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domingo, 26 de setembro de 1999

VALE A PENA PENSAR... E MUDAR

ANO LVII - Domingo, 26 de setembro de 1999 - No 2813

VALE A PENA PENSAR... E MUDAR

Em Mateus 21.28-31 está registrada a parábola dos dois filhos. A atitude do primeiro filho nos ensina que corremos o risco de viver um cristianismo de aparência. Podemos estar dizendo que vamos fazer, mas nunca fazemos. Vamos separar mais tempo para estudo da Palavra de Deus. Vamos nos dedicar mais à oração. Vamos evangelizar nossos amigos. Vamos contribuir fielmente com o dízimo. Vamos participar ativamente da Igreja. O tempo passa e ficamos só nas promessas...

Há gente que se torna membro de igreja mas continua envolvida com os costumes mundanos, freqüentando motéis, alimentando vícios, agindo com desonestidade. Jovens cujo namoro é tão promíscuo quanto o de qualquer moço sem Deus; estudantes que não vêem mal nenhum em colar nas provas; crentes que se deleitam com filmes e revistas pornográficas. E no domingo estão no culto cantando "Tudo deixarei, tudo deixarei, tudo ó sim Jesus bendito, por ti tudo deixarei". São como o primeiro filho da parábola: dizem que vão obedecer, mas nunca obedecem. E por que isto? Porque não há arrependimento. A expressão original para arrependimento é METANÓIA, que implica numa reflexão posterior e significa mudança de atitude. É uma decisão de repudiar o erro e buscar a retidão. Profissão de fé sem verdadeiro arrependimento resulta sempre numa religiosidade meramente exterior. Um verniz de cristianismo. Vejamos agora a atitude do segundo filho. Quando recebeu a ordem do pai, disse "Não quero". Por via de regra não é esta a nossa resposta às ordens de Deus? Como somos mais polidos, não dizemos NÃO QUERO, mas NÃO POSSO, NÃO TENHO TEMPO, PODE SER OUTRO DIA? A transparência de uma vida comprometida com Cristo não está no que falamos , e sim no que fazemos ou como vivemos. O segundo filho embora tenha dito "não quero", arrependido, mudou de atitude. E fez a vontade do pai. Arrependimento foi o sentimento que fez toda a diferença entre o primeiro filho e o segundo. Com quem nos identificamos mais, com o primeiro filho da parábola ou com o segundo? Nossa vida cristã tem sido um dizer contínuo SIM, SENHOR... E NADA FAZEMOS? Ou nossa vida cristã tem sido um FAZER CONTÍNUO embora algumas vezes estejamos relutando? O Senhor Jesus não se deixa impressionar por promessas, e muito menos por palavras de falsa piedade. Ele quer ver os frutos, as evidências de nosso compromisso com Ele em atitudes de obediência. Falando aos fariseus Jesus disse: "Por que me chamais Senhor, Senhor, mas não fazeis o que vos mando?" (Lc 6.46) Vale a pena pensar... e mudar.

Rev. Eudes

domingo, 8 de agosto de 1999

AOS FILHOS E AOS PAIS

ANO LVII - Domingo, 8 de agosto de 1999 - No 2806

AOS FILHOS E AOS PAIS

No transcurso do Dia dos Pais,
nossa homenagem.

A carta de Paulo aos Efésios contém vários desafios à família. O capítulo 6 começa com um duplo desafio: Filhos, obedecei a vossos pais no Senhor. Pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor.

O desafio para os filhos consiste em serem obedientes aos pais, mesmo quando não concordem com eles. Isto parece absurdo, mas não é. Via de regra os filhos não compreendem os motivos e razões do pai, até que um dia se tornem pais. Então compreenderão que seus pais eram limitados - como eles - e que podiam estar errados numa ou noutra decisão. Compreenderão também que, mesmo errando, eles tinham a virtude de querer acertar. Eles desejavam o nosso bem, queriam nos proteger, pretendiam o melhor para nós. Enquanto econômica e moralmente dependentes de seus pais, a obediência dos filhos é mais que um desafio - é um mandamento com promessa. Ninguém honra a seu pai com atos de desobediência. Paulo lembra que os seus dias aqui na terra podem se prolongar se eles, filhos, forem obedientes.

O desafio para os pais é bem mais amplo e delicado, para não dizer difícil: Não provocar os filhos à ira e criá-los na doutrina e admoestação do Senhor. Antes de tudo, este desafio pressupõe um conhecimento experimental da doutrina e admoestação do Senhor. Ninguém dá o que não tem. Ninguém transmite o que não sabe. O pai que não ora, não pode exigir que o filho faça oração. O pai que não estuda a Palavra de Deus, não tem moral para exigir que o filho conheça a Bíblia. O pai que não participa dos cultos, não pode obrigar seu filho a freqüentá-los. O pai que não é dizimista, não pode esperar que o filho contribua. O pai que não fala bem de seus irmãos na fé, não pode esperar que o filho permaneça na Igreja.

Eis algumas recomendações para uma paternidade responsável:

  1. Jamais abuse de sua autoridade como pai. Violência não é disciplina. Grosseria também não. Mas nunca abra mão da sua autoridade. Quem ama corrige. Busque a direção do Senhor para exercer a disciplina com amor.
  2. Jamais corrija seu filho diante de estranhos. Isso o envergonha e provoca revolta. Se for necessário corrigi-lo, faça-o a sós e explique o motivo da correção..
  3. Jamais transfira para outrem a função de corrigir seu filho e instruí-lo no caminho do Senhor. Esta é uma função basicamente paternal. É cômodo ser pai sem assumir o ônus da disciplina dos filhos. O futuro dirá quem estava certo..
  4. Jamais se torne um ilustre ausente. Prover a família com as comodidades materiais qualquer bastardo rico pode fazê-lo. Investir tempo e atenção é o grande desafio da vida moderna. Faça isto e você colherá os dividendos de um filho agradecido e/ou de uma consciência tranqüila.
É bom comemorar o Dia dos Pais. Não por um impulso consumista, mas movidos por um sentimento de consideração e respeito. O mundo e a Igreja precisam de homens e mulheres, pais e filhos, que estejam dispostos a fazer de seus lares um exemplo a ser seguido.

Rev. Eudes

domingo, 11 de julho de 1999

A PROVA REAL

ANO LVII - Domingo, 11 de julho de 1999 - No 2802

A PROVA REAL

Não sei se com os conceitos modernos de matemática, ainda se aplica no ensino fundamental a chamada prova real. No meu tempo de curso primário, a prova real era a definitiva. Era um cálculo aritmético pelo qual se confirmava ou se rejeitava uma operação matemática.

Mas não é só no mundo da aritmética que se requer uma prova real. Como aferir a capacidade profissional de um médico? Pelo que ele diz ou pelos pacientes curados? Este mesmo princípio se aplica a engenheiros, arquitetos, advogados, professores, etc..

A prova real, como instrumento de avaliação, pode ser também aplicada a outros valores sociais como família, amizades, religião. A nossa crença, fé ou religiosidade pode e deve passar por uma prova real. Jesus Cristo, Mestre dos mestres, aplicou bem essa medida de avaliação quando disse: "PELOS FRUTOS OS CONHECEREIS". Os frutos são a prova definitiva para distinguir-se o trigo no meio do joio, confirmar as ovelhas e rejeitar os lobos. A linguagem pode ser comum, a ação muito parecida, mas é pelos frutos que se percebe a diferença..

Há livros excelentes que exaltam a verdade e convencem o leitor, mas infelizmente não estão ao alcance de todos os bolsos ou de todas as inteligências. Já o testemunho dado pelo caráter individual é diferente. Não custa dinheiro e está ao alcance da compreensão até das crianças. Por exemplo, quando Colombo retornou à Espanha declarando que havia descoberto um novo mundo foi alvo de risos e de contestação... até que fez introduzir à presença do rei alguns indígenas do novo continente..

A história da Igreja Cristã está pontilhada de apologistas e de mártires. Os apologistas nem sempre foram apreciados. Os mártires, ao contrário, com o seu sacrifício impactaram milhões de vidas e ainda hoje são lembrados com respeito e admiração. Quando Bentley chegou ao antigo Congo, na África, sofreu tremenda oposição. Mas o seu testemunho de fé e humildade calou os inimigos, a ponto de um chefe tribal dizer: "Tudo isso me confunde. Seus feitos me impressionaram muito mais do que os seus discursos. Meus olhos agora se abriram"!

Pelos frutos somos identificados com Cristo. Não pela conversa, não pelo rótulo, não pela nossa presunção. É pela prova real.. Quero concluir formulando três perguntas na primeira pessoa: Se a minha igreja for avaliada pela minha vida, que idéia se fará dela? Se a minha religião for julgada pela minha conduta moral, será atraente para aqueles com quem convivo? Analisando o meu testemunho, as pessoas se sentirão atraídas para Cristo ou traídas em sua confiança?

Rev. Eudes

domingo, 20 de junho de 1999

ESTILO SUPREMO DE VIDA

ANO LVII - Domingo, 20 de junho de 1999 - No 2799

ESTILO SUPREMO DE VIDA

Falando sobre os limites da liberdade cristã, Paulo escreve: "portanto, quer comais, quer bebais, ou façais outra cousa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus" (1 Co 10:31).

A expressão tudo é muito abrangente. Pode dar margem a especulações. Mas Paulo estabelece parâmetros e dá direção às suas palavras quando diz: "quer comais, quer bebais...". E nisto ele é bem específico.

Temos nós consciência de que até mesmo em atitudes tão simples e corriqueiras como comer e beber podemos prestar culto a Deus? A primeira conclusão a que chegamos é de que o ato e a forma de adoração vão além do recinto do templo, extrapolam a ordem litúrgica!

Paulo não estabelece regrinhas, mas princípios. Ele vai mais longe quando afirma: "ou façais outra cousa qualquer". Em outras palavras, a vida do servo de Deus deve ser uma vida de adoração. Na prática isso significa que você pode usar seu pensamento, suas idéias, sua criatividade para a glória de Deus.

O verdadeiro sentido de adoração a Deus também precisa ser resgatado no seio da família. Em Deuteronômio 6, Moisés mostra como a vida no lar precisa ser uma vida de adoração. O versículo 7 diz que a Palavra de Deus deve ter prioridade no tempo em que o servo de Deus investe na companhia de seus filhos. A propósito, quem recebe mais atenção em sua casa: Deus ou a televisão?

Diz o mesmo texto de Deuteronômio que a Palavra de Deus deve orientar o caminho que nós trilhamos. Como você encara o seu trabalho? Não lamente o seu emprego, glorifique a Deus através dele. Lembre-se daqueles que estão desempregados e agradeça a Deus pelo trabalho que você tem. E seus momentos de lazer? Manifestam eles alguma dimensão da glória de Deus?

"Portanto, quer comais, quer bebais, ou façais outra cousa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus". Adore ao Senhor em todas essas cousas, pois adoração é glorificar a Deus em tudo. É a mais nobre das manifestações de ser humano. Não só na igreja, ou como igreja, mas como indivíduo, como família, no lar, no agir, em cada atitude.

Se não formos bem sucedidos em outras áreas da nossa vida, que o sejamos em nossa adoração a Deus.

Rev. Eudes

domingo, 23 de maio de 1999

SER HUMANO EM CRISE

ANO LVI - Domingo, 23 de maio de 1999 - No 2795

SER HUMANO EM CRISE

Se alguém desejar fazer uma análise da sociedade em que vivemos olhando apenas os noticiários dos jornais e revistas destes últimos meses, talvez faria um perfil sombrio e sem muita perspectiva de melhora.

Violência, desentendimentos, crises nacionais, CPIs, guerras insanas, fome, epidemias, estresse, ódio e vingança são assuntos que, pela sua repetição cotidiana acabam caindo na rotina e não nos impressionam mais. A banalização da tragédia se instala em nossa mente até o momento em que percebemos que ela está bem próxima de nós. Aí, como que de um encantamento, acordamos para a dura realidade que nos cerca e nos lembramos das palavras sagradas que ficaram como alerta para os santos.

"Sabe porém isto: nos últimos dias sobrevirão tempos difíceis, pois os homens serão..." (2 Timóteo 3:1,2)

A crise que vivemos nos dias de hoje não é porque falta alguma coisa aos homens. Não é a crise do ter, mas é a crise do ser: "os homens serão..." Não são as condições de vida que atentam contra o comportamento humano, mas é o seu coração que está a guiar cada ato seu, seja bom ou mau, construtivo ou destruidor. Ele age assim, porque é assim.

Portanto, não é possível esperar uma profunda e real transformação da sociedade se o interior do homem não passar por uma metamorfose completa. Deixar de ser dominado pelos rudes sentimentos e atitudes egoísticas, e ser banhado pelo amor eterno e gracioso de Deus. Este sim é o ponto de partida que pode mudar a feição do ser humano e, por conseguinte, a história que escreve com sua própria vida.

Para o crente em Cristo Jesus fica a opção da oração por um avivamento transformador, e a responsabilidade de salgar a terra onde vive.

Rev. Márcio Coelho

domingo, 14 de março de 1999

PÃO DA VIDA

ANO LVI - Domingo, 14 de março de 1999 - No 2785

PÃO DA VIDA

"Declarou-lhes, pois, Jesus: Eu sou o pão da vida; o que vem a mim , jamais terá fome; e o que crê em mim , jamais terá sêde" (Jo 6.35)

Nesta declaração figurativa e poética Jesus Cristo se apresenta como o provedor daqueles que têm fome e sede de vida eterna. A palavra "pão" aqui tem um significado muito maior do que o que imaginamos quando pensamos no pão comum.

Apesar de ser o alimento básico da humanidade, a massa de trigo cozida com água e sal produz uma satisfação apenas física e efêmera. O pão figurado na pessoa de Cristo Jesus abrange todos os aspectos de uma vida abundante. Não abundante no sentido das coisas supérfluas, mas das essenciais. Jesus não satisfaz as nossas futilidades. Ele satisfaz as nossas necessidades.

O que nos preocupa hoje? A violência assustadora? A saúde pessoal ou a saúde de alguém querido? O relacionamento no lar? A instabilidade do emprego ou o futuro dos filhos e netos? A mudança da política financeira ou as implicações dos novos impostos? Estas preocupações são sérias e fazem parte daquelas necessidades para as quais Jesus, como o “pão da vida”, provê a solução e acrescenta a paz.

Milhares de anos atrás o salmista já aconselhava: "Entrega o teu caminho (tua vida) ao Senhor, confia nEle, e o mais Ele fará". Entregar, confiar, é a nossa parte. O mais é com o Senhor. E Ele não falha!

Rev. Eudes

domingo, 21 de fevereiro de 1999

TEMPO DE SALTAR DE ALEGRIA

ANO LVI - Domingo, 21 de fevereiro de 1999 - No 2782

"... TEMPO DE SALTAR DE ALEGRIA." (Ec 3.4)

Terminou o longo período de férias que engloba as festas natalinas e o começo de ano. E que se estende quando o carnaval cai na primeira quinzena de fevereiro. Um novo ano letivo chama as crianças (e todos os que estudam) de volta às aulas. E com as crianças, retornam os pais à rotina da luta de cada dia. Na bagagem do retorno as fotos para serem reveladas, marcando lugares e momentos, e as estórias para serem contadas e recontadas.

Esperamos que as férias tenham propiciado a todos muita descontração e lazer. E que as baterias físicas e mentais estejam plenamente recarregadas, pois férias agora só em julho.

Com o término das férias dá-se o reencontro com os vizinhos, com os familiares, com os amigos, com os colegas na escola, com os colegas de escritório, com as contas a pagar e com os compromissos interrompidos.

De todos, certamente o mais alegre e edificante, é o reencontro com a família da fé, a nossa família em Cristo, a Igreja. Talvez porque tenha sido ela a que mais sentiu a sua ausência, a que mais se preocupou com o seu bem estar no decorrer das viagens, a que sempre se lembrou de você em oração e a que mais se regozija com o seu abençoado retorno. Talvez porque nosso reencontro seja motivo de celebração ao Senhor, como expressão de gratidão e louvor. Talvez porque você seja um daqueles "dois ou três" sem os quais Jesus não se faz presente em nossas reuniões. Talvez, simplesmente, porque você é importante para nós.

E para aquele que continua "espiritualmente" de férias - férias da fé, da comunhão fraternal, de um cristianismo comprometido, de uma vida cristã transparente - ainda é tempo de um reencontro com Cristo. Um reencontro restaurador, que lhe dê uma nova paixão, um novo sabor à aventura diária de viver.

Sim, feliz é aquele, ou aquela, cuja ausência é sentida e cuja presença é motivo de festa.

Rev. Eudes

domingo, 14 de fevereiro de 1999

MULHER VIRTUOSA

ANO LVI - Domingo, 14 de fevereiro de 1999 - No 2781

MULHER VIRTUOSA

Mulher Presbiteriana,
no dia que lhe é dedicado,
a nossa homenagem.

A beleza do caráter de uma mulher não está no título que ela tenha ou no cargo de relevância que ela exerça, e sim quando ela se revela em suas virtudes morais e espirituais. Aquela que desde o princípio foi chamada de ajudadora.

Em Atos 9 está o registro e exemplo de uma mulher virtuosa - Dorcas. Identificada como discípula de Jesus, tudo indica que Dorcas era uma pessoa de destaque na sociedade de Jope, quer pelos seus recursos materiais, que por sua liderança na comunidade. Contudo, a referência mais importante a respeido dela é que ela era amada! E que se fizera notável pelo que fazia com lã e com afeto. Preservando a sua memória e o seu exemplo, em inúmeras igrejas ao redor do mundo surgiram escolas, oficinas e departamentos que trazem o seu nome.

Entre as qualidades da mulher virtuosa exaltada no capítulo 31 do Livro de Provérbios, diz o versículo 13 que ela busca lã e linho... e de boa vontade... com prazer, trabalha com as mãos. Desfiar e fiar, usar tesoura e agulhas, não apenas requer habilidade e paciência, mas acima de tudo afeto e dedicação. O prazer de servir.

Como disse um pensador cristão, "nossa grande tarefa na vida não é esperar aquilo que se encontra obscuramente à distância, mas fazer aquilo que se encontra claramente perto". Mulher presbiteriana, não se deixe intimidar por limites imaginários. Não apenas as grandes obras se constituem desafios à realização pessoal, as pequeninas também, desde que sejam feitas com desprendimento e com prazer. Alegre-se, pois, na liberdade que tem de utilizar seus talentos e todo o seu potencial no serviço à família e à comunidade. E faça isso em nome de Jesus.

Rev. Eudes

domingo, 7 de fevereiro de 1999

O QUE DEUS PENSA DE MIM?

ANO LVI - Domingo, 7 de fevereiro de 1999 - No 2780

O QUE DEUS PENSA DE MIM?

No dia do Homem Presbiteriano,
a nossa homenagem.

Não vou me preocupar em descobrir o que o mundo pensa de mim. Jornais, livros, revistas e conversas podem dar-me uma idéia do que devo ser que difere grandemente daquilo que Deus pensa. Pode ser que a sociedade me louve quando Deus condena, ou, ao contrário, condene quando Deus me aprova. Tampouco estou procurando a opinião de meus amigos mais íntimos. Até eles podem se enganar a meu respeito. "O homem vê o que está diante dos olhos; o Senhor, porém, vê o coração". O meu desejo é descobrir o que Deus pensa de mim.

Um dia ficarei face a face com Deus. E então, à vista do universo inteiro, estarei desmascarado e os segredos do meu coração serão manifestos. A capa que me esconde do homem não me esconderá de Deus. Certamente é bem melhor descobrir desde já o que Ele pnesa de mim, a fim de que - se achado em falta - eu possa imediatamente buscar em Cristo o perdão e restauração da minha comunhão com o Pai.

Sim, o que Deus pensa de mim? De que modo me apresento diante dEle como homem, profissional, marido, pai, cristão? Será que sou honesto em meu testemunho de fé e conduta? Como Ele vê a minha vida devocional? Ele se sente honrado com o meu proceder?

Mais do que a opinião do meu semelhante, a opinião de Deus a meu respeito deve balizar o meu presente e o meu futuro.

(Adaptação de um texto do Rev. Oswald Smith)

domingo, 31 de janeiro de 1999

QUANDO UMA IGREJA PÁRA DE CRESCER?

ANO LVI - Domingo, 31 de janeiro de 1999 - No 2779

QUANDO UMA IGREJA PÁRA DE CRESCER?

Quando passa a viver ao redor de si mesma, ao invés de se preocupar com o mundo perdido ao seu redor.

Quando passa a se preocupar mais com as limitações do que com as possibilidades que tem.

Quando assume a atitude de defensiva, ao invés de permanecer na ofensiva.

Quando é apenas respeitada pelo mundo, ao invés de ser relevante para o mundo.

Quando perde o espírito de insatisfação e passa a estar satisfeita com aquilo que já fez.

Quando, face as mudanças ao redor, perde a visão da sua missão.

Quando deixa de ser uma agência do Céu na terra e passa a ser mera instituição social.

Quando o estudo da Palavra é fraco ou relegado a segundo plano.

Quando a diversão ocupa o espaço da oração no coração dos crentes.

Quando inverte as prioridades da sua existência: adoração, proclamação, educação e ação social.

(Extraído e adaptado)

domingo, 24 de janeiro de 1999

OBEDIÊNCIA E FELICIDADE

ANO LVI - Domingo, 24 de janeiro de 1999 - No 2778

OBEDIÊNCIA E FELICIDADE

Tem o Senhor tanto prazer em holocaustos e sacrifícios quanto em que se obedeça à sua palavra? (I Sm 15.22)

As livrarias estão abarrotadas de livros do tipo "Como fazer amigos e influenciar pessoas"; "O poder do pensamento positivo", "Como viver bem"; "O caminho da felicidade", "Receita para uma vida vitoriosa"; etc.etc. Não sei até onde esses livros conduzem, mas li um artigo onde se diz que a maioria dos que freqüentam consultórios de psicólogos e psicanalistas já leu um ou mais desses livros rotulados de auto-ajuda.

Há um livro, porém, escrito por Hannah Whitall, intitulado "O Segredo de Uma Vida Feliz", que tornou-se um clássico da literatura cristã. Com seriedade a autora aborda a questão da felicidade. Não fala de facilidades, mas de dificuldades... e os resultados de uma vida que se submete ao Senhor.

É fácil e aparentemente feliz ser um cristão nominal, sem compromisso com Cristo. Difícil, porém não impossível, é ser um cristão engajado e realmente feliz . A felicidade vem pela obediência à Palavra, e resulta em submissão a Cristo.

Sem obediência, a felicidade é artificial e vazia. Há pessoas que pensam e agem de tal modo que é impossível experimentar uma vida feliz em casa com a família, ou no ambiente de trabalho com os colegas. E não é por falta de religião. São pessoas que vão à igreja, fazem suas preces, cantam, dão dinheiro, na esperança de que Deus lhes conceda um alívio espiritual, algo que amenize a miséria de sua existência e lhes dê alegria de viver.

Para estar de bem com a vida é necessário estar de bem com o Senhor da vida! E isto só é possível quando obedecemos à Palavra do Senhor, ouvindo-a e colocando-a em prática em nosso viver diário e não apenas dominical.

Rev. Eudes

domingo, 17 de janeiro de 1999

PORTAS QUE DEVEM SER FECHADAS

ANO LVI - Domingo, 17 de janeiro de 1999 - No 2777

PORTAS QUE DEVEM SER FECHADAS

A oração é muito importante na vida do crente. Os servos de Deus nos tempos bíblicos eram verdadeiramente consagrados e mantinham pela oração uma santa intimidade com o Senhor. Jesus falou para os seus discípulos sobre a necessidade de orar sempre e nunca esmorecer.

No Evangelho Segundo Mateus (6.6), existe uma expressão que nos convida a uma breve meditação: "...e , fechada a porta, orarás a teu Pai..." Literalmente significa entrar em nosso quarto de dormir e, sem mais ninguém por perto, falarmos com Deus em oração. Mas será que o nosso Mestre e Senhor não pretendia ensinar algo mais sobre a oração? Será que basta ficarmos trancados num cômodo da casa para que a nossa conversa com Deus alcance o seu objetivo? Será que lá mesmo não poderíamos correr o risco de perder a sintonia com Deus?

Dentro dessa linha de pensamento, faremos uso da simbologia bíblica para destacar as principais portas que devem ser fechadas quando estamos em oração:

  1. Porta da incredulidade. Meditemos em Mt 21.22, Hb 11.6 e veremos que é necessário crer e não duvidar.
  2. Porta da presunção. É a conclusão a que chegamos lendo I Pe 5.6,7 e Lc 18.9-14.
  3. Porta do egoísmo. Paulo nos ensina em I Co 10.14,33 o que ele mesmo praticava; veja também Tg 4.2,3.

Tenhamos, pois, cuidado com essas portas. Que elas estajam fechadas quando buscarmos o Senhor em oração. E que apenas a porta, grande e graciosa, do amor do Pai esteja sempre aberta diante de nós!

(Extraído e adaptado de um boletim da Junta de Missões Nacionais)

domingo, 10 de janeiro de 1999

PROMESSAS E FIDELIDADE

ANO LVI - Domingo, 10 de janeiro de 1999 - No 2776

PROMESSAS E FIDELIDADE

Você certamente já viu em filmes de ‘cowboy’ ou em dramas ingleses a cena de uma pequena igreja com um cemitério ao lado. Até o Século XIX era comum se construir o chamado "campo santo" ao lado da igreja. Nos tempos atuais não se constrói mais cemitério ao lado dos templos.

Mas, em sentido figurado, cada igreja tem hoje um cemitério dentro do templo, entre as suas quatro paredes. O cemitério dos compromissos rompidos, das promessas esquecidas. O cemitério das boas intenções e dos votos partidos. Quantos propósitos - "santos propósitos" - são firmados com Deus nos momentos de culto e logo esquecidos sobre os bancos. Compromissos e promessas mortos e sepultados aqui dentro!

Entramos na casa do Senhor. Hinos inspiradores nos comovem. A Palavra de Deus toca as cordas sensíveis do nosso coração. O Espírito Santo mexe com a nossa consciência. Sentimo-nos renovados em nossa fé e restaurados em nossa comunhão com Deus. Consciente ou inconscientemente nos dispomos a viver uma vida de fé e de melhor testemunho. Em nossas orações prometemos e nos comprometemos com o Senhor. Alguns chegam até a fazer barganhas com Deus. O coração foi movido, a mente se convenceu... mas nem sempre o crente cumpre o que prometeu!

Iniciar 1999 com promessas é garantia de paz? Não. Ser fiel ao Senhor Jesus, SIM. O conselho de Tiago cai aqui como uma luva: "não sendo ouvinte negligente, mas operoso praticante, esse será bem-aventurado no que realizar". Que assim seja!

Rev. Eudes

domingo, 3 de janeiro de 1999

PASSOS PARA UM ANO NOVO FELIZ

ANO LVI - Domingo, 3 de janeiro de 1999 - No 2775

PASSOS PARA UM ANO NOVO FELIZ

  1. Antes de tudo permita que a vontade de Deus ocupe o primeiro lugar na sua vida (Rm 12.1,2)
  2. Pela manhã, trace os alvos do dia; à noite, faça a sua avaliação. (Sl 90.12)
  3. Caminhe um dia de cada vez, não exigindo de si mesmo o impossível. (Gn 33.13)
  4. Caminhe olhando para a frente; nada de desvios. (Hb 12.13)
  5. Ande sempre seguindo o exemplo de Jesus. (I Jo 2.6)
  6. Não se isole, aceite os amigos que Deus lhe der para andar ao seu lado. (Pv 17.17)
  7. Seja solidário enquanto caminha. Quanto mais amamos, mais conservamos o amor de Deus em nossos corações. (Lc 10.30-37)
  8. Não antecipe os problemas, nem renove as dificuldades já superadas. (Mt 6.25-34)
  9. Pense sempre de modo positivo; exerça sua fé, ainda que pequena, no Senhor. (Mt 21.21,22)
  10. Lute para subir um novo degrau, mas alegre-se com o que já possui. (Fp 3.16)
(Extraído e adaptado)

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ARQUIVO DE ARTIGOS E PUBLICAÇÕES DA IPVM

Este arquivo contém parte da memória da IGREJA PRESBITERIANA DE VILA MARIANA publicada ao longo de vários anos em capas de boletins, encartes e outros meios, aos poucos resgatados e acessível a todos através deste blog.

SUGESTÕES DO CANTINHO CULTURAL

  • LIVRO: GOTAS DE AMOR PARA A ALMA. AUTOR: Rev. Hernandes D. Lopes. ASSUNTO: mensagens diárias para edificar sua vida, consolar-lhe o coração, fortalecer-lhe a fé. Não são textos de autoajuda, mas falam do auxílio divino.
  • LIVRO: TOQUE O MUNDO POR MEIO DA ORAÇÃO. AUTOR: Wesley L. Duewel. EDITORA: Hagnos. ASSUNTO: este livro sugere planos passo a passo para elaborar listas de oração, organizar círculos de oração e retiros de oração para os cristãos que tem a incumbência de orar pela salvação e bênçãos das pessoas.
  • LIVRO: TODO FILHO PRECISA DE UMA MÃE QUE ORA. AUTORES: Janet K. Grant e Fem Nichols. EDITORA: Hagnos. ASSUNTO: Uma mãe que ora pode ter um impacto tremendo na vida de seus filhos, este livro mostra como envolver e apoiar sua família através da oração persistente e eficaz. Você aprenderá a perseverar em oração e a usar a Bíblia para guiá-la nesta tarefa.