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domingo, 27 de julho de 1997

DÍZIMO, BÊNÇÃO OU MALDIÇÃO? (Parte II)

ANO LV - Domingo, 27 de julho de 1997 - No 2700

DÍZIMO, BÊNÇÃO OU MALDIÇÃO? (Parte II)

(Conclusão do boletim anterior)

Então o que é o dízimo? Por que praticá-lo?

1. Porque o dízimo é ensino bíblico. Era praticado por Abraão, nosso pai na fé, 420 anos antes da lei mosáica. Foi entazido pelos legisladores e profetas durante a dispensação da Lei. Foi confirmado pelo Senhor Jesus e vem sendo praticado pela igreja cristã desde os seus primórdios. Como pecadores, somos nivelados pela condenação do pecado, pela redenção em Cristo, e pela contribuição dizimal. Você pode dar uma oferta maior ou menor do que alguém. Mas ninguém dá um dízimo maior ou menor do que o seu.

2. Porque o dízimo é expressão de gratidão. Não damos o dízimo para barganhar com Deus. Não damos o dízimo para receber; damos porque temos recebido generosamente do Senhor. A atitude que caracteriza aqueles que são fiéis nos dízimos é a gratidão. A experiência do povo de Deus alegra apenas o povo de Deus. Não é para ser reconhecida e aplaudida pelo mundo.

3. Porque o dízimo é manifestação de fé. Na economia dos homens de onde se tira - falta. Na economia divina de onde se tira - sobra. Na fórmula do dízimo 10 menos 1 é igual a mais, e não a menos. Como declarou o Dr. Peter Marshall, pastor escocês e famoso capelão do Senado norte-americano, "As grandes coisas pelas quais vivemos não são provadas pelo intelecto ou pela lógica, mas por percepção e experiência".

4. Porque o dízimo é demonstração de amor. Consciência comunitária não é apenas ter o nome no rol de membros de uma igreja. É sim, não ser um peso morto mas uma força viva. É participar consciente e espontaneamente dos privilégios e deveres comuns. É contribuir com tempo, talento e dinheiro para a manutenção e expansão dos benefícios comunitários. É demonstrar interesse pelo bem-estar coletivo. No caso da Igreja, mais do do que dever é prazer. Expressa amor fraternal.

Quero finalizar com as palavras de Kenneth Prior: "Pode-se argumentar que no Antigo Testamento os dízimos eram pagos e portanto, falando especificamente, não estão na categoria de contribuição voluntária. A contribuição cristã só começa verdadeiramente quando damos mais do que um décimo".

Rev. Eudes

domingo, 20 de julho de 1997

DÍZIMO, BÊNÇÃO OU MALDIÇÃO? (Parte I)

ANO LV - Domingo, 20 de julho de 1997 - No 2699

DÍZIMO, BÊNÇÃO OU MALDIÇÃO? (Parte I)

A mensagem evangélica nunca foi bem recebida por uma sociedade sem Deus e anti-igreja. Todas as doutrinas e práticas bíblicas, em maior ou menor escala, têm sido alvo de críticas. Mas certamente a mais criticada e ridicularizada é a mordomia do dinheiro, a contribuição dizimal. O ataque dirigido ao ensino do dízimo é tão forte, tão ferino, que até mesmo os crentes se deixam contaminar. Há cristãos que aceitam o dízimo e o praticam; há cristãos que aceitam o dízimo porém não o praticam; há cristãos que rejeitam o ensino bíblico sobre o dízimo; e há cristãos que, além de rejeitar, juntam suas vozes ao coro dos ímpios e ridicularizam o dízimo.

Afinal de contas, o que é o dízimo? Uma bênção ou uma maldição?

Há igrejas que radicalizam nesta questão. Fazem do dízimo uma chave mágica. Segundo elas quem dá o dízimo terá prosperidade material e sucesso profissional. Quem não dá o dízimo perderá o que tem e ficará sempre pobre.

Como explicar a prosperidade daqueles que não são convertidos e não praticam o dízimo? Será que a fortuna de Bill Gates é fruto da sua fidelidade dizimal? E Michael Jackson? Xuxa? Roberto Marinho? Fernando Collor? São por acaso dizimistas? E a fortuna dos mafiosos e dos narcotraficantes? E a dos magnatas japoneses e árabes? Têm alguma coisa a ver com o dízimo?

Por outor lado, que dizer dos milhões de crentes fiéis no Brasil e nos países do terceiro mundo que temem a Deus, são filhos do Rei, praticam o dízimo e nem por isto prosperam materialmente? Crentes que trabalham honestamente a vida inteira, moram em casas alugadas, educam os filhos em escolas públicas, andam de coletivo e nunca entram no clube dos milionários?

Onde fica a correlação positiva entre o dízimo e a prosperidade material? Não há nenhuma correlação, quer bíblica, lógica ou pragmática. Dependência de Deus não é chantagem emocional, preguiça ou qualquer desculpa para esconder a nossa passividade ou interesse mesquinho. O dízimo não compra o favor Divino.

Rev. Eudes

domingo, 13 de julho de 1997

POR QUE DEVO FALAR DO AMOR DE CRISTO?

ANO LV - Domingo, 13 de julho de 1997 - No 2698

POR QUE DEVO FALAR DO AMOR DE CRISTO?
  1. Porque o homem sem Cristo está irremediavelmente perdido (At 4.12).
  2. Porque vejo parentes, amigos e muitos outros escravizados pelo "deus" deste século e sendo impedidos de perceber o perigo em que se encontram (II Co 4.4; Mt 7.13).
  3. Porque só o amor de Cristo Jesus pode libertar e transformar o mais indigno pecador em um filho amado de Deus (Rm 5.8; 6.22,23; Jo 1.12).
  4. Porque resta pouco tempo para o arrebatamento da Igreja (I Ts 4.16-18; 5.1-3; II Pe 3.9,10).
  5. Porque os campos estão prontos para a ceifa (Jo 4.35).
  6. Porque fui chamado para ir e pregar o Evangelho (Mc 16.15).
  7. Porque fui investido de autoridade espiritual para realizar esse trabalho (Mt 28.19,20).
  8. Porque o amor de Cristo me constrange (II Co 5.14).
  9. Porque nem mesmo os anjos podem assumir a minha responsabilidade nesse ministério (At 1.8; I Pe 1.12).
  10. Porque se eu me calar e as pessoas perecerem em sua iniqüidade terei de responder diante do Senhor pela minha omissão (Ez 33.8,9; I Co 3.11-15; 9.16).

(Extraído e adaptado)

domingo, 6 de julho de 1997

NA LINHA DE FRENTE

ANO LV - Domingo, 6 de julho de 1997 - No 2697

NA LINHA DE FRENTE

O Rev. Ediel Sá de Souza é missionário da Junta de Missões Nacionais em Cametá, no Pará, mantido pela família IPVM. Cametá fica às margens do rio Tocantins e o único modo de chegar lá é por via fluvial. A cidade mais próxima é Tucuruí, a dois dias de viagem. Ediel, Lindáuria (sua esposa) e os pequenos Larissa e Ediel Filho, são os primeiros cristãos presbiterianos a residir em Cametá. São os primeiros membros da futura Igreja Presbiteriana. Em relatório tão tocante quanto sucinto, assim ele se expressa:

"Neste mês enfrentamos muita oposição da Igreja Romana, mas estamos firmes. Como somos praticamente os únicos crentes a residir na cidade, a oposição se torna mais ferrenha. Alugamos um salão que é muito bom e fica bem no centro da cidade. Quando colocamos hinos em nosso aparelho de som, as pessoas param para escutar. É novidade. Elas não estão habituadas a esse tipo de música.

Rev. Eudes, se o senhor tiver pregações gravadas em fitas K-7, e se puder enviá-las, será de grande proveito. Como residimos em frente ao porto, o lugar mais movimentado da cidade, muita gente pára, a fim de escutar as mensagens, apesar da forte oposição que enfrentamos.

Orem por nós, pois às vezes sentimos muita angústia e solidão.

Finalizo compartilhando uma boa notícia. Pela graça do Senhor estaremos consagrando à Sua glória o primeiro fruto da "loucura da pregação". Neste mês a irmã Clarisse vai fazer a sua pública profissão de fé!

Em Cristo Jesus,
Ediel e família."


Cercados do conforto e comodidades de uma grande metrópole, não conseguimos enxergar ou entender o desprendimento de pessoas jovens e talentosas como Ediel. É coisa de Deus! Louvado seja o Seu santo nome por aqueles que Ele mesmo vocacionou e conduziu à linha de frente.

Rev. Eudes

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ARQUIVO DE ARTIGOS E PUBLICAÇÕES DA IPVM

Este arquivo contém parte da memória da IGREJA PRESBITERIANA DE VILA MARIANA publicada ao longo de vários anos em capas de boletins, encartes e outros meios, aos poucos resgatados e acessível a todos através deste blog.

SUGESTÕES DO CANTINHO CULTURAL

  • LIVRO: GOTAS DE AMOR PARA A ALMA. AUTOR: Rev. Hernandes D. Lopes. ASSUNTO: mensagens diárias para edificar sua vida, consolar-lhe o coração, fortalecer-lhe a fé. Não são textos de autoajuda, mas falam do auxílio divino.
  • LIVRO: TOQUE O MUNDO POR MEIO DA ORAÇÃO. AUTOR: Wesley L. Duewel. EDITORA: Hagnos. ASSUNTO: este livro sugere planos passo a passo para elaborar listas de oração, organizar círculos de oração e retiros de oração para os cristãos que tem a incumbência de orar pela salvação e bênçãos das pessoas.
  • LIVRO: TODO FILHO PRECISA DE UMA MÃE QUE ORA. AUTORES: Janet K. Grant e Fem Nichols. EDITORA: Hagnos. ASSUNTO: Uma mãe que ora pode ter um impacto tremendo na vida de seus filhos, este livro mostra como envolver e apoiar sua família através da oração persistente e eficaz. Você aprenderá a perseverar em oração e a usar a Bíblia para guiá-la nesta tarefa.