ANO LXXIV - Domingo, 28 de agosto de 2016 - Nº 3696
JULGAMENTO
JULGAMENTO
Esta semana se torna decisiva na vida política recente de nosso País. Trata-se do julgamento da presidente afastada em relação ao seu “impedimento”, julgamento este desenvolvido no Senado Federal e presidido pelo presidente do Supremo Tribunal Federal. Trata-se de um julgamento de caráter político, implicando aspectos jurídicos, administrativos e constitucionais em seu teor e condução. Os delitos a ela atribuídos poderão ou não gerar sua condenação, de acordo com os votos dos senadores presentes àquela sessão. O direito de defesa foi preservado e exercido sem restrições ou cerceamentos, ensejando a exposição de todos os argumentos a favor da presidente na tentativa de provar sua inocência.
A Bíblia nos fala de muitos julgamentos, inclusive aquele em que foi réu o Senhor Jesus. Mas, entre todos aqueles apontados nas Escrituras nenhum se compara ao chamado “Julgamento Final”. Trata-se do último julgamento do qual teremos notícia, envolvendo não alguns ou muitos, mas todos os seres humanos de todos os tempos. O comparecimento será inevitável, as acusações serão trazidas à luz e serão mais do que suficientes para gerar a sentença condenatória sobre todos os integrantes da raça humana, sem exceção. Haverá oportunidade de defesa. Aqueles que não têm advogado constituído poderão fazer sua defesa e tentarão provar, por suas obras, que não foram tão maus ou que não cometeram delito (pecado) algum. A sentença destes será de condenação, pois “não há nenhum justo, nenhum sequer” (Rm 3:10). Os que têm a Jesus Cristo como seu advogado (o Justo) serão por Ele defendidos não com palavras para indicar que sejam bons ou inocentes, mas para dizer que Ele mesmo (Jesus) pagou a pena, tendo morrido a merecida morte em lugar de seus “representados”. A sentença não será de inocência, mas de justificados, ou seja, embora sejamos pecadores e tenhamos pecado, fomos preservados (salvos) pela imputação da justiça de Cristo a nós, devido à graça do Pai, mas que com justiça puniu em Seu Filho os nossos pecados. Bendito amor, maravilhosa graça.
Neste tempo de julgamento político da presidente da República, devemos pensar sobre o Julgamento Final de todos nós. Como será o seu? Qual a sua sentença? Tenha a Jesus Cristo como Seu Advogado, recebendo-O como seu Salvador e Senhor, para que Ele o livre no dia do Juízo vindouro.
Rev. Paulo Audebert Delage