ANO LXVIII - Domingo, 27 de junho de 2010 - Nº 3374
"Ai de vós escribas e fariseus, hipócritas! Porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, e tendes negligenciado os preceitos mais importantes da lei, a justiça, a misericórdia e a fé; devíeis, porém, fazer estas cousas, sem omitir aquelas" (Mateus 23:23)
"Ai de vós escribas e fariseus, hipócritas! Porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, e tendes negligenciado os preceitos mais importantes da lei, a justiça, a misericórdia e a fé; devíeis, porém, fazer estas cousas, sem omitir aquelas" (Mateus 23:23)
A abordagem de Jesus, feita nestes dizeres, é sobre um assunto que se tornou delicado falar no ambiente das igrejas, o dízimo. Claro que o interesse de Jesus não é falar sobre o dízimo (preceito bíblico e lei), mas, sim, expor atitude hipócrita de religiosos que valorizam mais esse ato (dar o dízimo), que o praticar os valores mais sublimes e elevados.
É ressaltado o zelo e a fidelidade dos religiosos pelo fato de darem o dízimo, até mesmo, das coisas pequenas e insignificantes, como as hortaliças apontadas no texto. É um exemplo a ser seguido por nós, o cuidado demonstrado para com o mandamento do Senhor. No entanto, é preciso que atentemos para o exercício das virtudes colocadas por Jesus, pois a observância de tais padrões de conduta (justiça, misericórdia e fé) não podem ser substituídos pelo simples cumprimento de mandamento legal (circuncisão, dízimo, etc).
Para aqueles que tentam negar a realidade do exercício do dízimo, dizendo que Jesus nunca ensinou tal prática, o texto transcrito mostra o contrário. O Senhor Jesus não está desconstituindo o dízimo e sua prática, ao contrário, Ele está determinando que seja ele cumprido tanto quanto as virtudes por Ele apontadas. Sua afirmativa é inquestionável: fazer estas (praticar justiça, misericórdia e fé), sem deixar de fazer aquelas (dar o dízimo das coisas rentáveis).
A exploração da boa-fé, o abuso de indivíduos vorazes em sua ânsia de coletar dinheiro e as distorções de ensino quanto à prática da entrega do dízimo, não podem nos impedir de exercer, com fidelidade e zelo, esta prática reafirmada pelo Senhor Jesus, sem nos esquecermos, no entanto, do exercício da justiça, misericórdia e fé, a fim de não sermos assemelhados aos hipócritas e termos sobre nós esse mesmo "ai".
É ressaltado o zelo e a fidelidade dos religiosos pelo fato de darem o dízimo, até mesmo, das coisas pequenas e insignificantes, como as hortaliças apontadas no texto. É um exemplo a ser seguido por nós, o cuidado demonstrado para com o mandamento do Senhor. No entanto, é preciso que atentemos para o exercício das virtudes colocadas por Jesus, pois a observância de tais padrões de conduta (justiça, misericórdia e fé) não podem ser substituídos pelo simples cumprimento de mandamento legal (circuncisão, dízimo, etc).
Para aqueles que tentam negar a realidade do exercício do dízimo, dizendo que Jesus nunca ensinou tal prática, o texto transcrito mostra o contrário. O Senhor Jesus não está desconstituindo o dízimo e sua prática, ao contrário, Ele está determinando que seja ele cumprido tanto quanto as virtudes por Ele apontadas. Sua afirmativa é inquestionável: fazer estas (praticar justiça, misericórdia e fé), sem deixar de fazer aquelas (dar o dízimo das coisas rentáveis).
A exploração da boa-fé, o abuso de indivíduos vorazes em sua ânsia de coletar dinheiro e as distorções de ensino quanto à prática da entrega do dízimo, não podem nos impedir de exercer, com fidelidade e zelo, esta prática reafirmada pelo Senhor Jesus, sem nos esquecermos, no entanto, do exercício da justiça, misericórdia e fé, a fim de não sermos assemelhados aos hipócritas e termos sobre nós esse mesmo "ai".
Rev. Paulo Audebert Delage