PESQUISAR ESTE BLOG

domingo, 27 de março de 2005

MAS DE FATO CRISTO RESSUSCITOU DENTRE OS MORTOS

ANO LXII - Domingo, 27 de março de 2005 - No 3100

"Mas de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos..."

Há quase dois mil anos, irrompeu na História algo absolutamente novo debaixo do sol, para quebrar a monotonia anunciada pelo sábio Salomão em Eclesiastes (veja 1.9): Jesus de Nazaré, chamado Cristo pelos seus discípulos, ressuscitou dentre os mortos!

A ressurreição de Jesus Cristo não foi uma fraude arquitetada pelos seus discípulos, como os religiosos da época quiseram fazer acreditar, ao subornarem os guardas para noticiarem essa mentira (Mt 28.13); nem é algo que deve ser entendido de forma poética ou alegórica, um fato que ocorre apenas no "coração daqueles que amam a Jesus". A ressurreição é um fato histórico, ocorreu no tempo (no ano 30 d.C.) e no espaço (em Jerusalém, na Judéia). Se você estivesse lá, juntamente com João, Pedro e Maria Madalena, poderia ter tocado em Jesus, pois não se tornou um fantasma: seu corpo morto voltou à vida, e em carne e osso, antes de ser assunto aos Céus, passou quarenta dias com seus discípulos, comendo e alegrando-se com eles.

Aqueles que não crêem na ressurreição de Cristo padecem do mesmo mal que, a princípio, também deixou incrédulos os próprios discípulos: uma má-compreensão das Escrituras. Afirma o apóstolo João, a respeito deles: "Pois ainda não tinham compreendido a Escritura, que era necessário ressuscitar ele dentre os mortos." (Jo 20.9). Mais do que um fato histórico, a ressurreição de Cristo era uma necessidade teológica: Jesus, o Cordeiro de Deus, não tinha pecado. A morte não tinha direito de vencê-lo. Sua morte foi expiatória: Ele entregou-se no lugar de seu povo, tornando-se Mediador da nova aliança entre Deus e os seus eleitos, conquistando para eles eterna redenção (Hb 9.15). Quando os discípulos compreenderam isso, deixaram de lado todo medo de que lhes acontecesse o mesmo que sucedeu ao seu Mestre; tornaram-se invencíveis testemunhas da vitória de Cristo sobre a morte!

A ressurreição de Cristo dá um novo sentido à vida daqueles que experimentam seus efeitos. Se Cristo não houvesse ressuscitado, argumenta o apóstolo Paulo, seriamos os mais infelizes de todos os homens... afinal, que esperança nos restaria!? (1Co 15.17-19). Mas Cristo de fato ressuscitou! E sua ressurreição nos assegura mais do que a vida eterna: aqueles que estão em Cristo morreram juntamente com Ele para o pecado, e ressuscitaram com Ele para uma nova vida no Espírito, cheia de paz com Deus e liberdade para uma nova obediência, vida que tem como missão testemunhar ao mundo a vitória de Cristo sobre o pecado e a morte.

Que Deus lhe dê a graça de experimentar em sua vida os efeitos maravilhosos da ressurreição de Cristo, transformando você também em uma testemunha da vitória do Cordeiro!

Rev. Davi

domingo, 20 de março de 2005

PECADO E REDENÇÃO

ANO LXII - Domingo, 20 de março de 2005 - No 3099

Pecado e Redenção

Ninguém jamais terá uma concepção verdadeira do ensino bíblico sobre a redenção, se não possuir clareza de entendimento sobre a doutrina bíblica do pecado.

E essa é a razão por que muitas pessoas, em nossos dias, são inseguras e vagas em suas idéias a respeito da redenção. A idéia mais comum é a de que o Senhor Jesus é um tipo de amigo ao qual todos podem recorrer em dificuldades, como se isso fosse tudo a respeito dEle. O Senhor Jesus é esse tipo de amigo - e temos de agradecer a Deus! Mas isso não é redenção em todo o seu escopo, em sua inteireza ou em sua essência.

Você não pode começar a avaliar a redenção, até que compreenda o que a Bíblia nos ensina a respeito da condição do homem no pecado e de todos os efeitos do pecado no homem. Permita-me dizê-lo com outras palavras: você não pode entender a doutrina da encarnação de Cristo, a menos que entenda a doutrina do pecado.

A Bíblia nos ensina que o homem estava em uma condição tão deplorável que exigia a vinda, dos céus à Terra, da Segunda Pessoa da Bendita e Santíssima Trindade. Ele teve de humilhar-se e assumir a natureza humana, nascendo como um bebê. Isso era absolutamente essencial, para que o homem fosse redimido. Por quê? Por causa do pecado e da sua natureza.

Por conseguinte, você não pode entender a encarnação de Jesus, a menos que tenha um entendimento claro sobre o pecado. De maneira semelhante, considere a cruz no monte Calvário. O que ela significa? O que a cruz nos diz? O que aconteceu lá? Digo novamente que você não pode entender a morte de nosso Senhor e o que Ele fez na cruz, se não possui um entendimento claro sobre a doutrina do pecado.

A completa imprecisão das idéias de muitas pessoas a respeito da morte de nosso Salvador se deve completamente a este fato: e elas não gostam da doutrina da substituição, não gostam da doutrina do sofrimento penal. Isso acontece porque nunca compreenderam o problema e não vêem o homem como um criatura caída no pecado. Estas são as doutrinas fundamentais da fé cristã; não se pode entender a redenção, exceto à luz da terrível condição do homem no pecado.

D. Martyn Loyd-Jones
Extraído de Fé para Hoje, n.18/2003, p.11.

domingo, 13 de março de 2005

UM POUCO DE HISTÓRIA

ANO LXII - Domingo, 13 de março de 2005 - No 3098

UM POUCO DE HISTÓRIA

Você sabia que o primeiro culto protestante na América do Sul foi realizado não em português, mas em francês?

No dia 10 de março de 1557, portanto, exatamente há 448 anos, na pequena Ilha de Villegaignon, na Baía de Guanabara, Rio de Janeiro, numa quarta-feira, o Rev. Pedro Richier, 50 anos, pastor calvinista, dirigiu a liturgia e pregou sobre o salmo 27:4 - "Uma coisa pedi ao Senhor e a buscarei: que eu possa morar na casa do Senhor todos os dias da minha vida, para contemplar a beleza do Senhor, e meditar no seu templo."

Nessa época, Martinho Lutero havia falecido há onze anos e João Calvino estava com 48 anos. Você sabia que este reformador envolveu-se pessoalmente na empreitada francesa no Brasil, enviando jovens missionários suíços ao Rio? E que o forte construído pelos franceses na Ilha Villegaignon recebeu o nome de Forte Coligny, em virtude do indispensável apoio do Almirante Coligny, calvinista francês, à instalação da França Antártica?

Você sabia que o Almirante Villegaignon participou da organização da primeira comunidade evangélica abaixo da linha do Equador, no dia 21 de março de 1557 e mesmo não sendo crente ele tomou a ceia? Logo em seguida ele se opôs ao grupo de evangélicos, mandou executar três deles e ficou conhecido como o "Caim da América".

Sem dúvida, este é um mês histórico, quando comemoramos a data do 1º culto evangélico no Brasil e no dia 11 de março de 1822, há 183 anos, na cidade de São Paulo, o nascimento de José Manoel da Conceição, que mais tarde seria o primeiro ministro evangélico brasileiro e o primeiro pastor presbiteriano.

Você sabia que foi realizado, durante o mês de março de 1866, o primeiro culto na cidade de Sorocaba, na casa da família Bertoldo? Que o Rev. Conceição visitou dentre centenas de outras cidades: Caçapava, Taubaté, Barra Mansa e que a maior parte desse trajeto foi percorrido a pé? Foi também em março de 1867 que ele visitou Ouro Fino, Borda da Mata, Pouso Alegre e Santana do Sapucaí.

O pregador andarilho enfrentou tremendas perseguições. Em Pindamonhangaba, numa fazenda, foi expulso pelo fazendeiro com um chicote e cães que eram atiçados contra ele. Ficou gravemente ferido. Na cidade de Campanha foi deixado como morto no meio da estrada, após ter sido apedrejado. Perto de Piraí, ao anoitecer, não tendo onde ficar, abrigou-se próximo a uma residência, à beira da estrada. Ali foi preso por três dias, como indigente, porque estava descalço e mal vestido.

Valorizemos nossa história, lembrando que a recomendação bíblica é esta: "exortando-vos a batalhardes, diligentemente, pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos." Jd. 3

Rev. Rubens

domingo, 6 de março de 2005

A LEI DA PERFEITA LIBERDADE

ANO LXII - Domingo, 06 de março de 2005 - No 3097

A LEI DA PERFEITA LIBERDADE

Um artigo publicado no ano de 1992 nos Estados Unidos constatou a profundidade do abismo moral em que a sociedade americana - de imensa maioria protestante - mergulhou nas últimas décadas. Segundo esse artigo, 74% dos entrevistados declararam que roubariam daqueles que realmente não sentiriam falta; 64%, que mentiriam quando lhes fosse conveniente; 53%, que trairiam seu cônjuge, uma vez que este faria o mesmo, dada à ocasião! Estas são apenas algumas das respostas estarrecedoras trazidas pela pesquisa. Contudo, o dado mais chocante, ao meu ver, é este: 93% das pessoas entendem que elas mesmas - e mais ninguém - estabelecem seu próprio padrão de certo e errado!

Não creio que os resultados seriam diferentes no Brasil. Os dados mostram a realidade da sociedade ocidental pós-moderna: num mundo indiferente em relação ao Deus Soberano, o relativismo dita as regras de moral; à parte de Deus, não há qualquer referencial de verdade ou de moralidade.

O relativismo e o pluralismo criam uma ilusão de liberdade: não há limites, não há leis, é o fim da sociedade cristã repressora! Falsa ilusão: sem a clara, precisa, libertadora orientação de Deus, o homem se torna escravo do pecado, se vê perdido em meios às trevas da incerteza. Não é possível encontrar terreno sólido, instrução precisa sobre o certo e o errado, uma vez desprezada a luz que provém da Escritura.

Diante desse quadro, a Igreja não pode se calar. Cabe a nós, chamados para sermos sal num mundo em putrefação, luz num ambiente de trevas, declarar em alta voz que há um Deus Soberano, e este Deus não está em silêncio! Ele falou por meio de Sua Santa Palavra, e declarou o que requer do homem.

Deus nos deu sua Lei Moral, resumida nos Dez Mandamentos. Essa Lei é perfeitamente libertadora. Ao mostrar nossa triste realidade de total depravação, ela nos dirige a Cristo, como única esperança de redenção, diante de um Deus plenamente Santo. E aquele que se dirige a Jesus com o coração contrito e humilhado, por certo encontrará prazer em cumprir a Lei do Senhor, não como forma de auto-justificação, mas como um culto de louvor e gratidão ao seu Senhor e Mestre, uma prova de amor a Jesus. Afinal: "Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, este é o que me ama..." (Jo 14.21).

Rev. Davi Miguel Manço

TWITTER

ARQUIVO DE ARTIGOS E PUBLICAÇÕES DA IPVM

Este arquivo contém parte da memória da IGREJA PRESBITERIANA DE VILA MARIANA publicada ao longo de vários anos em capas de boletins, encartes e outros meios, aos poucos resgatados e acessível a todos através deste blog.

SUGESTÕES DO CANTINHO CULTURAL

  • LIVRO: GOTAS DE AMOR PARA A ALMA. AUTOR: Rev. Hernandes D. Lopes. ASSUNTO: mensagens diárias para edificar sua vida, consolar-lhe o coração, fortalecer-lhe a fé. Não são textos de autoajuda, mas falam do auxílio divino.
  • LIVRO: TOQUE O MUNDO POR MEIO DA ORAÇÃO. AUTOR: Wesley L. Duewel. EDITORA: Hagnos. ASSUNTO: este livro sugere planos passo a passo para elaborar listas de oração, organizar círculos de oração e retiros de oração para os cristãos que tem a incumbência de orar pela salvação e bênçãos das pessoas.
  • LIVRO: TODO FILHO PRECISA DE UMA MÃE QUE ORA. AUTORES: Janet K. Grant e Fem Nichols. EDITORA: Hagnos. ASSUNTO: Uma mãe que ora pode ter um impacto tremendo na vida de seus filhos, este livro mostra como envolver e apoiar sua família através da oração persistente e eficaz. Você aprenderá a perseverar em oração e a usar a Bíblia para guiá-la nesta tarefa.