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domingo, 28 de outubro de 2018

POLARIZAÇÃO

ANO LXXVI - Domingo, 28 de outubro de 2018 - Nº 3809

POLARIZAÇÃO

O ambiente da política (para quem viveu e pastoreou no interior de Minas Gerais) sempre traz certo clima de tensão com a polarização de posições, gerando situação de conflitos entre irmãos, os quais assumem suas trincheiras com toda paixão e passam a execrar o “outro lado”, deixando de perceber as falhas (erros) de seu aliado ou partido, e não reconhecendo as virtudes do seu adversário. Muitas vezes ao passar de alguns anos as posições são alteradas e adversários se tornam correligionários unindo-se “contra” um “inimigo comum” e o ciclo se repete.

O momento político no Brasil (na corrida presidencial) tem elevado esse ambiente de polarização a altos riscos. Claro que já vivenciamos isso em outros tempos de nossa política nacional. Mas, a proximidade estabelecida pelas redes sociais e de informação, aumentando exponencialmente sua velocidade em transmitir e receber, faz com que as polaridades se tornem exacerbadas e o derrame de notícias tendenciosas ou não verdadeiras gere um clima de esfacelamento nas relações dentro da família e da Igreja.

Devemos e podemos ter nossas preferências, tendências, opiniões e posições políticas. No entanto, não é possível admitir o juízo discriminatório ou a rotulação indevida sobre aquele que pensa de modo divergente do meu. É preciso entender que a divergência de inclinação política não deve ser fator para determinar a sinceridade da fé cristã de alguém. A polarização fará com que eu sempre diga: “quem apoia “a” não é cristão”, ou “o seguidor do “b” não tem como ser cristão”. Isso se dá pelo fato de esquecermos o ensino de Jesus ao nos dizer: “Com a medida com que medirdes, sereis medidos” (Mateus 7: 2).

Estamos no dia decisivo quanto à escolha do presidente do Brasil. Espero que, independentemente do resultado (seja o que eu desejava ou não), haja respeito em relação ao outro, cujo candidato não tenha alcançado a vitória. Teremos, mesmo que seja difícil a nós, a responsabilidade e o compromisso de orar por aquele que vier a ser o condutor do Executivo em nosso país, bem como pelos demais que estão investidos de autoridade, como nos é determinado nas Escrituras; embora devamos, como Igreja, permanecer com independência, sendo a consciência do Estado e levantando a voz “contra Cesar” sempre que ele desejar assumir o que seja de Deus.

Rev. Paulo Delage

domingo, 21 de outubro de 2018

CRISTÃOS NA INDONÉSIA

ANO LXXVI - Domingo, 21 de outubro de 2018 - Nº 3808

CRISTÃOS NA INDONÉSIA

Aproveitando a presença de nosso missionário que atua na Indonésia, seguem algumas informações básicas sobre aquele país. Temos lá uma Universidade Reformada (com Faculdade de Medicina, Engenharia, Direito, Pedagogia e outras) com 16 mil alunos e com firmeza de linha teológica reformada. O texto a seguir relata alguns aspectos e mostra a presença cristã, o crescimento, mas as dificuldades.

“Com cerca de 240 milhões de habitantes, a Indonésia é dominada pela religião islâmica. É conhecido como o maior país muçulmano do mundo, e não à toa, afinal 86% da população segue a religião islâmica.

Nos anos que seguiram a sua independência, em 1945, a Indonésia se tornou conhecida como um modelo de democracia em um país muçulmano e era frequentemente apontado como um exemplo de tolerância em um país étnica e religiosamente diversificado.

Apenas 10% da população da Indonésia é cristã, de acordo com dados do censo de 2000, mas atualmente o número beira os 20%, sendo que um terço deles são católicos.

Apesar de a Constituição garantir a liberdade religiosa e haver até permissão para construção de igrejas e cursos cristãos no currículo, há um claro favorecimento aos muçulmanos.

Na posição de país com a maior população islâmica do mundo, as autoridades se veem obrigadas a atender aos desejos das entidades e líderes islâmicos. Alguns desses líderes usam de meios legais para oprimir a Igreja. Isso fez com que várias congregações fossem fechadas.

Há sete anos, as autoridades indonésias têm documentado a destruição de 200 igrejas, muitas delas incendiadas por radicais islâmicos. Reconstruir as igrejas também é praticamente impossível, porque os líderes locais impedem esse processo legalmente.

Ore pela Indonésia!”

Extraído do site cristão guiame.com.br

domingo, 14 de outubro de 2018

INVERSÕES

ANO LXXVI - Domingo, 14 de outubro de 2018 - Nº 3807

INVERSÕES

Nossos dias são bastante complicados e vemos uma inquietação em relação aos filhos (pais mais jovens) e quanto aos netos (os avós) com o que se tem visto em nosso meio social, a que tenho chamado de inversões. Nesse sentido recebi de uma de minhas filhas um texto atribuído ao Padre Gabriel Vila Verde, texto que transcreverei a seguir por expressar o sentimento da maioria dos cristãos no Brasil em relação a tais inversões:

“Vivemos numa época onde querem que os padres se casem e que os casados se divorciem. Querem que os héteros tenham relacionamentos líquidos e sem compromisso, mas que os gays se casem na Igreja. Que as mulheres tenham corpos masculinizados e se vistam como homens e assumam papéis masculinos. Querem que os homens se tornem ‘frágeis’ e delicados e com trejeitos, como se fossem mulheres. Uma criança com apenas cinco ou seis de vida já tem o direito de decidir se será homem ou mulher pelo resto da vida, mas um menor de dezoito anos não pode responder pelos seus crimes. Não há vagas para os doentes nos hospitais, mas há o incentivo e o patrocínio do SUS para quem quer fazer mudança de sexo. Há acompanhamento psicológico gratuito para quem deseja deixar a heterossexualidade e viver a homossexualidade, mas não existe nenhum apoio deste mesmo SUS para quem deseja sair da homossexualidade e viver a sua heterossexualidade e se o tentarem fazer, é crime. Ser a favor da família e religião é ditadura, mas urinar em cima dos crucifixos é liberdade de expressão. Isso é doença mental, uma esquizofrenia social, bem pior do que a síndrome que eu passei.”

O texto acima expressa muita verdade e parece bem próximo do que já ouvi outro padre (Fábio de Melo) falar sobre o assunto, no qual aponta as situações de inversões dentro do contexto em que estamos vivendo, onde “o certo é chamado errado, e o errado chamado certo”. Argumenta-se de que “certo e errado” depende apenas de sua posição ou modo de ver. No entanto, na maneira cristã de ver o mundo (cosmovisão), ou seja, na forma de se conceber as realidades circundantes a nós temos o referencial de nossos livros sagrados (Bíblia), pelos quais pautamos nosso viver e nossa conduta. Não podemos impor aos outros que façam o mesmo, mas temos o direito de nos opor aos que, de forma acintosa e desrespeitosa, são partidários da inversão posta em nosso meio, depreciando valores cristãos e tentando criminalizar os que querem propagá-los, mantê-los e vivenciá-los. Sendo o texto escrito ou não pelo Padre Fábio, minha posição, como pastor e cristão, é de concordância com o exposto, e minha postura será de combate a essa enxurrada de inversões que tem inundado nossa sociedade. É tempo de nos levantarmos e dizer: Basta.

Rev. Paulo Audebert Delage

domingo, 7 de outubro de 2018

DIA DAS CRIANÇAS E SEU PRESENTE

ANO LXXVI - Domingo, 07 de outubro de 2018 - Nº 3806

DIA DAS CRIANÇAS E SEU PRESENTE

Em 1924 o deputado federal Galdino do Vale Filho propôs a ideia da criação do Dia da Criança (já naquela época tínhamos políticos interessados na propositura de projetos de altíssima relevância social e de vital importância à vida da Nação) e o dia 12 de outubro foi oficializado pelo então presidente do Brasil Arthur Bernardes. Em 1940 o ditador presidente Getúlio Vargas mudaria o dia para 25 de março dando ênfase à proteção da maternidade, infância e adolescência. Nem aquela nem esta tiveram expressão. Em 1960 a “Estrela” e a “Johnson & Johnson” uniram-se para celebrar a “Semana do bebê robusto” e escolheram a antiga data de 12 de outubro para tal festividade. O sucesso comercial foi notório e, não muito depois, estabeleceu-se a “semana da criança” para incremento e incentivo de venda de brinquedos. É o que temos até hoje.

É tempo de dar presentes às crianças, movimentar o comércio de brinquedos, abarrotar a “25 de Março” e outros pontos e lojas de comércio popular e, também, as grandes lojas de departamentos e “shopping centers”. Tudo em nome da alegria das crianças.

É tempo de eleições no Brasil e a grande questão é esta: que país desejamos dar de presente às nossas crianças? Pode parecer sem sentido, e o que tem uma coisa com a outra? Mas, essa é a questão no momento. Minha decisão e sua decisão pelo voto determinarão os próximos anos de governo em nosso País. Vamos querer entregar às nossas crianças outra próspera “Venezuela Chavista ou Madurista”? Legaremos a elas a liberdade cubana onde se amordaça, prende e encarcera os que levantam a voz contra o regime “democrático” e livre da Ilha, como alguns enaltecem e elogiam?

Dê presentes aos seus filhinhos e netinhos (cuidado com a ideologia de gênero e não coloque o masculino apenas, pois isso é misoginia), veja a alegria deles em receber tais regalos e mimos, mas não se esqueça de dar-lhes sua presença significativa, seu tempo qualitativo e seu afeto genuíno, insubstituíveis por presentes. Mas, sobretudo, pense muito em que legado deixará às crianças dessa nossa Pátria Amada: “As praças das cidades se encherão de meninos e meninas, que nelas brincarão” (Zacarias 8:5) ou “Com lágrimas se consumiram os meus olhos, turbada está minha alma, o meu coração se derramou de angústia por causa da calamidade da filha do meu povo; pois desfalecem os meninos e as crianças de peito pelas ruas da cidade.” (Lamentações 2:11). Feliz Dia das Crianças.

Rev. Paulo Audebert Delage

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ARQUIVO DE ARTIGOS E PUBLICAÇÕES DA IPVM

Este arquivo contém parte da memória da IGREJA PRESBITERIANA DE VILA MARIANA publicada ao longo de vários anos em capas de boletins, encartes e outros meios, aos poucos resgatados e acessível a todos através deste blog.

SUGESTÕES DO CANTINHO CULTURAL

  • LIVRO: GOTAS DE AMOR PARA A ALMA. AUTOR: Rev. Hernandes D. Lopes. ASSUNTO: mensagens diárias para edificar sua vida, consolar-lhe o coração, fortalecer-lhe a fé. Não são textos de autoajuda, mas falam do auxílio divino.
  • LIVRO: TOQUE O MUNDO POR MEIO DA ORAÇÃO. AUTOR: Wesley L. Duewel. EDITORA: Hagnos. ASSUNTO: este livro sugere planos passo a passo para elaborar listas de oração, organizar círculos de oração e retiros de oração para os cristãos que tem a incumbência de orar pela salvação e bênçãos das pessoas.
  • LIVRO: TODO FILHO PRECISA DE UMA MÃE QUE ORA. AUTORES: Janet K. Grant e Fem Nichols. EDITORA: Hagnos. ASSUNTO: Uma mãe que ora pode ter um impacto tremendo na vida de seus filhos, este livro mostra como envolver e apoiar sua família através da oração persistente e eficaz. Você aprenderá a perseverar em oração e a usar a Bíblia para guiá-la nesta tarefa.