinte, começou a tolerá-las em suas fronteiras; agora, a igreja as adotou sob o pretexto de agradar e ganhar as multidões.

Meu primeiro argumento contra tal tipo de prática é este: As Escrituras não afirmam, em nenhuma de suas passagens, que prover entretenimento para as pessoas é uma função da igreja. Se esta é uma obra cristã, por que o Senhor Jesus não falou sobre ela? "Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura" (Mc 16.15). Isso é bastante claro. Se Ele tivesse acrescentado: "E oferecei entretenimento para aqueles que não gostam do Evangelho", assim teria acontecido. No entanto, tais palavras não se encontram na Bíblia.

E mais: "Ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres" (Ef 4.11). Onde aparecem nesse versículo os que providenciariam entretenimento? Os profetas foram perseguidos porque divertiam as pessoas ou porque recusavam-se a fazê-lo? Digo mais: Prover entretenimento está em direto antagonismo ao ensino e à vida de Cristo e de seus apóstolos. Qual era a atitude da igreja em relação ao mundo? "Vós sois o sal", não o "docinho", algo que o mundo desprezará.

Se Cristo houvesse introduzido mais elementos brilhantes e agradáveis em seu ministério, teria sido mais popular em seus resultados, porque seus ensinos eram perscrutadores. Não O vejo dizendo: "Pedro, vá atrás do povo e diga-lhe que teremos um culto diferente e agradável amanhã, algo atraente e breve, sem doutrina e com pouca pregação. Teremos uma noite agradável para as pessoas. Diga-lhes que com certeza realizaremos esse tipo de culto. Vá logo, Pedro, temos de ganhar as pessoas de alguma maneira!" Jesus teve compaixão dos pecadores, lamentou e chorou por eles, mas nunca procurou diverti-los!!

Os apóstolos não pararam de pregar a Cristo, por isso não tinham tempo para arranjar entretenimento para seus ouvintes. Eles "transtornaram o mundo". Essa é a única diferença! Senhor, limpe a igreja de todo o lixo, sermões que agradam e baboseira que o diabo impôs sobre ela e traga-nos de volta aos métodos dos antigos apóstolos.

Por último, a missão de prover entretenimento falha em conseguir os resultados desejados. Permitam que falem os negligentes e zombadores, que foram alcançados, sem base doutrinária, por um evangelho parcial; que falem os cansados e oprimidos que buscaram paz através de um concerto musical.

A resposta é óbvia: a missão de prover entretenimento não produz convertidos verdadeiros. A necessidade atual para o ministro do Evangelho é uma instrução bíblica fiel, bem como ardente espiritualidade; uma resulta da outra, assim como o fruto procede da raiz.

Charles H. Spurgeon

domingo, 8 de outubro de 2006

UMA NOVA REFORMA!

ANO LXIV - Domingo, 08 de outubro de 2006 - No 3180

UMA NOVA REFORMA!

No dia 31 de outubro de 1517, Martinho Lutero, professor de Teologia da Universidade de Wittemberg, fixou nas portas da Catedral desta cidade 95 teses questionando, à luz das Escrituras, práticas e doutrinas sustentadas pela Igreja Romana. Esse gesto de Lutero tornou-se o marco inicial do movimento de Reforma Protestante, que se propagou, durante o século 16, a outros países da Europa, sob a liderança de homens como Zwinglio, Farel, João Calvino e outros.

Embora os historiadores seculares tentem descaracterizar o aspecto religioso da Reforma do séc.16, dando ao movimento contornos político-econômicos, em sua essência, a Reforma Protestante foi um avivamento espiritual. A Igreja Romana distanciava-se cada vez mais das Escrituras, pautando-se na tradição eclesiástica e na autoridade papal para introduzir no cristianismo uma série de inovações claramente contrárias ao ensino apostólico, como por exemplo, as doutrinas da regeneração batismal, da salvação meritória, sem falar nas distorções do culto cristão, que tomou os contornos da missa romana.

Os reformadores, iluminados pelo Espírito Santo, empenharam seus esforços - e alguns deles até mesmo sua vida - para combater esses falsos ensinos e práticas, no afã de conduzir novamente a Igreja Cristã à pureza. Esse trabalho foi direcionado por cinco princípios que ficaram conhecidos como os solas da Reforma. Sola Scriptura: somente a Escritura deve ser tida como regra de fé e prática da Igreja. Sola Fide: somente a fé em Cristo Jesus, e não obras meritórias, pode nos assegurar a justificação diante de Deus. Solus Christus: somente Cristo Jesus é o Salvador e o único Mediador entre Deus e Seu Povo, não a Igreja, e nem santos ou anjos. Sola Gratia: somente a graça de Deus pode livrar o homem do pecado e regenerá-lo para uma nova vida. Soli Deo Gloria: toda glória, na Criação e na Redenção, na vida e no culto, deve ser rendida somente ao Deus triúno.

Infelizmente, ao avaliarmos a igreja evangélica de nossos dias, constatamos que o legado dos reformadores tem sido negligenciado. Os evangélicos afastaram-se desses princípios balizadores, relegando a Palavra a um segundo plano, deixando de anunciar com fervor a salvação pela graça, mediante a fé somente em Cristo Jesus, e praticando um culto mais centrado no homem do que em Deus.

Precisamos de uma nova reforma espiritual! O povo evangélico de nossos dias precisa arrepender-se de seu mundanismo e retornar à prática dos princípios basilares da Reforma: Cristo, a Escritura, a Graça Salvadora, a Fé Genuína e a Glória de Deus devem ter centralidade em nossa doutrina, nosso culto e nossa vida. Assim, o cristianismo voltará a ser uma força transformadora na História.

Rev. Davi

domingo, 1 de outubro de 2006

DIZEM...

ANO LXIV - Domingo, 01 de outubro de 2006 - No 3179

“DIZEM ...”!!

A expressão "Dizem" se apresenta como um meio largamente utilizado para a fofoca, inveja e malícia. Um mentiroso mais furtivo, covarde e diabólico do que "Dizem", não existe. Essa Caracterização é um bode expiatório universal para fofoca pessoal, inveja e malícia. Não tem aparência física quando invocado, mas ainda assim ataca atrevida e sorrateiramente em toda a sociedade. Caracteriza-se como uma fábula, mas ainda assim é real; intangível, todavia agarra as suas vítimas com desapiedado poder. É invisível, e ainda de uma aljava inesgotável acerta as suas flechas venenosas diariamente. Nenhuma armadura é impenetrável; nenhum caráter, posição ou sexo escapa; nenhum santuário é demasiadamente sagrado; nenhum lar está protegido contra os seus assaltos. Quando um coração ignóbil quer atingir o caráter ou motivos de qualquer pessoa, “Dizem” é sempre invocado! Esse é o assassino que golpeia as nuvens; o matador que persegue os passos do ofensor, e desvirtua com palavras e ações descuidadas, encontrando um subterfúgio para a punhalada. Os homens nem sempre têm a ousadia de revelar os seus próprios sentimentos. Com sorrisos e amizade fingida apontam o dardo envenenado que vem de "Dizem". Esteja certo de que, quando qualquer história desprezível for contada, e o narrador não puder indicar um autor verdadeiro, "Dizem" virá para apóia-lo. A calúnia é a criação do coração e por isso está impregnada com o veneno da inveja e do ódio, e determinada com o desejo de ver a hipocrisia de "Dizem" brotar em realidade, e tornar-se a cotação do dia na sociedade. Relatar minuciosamente as histórias de "Dizem" é andar furtivamente atrás de uma pessoa intangível, e pôr em circulação as insinuações e calúnias abomináveis que, de matéria prima, são falsificadas mais perto de casa. J.S.

(Colaboração de João Evangelista)

domingo, 24 de setembro de 2006

O QUE A ZEZÉ TEM?

ANO LXIV - Domingo, 24 de setembro de 2006 - No 3178

O que a Zezé tem?

Serva do Senhor Jesus que não tinha pompa, nem cargo de gente ilustre, mas fazia o trabalho de um batalhão na igreja. A Zezé organizava o arquivo do Coro IPVM (e de outros que utilizavam o mesmo material) e a salinha onde ela ficava era e vai ser sempre sua. Se você achou pouco engana-se ou nunca teve que montar uma pasta com 10 músicas para ver como é.

A Zezé era contralto. Cantava afinado e ouvia muito mais do que queria. Não sei se ela tinha “ouvido absoluto”, mas quando ela se virava de seu lugar no primeiro banco do coral, seu olhar tinha endereço certo. “Estão errando a nota...” ela dizia com propriedade e nós achávamos graça, pois sabíamos que estava tudo errado mesmo. Isso é exortação em amor. “ Habite ricamente em vós a Palavra de Cristo, instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a sabedoria, louvando a Deus com salmos e hinos e cânticos espirituais, com gratidão em vossos corações.” (Co 3.16)

E porque falar da Zezé? Afinal, o que ela tem que mereça essa homenagem? Amor e zelo pela obra do Senhor. Quando ela descansou de sua obra aqui, o Senhor Jesus certamente lhe disse no céu “muito bem serva boa e fiel.” “Tudo que fizerdes, seja em palavra, seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por Ele graças a Deus Pai.” (Col 3.17)

O que a Zezé tem? Muito mais do que uma lição de vida, tem um testemunho de fé para nos dar. A Zezé viveu para cuidar dos outros. “Tal como o Filho do Homem, que não veio para ser servido, mas para servir.” (Mt 20.28) Modelo para nós, que ainda corremos a carreira da fé. “Eu, de boa vontade me gastarei e ainda me deixarei gastar em prol das vossas almas. Se mais vos amo, menos serei amado?” (2 Co 12.15) “Nós sabemos que já passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos.” (1 Jo 3.14)

A Zezé não teve filhos, mas sua herança não ficará esquecida: organização, compromisso, zelo, alegria em servir nas pequenas coisas e por muito tempo. “O que semeia pouco, pouco também ceifará, e o que semeia com fartura, com abundância também ceifará.” (2 Co 9.6)

O que a Zezé tem? Hoje ela vive em um lugar preparado por Jesus e cada um de nós, redimidos no sangue do Cordeiro Jesus, agraciados pelo amor do Pai e guiados pelo seu Espírito Santo, também viveremos. “Disse-lhes Jesus: Eu sou a ressurreição e avida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá.” (Jo 11.25)

A Zezé tem a gratidão de todos que com ela conviveram e tem o mais importante de tudo: a Zezé tem a vida eterna. E você? “Aquele que tem o Filho tem a vida, aquele que não tem o Filho de Deus não tem a vida.”(1 Jo 5.12).

Andréa Fernandes C. Andrada

domingo, 17 de setembro de 2006

A VIDA NO MESMO BARCO

ANO LXIV - Domingo, 17 de setembro de 2006 - No 3177

A VIDA NO MESMO BARCO

Não sobreveio a vocês tentação que não fosse comum aos homens.
1 Coríntios 10:13



Existe uma velha história sobre um tempo em que as pessoas do mundo se juntaram para reclamar dos seus problemas com Deus.

Cada uma reclamou que sua carga era injusta. Deus pediu-lhes então que colocassem os problemas na mesa, escolhessem o problema de outra pessoa e fossem para casa. Após escolher um problema cuidadosamente, cada pessoa pegou seu próprio problema de volta e voltou para casa com mais sabedoria do que tinha antes.

Essa história não tem o objetivo de mostrar que nenhum problema é maior que o outro. Mas ela nos lembra de que freqüentemente pensamos que a vida de outras pessoas é mais fácil do que a nossa.

Autopiedade tem um efeito corrosivo em nossos espíritos. Ela tira a nossa alegria, faz-nos questionar a justiça de Deus e colocar em jogo nossa obediência a Cristo. Sobre isso o apóstolo Paulo nos lembra de duas realidades.

A primeira, um fato: "Não sobreveio a vocês tentação que não fosse comum aos homens". Com freqüência pensamos que nossos problemas são únicos e nunca foram conhecidos antes. É mais fácil, no entanto, pensar que nossos problemas podem ser compartilhados com outros, ou já existem há anos.

A segunda, uma promessa: "Deus é fiel; ele não permitirá que vocês sejam tentados além do que podem suportar".

Pense: O Deus que sustentou outros nos sustentará. Essa é uma promessa na qual podemos confiar.

Ore: Gracioso Deus, temos a tendência de minimizar a dor dos outros e maximizar a nossa. Mantém-nos longe da auto piedade. Sustenta nossa confiança em ti. Em nome de Jesus. Amém.

Extraído de Cada Dia/Luz Para o Caminho (www.lpc.org.br/lpc2006)

domingo, 10 de setembro de 2006

O CORPO

ANO LXIV - Domingo, 10 de setembro de 2006 - No 3176

O CORPO

O olho viu-se no espelho e levou um enorme susto. Com isso, o coração acelerou. Havia no rosto uma espinha. Os olhos choraram, a mão assuou o nariz e a tristeza se estabeleceu. A pele reclamou: "Bem que eu estava sentindo algo, por que ninguém me avisou?".

"Ora, agora você sabe", disse o nariz. Mas de quem seria a culpa? "Não é minha", "nem minha", "minha que não é", foram respondendo todos.

"Já sei", disse o pé, "foi o sol". Alguém retrucou: "Mas foi você que saiu ao sol." "Tudo bem", disse o pé, "o sol estava lá fora e a mão sabia, e nada de passar um protetor." "Está me culpando?", perguntou a mão. "O que posso fazer se o cérebro não me dá ordens!" O cérebro ficou quieto, não disse nada.

Com a discussão, o coração batia mais forte. De repente, alguém sai com esta: "Foi o chocolate, aquela caixa enorme de chocolate. Não precisava ser tanto." E tudo começa de novo. O pé joga a culpa na mão, que desembrulhou cada chocolate, e esta na boca que comeu. Alguém percebeu que o cérebro estava muito quietinho, e jogou nele a culpa. Mas ele respondeu que a culpa era dos olhos que vendo, desejaram. "Então estamos quites", disse o olho ao cérebro. "Eu vi, mandei-lhe a mensagem, e você me autorizou. Então o pé me levou até o mercadinho e eu comprei, quero dizer, o dinheiro quem entregou e pegou o chocolate foi a mão. A culpa é dela, que nem passou protetor no rosto e ainda levou o chocolate a boca."

"Ora, se o cérebro não me avisou, como poderia fazer?", disse a boca. "Eu, de novo!", disse o cérebro. Tanta discussão, o ouvido não agüentou e protestou. O coração que já estava cansado de trabalhar gritou: "Hei, ninguém pensa em mim?! Vocês sabem que se eu parar, ninguém vai desejar, nem sair, nem comprar, nem desembrulhar, nem comer chocolate nenhum?" Todos se calaram, e o coração se acalmou. Queriam viver. A espinha continuou no mesmo lugar. "Mas a culpa não foi minha, não foi mesmo!!!"

Efésios 4.15-16: "Mas, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é o cabeça, Cristo, de quem todo o corpo, bem ajustado e consolidado, pelo auxilio de toda a junta, segundo a justa cooperação de cada parte, efetua o seu próprio aumento, para a edificação de si mesmo em amor."

Atos 2.42,43 e 47: Se todos perseverarmos na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações, e em cada alma houver temor, louvarmos a Deus, contando com a simpatia de todo o povo, não somente seremos curados das espinhas, mas o Senhor nos acrescentará dia a dia os que vão sendo salvos.

Jacy Brisola Batista

domingo, 3 de setembro de 2006

PASTORAL À IGREJA

ANO LXIV - Domingo, 03 de setembro de 2006 - No 3175

PASTORAL À IGREJA

O sistema de governo Presbiteriano é fantástico.Trata-se de uma teocracia comunitária.É quase perfeito, pois está embasado na Palavra de Deus.

Cremos que o povo escolhido é espiritual e diretamente dirigido pelo Seu Senhor e Cabeça, Jesus Cristo, mediante o Espírito Santo que, habita a Igreja e reside em cada crente.

Cremos também, que Cristo dirige e governa Sua Igreja, em primeiro lugar de forma direta, sem mediadores, intermediários etc. Em segundo lugar, Ele a governa por meio dos Seus ministros, eleitos, vocacionados para o ministério. Deus indica estes ministros por meio da Assembléia dos Santos. Deus os escolhe pelo voto de seus escolhidos.

Professamos e cremos que: "O poder da igreja é espiritual e administrativo, residindo na corporação, isto é, nos que governam e nos que são governados" (Cap.I art.3º. caput).

A autoridade dos que governam (presbíteros e pastores) emana da Assembléia por eleição. Somente o Pastor pode ser efetivado pela Assembléia ou pelo Presbitério.

Quanto a autoridade dos membros da Igreja, isto é, dos governados ela é e deve ser exercida em Assembléia.

A Assembléia elege e constitui o Conselho, a Junta Diaconal e institui o pastorado efetivo, sempre por eleição.

A Assembléia Geral Extraordinária reúne-se para: "Eleger Pastores, Presbíteros e Diáconos, conferindo-lhes, nos termos constitucionais, seus mandatos" e "pedir a exoneração deles ou opinar a respeito, quando solicitada pelo Conselho". Isto significa que o Conselho pode decidir exonerar o pastor, presbíteros e diáconos, mas terá que solicitar o referendo da Assembléia ou requerer que a Assembléia exonere o pastor, presbítero ou diácono por voto da maioria. A dissolução de vínculos pastorais com a Igreja, quando o pastor for eleito, em qualquer hipótese, só poderá ocorrer pelo voto da Assembléia que o elegeu.

Portanto, ao Conselho, responsável pela regência da Igreja, compete selecionar os ministros a serem convidados para concorrer, em eleição livre e democrática, ao pastorado da igreja, orientando-se pelos seguintes critérios, dos quais todos os candidatos deverão ser possuidores: Experiência pastoral, fidelidade comprovada à doutrina e à disciplina e ao governo da IP do Brasil, bom testemunho cristão, moralidade irrepreensível,excelente formação teológica, enquadramento na teologia Reformada e Calvinista e praticante de uma Eclesiologia Ortodoxa.

Participantes que somos deste sistema maravilhoso de governo, cabe a nós, submissão ás decisões conciliares.

Conclamo a querida IPVM, neste momento de transição pastoral, a uma busca ainda maior da orientação de Deus, em jejum e oração, e a permanecer em Paz, aguardando o que Deus tem reservado para sua preciosa IPVM.

Rev. Rubens

domingo, 27 de agosto de 2006

UM OUTRO EVANGELHO

ANO LXIV - Domingo, 27 de agosto de 2006 - No 3174

Um Outro Evangelho

Afirma-se que há hoje, no Brasil, cerca de 40 milhões de "evangélicos". Isso representa mais de um quarto da população do Brasil. Não há grupo religioso que "cresça" mais em nosso país hoje em dia. Além disso, o mundo "gospel" tem ocupado cada vez mais espaço na mídia, na política e em outros setores. Isso nos leva a seguinte reflexão: se o segmento evangélico cresce tanto no país, por que esse crescimento não vem acompanhado de uma transformação moral e espiritual na sociedade? Por que a nação continua mergulhada na corrupção, na violência, na imoralidade, na maldade? E o que é pior: como compreender que deputados da "bancada evangélica" do Congresso estejam envolvidos num dos maiores escândalos de corrupção de nossa história, a máfia dos "sanguessugas"?

A nosso ver, o que ocorre em nossos dias é que um falso evangelho tem sido anunciado, uma mensagem diferente daquela pregada e vivida por Jesus nos Evangelhos e exposta pelos apóstolos nas epístolas. O evangelho pregado em nossos dias promete salvação e oferece um lugar garantido no céu, mas não leva o pecador a se comprometer com uma mudança de vida. Esse evangelho falso dá uma garantia equivocada de salvação a pessoas que não apresentam uma transformação de vida; "aceitam" a Jesus como Salvador, com seus lábios, mas não assumem um compromisso de vida com Cristo, recebendo-o como seu Senhor! As pessoas têm sido enganadas, pois um anúncio que promete salvação sem exigir mudança de vida é uma mensagem distorcida das boas novas, que perpetua as pessoas num caminho de condenação!

É necessário voltarmos à essência da mensagem do Novo Testamento. Jesus apresenta, por meio de sua vida e de suas palavras, um caminho gracioso, mas não um caminho fácil. É preciso que nos lembremos que seguir a Jesus exige renúncia: "Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me. Porquanto, quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a vida por minha causa achá-la-á." Mt 16.24-25. O verdadeiro evangelho de Cristo Jesus nos leva a negar o nosso próprio eu pecaminoso, e trilhar um caminho de santidade. É preciso morrer para uma vida de pecado, e ressuscitar para uma nova vida, um novo e vivo caminho.

A beleza da vida cristã está na coerência entre o que se professa e o que se vive: aquilo que se diz com os lábios deve ser conseqüência de um comportamento transformado, de um coração regenerado. A Igreja precisa resgatar em sua prática e em seu púlpito a mensagem transformadora da cruz de Cristo: uma mensagem que estimule as pessoas a ter em Cristo para a salvação, mas que exija delas um arrependimento genuíno, o abandono da prática do pecado e busca de um novo viver em Cristo, um viver no qual Jesus seja Senhor!

Quando o verdadeiro evangelho voltar a ser anunciado e vivido pelos "evangélicos", então assistiremos não apenas a um crescimento numérico dos "crentes" em nosso país, mas testemunharemos uma transformação verdadeira de todas as esferas da sociedade.

Rev. Davi

domingo, 20 de agosto de 2006

A IGREJA QUE DEUS USA

ANO LXIV - Domingo, 20 de agosto de 2006 - Culto Matutino

A Igreja Que Deus Usa

Sermão do Rev Oswaldo Prado, gravado no culto matutino de 20 de agosto de 2006 na Igreja Presbiteriana de Vila Mariana, em São Paulo.

Neste sermão o Rev. Oswaldo aborda as diferenças entre a Igreja espiritual edificada pelo próprio Senhor Jesus e as diferentes denominações de igrejas criadas pelo homem.

"O número de evangélicos no Brasil vem crescendo, mas temos um paradoxo, pois este crescimento tem se dado, em muitos casos, sem fundamento."

O que deu errado com a igreja evangélica neste país? A melhor forma que temos para entender é fazendo perguntas:
  1. Diante de quem esta Igreja deve estar? (9:15)
  2. Que tipo de mensagem esta Igreja deve comunicar? (12:45)
  3. Qual deve ser o foco da Igreja (o caminho a seguir)? (18:40)
  4. De que maneira esta Igreja deve concluir sua tarefa? (22:50)
  5. Qual é a Igreja que Deus quer usar? (27:05)
Texto base: II Timóteo 4:1-8

A IGREJA QUE DEUS USA from IPVM on Vimeo.

Gravação, edição e publicação pelo Departamento de Som e Imagem da Igreja Presbiteriana de Vila Mariana.

Leia o artigo da capa do boletim deste dia:

UMA TAREFA INACABADA

ANO LXIV - Domingo, 20 de agosto de 2006 - No 3173

UMA TAREFA INACABADA

Numa tarde de outubro de 1855, um jovem seminarista voltava pensativo para sua casa. Caminhava pelo campus de Princeton, avançando em meio à avermelhada paisagem de outono, e refletia a respeito do sermão há pouco proferido por um admirado professor. Mais tarde, registra em seu diário: "Hoje ouvi um sermão muito interessante do Dr. Hodge sobre os deveres da igreja na educação. Falou da necessidade absoluta de instruir os pagãos (...). Esse sermão teve o efeito de levar-me a pensar seriamente no trabalho missionário no estrangeiro." (Diário, p. 96.).

Quase quatro anos depois, em 12 de agosto de 1859, o navio "Banshee" aporta no Rio trazendo esse mesmo jovem, Ashbel Green Simonton. Chega só, mas traz no coração o sonho de ver o nome do Senhor Jesus glorificado por mais uma nação! Em pouco mais de uma década de ministério, o jovem lança as bases da Presbiterianismo no Brasil: organiza igrejas, presbitério, seminário, jornal... A ele se juntam outros pioneiros. Em 1888, menos de trinta anos depois, a Igreja Presbiteriana do Brasil se desligaria da Igreja americana, com quase quatro mil membros, por volta de cem igrejas e o maior projeto educacional do país. Devemos ser gratos a Deus pela visão missionária de homens como Simonton. Hoje em dia, dificilmente nos lembramos que, a cerca de século e meio atrás, homens de Deus corajosamente proclamavam o Evangelho em nosso país sob ameaças de morte, lançando as sementes de nossa denominação com sangue e suor!

Sem dúvida, a semente lançada frutificou. Mas a tarefa ainda está longe de terminar! Em nossos dias, cerca de 4,2 bilhões de pessoas compõe a população não-cristã do mundo. Desses, 1,6 bilhão jamais ouviram uma palavra sequer sobre o evangelho! Apesar disso, apenas1% da verba missionária e 2% dos missionários cristãos são enviados para esse mundo não-alcançado. (Fonte: Sepal). Não obstante, nós servimos ao Senhor de toda terra, Àquele que é digno de receber o louvor e a honra de todos os povos, nas mais diferentes línguas e culturas! Sua ordem foi: "Ide, fazei discípulos de todas as nações" (Mt 28.19). A responsabilidade de levar a mensagem às nações ainda ignorantes em relação ao evangelho compete a todos os cristãos!

Você quer fazer parte do mais transformador e gratificante movimento da história? Então, aproveite o mês de agosto, "mês das missões", para envolver-se pessoalmente no projeto missionário! Informe-se melhor sobre o que a IPVM e a IPB têm feito à respeito. Ore por missionários e povos não alcançados! Contribua! Una-se aos milhões que, ao redor do mundo, lutam para que o nome de Jesus seja glorificado entre as nações!

Rev. Davi

Assista ao sermão pregado na manhã deste dia:

domingo, 13 de agosto de 2006

SER PAI É SER...

ANO LXIV - Domingo, 13 de agosto de 2006 - No 3172

SER PAI É SER...

Marcos Leandro (extraído da internet)

Ser pai é ser criança,
aprendendo e vivendo sempre coisas novas e boas,
pois só assim é que se cresce

Ser pai é ser filho,
seguindo e trilhando os rumos traçados pelos pais,
pois eles só querem o nosso bem

Ser pai é ser irmão,
sendo um pai dos filhos mais novos e mais velhos,
pois desta maneira se treina para paternidade

Ser pai é ser amigo,
compreendendo e ajudando os amigos que precisam de um pai,
pois eles retribuirão com gratidão

Ser pai é ser avô,
observando e encaminhado os filhos a serem bons pais,
pois eles conseguirão a maturidade

Ser pai é ser mestre,
espalhando a sabedoria e seus conhecimentos,
pois é assim que se constrói um mundo melhor

Ser pai é ser pai,
orientando e encaminhado os filhos a seguirem o bom caminho,
pois só assim se obtém a felicidade

Ser pai é ser como Cristo,
educando e praticando seus ensinamentos,
pois é assim que se conquista a bênção de Deus

domingo, 6 de agosto de 2006

MINHA MENINA

ANO LXIV - Domingo, 06 de agosto de 2006 - No 3171

MINHA MENINA

É um pedaço de mim que se vai.
O coração fica apertado.
É uma lágrima fixa que teima em cair
Dos olhos tristes deste velho pai.
Olho para Deus e pergunto:
Por que?
O silêncio da resposta é duro.
Sou muito pequeno para perscrutar os desígnios de Deus.
Mas confio.
Tenho fé.
E creio que um dia Ele me responderá.
Até lá, carregarei esta saudade,
Cultivarei este silêncio
E buscarei ver,
Em cada canto da noite,
A minha menina,
Meigamente sentada
No primeiro degrau
Do meu frágil coração.

Poesia escrita pelo Dr. Antônio Wilber Bezerra, pai da Miss. Érika, quando ela se mudou para Anápolis/GO, para sua preparação missionária, em janeiro de 99.

Artigos relacionados: "A DEUS" , SONS DO LAGO

domingo, 30 de julho de 2006

INTERNET - BÊNÇÃO OU MALDIÇÃO?

ANO LXIV - Domingo, 30 de julho de 2006 - No 3170

INTERNET - BÊNÇÃO OU MALDIÇÃO?

Alguns ainda não se acostumaram ao fato, mas os endereços como os conhecíamos estão praticamente "extintos". Você pode até ainda ter a sua Caixa Postal ou seu "Cep", mas saiba que são quase inúteis! Sua "Home-Page" ou seu "E-mail" podem lhe trazer as informações mais atuais de forma mais eficiente e rápida.

Hoje cairíamos no ridículo se ficássemos comentando a revolução que a Internet trouxe ao mundo, pois qualquer criança sabe muito bem como navegar nesses "Oceanos" da informação.

A questão atual mais relevante não se trata da velocidade ou a revolução da tecnologia, e sim a que preço e quais os benefícios e malefícios que nós e nossas crianças estamos sendo expostos por termos acesso a toda essa informação "turbinada".

Esse Universo Virtual pode se transformar em uma bênção ou em uma maldição em nossas vidas e de nossos filhos.

A exposição é total, nua, crua, rápida e violenta. Pode atravessar o globo em segundos, podendo destruir casamentos, destruir lares, tem o poder de criar e alimentar vícios dos mais diversos, desde pornografia a drogas, pode armar terroristas, deflagrar guerras, pedofilia, incitar violência, racismo, difamar pessoas inocentes, até mesmo servos de Deus, através de calúnias e tudo mais que uma mente humana voltada para o mal quiser criar ou imaginar. É de se admirar o quanto se tem de batalhar para que as pessoas aceitem o Evangelho, mas qualquer mensagem recebida por e-mail tem toda credibilidade e fé. O acesso é livre, gratuito e anônimo, faça o que quiser... ninguém vai saber!!

Poderíamos até dizer que é a arma perfeita nas mãos do Diabo e de seus seguidores. Mas graças ao nosso Deus que está sempre presente e conhece a tudo e a todos, Ele também está na Internet, sondando os corações daqueles que praticam o mal e dos que colaboram com eles, recebendo mensagens caluniosas e não permitindo seu rastreamento para punir os culpados.

"Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, firmes e não vos submetais, de novo, a jugo de escravidão." Gálatas 5:1.

Somos cidadãos de dupla cidadania: do mundo e do Reino! Por isso, temos que distinguir muito bem para nós mesmos e nossos semelhantes a qual mundo somos realmente fiéis e utilizar de nossa liberdade Cristã para saber como navegar nesse Universo Virtual da Internet. Ela pode ser também uma bênção sem tamanho e sem fronteiras nas mãos de crentes fiéis a Nosso Senhor Jesus Cristo e seus ensinamentos, podendo levar mensagens de fé, de amor, de esperança, de caridade e colocar essas idéias em prática em nosso mundo, dando testemunho real de nossa imagem e semelhança de nosso Criador.

Que saibamos como e quando utilizar essa ferramenta valiosíssima, que temos nas mãos, sempre para a honra e glória de Deus, instrumento de bênção e não transformá-la em uma fonte de maldição para nossas vidas!

Rev. Rubens

domingo, 23 de julho de 2006

HOJE É O D. N. A.: "DIA NACIONAL DOS ADOLESCENTES"

ANO LXIV - Domingo, 23 de julho de 2006 - No 3169

HOJE É O D. N. A.: "DIA NACIONAL DOS ADOLESCENTES"

Não há época da vida tão rica e tão empolgante quanto a adolescência! Pensemos um pouquinho sobre o que acontece com as pessoas durante estes "anos rebeldes"! Primeiro, ocorrem as mudanças físicas: crescimento acelerado, principalmente dos membros inferiores; pêlos surgem pelo corpo, "espinhas" brotam pela pele, as meninas começam a ganhar formas arredondadas, os meninos percebem sua voz engrossando... ambos sentem as transformações hormonais que levam ao despertar da sexualidade. Segundo, acompanhando as primeiras, vêm as mudanças sociais: agora, os indivíduos do sexo oposto não são mais vistos com repulsa; pelo contrário, sua presença é desejada e "paquerada"; a "turma" passa a ter uma importância central, tão forte quanto a da família; por fim, altera-se também o "status" da pessoa: agora, ela deve começar a preocupar-se com as coisas do mundo adulto, como por exemplo, o encaminhamento profissional, personificado, via de regra, na figura do terrível vestibular; contudo, não há o desejo de se abandonar, de uma vez por todas, aquelas coisas típicas e tão queridas da infância!

Mudanças acontecendo de forma tão abrupta tornam esta fase, ao mesmo tempo, encantadora e assustadora, vibrante e frustrante, magnifica e decepcionante. Não é de se admirar que o adolescente, muitas vezes, se torne rebelde! Sem dúvida, uma estrutura familiar equilibrada e centrada na Palavra de Deus facilita a transição.

Infelizmente, o "presente século" tem destruído grande parte do encanto desta idade exubertante. A ilusão das drogas e da sexualidade sem compromisso têm tolhido a vida de inúmeros jovens ainda na faixa dos "teens". A relativização dos valores morais e espirituais do século 21 atropela os planos de vida de nossos jovens! Quantas garotinhas vêem o sonho de um lindo baile de debutantes ser frustado por um filho não planejado, no país que é o campeão mundial de gravidez na adolescência! Quantos meninos, que sonhavam em ser médicos ou atletas, assistem a destruição do seu corpo pela droga ou pela AIDS. A Igreja do Senhor Jesus tem o compromisso de denunciar e transformar esta realidade!

Em uma época como esta, mais do que nunca, vale a advertência da Palavra de Deus: "De que maneira poderá o jovem guardar puro o seu caminho? Observando-o segundo a tua palavra". Sl 119.9.

Em nome da IPVM, saudamos todos os nossos queridos adolescentes! Que Deus preserve a todos em seus caminhos, abundantes na obra do Senhor! Que vocês continuem a ser exemplos e luzeiros neste mundo tenebroso, ainda que isso implique em "remar contra a maré"!

Renata A. Z. Manço, psicóloga

domingo, 16 de julho de 2006

REUNIÃO DO SUPREMO CONCÍLIO DA IPB

ANO LXIV - Domingo, 16 de julho de 2006 - No 3168

REUNIÃO DO SUPREMO CONCÍLIO DA IPB

“Então se reunião os apóstolos e presbíteros, para examinar a questão.”
At 15.6

Começa hoje, na cidade de Aracruz/ES, a XXXVI Reunião Ordinária do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil. Essa Reunião se estenderá até o próximo sábado, dia 22 de julho, e agregará mais de mil pessoas, entre pastores, presbíteros e líderes da nossa denominação.

O Supremo Concílio da IPB (SC/IPB), hierarquicamente, é o mais elevado Concílio de nossa denominação. Como os irmãos sabem, nossa Igreja se estrutura em concílios. O primeiro destes é o Conselho da Igreja local, composto por seus pastores e presbíteros, eleitos pela Assembléia da Igreja. Cada Igreja local pertence a um Presbitério, que agrega, geralmente, igrejas locais geograficamente próximas. O Presbitério reúne os pastores sob sua jurisdição, bem como um presbítero de cada uma das igrejas locais que o compõe. Acima dos Presbitérios, está o Sínodo, que é a reunião de três ou mais Presbitérios próximos. Do Sínodo participam dois pastores e dois presbíteros de cada um dos Presbitérios que o integram. A IPVM pertence ao Presbitério Sudeste Paulistano, e ao Sínodo de Piratininga.

Acima de todos os outros concílios da IPB está o Supremo Concílio, órgão representativo máximo da Igreja nacional, e que se reúne ordinariamente a cada quatro anos. Para compor o Plenário do Supremo Concílio, cada Presbitério envia para a reunião dois pastores e dois presbíteros. No nosso Presbitério foram eleitos para comparecer a Reunião os seguintes deputados (como são chamados os participantes da Reunião): Rev. Gecy Soares Macedo, da IP Jabaquara, e Rev. Rubens Thomaz de Aquino, nosso pastor titular, como pastores; Presb. Geiel Rosa da Silva, da IP Cidade Dutra, e Presb. Sebastião Siqueira de Souza, da IP Interlagos, como presbíteros.

Não há como exagerar a importância da Reunião do SC/IPB para a Igreja. Ali será eleita a Mesa Diretiva da IPB (Presidente, Vice-Presidente, Secretários e Tesoureiro) para os próximos quatro anos, ou seja, os pastores e presbíteros que estarão à frente de nossa denominação em nível nacional. Além disso, muitos irmãos serão nomeados para ocupar cargos de liderança, como as Secretarias Nacionais da UCP, da UPA, da UMP e da SAF. Além dessas, muitas outras nomeações serão realizadas, para as diversas autarquias da IPB. Por fim, obviamente, cabe destacar que serão tomadas inúmeras decisões que afetarão todas as Igrejas locais do Brasil.

Diante disso, fica clara a importância de todos nós permanecermos em oração ao longo dessa semana, a fim de que Deus oriente todos os trabalhos que serão realizados pelo SC/IPB de 2006. O bom andamento da Reunião é indispensável para que a nossa Igreja experimente tempos de paz e refrigério nos próximos quatro anos, continuando a crescer e a trabalhar para a glória do Reino de Deus. Que ao final da Reunião, haja pleno entendimento e unanimidade no Espírito, tal como ocorreu na primeira reunião conciliar da História da Igreja, em Jerusalém, conforme os registros em Atos 15: “pareceu-nos bem, chegados a pleno acordo...” (v.25) e “Pois pareceu bem ao Espírito Santo e a nós” (v.28). Oremos, todos, incessantemente, para que Deus ilumine dessa mesma forma nossa Reunião!

Rev. Davi

domingo, 9 de julho de 2006

PROSSIGO PARA O ALVO

ANO LXIV - Domingo, 09 de julho de 2006 - No 3167

Prossigo para o Alvo
(Homenagem Especial pelo Dia do Diácono)

Letra (2006) e Música (1969): Elias Coutinho do Nascimento Papotti

I

Trabalhar é a ordem do Mestre, meu Salvador,
Para o Seu Evangelho espalhar e nossa fé sempre renovar.
Pra fazer Sua vontade completa, com os dons com que nos dotou.
Ele nos capacita a exercer os ministérios no Seu mister.

Procura apresentar-te como obreiro, aprovado,
Que não tem de que se envergonhar.

II

No exercício do Diaconato estamos buscando
Seu propósito e Sua Vontade em cada dia redescobrir.
Pra cumprir este Seu Ministério, compromisso com o próprio Deus.
Que, de Cristo, instrumentos fiéis, sejamos sempre em cada ação.

Esforça-te e tem bom ânimo, não te espantes.
Não pasmes, Teu Deus contigo é por onde quer que andares.

III

Vem, Senhor, age sempre em nós em cada momento,
Visitando ou fazendo plantão, ou atendendo a quem precisar.
Dá-nos sempre Tua sabedoria, discernindo-nos Teu querer,
A correta maneira de agir e o Teu amor sempre demonstrar.

Prossigo para o alvo, pelo prêmio
da soberana vocação de Deus, em Cristo Jesus.

domingo, 2 de julho de 2006

O QUE É PROPICIAÇÃO?

ANO LXIV - Domingo, 02 de julho de 2006 - No 3166

O QUE É PROPICIAÇÃO?

Paulo se refere à obra salvadora de Jesus Cristo como uma obra de propiciação (Rm 3.25). João também diz que Cristo fez propiciação pelos nossos pecados (1Jo 2.2 e 4.10). A respeito da encarnação de Cristo, o escritor de Hebreus afirma: "Por isso mesmo, convinha que, em todas as coisas, se tornasse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote nas coisas referentes a Deus e para fazer propiciação pelos pecados do povo." (Hb 2.17). Diante disto precisamos saber o que significa fazer propiciação. Entender o que é propiciação é entender a natureza do que Deus fez por nós em Cristo.

No hebraico do Velho Testamento a palavra propiciação significa "cobrir" (Lv 4.35 - o termo "fazer propiciação" é literalmente "cobrir"). A idéia é de que o pecado ou a pessoa que pecou é coberta diante de Deus. Como diz Habacuque, o Senhor Deus é tão puro de olhos que não pode ver o mal (Hb 1.13) e ficar impassível. Por causa da natureza santa e justa de Deus, o pecado provoca nele uma reação de desprazer, de ira, de indignação e de punição. Por isso a cobertura ou propiciação é provisão de Deus que visa "cobrir o pecado dos seus próprios olhos", desviando, assim, a sua santa ira e seu desprazer.

Desta forma, a propiciação pressupõe a ira e o desprazer de Deus, e o propósito da propiciação é a remoção desta ira. Considerando que todo o esquema sacrificial do Antigo Testamento apontava e prefigurava a obra redentora de Cristo, o significado de propiciação no Antigo Testamento não poderia ser diferente do seu significado no Novo Testamento. No Novo Testamento, assim como no Velho, o conceito significa aplacar, pacificar, acalmar, tornar favorável. Este era o pedido do publicano que orava dizendo: "Ó Deus sê propício a mim, pecador!" (Lc 18.13).

De modo que, fora de Cristo, todos estão condenados. Fora de Cristo estaríamos todos debaixo da condenação da Lei. É também em Cristo e por causa de Cristo que temos propiciação. Fora de Cristo e sem Cristo, Deus continuaria contra nós. Toda esperança que alguém possa ter de ser aceito e recebido por Deus, sem Cristo, é falsa e ilusória.

Rev. Paulo Ribeiro Fontes (Pastor de IP Ebenézer/Santana)

domingo, 25 de junho de 2006

O DIVÓRCIO É HUMANO, O CASAMENTO É DIVINO

ANO LXIV - Domingo, 25 de junho de 2006 - No 3165

O Divórcio é humano, o casamento é divino
Texto Básico: Marcos 10.1-12

O divórcio é humano e o casamento é divino. O divórcio é fruto do pecado e o casamento é uma instituição divina. O divórcio gera sofrimento e o casamento produz a felicidade. O divórcio separa e o casamento ajunta. O divórcio repudia e o casamento acolhe. É por estas e outras razões que Deus odeia o repúdio. O profeta Malaquias escreve: Porque o SENHOR, Deus de Israel, diz que odeia o repúdio e também aquele que cobre de violência as suas vestes, diz o SENHOR dos Exércitos; portanto, cuidai de vós mesmos e não sejais infiéis. (2.16). Jesus foi questionado pelos fariseus acerca do divórcio: E, aproximando-se alguns fariseus, o experimentaram, perguntando-lhe: É lícito ao marido repudiar sua mulher? (Mc 10.2). A resposta de Jesus resume o seu ensino sobre o divórcio e o casamento.

1. O divórcio não é um mandamento divino, mas uma concessão da lei mosaica: Moisés foi o autor de Gênesis e registrou a origem do casamento antes da queda. O que ele "mandou" foi o que Deus ordenou sobre o casamento em Gênesis 1.27,28; 2.24. Jesus como supremo intérprete da Escritura diz que Moisés não mandou divorciar por qualquer motivo, ele permitiu por um único motivo, a dureza de coração (10.4,5; Mt 19.8). O divórcio é uma praga social que gera infelicidade e sofrimento.

2. O divórcio não é obrigatório ou compulsório: O divórcio, embora legítimo no caso de infidelidade conjugal (Mt 19.9) ou abandono irremediável (1Co 7.15), não é compulsório nem obrigatório. A prática do perdão é melhor do que o divórcio. A restauração de um casamento por meio do perdão é melhor que o divórcio.

3. O divórcio sem justa causa pode conduzir os divorciados a prática do adultério: Jesus afirma de forma categórica contrariando a prática comum dos nossos dias: E ele lhes disse: Quem repudiar sua mulher e casar com outra comete adultério contra aquela. E, se ela repudiar seu marido e casar com outro, comete adultério. (Mc 10.11-12).

Aproveitando a pergunta, Jesus reafirma os princípios bíblico acerca do casamento.

4. O casamento é heterossexual: O casamento só é possível e permitido por Deus, por duas pessoas de sexo oposto. Deus criou a união heterossexual para cumprir o propósito de reprodução e felicidade da família. A relação homossexual jamais será um casamento. É uma prática abominável contrária a natureza humana e abominável (Lv 18.22-29).

5. O casamento é monogâmico: O modelo de casamento instituido por Deus é monogâmico, ou seja, entre um homem e uma mulher. Diz o texto bíblico: Por isso, deixará o homem a seu pai e mãe e unir-se-á a sua mulher. Deus não criou mais de uma mulher para Adão nem mais de um homem para Eva.

6. O casamento é uma união íntima e indissolúvel: A maior intimidade entre duas pessoas dá-se no casamento. Jesus diz: e, com sua mulher, serão os dois uma só carne (10.8). Trata-se de uma intimidade espiritual, emocional e física. Consuma-se esta união por meio do ato sexual. O sexo antes e fora do casamento é pecado (1 Ts 4.3-8). O sexo é bênção de Deus para os casados, com objetivos recreativos e procriativos.(Pv 5.15-19 e Gn 1.28).

Jesus declara que o casamento é uma união indissolúvel: Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem. (Mc 10.9). Somente a morte põe fim a relação da união de um casal (Rm 7.2-3). Em síntese, o divórcio é humano e o casamento é divino.

Rev. Arival Dias Casimiro (extraído e adaptado do site da I.P.Pinheiros)

domingo, 18 de junho de 2006

DEUS É LUZ: SANTIDADE E JUSTIÇA DIVINAS

ANO LXIV - Domingo, 18 de junho de 2006 - No 3164

Deus é Luz: Santidade e Justiça Divinas
Lv 11.44

Quando as Escrituras dizem que Deus, ou uma das Pessoas da Divindade, é '"santo" (como fazem com freqüência: Lv 11.44-45; Js 24.19; 1Sm 2.2; Sl 99.9; Is 1.4), essa palavra significa tudo a respeito de Deus que o separa de nós e o torna objeto de admiração, de adoração e de temor para nós. Essa palavra cobre todos os aspectos da grandeza transcendente e da perfeição moral de Deus e é característica de todos os seus atributos, apontando para a Divindade de Deus em todos os aspectos. A essência dessa verdade, contudo, é a pureza de Deus, que não pode tolerar qualquer forma de pecado (Hc 1.13), e chama os pecadores a humilhar-se constantemente em sua presença (Is 6.5).

Justiça - que significa agir retamente em todas as circunstâncias - é uma expressão da santidade de Deus. Ele mostra a sua justiça como Legislador e Juiz e, também, como Cumpridor de promessas e Perdoador de pecado. Sua lei moral, que exige do homem comportamento semelhante ao seu, é "santa e justa e boa" (Rm 7.12). Ele julga com justiça, de acordo com o merecimento verdadeiro (Gn 18.25; Sl 7.11; 96.13; At 17.31). Sua ira, sua hostilidade judicial ativa contra o pecado é totalmente justa em suas manifestações (Rm 2.5-16), e seus julgamentos particulares (punições retributivas) são gloriosos e louváveis (Ap 16.5,7; 19.1-14). Quando Deus cumpre o compromisso envolvido na sua Aliança e age para salvar o seu povo, isso é um ato de sua justiça (Is 51.5-6; 56.1; 63.1; 1Jo 1.9). Quando Deus justifica os pecadores por meio da fé em Cristo, Ele o faz com base na sua justiça feita - a punição dos nossos pecados na pessoa de Cristo, o nosso substituto. A forma tomada por sua misericórdia justificadora mostra que ele é inteira e totalmente justo (Rm 3.25-26), e nossa justificação aparece como judicialmente justificada.

Quando João diz que Deus é "luz" e nele absolutamente não há trevas, a figura da luz afirma a pureza santa de Deus, o que torna impossível a comunhão entre ele e a impiedade obstinada e exige que a busca da santidade e da justiça seja uma preocupação central na vida do povo cristão (1Jo 1.5 - 2.1; 2Co 6.14 - 7.1; Hb 12.10-17). A convocação dos cristãos - na qualidade de regenerados e perdoados - para praticarem uma santidade que se assemelha à do próprio Deus e, desta forma, agradá-lo é constante no Novo Testamento, como, na verdade, foi também no Antigo Testamento (Dt 30.1-10; Ef 4.17 - 5.14; 1Pe 1.13-22).

Extraído da Bíblia de Genebra

domingo, 11 de junho de 2006

AMOR: O APOGEU DA CRIAÇÃO

ANO LXIV - Domingo, 11 de junho de 2006 - No 3163

AMOR: O APOGEU DA CRIAÇÃO

Aparentemente, tudo estava pronto! Os relatos de Gênesis 1 e 2 nos ensinam que o Criador trouxera à existência tudo o que hoje se vê. Fez isso em seis dias, tudo de forma perfeita. Ao final de cada dia contemplava a obra realizada e avaliava positivamente: "E viu Deus que isso era bom". No sexto dia, Deus completou sua obra ao criar o homem a sua imagem e semelhança, e a avaliação final de tudo foi mais do que positiva: "Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom." Gn 1.31.

Mas, por incrível que pareça, algo ainda estava incompleto. Havia na criação alguma coisa que não estava boa, e Deus ainda tinha uma última obra a realizar. Isso é dito no versículo 18 do capítulo 2: "Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea."

Agora sim, tudo completo! O relacionamento amoroso entre o homem - criado a imagem de Deus -, e a mulher - assim como ele, reflexo do Criador - leva a Criação ao seu apogeu, ao seu clímax, ao pico mais elevado. Assim que o homem contemplou pela primeira vez aquela que Deus fizera especialmente para ele, explodiu em poesia: "Esta, afinal, é osso dos meus ossos e carne de minha carne." (Gn 2.23). As palavras desta declaração de amor são as primeiras atribuídas ao homem na Bíblia.

O relacionamento amoroso saudável entre homem e mulher faz parte do propósito original de Deus na Criação. Deus criou e incentiva o romance, a tal ponto que deixou registrado na Bíblia um livro inteiramente dedicado à exaltação do amor entre homem e mulher: o Cântico dos Cânticos de Salomão.

Esse relacionamento deve desenvolver-se em dois sentidos. Primeiro, lado a lado: homem e mulher devem caminhar juntos, ombro a ombro, ajudando-se mutuamente na tarefa de desenvolver a vocação para a qual o Senhor os chamou. Mas há uma segunda dimensão no seu relacionamento, a dimensão face a face: homem e mulher devem contemplar-se, admirar-se e satisfazer-se mutuamente, cuidando um do outro, amando um ao outro, e cultivando um relacionamento profundo e abençoador.

Para que homem e mulher sejam plenamente satisfeitos e felizes neste relacionamento, porém, devem obedecer algumas regras estabelecidas por seu Criador: devem reservar o relacionamento sexual, que sela um compromisso de entrega mútua para toda vida, para o contexto do casamento. E homens e mulheres cristãos devem se relacionar tão somente com pessoas que tenham o mesmo compromisso com Deus, por meio de Cristo.

Que neste Dia dos Namorados, possamos refletir sobre o propósito de Deus ao nos criar como homens e mulheres, investindo neste aspecto fundamental de nossa existência que é a vida romântica.

Rev. Davi

domingo, 4 de junho de 2006

VIRTUDE TEDIOSA?

ANO LXIV - Domingo, 04 de junho de 2006 - No 3162

Virtude Tediosa?

Nos romances as figuras proeminentes se dividem em vilões ou vítimas. Pessoas boas, vidas virtuosas na sua maioria parecem um tanto tediosas. Jeremias é uma fantástica exceção. As qualidades cativantes da personalidade de Jeremias são sua bondade, sua virtude, sua excelência. Ele viveu do melhor modo possível. Não existe qualquer traço de presunção, complacência ou ingenuidade em Jeremias - cada pensamento de sua mente foi submetido à rejeição, cada sentimento de seu coração passou pelas chamas do ridículo. Bondade para Jeremias não significava "ser amável", era algo mais parecido com coragem ou bravura.

Há uma passagem na vida do profeta quando ele esteve à beira de entregar-se à morte interior. O profeta estava pronto a abandonar sua singular vocação divina e transformar-se num morador a mais em Jerusalém. Nesse momento crítico, ele ouviu a reprimenda: "Se te fatigas correndo com homens que vão a pé, como poderás competir com os que vão a cavalo? " (Jr 12.5).

A vida é difícil, Jeremias. Você vai desistir na primeira onda de oposição? Vai correr para casa assim que constatar que a grande maioria dos homens e mulheres está mais interessada em preservar seu conforto do que em arriscar-se para a glória de Deus? Vai viver cautelosamente ou corajosamente? Eu o chamei para viver da melhor forma possível, para ir ao encalço da retidão, para manter o curso em direção à excelência.

É mais fácil descansar nos braços confortáveis da Normalidade. Mais fácil, mas não melhor. Mais fácil, mas não mais significativo. Mais fácil, mas não mais pleno de satisfação.

Eu o chamei para uma vida de propósitos muito mais altos do que você jamais pensou ser capaz de realizar e prometi que o supriria com o vigor necessário para cumprir seu destino. Agora, ao primeiro sinal de dificuldade você está pronto a desistir. Se você se sente fatigado com a mesmice dessa multidão de pessoas medíocres e apáticas, o que você fará quando a corrida verdadeira começar, a corrida com rápidos e resolutos cavalos e cavaleiros da excelência? O que você realmente deseja, Jeremias? Caminhar pesadamente com a multidão ou correr com os cavalos?

É pouco provável que Jeremias tenha respondido rápida e espontaneamente à pergunta de Deus. Os ideais arrebatadores de uma vida nova haviam sido borrifados pelo cinismo do mundo. O ímpeto eufórico do entusiasmo juvenil não mais o impulsionava. O profeta pesava as opções. Computava o custo. Inquietava-se e sentia-se perturbado e hesitante.

A resposta, quando finalmente surgiu, não foi verbal, mas biográfica. Sua vida tornou-se a sua resposta: "Eu competirei com os cavalos."

Adaptado de Eugene Peterson, "Corra com os Cavalos" (Ed. Textus).

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ARQUIVO DE ARTIGOS E PUBLICAÇÕES DA IPVM

Este arquivo contém parte da memória da IGREJA PRESBITERIANA DE VILA MARIANA publicada ao longo de vários anos em capas de boletins, encartes e outros meios, aos poucos resgatados e acessível a todos através deste blog.

SUGESTÕES DO CANTINHO CULTURAL

  • LIVRO: GOTAS DE AMOR PARA A ALMA. AUTOR: Rev. Hernandes D. Lopes. ASSUNTO: mensagens diárias para edificar sua vida, consolar-lhe o coração, fortalecer-lhe a fé. Não são textos de autoajuda, mas falam do auxílio divino.
  • LIVRO: TOQUE O MUNDO POR MEIO DA ORAÇÃO. AUTOR: Wesley L. Duewel. EDITORA: Hagnos. ASSUNTO: este livro sugere planos passo a passo para elaborar listas de oração, organizar círculos de oração e retiros de oração para os cristãos que tem a incumbência de orar pela salvação e bênçãos das pessoas.
  • LIVRO: TODO FILHO PRECISA DE UMA MÃE QUE ORA. AUTORES: Janet K. Grant e Fem Nichols. EDITORA: Hagnos. ASSUNTO: Uma mãe que ora pode ter um impacto tremendo na vida de seus filhos, este livro mostra como envolver e apoiar sua família através da oração persistente e eficaz. Você aprenderá a perseverar em oração e a usar a Bíblia para guiá-la nesta tarefa.