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domingo, 25 de novembro de 2001

DONS MINISTERIAIS

ANO LIX - Domingo, 25 de novembro de 2001 - No 2926

DONS MINISTERIAIS

O Novo Testamento ensina que todo cristão, ao ser unido ao Corpo de Cristo pela fé, é agraciado com dons espirituais utilizados para a edificação da igreja. Esses dons ajudam-nos a servirmos uns aos outros para o crescimento e edificação da Igreja.

Há ainda uma outra espécie de dons, que aparece registrada em Efésios 4:11. Podem ser chamados de dons ministeriais: "E Ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas, e outros para pastores e mestres...". Isto é, no meio da Sua Igreja, o Senhor escolhe alguns para exercerem dons específicos com a finalidade de auxiliarem Seu povo.

O pastor é um ministro que tem sob sua responsabilidade o cuidado e manutenção do rebanho. A liderança espiritual deve ser uma de suas preocupações principais. Desde os tempos neo-testamentários que as igrejas locais precisavam de uma certa estrutura que viabilizasse seu funcionamento e crescimento. Os líderes eram consagrados para dirigirem e governarem as novas comunidades, prestando o auxílio e socorro espiritual e zelando pela preservação da doutrina conforme ensinada pelos apóstolos.

O próprio texto em epígrafe explica qual a razão da existência deste tipo de dons na Igreja: "...com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo...". Os dons ministeriais são concedidos para que os santos sejam aperfeiçoados no seu serviço e desta forma todo o Corpo de Cristo seja edificado. Por aqui já percebemos que não são os ministros que realizam o serviço da igreja. São os membros. E para que estes o façam, Deus quis escolher alguns para aperfeiçoarem os santos, concedendo-lhes as ferramentas e meios necessários para o correto e eficaz serviço cristão.

No exercício de seus dons, a igreja encontra o caminho do crescimento e edificação saudáveis.

Que seja assim também entre nós.

Rev. Márcio

domingo, 18 de novembro de 2001

MINHA REVOLUÇÃO PESSOAL

ANO LIX - Domingo, 18 de novembro de 2001 - No 2925

MINHA REVOLUÇÃO PESSOAL

A história da humanidade é marcada por movimentos sociais exigindo direitos e garantias de liberdade para uma vida mais digna. As revoluções da atualidade transferiram-se para o âmbito individual. Recentemente, no Brasil, uma empresa de acesso à Internet, a rede mundial de computadores, lançou uma campanha publicitária oferecendo seus serviços com o apelo de uma "revolução pessoal" do usuário.

Cada pessoa deseja ter seu próprio mundo de forma personalizada: Amigos que dividam os mesmos gostos, roupas e preferências musicais, lugares similares a freqüentar, valores e princípios comuns. Quando alguma destas coisas não se encaixa dentro dos interesses e vontade, o indivíduo é estimulado a fazer sua revolução pessoal. Mudar radicalmente seu estilo de vida e valores.

Esta é uma demonstração clara de que o domínio e governo da vida está cada vez mais nas próprias mãos do homem pós-moderno, procurando estabelecer um mundo só seu de acordo com a sua visão e ótica pessoal. A aldeia global possui suas micro-aldeias mais delimitadas e identificadas.

As conseqüências que tal filosofia de vida tem trazido ao mundo de hoje pode ser visto nas páginas de qualquer diário. A violência se estabelece como a forma de defesa a tudo o que é estranho e diferente. A "liberdade de expressão" é empunhada como a arma de ataque contra quaisquer tentativas de limitar o que se entende por liberdade. Os "direitos humanos" abrigam dentro de seus limites todos os comportamentos estranhos e esdrúxulos sobre o pretexto de liberdade. Liberdade cada vez mais confundida com libertinagem.

A liberdade, segundo as escrituras, não está na ausência de um domínio sobre nós. Está na qualidade deste domínio. "Pois vocês sabem muito bem que, quando se entregam a alguma pessoa para serem escravos dela, são, de fato, escravos dessa pessoa a quem vocês obedecem. Assim sendo, vocês podem obedecer ao pecado, que produz a morte, ou podem obedecer a Deus e ser aceitos por ele." (Romanos 6:16 - BLH).

Não somos nós que conquistamos a liberdade. Ela é conseqüência da nossa submissão voluntária a um senhorio que não nos oprime. Aí está a verdadeira liberdade !

Rev. Márcio

domingo, 11 de novembro de 2001

A MINHA TERCEIRA PERNA

ANO LIX - Domingo, 11 de novembro de 2001 - No 2924

A Minha Terceira Perna

"E, se a tua mão direita te faz tropeçar, corta-a e lança-a de ti; pois te convém que se perca um dos teus membros, e não vá todo o teu corpo para o inferno." (Mateus 5:30)

Clarice Lispector, em seu livro, "A paixão segundo G. H." descreve o sentimento de uma pessoa que havia perdido um ponto de referência na sua vida, perdendo alguma coisa que lhe fora essencial em determinada época, mas que agora não lhe era mais. Era como se houvesse perdido uma terceira perna que lhe impossibilitava de andar, mas que, por outro lado, lhe fazia um tripé estável.

De certa forma, temos nossas "terceiras pernas" que nos dão a agradável sensação de estabilidade. Nos apoiamos nelas e nos acostumamos tanto com esta situação que passam a ser muito naturais para nós. Cremos que sempre estiveram ali a ponto de acharmos estranhos aqueles que não as tem. Sem percebemos, essas "seguranças" criadas por nós mesmos, homens, nos imobilizam e impedem-nos de experimentar a inquietante, porém rica experiência de ver a vida por novos ângulos.

Estabilidade versus agilidade.

Parece que este mesmo antagonismo foi tratado por Jesus. Do ponto de vista divino, nem sempre o que nos dá estabilidade e conforto é de fato essencial e útil. Nossa "terceira perna" pode ser uma causa de tropeço e não de estabilidade. Por outro lado, o que nos causa insegurança e apreensão pode ser, no propósito do Criador de todas as coisas, o que nos fará seguir em direção ao novo.

Você já observou como facilmente nos sentimos perdidos e desorganizados quando perdemos o que não precisávamos e nos vemos caminhando em direção ao desconhecido e àquilo que não conhecemos? A incerteza instalada facilmente nos convence de que a crise pela qual passamos poderia ter sido evitada se não tivéssemos perdido nossa terceira perna. Para amenizar este conflito chegamos ao ponto de elaborarmos a "teologia da terceira perna", crivo pelo qual todos os nossos julgamentos vão passar. Os que conseguiram se livrar dela, não podem ser "dos nossos". E quem não é "dos nossos", é "contra nós".

Estaremos mais tranqüilos agora?

Acredito que não.
"Por que é que você vê o cisco que está no olho do seu irmão e não repara na trave de madeira que está no seu próprio olho? Como é que você pode dizer ao seu irmão: "Me deixe tirar esse cisco do seu olho", quando você está com uma trave no seu próprio olho? Hipócrita! Tire primeiro a trave que está no seu olho e então poderá ver bem para tirar o cisco que está no olho do seu irmão." (Mateus 7:3-5 - BLH)

Rev. Márcio

domingo, 4 de novembro de 2001

SEGURANÇA E PAZ

ANO LIX - Domingo, 04 de novembro de 2001 - No 2923

SEGURANÇA E PAZ

Tudo em Jesus me fascina! Mas o seu gesto de honestidade, sua palavra realista a respeito da vida em sociedade é simplesmente impressionante! Sem metáforas ou outras figuras de retórica, Ele expõe a realidade dos fatos: "No mundo passais por aflições" !

É interessante observar que ele não prometeu remover as aflições do nosso caminho, nem compensar as aflições com prosperidade. Ele não nos ilude. Mas completa a sua declaração dizendo: "... tende bom ânimo, eu venci o mundo". (Jo 16.33)

O mundo atual tem sido descrito como uma aldeia global. Todavia, pelo fato de ser habitada por vizinhos hostis, essa aldeia global tem-se tornado, cada vez mais, um local perigoso para se viver. Os problemas que dividem a humanidade cobrem uma enorme gama de ordem moral, política, econômica e familiar. Por mais conflitos e aflições que essas divisões possam causar, existe algo mais que está dividindo o mundo de um modo alarmante e vergonhoso - a concepção de Deus à luz de definições teológicas radicais. É o fanatismo religioso conduzindo a humanidade ao absurdo da violência em nome da fé. E isto está produzindo mais insegurança e aflição.

O homem tem demonstrado que é irremediavelmente incapaz de governar a raça humana. Paz e justiça para todos só serão realidade quando o Príncipe da Paz assumir o comando. "Então os homens converterão as suas espadas em enxadões e as suas lanças em foices; não levantará espada nação contra nação, nem aprenderão mais a guerrear" (Is 2.4).

Na 1ª Carta de João (2.17), o Senhor revela que o mundo passa... com sua concupiscência, com sua maldade, com sua violência. E na 2ª Carta de Pedro (3.7) o Senhor anuncia que "os céus que agora existem e a terra, pela mesma palavra têm sido entesourados para o fogo, estando reservados para o dia do juízo e destruição dos homens ímpios". Esse dia infelizmente ainda não chegou. Mas vai chegar. Assim, enquanto o Senhor não estabelece um novo céu e uma nova terra - onde habita justiça - temos de conviver com um mundo conturbado por muitas aflições.

O dia do retorno visível de Jesus está se aproximando. Quando esse dia surgir, a Terra se encherá do conhecimento e da glória do Senhor. Então gozaremos de segurança e paz permanentes. É nesta esperança que renovamos o nosso ânimo e bradamos apaixonadamente - Maranata! Vem Senhor Jesus!

Rev. Eudes

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ARQUIVO DE ARTIGOS E PUBLICAÇÕES DA IPVM

Este arquivo contém parte da memória da IGREJA PRESBITERIANA DE VILA MARIANA publicada ao longo de vários anos em capas de boletins, encartes e outros meios, aos poucos resgatados e acessível a todos através deste blog.

SUGESTÕES DO CANTINHO CULTURAL

  • LIVRO: GOTAS DE AMOR PARA A ALMA. AUTOR: Rev. Hernandes D. Lopes. ASSUNTO: mensagens diárias para edificar sua vida, consolar-lhe o coração, fortalecer-lhe a fé. Não são textos de autoajuda, mas falam do auxílio divino.
  • LIVRO: TOQUE O MUNDO POR MEIO DA ORAÇÃO. AUTOR: Wesley L. Duewel. EDITORA: Hagnos. ASSUNTO: este livro sugere planos passo a passo para elaborar listas de oração, organizar círculos de oração e retiros de oração para os cristãos que tem a incumbência de orar pela salvação e bênçãos das pessoas.
  • LIVRO: TODO FILHO PRECISA DE UMA MÃE QUE ORA. AUTORES: Janet K. Grant e Fem Nichols. EDITORA: Hagnos. ASSUNTO: Uma mãe que ora pode ter um impacto tremendo na vida de seus filhos, este livro mostra como envolver e apoiar sua família através da oração persistente e eficaz. Você aprenderá a perseverar em oração e a usar a Bíblia para guiá-la nesta tarefa.