PESQUISAR ESTE BLOG

domingo, 24 de junho de 2001

O SERVIÇO CRISTÃO: PRIVILÉGIO SEM IGUAL

ANO LIX - Domingo, 24 de junho de 2001 - No 2904

O SERVIÇO CRISTÃO: PRIVILÉGIO SEM IGUAL

(Por ocasião da eleição de oficiais da IPVM)

Um dos privilégios da Vida Cristã é participarmos da obra de Deus neste mundo. A Bíblia é clara quando afirma a vitória definitiva e completa do Senhor Jesus sobre todos os inimigos de Deus. A vitória da cruz foi selada com o túmulo vazio após três dias.

Embora Deus tenha consumado em Cristo todo o Seu plano eterno, quando nos chama para fazermos parte do Seu povo, Ele também nos comissiona para O servirmos nesta vida.
Aqui também vemos uma demonstração da graça de Jesus.

Apesar de toda a obra realizada, Ele nos concede o privilégio de trabalharmos por Ele e para Ele. Privilégio sem igual.

Imagine se alguém como Gustavo Kuerten lhe convidasse para jogar uma partida de duplas com ele e combinasse que você deveria pegar apenas as bolas mais fáceis. O resto ele faria sozinho. Alguns saques, uma ou outra tacada durante a partida e nada mais. Ocupando um pequeno espaço da quadra, sua participação só não seria figurativa porque o grande atleta o envolveria na disputa. Dá até para imaginar de antemão o resultado: Vitória certa. Jogar ao lado do número um do mundo e subir ao pódio com ele seria um privilégio para pouquíssimos na terra.


Qualquer um de nós que se visse frente a uma situação inusitada destas, iria mudar de atitude para com este esporte: pagaríamos umas aulas extras, treinaríamos bastante, aprenderíamos todas as regras e faríamos o melhor possível para "não dar vexame". Mesmo que todo o mérito da vitória fosse do tenista maior, nossa participação seria, no mínimo, para não atrapalhar.

E o que dizer de subir ao pódio ao lado do número um do Universo?!?
O serviço cristão deve ser encarado da mesma forma. Longe de ser uma obrigação dos filhos de Deus, ele é muito mais um privilégio que nos motiva a treinar, aprender suas "regras" e dar o melhor de nós.

A compreensão da graça de Deus nos impulsiona para O servimos de todo o coração. Esta atitude estará presente em cada ato dos Seus servos durante toda a sua vida neste mundo.

Rev. Márcio

(Leia também o artigo ELEGENDO PRESBÍTEROS)

domingo, 17 de junho de 2001

ELEGENDO PRESBÍTEROS

ANO LIX - Domingo, 17 de junho de 2001 - No 2903

ELEGENDO PRESBÍTEROS

Firmada no ensino das Escrituras (vide I Tm 3.1-10, Tt 1.5-9, At 6.1-6), a Constituição da nossa Igreja em seu Artigo 55 assim se expressa: "O presbítero e o diácono devem ser assíduos e pontuais no cumprimento de seus deveres, irrepreensíveis na moral, sãos na fé, prudentes no agir, discretos no falar e exemplos de santidade na vida".

Eleger presbíteros e diáconos é coisa muito séria. Nenhum sentimento carnal, mesmo do tipo "esse é dos nossos", deve nos levar a escolher fulano e não beltrano. Eleição entre os filhos de Deus requer oração, reflexão e submissão da nossa vontade à soberana vontade do Senhor. Por outro lado, fazer parte do ministério da Igreja é sentimento nobre e legítimo daqueles que no dia a dia (independentemente de cargos ou comissões) se mostram comprometidos com Cristo e sua Igreja. Ninguém deve ser eleito para se tornar ativo ou apenas para ocupar um cargo. A ele faz jus quem, sem o ter, já vem preocupado e ocupado com o crescimento e bem-estar da comunidade.

No próximo domingo os irmãos estarão elegendo 3 (três) presbíteros. Oficiais que nos representarão a nível local e em concílios regionais e nacionais. Oficiais que, juntamente com os pastores, exercerão o governo e a disciplina, zelarão pela doutrina e testemunho, e se dedicarão ao ministério orando, visitando, instruindo e consolando. A missão é árdua e exige desprendimento. Por isso mesmo a eleição não deve ser um "favor" ou "homenagem", mas uma investidura em nome do Senhor Jesus.

Mais que um dever, será um privilégio manifestar pelo exercício do voto o nosso interesse na harmonia e expansão da nossa querida IPVM. Estamos orando há muito tempo em favor da eleição que será realizada no próximo domingo. Que o Senhor da Igreja revele, pois, através dos votos, os seus escolhidos.

Rev. Eudes

(Leia também o artigo O SERVIÇO CRISTÃO: PRIVILÉGIO SEM IGUAL)

domingo, 10 de junho de 2001

A LIBERDADE DO AMOR

ANO LIX - Domingo, 10 de junho de 2001 - No 2902

A liberdade do amor

Uma das experiências mais elevadas na existência humana é a de amar e ser amado.

Há em nós uma necessidade de ser aceito pelo grupo social, estimado pelo nosso próximo e conviver harmônicamente com os que estão ao nosso redor.

Embora vital para nossa saúde emocional, nem sempre experimentamos a dádiva do amor; mais que isso, nem sempre conseguimos expressá-la àqueles a quem realmente queremos bem.

Se esta realidade já nos causa mal estar, sentimo-nos totalmente impotentes diante do princípio expresso na lei de Deus: amar os nossos inimigos e orar pelos que nos perseguem.

Humanamente isto é impossível. Nosso amor é retroativo; ele se direciona aos outros que nos amam e se expressa em atos de retribuição que dedicamos aqueles a quem queremos bem. A fonte de alimentação do amor humano são os gestos de bondade que recebemos; na mesma proporção nutrimos ódio àqueles que nos ferem e fazem mal.

O princípio do amor ao inimigo somente poderia constar na Lei de Deus. Existe para mostrar nossa total incapacidade de atingi-lo por nossos próprios meios. Se não recebermos auxílio, jamais poderemos cumpri-lo.

Nossa segurança é que Deus não exige nada dos seus, sem antes providenciar o meio para o cumprimento da exigência. Assim é que "o amor de Deus é derramado em nossos corações pelo seu Espírito que nos foi outorgado". Isto nos garante o amor de Deus dentro de nós, porque o próprio Deus veio habitar em nós.

Perdoar os inimigos; estender a mão aos que sempre nos volveram o rosto; oferecer ajuda quando não somos ajudados. Não são ideais de sacrifício a serem perseguidos pelo devoto. São atos que expressam a liberdade de um coração que soltou-se das amarras do ódio e voa na liberdade do amor.

Rev. Márcio

domingo, 3 de junho de 2001

PENTECOSTE

ANO LIX - Domingo, 03 de junho de 2001 - No 2901

PENTECOSTE

Hoje é celebrado o dia de Pentecoste. Pentecoste é uma palavra de origem grega que literalmente significa "dia da cinqüentena", ou seja, o qüinquagésimo dia após a Páscoa.

Essa celebração religiosa tem suas raízes no Antigo Testamento, quando o Senhor Deus decretou ao povo de Israel (Ex 23.14-17), a celebração de três festas fixas anuais: a dos Pães Asmos (relacionada com a festa da Páscoa); a das Primícias (Primeiros Frutos) para comemorar o início da colheita do trigo (Ex 34.22), que representava a provisão do Altíssimo. Esta celebração também ficou conhecida como Festa das Semanas, por ser realizada 7 semanas depois da Páscoa; e a terceira, a Festa da Colheita, também conhecida como Festa dos Tabernáculos (Ex 34.22; II Cr 8.13), que era comemorada ao término da colheita, praticamente no final do ano hebraico.

A Festa das Primícias ou Festa das Semanas obteve um novo significado para a Igreja, a partir dos acontecimentos registrados no capítulo 2 do livro de Atos dos Apóstolos. Aí, pela primeira vez, aparece na Sagrada Escritura a expressão grega Pentecoste. As ocorrências no primeiro "dia de Pentecoste", após a ressurreição do Senhor Jesus, marcaram definitivamente a história do cristianismo. Cumprindo a promessa do Senhor, o Espírito Santo desceu sobre os discípulos com poder e glória. No Pentecoste o Espírito Santo, demonstrando Sua autoridade divina, transformou a mente, o coração, e o comportamento dos apóstolos.

Todo o Livro de Atos e as epístolas pastorais descrevem com riqueza de detalhes o que foi a Igreja - em crescimento e santidade - a partir do dia de Pentecoste. Mas a dispensação do Espírito Santo não terminou nas páginas de Atos dos Apóstolos. Ao longo dos séculos o Espírito Santo tem interferido na vida da Igreja, corrigindo erros, reorientando os rumos, animando o remanescente fiel. Sempre que a Igreja foi ameaçada por heresias, apostasias, ou mesmo por frieza espiritual, a intervenção poderosa do Espírito Santo trouxe um novo refrigério, um novo alento.

Hoje estamos vivendo o que alguns historiadores ousam classificar como "era pós-cristã". Sem fazer distinção entre ortodoxos, católicos e protestantes, é, de fato, alarmante a situação das igrejas cristãs nos países do Primeiro Mundo. Cristãos nominais permitem com a sua ausência dos cultos que os templos sejam fechados, transformados em museus ou simplesmente vendidos pela melhor oferta. Na América Latina não dá para se avaliar o significado e extensão dessa situação. A América Latina ainda experimenta uma efervescência do cristianismo evangélico. O surgimento galopante de novas denominações e seitas "cristãs" nos leva a um estado de ufanismo enganador e preconceituoso. Se nos países do Primeiro Mundo a riqueza material sufocou a vida espiritual dos cristãos, nos países como o nosso o perigo está com o divisionismo, a arrogância, as inovações doutrinárias.

Mais do que nunca precisamos de um novo Pentecoste. Um novo sopro de restauração espiritual. Um quebrantar do Espírito que nos torne mais servos e menos donos da verdade, mais humildes e menos presunçosos, mais autênticos e menos fingidos, mais ousados e menos acomodados.

Rev. Eudes

TWITTER

ARQUIVO DE ARTIGOS E PUBLICAÇÕES DA IPVM

Este arquivo contém parte da memória da IGREJA PRESBITERIANA DE VILA MARIANA publicada ao longo de vários anos em capas de boletins, encartes e outros meios, aos poucos resgatados e acessível a todos através deste blog.

SUGESTÕES DO CANTINHO CULTURAL

  • LIVRO: GOTAS DE AMOR PARA A ALMA. AUTOR: Rev. Hernandes D. Lopes. ASSUNTO: mensagens diárias para edificar sua vida, consolar-lhe o coração, fortalecer-lhe a fé. Não são textos de autoajuda, mas falam do auxílio divino.
  • LIVRO: TOQUE O MUNDO POR MEIO DA ORAÇÃO. AUTOR: Wesley L. Duewel. EDITORA: Hagnos. ASSUNTO: este livro sugere planos passo a passo para elaborar listas de oração, organizar círculos de oração e retiros de oração para os cristãos que tem a incumbência de orar pela salvação e bênçãos das pessoas.
  • LIVRO: TODO FILHO PRECISA DE UMA MÃE QUE ORA. AUTORES: Janet K. Grant e Fem Nichols. EDITORA: Hagnos. ASSUNTO: Uma mãe que ora pode ter um impacto tremendo na vida de seus filhos, este livro mostra como envolver e apoiar sua família através da oração persistente e eficaz. Você aprenderá a perseverar em oração e a usar a Bíblia para guiá-la nesta tarefa.