ANO LXIII - Domingo, 26 de março de 2006 - No 3152
ELEGENDO PRESBÍTEROS
Firmada no ensino das Escrituras (vide I Tm 3.1-10, Tt 1.5-9, At 6.1-6), a Constituição da nossa Igreja em seu Artigo 55 assim se expressa: "O presbítero e o diácono devem ser assíduos e pontuais no cumprimento de seus deveres, irrepreensíveis na moral, sãos na fé, prudentes no agir, discretos no falar e exemplos de santidade na vida".
Eleger presbíteros é coisa muito séria. Nenhum sentimento carnal, mesmo do tipo "esse é dos nossos", deve nos levar a escolher fulano e não beltrano. Eleição entre os filhos de Deus requer oração, reflexão e submissão da nossa vontade à soberana vontade do Senhor. Por outro lado, fazer parte do ministério da Igreja é sentimento nobre e legítimo daqueles que no dia a dia (independentemente de cargos ou comissões) se mostram comprometidos com Cristo e sua Igreja. Ninguém deve ser eleito para se tornar ativo ou apenas para ocupar um cargo. A ele faz jus quem, sem o ter, já vem preocupado e ocupado com o crescimento e bem-estar da comunidade.
Neste domingo os irmãos elegerão 7 (sete) presbíteros. Oficiais que nos representarão a nível local e em concílios regionais e nacionais. Oficiais que, juntamente com os pastores, exercerão o governo e a disciplina, zelarão pela doutrina e testemunho, e se dedicarão ao ministério orando, visitando, instruindo e consolando. A missão é árdua e exige desprendimento. Por isso mesmo a eleição não deve ser um "favor" ou "homenagem", mas uma investidura em nome do Senhor Jesus.
Mais que um dever, será um privilégio manifestar pelo exercício do voto o nosso interesse na harmonia e expansão da nossa querida IPVM. Estamos orando há muito tempo em favor da eleição que se realiza hoje. Que o Senhor da Igreja revele, pois, através dos votos, os seus escolhidos.
Extraído das edições anteriores