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domingo, 25 de dezembro de 2005

NATAL.... PLENITUDE DO TEMPO!

ANO LXIII - Domingo, 25 de dezembro de 2005 - No 3139

NATAL.... Plenitude do tempo!

"Vindo a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho nascido de mulher, nascido sob a lei, para resgatar os que estavam sob a lei, a fim de que recebêssemos a adoção de filhos." (Gl. 4:4) Foi o tempo especial em que um extra-terrestre se transfere para o planeta e se comporta como nunca ninguém se comportou. Este "ET" não é ficção científica nem ficção religiosa. É o próprio Deus feito homem, mas sem deixar de ser Deus. Ao mesmo tempo filho de Deus e filho do homem, este Deus Conosco (daí o nome Emanuel) vive como se fosse um de nós (come, bebe, cansa-se, sofre, paga impostos e é tentado em todas as coisas) age como se fosse o próprio Deus (perdoa pecados, realiza milagres, exerce autoridade sobre tudo e sobre todos e mostra a sua glória).

Em nenhuma outra ocasião se fez tantos milagres como nesta plenitude do tempo, quanto ao número, quanto à variedade e quanto à autenticidade. Em nenhuma outra ocasião os mistérios do homem, os mistérios de Deus e os mistérios da vida foram trazidos à tona e explicado com tanta precisão. Em nenhuma outra ocasião o amor de Deus foi tão visível e tão vigoroso. Em nenhuma outra ocasião houve um sacrifício pelo pecado tão perfeito quanto o de Jesus.

Em nenhuma outra ocasião o céu esteve tão ligado à terra, a ponto de haver uma eclosão de anjos no dia do nascimento de Jesus (Lc. 2:13).

A rigor, a plenitude do tempo não começou com o nascimento de Jesus em Belém da Judéia, mas nove meses antes, quando o poder do Altíssimo envolveu uma virgem em Nazaré da Galiléia com a sua sombra e ela ficou grávida sem ter relação com homem algum (Lc. 1:26-38)

Não se deve pensar que a plenitude do tempo refere-se a um simples momento da história quando o Verbo se fez carne no ventre de Maria ou quando ele veio à luz na estrebaria de Belém. A plenitude do tempo abrange a concepção, a gravidez, o nascimento, a infância, o ministério, a morte vicária, a ressurreição e a ascensão de Jesus, fatos narrados não exaustivamente pelos Evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João. Se fossem narrados minuciosamente, "nem no mundo inteiro caberiam os livros que seriam escritos." (Jo 21:25). Esta plenitude do tempo mudou tudo. Até a contagem do tempo. O que aconteceu antes é datado regressivamente. Por exemplo: o templo de Jerusalém foi reconstruído a partir do ano 19 antes de Cristo e foi destruído 89 anos depois, no ano 70, depois de Cristo.

A plenitude do tempo rompeu definitivamente o véu do santuário e tornou possível o acesso ao Santo dos Santos. A plenitude do tempo deu a todos os cristãos a sensação e a convicção de que estamos dentro da fase última da história da salvação e por isso dizemos sempre que "o tempo está próximo" (Ap. 1:3) ou que "vai alta a noite e vem chegando o dia." (Rm. 13:12)

(Extraído e adaptado de Ultimato)

domingo, 18 de dezembro de 2005

FELIZ NATAL! FELIZ MISSÃO!

ANO LXIII - Domingo, 18 de dezembro de 2005 - No 3138

Feliz Natal! Feliz Missão!

"Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio" (João 20.21)

por Marcelo e Cláudia de Carvalho

Você já parou para pensar que Natal e Missão são dois termos que representam a mesma coisa em duas perspectivas distintas? Começar por Natal pode ser mais fácil. Natal vem do latim natale que significa nascimento. Para nós cristãos, Natal representa o nascimento de Jesus Cristo, o único Filho de Deus, que foi prometido ser enviado ao mundo através dos profetas do Antigo Testamento. Aquela imagem que temos do menino Jesus numa manjedoura, num curral é típica. Ali a salvação se tornou concreta, palpável, muito bem representada por aquele homem, que depois de ter posto o menino-Deus no colo, disse que já poderia descansar em paz pois os seus olhos já tinham visto a salvação do Senhor. Natal é o nascimento de Jesus, aquele que salva os homens dos seus pecados.

E Missão? Bem, missão, vem de uma palavra latina que se escreve quase da mesma forma: missio. Na verdade missio foi utilizada para traduzir duas palavras gregas, apostellein e pempein, quando da tradução do Novo Testamento para o latim. E sabe o que essas duas palavras significam? Ambas querem dizer enviar. E se encontram naquele famoso texto de João 20.21: "Assim como o Pai me enviou (apostellein), eu também vos envio (pempein)". Missio, ou melhor, Missão, é o envio do Filho de Deus nascido de uma virgem para cumprir o propósito de Deus Pai em salvar o perdido, como nós e você.

E qual a relação do Natal com Missão? Vamos lá… Sempre quando nos reportamos ao Natal, o colocamos situado lá no passado, há aproximadamente 2.000 anos. Mas, levando em consideração o que já falamos, Natal não ocorreu com um fim em si mesmo. Natal é o começo. Natal é o ponto de partida da obra completa que Jesus haveria de realizar e está realizando. Essa obra se estendeu aos seus discípulos quando ele disse: "Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio". O envio de Jesus continua quando ele envia os discípulos ao mundo. A partir daquele momento o envio com o propósito de trazer salvação ao perdido passa para nós a Igreja de Cristo. Somos enviados não para sermos crucificados como ele, ou para imitá-lo simplesmente. Mas para anunciar o Natal, anunciar que o Deus Filho se encarnou, sofreu, foi tentado, mas não pecou, e morreu numa cruz, sendo o nosso substituto, para pagar a nossa dívida eterna com Deus e nos dar vida eterna. E que o próprio Jesus ressuscitou e virá uma segunda vez para nos buscar.

Nós e você, Igreja de Cristo, representamos de forma viva o Natal de Jesus. Nós e você podemos vivenciar não só o Natal, mas também essa Missão (missio). Ser cristão é ser enviado ao mundo para falar do Natal, da obra e da ressurreição de Cristo. Ser Igreja de Cristo só faz sentido quando nos vemos como o povo de uma missão (de um envio) que continua: O Pai enviou o Filho que enviou a Igreja. A nossa origem é o Natal. Somos povo missionário de Deus ansiando a volta do primeiro Missionário, o Cordeiro e Leão. Ser Igreja é ser povo natalino, é ser povo missionário, povo enviado…

Feliz Natal! Feliz Missão!

domingo, 11 de dezembro de 2005

VOCÊ ESTÁ PREPARADO?

ANO LXIII - Domingo, 11 de dezembro de 2005 - No 3137

Você está preparado?

Em que momento de sua existência pode uma pessoa dizer seguramente que está preparada para morrer em paz? O que seria necessário para você dizer isso?

Essa indagação pode ser respondida a partir de diferentes perspectivas. Aqueles mais materialistas, diriam que o momento apropriado seria aquele em que tivessem acumulado uma quantidade enorme de bens, a ponto de legar abundância material para seus descendentes. Outros, mais hedonistas, considerar-se-iam dispostos a abandonar a vida após experimentarem todos os prazeres que este mundo pode proporcionar; os românticos, após viverem um grande amor. E há também aqueles bem simplistas que, conforme o dito popular, afirmariam que não gostariam de morrer sem antes plantar uma árvore, ter um filho e escrever um livro.

A verdade é que a morte não é algo natural. Ninguém pode se considerar preparado para morrer, valendo-se dos recursos deste mundo. À luz da Bíblia, a morte é conseqüência de um mal espiritual, o pecado, e exige, por isso, reparação espiritual.

O Evangelho de Lucas narra os eventos que cercam o nascimento de Jesus Cristo. Num desses relatos, o evangelista conta que havia em Jerusalém um velho chamado Simeão, homem justo e piedoso. Esse homem, expressamente, declarou-se preparado para morrer. Mas o que o teria levado a tal convicção? Ao tomar o menino Jesus nos braços, o velho exclamou: "Agora, Senhor, podes despedir em paz o teu servo...porque os meus olhos já viram a tua salvação!" (Lc 2.29-30).

Não se considere preparado para encarar a eternidade, enquanto não contemplar com os seus olhos a salvação de Deus! A Bíblia afirma que todos, indistintamente, estão condenados a morte eterna, enquanto não forem justificados por Deus. E como seria possível tal justificação? Jesus Cristo, o Filho de Deus, que é Deus-homem, nasceu com um propósito definido: morrer na cruz do Calvário, como Cordeiro de Deus, para justificar e salvar todos os que nele crêem. O Evangelho de João diz: "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho Unigênito (Jesus) para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." (Jo 3.16).

Jesus não nasceu em vão. Ele veio para dar vida em abundância, livrar de pecados e proporcionar salvação. Neste Natal, reflita sobre seu relacionamento com Cristo e desfrute a alegria de sua presença, preparando-se para estar, por toda eternidade, ao seu lado. Amém!

Rev. Davi

domingo, 4 de dezembro de 2005

NATAL

ANO LXIII - Domingo, 04 de dezembro de 2005 - No 3136

Natal

SUPONHA que não houvesse CARTÕES... e ainda haveria Natal!
Suponha que não houvesse RUAS E VITRINES ENFEITADAS...
e ainda haveria Natal!
Suponha que não houvesse o PRESÉPIO...
e ainda haveria Natal!
Suponha que não houvesse a ÁRVORE DE NATAL...
e ainda haveria Natal!
Suponha que não houvesse os REIS MAGOS...
e ainda haveria Natal!
Suponha que não houvesse a MANJEDOURA
e ainda haveria Natal! MAS...
Suponha que não houvesse o MENINO JESUS na manjedoura...
e Não haveria o Natal! Cristo faz a diferença! Ele é o Natal.
Suponha que Ele não houvesse nascido na cidade de BELÉM...
e suponha que Cristo não houvesse vivido entre os homens... E
Não haveria o Natal!
Não haveria o presépio!
Não haveria as Músicas de Natal!
Não haveria a alegria do Natal!
Não haveria a PAZ do Natal!
Não haveria a mensagem SALVADORA do Natal...
NATAL É JESUS CRISTO. Deus habitando conosco:
"E Deus se fez Homem e morou entre nós... e foi chamado EMMANUEL,
que traduzido é: DEUS CONOSCO."
Natal moderno é comércio... cartões, bebidas, presentes,
vitrines coloridas, bolas douradas,
cartinhas ao bom velhinho Papai Noel,
lojas abarrotadas, roupas novas e comida farta...
NATAL É CRISTO! Tire-se o Cristo e não haverá o Natal!
Natal sem Cristo é impossível e inconcebível...

Rev. Rubens

domingo, 27 de novembro de 2005

OS MAGOS

ANO LXIII - Domingo, 27 de novembro de 2005 - No 3135

OS MAGOS

Existem fatos na vida espiritual, que algumas pessoas percebem logo, outras não. Os magos de mui longe, lá no Oriente, souberam que Jesus havia nascido, e fizeram longa viagem para adorá-lo. Foram diretamente a Jerusalém, porque, sendo aquela cidade o centro da religião judaica, julgaram, muito naturalmente, que lá é que deviam encontrar-se com o menino que, segundo se acreditava, seria rei dos judeus. Mas, chegando à cidade, tiveram forte surpresa: ninguém sabia ali que Jesus nascera! Viviam de tal forma preocupados com outros assuntos e, espiritualmente, já se achavam tão obscurecidos que não tinham olhos para ver as realidades mais maravilhosas da vida: só pensavam em negócios, diversões e interesses próprios, tal qual como ainda hoje acontece em certos meios.

Os magos tiveram outra decepção: em vez de encontrarem um rei instalado em um rico palácio, depararam com uma criança pobre, em um estábulo. Tudo era muito estranho, mas assim mesmo, os magos viram em Jesus alguma coisa maravilhosa que os levou a reconhecer nele o rei que o mundo esperava.

As alegrias e as tristezas da vida dependem, em grande parte, do estado em que se acha nossa vida moral. O nascimento de Jesus perturbou Herodes e todos os habitantes de Jerusalém, mas afirma igualmente que os magos exultaram "com grande alegria".

Herodes perturbou-se porque, sendo homem terrivelmente mau, tinha receio de que outro rei surgisse com poderes para castigá-lo. O povo da cidade também se perturbou, porque as profecias afirmavam que Jesus julgaria os perversos.

Não aconteceu o mesmo com os magos. Levavam eles na alma o desejo nobre de adorar o menino Jesus e oferecer dádivas.

Certo menino sempre se alegrava quando o pai, voltando do trabalho, chegava à casa, à tarde. Isto acontecia não só porque ele gostava do pai, mas também porque este, muitas vezes, lhe dava presentes. Mas uma vez o menino praticou um ato reprovável e sabia que o pai havia de repreendê-lo. Nesse dia não ficou alegre com a chegada do pai. O mesmo encontro que, em outras ocasiões, lhe dava alegrias, agora fazia-o estremecer.

O melhor meio de apreciar bem a vida é viver em paz com a consciência. Quem não vive assim, só se impressiona com o lado sombrio e ameaçador da existência e, por isso, anda perseguido por toda sorte de temores.

Rev. Prof. Miguel Rizzo Jr.

domingo, 20 de novembro de 2005

SEI LÁ...

ANO LXIII - Domingo, 20 de novembro de 2005 - No 3134

SEI LÁ...

Certa emissora de televisão, em pesquisas pelas ruas de nossa cidade, perguntou principalmente aos jovens, sobre as datas de 15 e 19 de novembro: "Você sabe o que se comemora hoje?". A grande maioria respondeu: "Sei lá...". É! Parece que criamos um novo feriado nacional, o dia do "Sei lá!".

Comemoramos na semana finda, duas datas significativas, historicamente, para a Nação Brasileira: A Proclamação da República e o dia da Bandeira Nacional.

Os feriados cívicos passaram a ser vistos como algo antiquado e careta.

Ontem, Dia da Bandeira, lamentavelmente, pouquíssimas delas foram hasteadas. Nem sequer nos logradouros públicos ou nas instituições estatais elas podiam ser admiradas.

Quando éramos crianças, um feriado cívico exigia preparação, meses antes. A "fanfarra" da escola iniciava com grande antecedência, seus ensaios. As "balizas" iam à frente do desfile numa agilidade que impressionava.

Aprendemos a amar nossa bandeira ainda na infância. Éramos ensinados a reverenciar o Pavilhão Nacional. Com grande emoção, mãos sobre o coração, cantávamos o Hino à Bandeira, entoando a majestosa poesia de Olavo Bilac: "Salve lindo pendão da esperança! Salve símbolo augusto da paz!".

Perdemos todo o nacionalismo. Há um sentimento quase apátrida, antinacionalista, impregnado da filosofia de uma nova-era, que parece ter contagiado a todos. O objetivo desse desconstrucionismo mundial é minar os fundamentos da família, da Pátria e da autoridade.

O povo de Israel sempre teve bandeiras. Cada tribo tinha a sua, às portas das tendas (Nm. 2:2). O salmista chega a dizer: "Em nome do nosso Deus hastearemos nossas bandeiras." (Sl. 20:5).

Diante da nova filosofia de que somos cidadãos do mundo e que fazemos parte de uma Grande Aldeia Global, esquecemo-nos de nossas raízes e perdemos nossa consciência de brasilidade. Tornamo-nos apátridas!

Não será esta uma das causas de tamanha onde de corrupção e imoralidade que inundou o Brasil?

Castro Alves em seu famoso poema "Navio Negreiro" extravasa seu repúdio veemente diante daquele quadro de horror, o sofrimento dos escravos: "Existe um povo que a bandeira empresta, p´ra cobrir tanta infâmia e cobardia! E deixa-a transformar-se nesta festa em manto impuro de bacante fria!... Antes te houvessem roto na batalha, que servires a um povo de mortalha! Levantai-vos, heróis do novo mundo... Andrada! Arranca este pendão dos ares! Colombo! Fecha a porta de teus mares!".

Como Igreja não podemos nos acomodar passiva e pacificamente diante desse desconstrucionismo antinacionalista. Inflamemos nossos filhos com a paixão pela Pátria. "Criança, ama o País em que nasceste. Nunca verás País como este".

Amemos o pavilhão nacional e proclamemos com toas as nossas forças: "O Senhor é a nossa bandeira" (Êx. 17:15. Jesus Cristo é o Estandarte a ser erguido bem alto como única solução para nossa querida pátria brasileira.

Rev. Rubens

domingo, 13 de novembro de 2005

FELIZ A NAÇÃO CUJO DEUS É O SENHOR

ANO LXIII - Domingo, 13 de novembro de 2005 - No 3133

15 DE NOVEMBRO - PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA
"FELIZ A NAÇÃO CUJO DEUS É O SENHOR"

O Brasil está enfrentando crises. Crise financeira. Crise moral. Crise política. Crise social. E, quem sabe, muitas outras, todas geradas, sem dúvida, em outra mais importante, fundamental e aguda: a crise espiritual! Insegurança, fome, desemprego, enchentes, secas são conseqüência, com efeito, do desapego a Deus, da desobediência à Palavra de Deus.

Se nos demorarmos na análise destas crises e de tantas outras que o País enfrenta - facilmente concluiremos que, de fato, o afastamento de Deus, a irreverência com que o povo trata Deus, é a causa principal de tantos problemas e dificuldades. É lamentável que tais crises têm desmotivado nosso povo de comemorar nossas datas históricas, reduzindo nossos feriados cívicos a simples motivos para passeios, viagens ou simplesmente descansar.

A Bíblia -a infalível Palavra de Deus - nos lembra e exorta: Feliz a Nação Cujo Deus é o Senhor"! Aqui está a razão, a causa. O povo brasileiro - em todos os seus níveis - é muito religioso, mas sua "religião" se volta para deuses que não têm poder espiritual... São meras ficções, criações humanas... Ou de grupos religiosos distanciados da verdade bíblica, cujas mentes férteis e imaginativas criam no coração e na mente do povo práticas religiosas que não se alicerçam nos ensinos de Deus, do Deus Verdadeiro, Todo-Poderoso, Criador e Governador do Universo e de tudo quanto nele há.

Neste dia 15, o Brasil comemora mais um aniversário da Proclamação da República, 116 anos! Data historicamente significativa para a Nação Brasileira, mas cujo brilho da comemoração é empanado pela mais difícil crise que o país já atravessou, em matéria de corrupção.

Porém, como já referimos anteriormente, as raízes dessa crise não estão encravadas na capacidade, inteligência, trabalho, estrutura organizacional ou outra que qualquer sentido meramente humano, mas extrapola esses limites, alcançando o interior das pessoas, sua espiritualidade: a falta de Deus!

A crise espiritual origina todas as demais e só tem uma solução: a busca de Deus! O povo brasileiro precisa voltar-se para Deus, porque Deus tem a solução para todas as crises.

Nós, evangélicos, precisamos arregaçar as mangas, trabalhar ativamente e viver pela emancipação espiritual de nossos patrícios. Peçamos a Deus orientação e trabalhemos juntos para que todo o Brasil venha a entender que "Feliz a Nação Cujo Deus é o Senhor" e comemore com júbilo e orgulho todas as nossas datas cívicas.

(Adaptado pelo Rev. Rubens)

domingo, 6 de novembro de 2005

ORAÇÃO MATINAL

ANO LXIII - Domingo, 06 de novembro de 2005 - No 3132

ORAÇÃO MATINAL

Deus Todo Poderoso,
No limiar deste novo dia eu me entrego totalmente a Ti: alma, corpo, negócios, amigos;
Vigie, guarde, guie, oriente, santifique, abençoe-me.
Incline o meu coração aos Teus caminhos;
Como oleiro, molde-me totalmente para que eu seja à imagem de Jesus;
Que meus lábios sejam qual harpa bem afinada para cantar os Teus louvores;
Que aqueles que me cercam percebam que eu vivo pelo Teu Espírito:
. desprezando o mundo
. inconformado com vaidades mentirosas
. transformado por uma mente renovada
. revestido de toda a armadura de Deus
. brilhando como uma luz que nunca se apaga
. demonstrando santidade em todos os meus atos
Que nenhum mal suje meus pensamentos, palavras e mãos neste dia.
Que eu viaje pelos caminhos lamacentos do mundo livre de manhas, de sujeira
Em negócios necessários
· que eu possa estar amando as coisas celestiais
· que meu amor suba ao Céu em chamas de fogo
· que meu olhar esteja fito nas coisas que se não vêem
· que meus olhos sejam abertos ao vazio, à fragilidade, ao ridículo que é este mundo e suas vaidades
Que eu possa enxergar todas as coisas no espelho da eternidade
· aguardando a volta do meu Senhor
· escutando o chamado da última trombeta
· apressando ao novo céu e à nova terra.
Que eu organize toda as minhas comunicações deste dia de acordo com a Tua sabedoria, e para o bem comum.
Que eu fale cada palavra como se fosse a minha última.
Que eu tome cada passo como se fosse meu passo final.
Se a minha vida terminar hoje, que este seja o melhor dia dela.

(A. Bennett, "The Valley of Vision" - Jornal Os Puritanos)

domingo, 30 de outubro de 2005

SOLI DEO GLORIA: A EROSÃO DO CULTO CENTRADO EM DEUS

ANO LXIII - Domingo, 30 de outubro de 2005 - No 3131

SOLI DEO GLORIA: A Erosão do Culto Centrado em Deus

Em Romanos 11.36, as palavras "a Ele, pois, a glória eternamente", seguem a "porque dEle, e por meio dEle, e para Ele são todas as coisas", significando que é porque todas as coisas são vindas realmente "dEle e por meio dEle e para Ele" que nós dizemos "a Deus somente seja a glória." Pensamos na Escritura? Ela é de Deus, veio a nós pela intermediação de Deus, e permanecerá eternamente para a glória de Deus. A justificação pela fé? Vem de Deus, por meio de Deus, e para a gblória de Deus. A graça? A graça também tem sua fonte de Deus, vem a nós pela obra de Deus, o Filho, e é para a glória de Deus.

Onde quer que, na Igreja, se tenha perdido a autoridade da Bíblia, onde Cristo tenha sido colocado de lado, o evangelho tenha sido distorcido ou a fé pervertida, sempre foi por uma mesma razão: nossos interesses substituíram os de Deus e nós estamos fazendo o trabalho dele a nosso modo.

A perda da centralidade de Deus na vida da Igreja de hoje é comum e lamentável. É essa perda que nos permite transformar o culto em entretenimento, a pregação do evangelho em marketing, o crer em técnica, o ser bom em sentir-nos bem e a fidelidade em ser bem-sucedido. Como resultado, Deus, Cristo e a Bíblia vêm significando muito pouco para nós e têm um peso irrelevante sobre nós.

Deus não existe para satisfazer as ambições humanas, os desejos, os apetites de consumo, ou nossos interesses espirituais particulares. Precisamos nos focalizar em Deus em nossa adoração, e não em satisfazer nossas próprias necessidades. Deus é soberano no culto, não nós. Nossa preocupação precisa estar no reino de Deus, não em nossos próprios impérios, popularidade ou êxito.

Reafirmamos que, como a salvação é de Deus e realizada por Deus, ela é para a glória de Deus e devemos glorificá-lo sempre. Devemos viver nossa vida inteira perante a face de Deus, sob a autoridade de Deus, e para sua glória somente.

Negamos que possamos apropriadamente glorificar a Deus se nosso culto for confundido com entretenimento, se negligenciarmos ou a Lei ou o Evangelho em nossa pregação, ou se permitirmos que o afeiçoamento próprio, a auto-estima e a auto-realização se tornem opções alternativas ao evangelho.

(Extraído da Declaração de Cambridge e do livro Reforma Hoje)

domingo, 23 de outubro de 2005

SOLA GRATIA: A EROSÃO DO EVANGELHO

ANO LXIII - Domingo, 23 de outubro de 2005 - No 3130

SOLA GRATIA: A Erosão do Evangelho

Os reformadores também falaram da sola gratia: só a graça. Aqui a insistência deles estava em que os pecadores não têm nenhum direito a reivindicar de Deus, que Deus não lhes deve nada senão o castigo por seus pecados, e que, se ele os salva apesar de suas transgressões, como é o caso daqueles que são salvos, é só porque agrada-o fazer isso.

Ensinavam que a salvação é somente pela graça. Em contraste, numerosos evangélicos de hoje crêem que o homem é basicamente bom, que Deus tem a obrigação de dar a cada um a oportunidade de ser salvo, e que, se somos salvos, em última análise é por causa da nossa boa decisão de receber o Jesus que nos é oferecido no evangelho.

A confiança desmerecida na capacidade humana é um produto da natureza humana decaída. Esta falsa confiança enche hoje o mundo evangélico: desde o evangelho da auto-estima até o evangelho da saúde e da prosperidade; desde aqueles que já transformaram o evangelho num produto vendável e os pecadores em consumidores àqueles que tratam a fé cristã como verdadeira simplesmente porque funciona.

Isso faz calar a doutrina da justificação, a despeito dos compromissos oficiais de nossas igrejas. A graça de Deus em Cristo não só é necessária como é a única causa eficaz da salvação. Confessamos que os sres humanos nascem espiritualmente mortos e nem mesmo são capazes de cooperar com a graça regeneradora.

Reafirmamos que na salvação somos resgatados da ira de Deus unicamente pela Sua graça. A obra sobrenatural do Espírito Santo é que nos leva a Cristo, soltando-nos de nossa servidão ao pecado e erguendo-nos da morte espiritual à vida espiritual.

Negamos que a salvação seja em qualquer sentido obra humana. Os métodos, técnicas ou estratégias humanas por si só não podem realizar essa transformação. A fé não é produzida pela nossa natureza não-regenerada.

(Extraído da Declaração de Cambridge e do livro Reforma Hoje)

domingo, 16 de outubro de 2005

SOLUS CHRISTUS: A EROSÃO DA FÉ CENTRADA EM CRISTO

ANO LXIII - Domingo, 16 de outubro de 2005 - No 3129

SOLUS CHRISTUS: A Erosão da Fé Centrada em Cristo

Os Reformadores ensinavam que a salvação é realizada somente por intermédio e pela obra de Jesus Cristo, que é o sentido ao qual a frase solus Christus se remete. Significa que Jesus já fez tudo, de modo que agora nenhum mérito da parte do homem, nenhum mérito da parte dos santos, nenhuma obra nossa realizada aqui ou num purgatório, que seja, poderá aumentar o valor dessa obra salvadora. De fato, qualquer tentativa de acréscimo é uma deturpação do evangelho e definitivamente não é evangelho nenhum.

Proclamar Cristo somente é proclamá-lo como único e suficiente Profeta, Sacerdote e Rei do cristão. Não precisamos de outros profetas para revelar a Palavra e a vontade de Deus; na Bíblia, Jesus já disse tudo que temos de ouvir. Não precisamos de outros sacerdotes para mediar a salvação e bênção de Deus; Jesus é nosso único e suficiente Mediador. Não precisamos de outros reis para controlar o pensamento e a vida dos crentes, não precisamos de gurus; só Jesus é o Rei de cada cristão individualmente, e de Sua Igreja. Jesus é tudo para nós e por nós no Evangelho.

À medida que a fé evangélica se secularizou, seus interesses se confundiram com os da cultura. O resultado é uma perda de valores absolutos, um individualismo permissivo, a substituição da santidade pela integridade, do arrependimento pela recuperação, da verdade pela intuição, da fé pelo sentimento, da providência pelo acaso e da esperança duradoura pela gratificação imediata. Cristo e sua cruz se deslocaram do centro de nossa visão.

Reafirmamos que nossa salvação é realizada unicamente pela obra mediatória do Cristo histórico. Sua vida sem pecado e sua expiação por si só são suficientes para nossa justificação e reconciliação com o Pai.

Negamos que o evangelho esteja sendo pregado se a obra substitutiva de Cristo não estiver sendo declarada e a fé em Cristo e sua obra não estiver sendo invocada.

(Extraído da Declaração de Cambridge e do livro Reforma Hoje)

domingo, 9 de outubro de 2005

SOLA FIDE: A EROSÃO DO ARTIGO PRIMORDIAL

ANO LXIII - Domingo, 09 de outubro de 2005 - No 3128

SOLA FIDE: A Erosão do Artigo Primordial

A justificação é somente pela graça, somente por intermédio da fé, somente por causa de Cristo. Este é o artigo pelo qual a igreja se sustenta ou cai. É um artigo muitas vezes ignorado, distorcido, ou por vezes até negado por líderes, estudiosos e pastores que professam ser evangélicos. Embora a natureza humana decaída sempre tenha recuado de professar sua necessidade da justiça imputada de Cristo, a modernidade alimenta as chamas desse descontentamento com o Evangelho bíblico. Já permitimos que esse descontentamento dite a natureza de nosso ministério e o conteúdo de nossa pregação.

Muitas pessoas ligadas ao movimento do crescimento da igreja acreditam que um entendimento sociológico daqueles que vêm assistir aos cultos é tão importante para o êxito do evangelho como o é a verdade bíblica proclamada. Como resultado, as convicções teológicas freqüentemente desaparecem, divorciadas do trabalho do ministério. A orientação publicitária de marketing em muitas igrejas leva isso mais adiante, apegando a distinção entre a Palavra bíblica e o mundo, roubando da cruz de Cristo a sua ofensa e reduzindo a fé cristã aos princípios e métodos que oferecem sucesso às empresas seculares.

Embora possam crer na teologia da cruz, esses movimentos na verdade estão esvaziando-a de seu conteúdo. Não existe evangelho a não ser o da substituição de Cristo em nosso lugar, pela qual Deus lhe imputou o nosso pecado e nos imputou a sua justiça. Por ele ter levado sobre si a punição de nossa culpa, nós agora andamos na sua graça como aqueles que são para sempre perdoados, aceitos e adotados como filhos de Deus. Não há base para nossa aceitação diante de Deus a não ser na obra salvífica de Cristo; a base não é nosso patriotismo, devoção à igreja, ou probidade moral. O evangelho declara o que Deus fez por nós em Cristo. Não é sobre o que nós podemos fazer para alcançar Deus.

Reafirmamos que a justificação é somente pela graça, somente por intermédio da fé, somente por causa de Cristo. Na justificação a retidão de Cristo nos é imputada como o único meio possível de satisfazer a perfeita justiça de Deus.

Negamos que a justificação se baseie em qualquer mérito que em nós possa ser achado, ou com base numa infusão da justiça de Cristo em nós; ou que uma instituição que reivindique ser igreja mas negue ou condene sola fide possa ser reconhecida como igreja legítima.

(Extraído da Declaração de Cambridge)

domingo, 2 de outubro de 2005

SOLA SCRIPTURA: A EROSÃO DA AUTORIDADE

ANO LXIII - Domingo, 02 de outubro de 2005 - No 3127

SOLA SCRIPTURA: A Erosão da Autoridade

Só a Escritura é a regra inerrante da vida da igreja, mas a igreja evangélica atual fez separação entre a Escritura e sua função oficial. Na prática, a igreja é guiada, por vezes demais, pela cultura. Técnicas terapêuticas, estratégias de marketing, e o ritmo do mundo de entretenimento muitas vezes têm mais voz naquilo que a Igreja quer, em como funciona, e no que oferece, do que a Palavra de Deus. Os pastores negligenciam a supervisão do culto, que lhes compete, inclusive o conteúdo doutrinário da música. À medida que a autoridade bíblica foi abandonada na prática, que suas verdades se enfraqueceram na consciência cristã, e que suas doutrinas perderam sua proeminência, a Igreja foi cada vez mais esvaziada de sua integridade, autoridade moral e direcionamento.

Em lugar de adaptar a fé cristã para satisfazer as necessidades sentidas dos consumidores, devemos proclamar a lei como medida única da justiça verdadeira, e o Evangelho como a única proclamação da verdade salvadora. A verdade bíblica é indispensável para a compreensão, o desvelo e a disciplina da Igreja.

A Escritura deve nos levar além de nossas necessidades percebidas para nossas necessidades reais, e libertar-nos do hábito de nos enxergar por meio das imagens sedutoras, clichês, promessas e prioridades da cultura massificada. É só à luz da Verdade de Deus que nós nos entendemos corretamente e abrimos os olhos para a provisão de Deus para a nossa necessidade. A Bíblia, portanto, precisa ser ensinada e pregada na igreja. Os sermões precisam ser exposições da Bíblia e de seus ensinos, não a expressão de opinião ou de idéias da época. Não devemos aceitar menos do que aquilo que Deus nos tem dado.

A obra do Espírito Santo na experiência pessoal não pode ser desvinculada da Escritura. O Espírito não fala em formas que independem da Escritura. À parte da Escritura nunca teríamos conhecido a Graça de Deus em Cristo. A Palavra bíblica, e não a experiência espiritual, é o teste da verdade.

Reafirmamos a Escritura inerrante como fonte única de revelação divina escrita, única para constranger a consciência. A Bíblia sozinha ensina tudo o que é necessário para nossa salvação do pecado, e é o padrão pelo qual todo comportamento cristão deve ser avaliado.

Negamos que qualquer Credo, Concílio ou indivíduo possa constranger a consciência de um crente, que o Espírito Santo fale independentemente de, ou contrariando, o que está exposto na Bíblia, ou que a experiência pessoal possa ser veículo de revelação.

(Declaração de Cambridge)

domingo, 25 de setembro de 2005

UMA VIDA COMPLETA

ANO LXIII - Domingo, 25 de setembro de 2005 - No 3126

UMA VIDA COMPLETA

Em Gênesis 12.8, Deus entrou em aliança com Abrão, ordenando-lhe que saísse de sua terra e de sua parentela e fosse para uma terra para a qual ele seria guiado. Juntamente com esta ordem Deus lhe fez promessas de grande significado e alcance.

Nosso irmão na fé não titubeou e nem consultou ninguém, mas tomando seus bens e os parentes mais próximos, que estavam com ele, foi para a terra de Canaã, habitada pelos cananeus. Tendo chegado àquele lugar o texto nos diz que ele armou ali a sua tenda. Isto nos indica que o servo de Deus encontrou o lugar que serviria para sua habitação, sob as ordens de Deus e que se organizou em termos de família.

Lembre-se que ele não precisava alugar casa, pois morava em tendas, nem procurar escola para os filhos, pois não os tinha, entretanto, todo ser humano precisa ter uma vida digna e para isso é necessário, entre outras coisas, que ele tenha um cantinho seu, para onde voltar todos os dias, e que lhe sirva de referência e abrigo.

Entretanto, não é só disso que o ser humano precisa e, assim sendo, o texto afirma que Abrão edificou um altar ao Senhor. O altar era, para aquele servo, a forma de manter comunhão com Deus porque os sacrifícios eram a forma de remir o pecador e fazê-lo aceitável na presença do Senhor. Assim, perto de sua casa, num lugar acessível, Abrão criou condições para se relacionar com o Deus que o chamara e que o conduzira até aquele lugar e aquele momento.

Finalmente, ter o lugar de adoração não basta, se não dedico o meu próprio ser e parte do meu tempo para adorar ao Senhor. Desta forma o texto indica que Abrão "invocou o nome do Senhor" ou seja, prestou-lhe obediente e sincero culto. Se você observar Gênesis 13.4-5, verá que mesmo depois de rico, quando Abrão volta aquele lugar, depois de peregrinar pelo Egito, chegando no altar ele, de novo, invoca o nome do Senhor. Isto nos mostra que o culto para aquele homem não era ocasional e sim um hábito de vida.

Será que isso mexe conosco? Temos cuidado de tudo que se relaciona com nosso conforto em nossos lares e temos escolhido também um lugar onde prestar culto ao Senhor. Embora a adoração não possa se resumir apenas às horas em que estamos todos juntos, que todos possamos invocar o nome do Senhor nos cultos da IPVM.

Rev. George Alberto Canêlhas
Extraído do site da Igreja Presbiteriana da Lapa

domingo, 18 de setembro de 2005

HOMENAGEM AOS PROFESSORES DA ESCOLA DOMINICAL

ANO LXIII - Domingo, 18 de setembro de 2005 - No 3125

Homenagem aos professores da Escola Dominical

Na segunda metade do século XVIII, em razão do desenvolvimento das máquinas à vapor e conseqüente proliferação de diversas indústrias, aconteceu na Europa o que chamamos de Revolução Industrial, ou seja, uma grande mudança de hábitos das populações, em virtude dessa explosão fabril. Uma das conseqüências deste fato, foi um verdadeiro êxodo da população rural para as grandes cidades, em busca de melhores condições de vida, o que nem sempre acontecia, porque a oferta da mão de obra passou ser maior que a procura.

Condoído dessa situação e dos jovens que vagavam pelas ruas sem trabalho, entregando-se à delinqüência, um homem rico e de visão esclarecida pensou em amenizar o problema criando uma escola para crianças e adolescentes, dando-lhes instrução secular e religiosa. Com esta finalidade abriu em sua casa uma classe que funcionava aos sábados e domingos. Com o passar do tempo e o estabelecimento de escolas diárias, esta escola e as que se seguiram a ela, passaram a funcionar somente aos domingos, ministrando educação religiosa.

Isto aconteceu em Gloucester, Inglaterra, em 1780, e o cristão dedicado e empreendedor que mencionamos acima foi Robert Raikes. Antes dele, no século XVII, Joseph Alleine, o Puritano, fundou também uma escola dominical, na Inglaterra, e John Wesley, no início do século XVIII, teve a mesma iniciativa em Savanah, Estados Unidos. Contudo, estes empreendimentos, embora muito louváveis, não contaram com a energia e a administração que a marca da personalidade de Robert Raikes imprimiu às escolas que estabeleceu. Portanto, Robert Raikes é considerado o fundador das escolas dominicais.

Este trabalho maravilhoso, abençoado por Deus, difundiu-se pelo mundo todo. A Escola Dominical da IPVM, conta com mais de cinqüenta professores, e uma freqüência de alunos que oscila entre 400 a 500, cada domingo, distribuídos entre seis classes infantis, três de adolescentes, duas de jovens e cinco de adultos. Os professores da Escola Dominical, que hoje reverenciamos, provavelmente nem têm a idéia de quanto sua dedicação tem sido uma bênção na semeadura da Palavra Divina.

Marila Borges Kerr

domingo, 11 de setembro de 2005

DÁ-NOS UM SINAL

ANO LXIII - Domingo, 11 de setembro de 2005 - No 3124

DÁ-NOS UM SINAL

É difícil para o ser humano crer sem ver. Ele exige ver para poder crer. Cristo inverte esta filosofia dizendo: "Marta, se creres, verás..." A Tomé Ele diz: "Felizes os que não viram mas creram..." À geração que clamava, queremos um sinal, Cristo responde: "Geração má e adúltera, nenhum sinal lhe será dado, senão o do profeta Jonas."

O incrédulo quer ver, insiste em sinais. Vejam o ladrão na cruz, morrendo ainda quer um sinal: "Desce da cruz para que vejamos e creiamos..." (Mc. 15:32). Assustadora é a atitude do rico na parábola (O rico e Lázaro). Depois de morto, ainda continua crendo em sinais. Discute com o Pai Abrahão, dizendo: "Não, Pai Abrahão, se alguém dentre os mortos for ter com eles, arrepender-se-ão." Alguém dentro do inferno, tentando mudar o sistema simples da pura pregação bíblica, por milagres visíveis. Responde o Pai Abrahão: "Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco se deixarão persuadir ainda que ressuscite alguém dos mortos."

O argumento daqueles que continuam achando que são as emoções, sentimentos e os sentidos, isto é, o ver, que irão salvar e não se contentam com a pura e simples pregação de "Moisés e os profetas", agora acrescentada do Novo Testamento, baseia-se em Marcos 16:17 - "Estes sinais hão de acompanhar aqueles que crêem." Eis os sinais: expelir demônios, falar línguas, pegar em serpentes, beber veneno e por último impor as mãos e curar.

Perguntamos: Por que os promotores de sinais não seguem a seqüência bíblica, primeiro pegando em serpentes e bebendo veneno em público? Curar vem em último lugar.

O texto de Marcos 16, vers. 20, dá o sentido e a explicação da necessidade de sinais naquela época, isto é, a Palavra do Novo Testamento tinha que ser validada: confirmada! E é por isso que o texto diz: "Partindo, pregaram... e cooperando com eles o Senhor, e confirmando a Palavra por meio de sinais..." Hoje, a Palavra de Deus já foi confirmada, bastando crer sem ver. "A fé vem pelo ouvir... da Palavra de Deus..."


Paulo enfrentou esse problema quando registrou: "Aprouve a Deus salvar aos que crêem, pela loucura da pregação. Porque tanto os judeus pedem sinais, como os gregos sabedoria. Mas nós pregamos a Cristo crucificado, escândalo para os judeus e loucura para os gregos." I Co 1:21-23. Paulo não se preocupa com aquilo que agradaria aos judeus (sinais) e nem aos gregos (sabedoria), mas afirma: "na loucura da pregação anuncio o Cristo crucificado."

Esqueçamos esta geração má e adúltera que quer sinais e ouçamos Cristo dizendo: "Bem-aventurados os que não viram e creram." Jo 20:29

Rev. Rubens

domingo, 4 de setembro de 2005

DOBRADIÇA NA CERVIZ

ANO LXIII - Domingo, 04 de setembro de 2005 - No 3123

DOBRADIÇA NA CERVIZ

Você sabe o que é cerviz? Respondo: "Cerviz é a parte posterior da cabeça que compreende a nuca e o pescoço".

A expressão "dobrar a cerviz" significa: submeter-se...obedecer. A afirmação "povo de dura cerviz" encontra-se dezenas de vezes no Velho Testa­mento e pelo menos uma vez no Novo.

Vivemos num planeta caracterizado pela desobediência. Temos a impressão que a voz de comando em quase todos os segmentos da sociedade, é: Questione a autoridade!

Atravessamos uma geração que não aprendeu "limites" e portanto, propensa a desobedecer.

A voz patema não mais tem valor nos lares... O policial não é mais visto como modelo de coragem e autoridade... O professor não tem mais o controle sobre o aluno. Os presos mandam e dominam os presídios... Os idosos não são mais tratados e ouvidos com respeito e honra... O esposo não é mais "cabeça" de nada no lar...

Sem dúvida, é uma geração que contesta, que resiste, desafia... de cerviz endurecida!

O Rei Saul tinha tudo para ser um excelente comandante de Israel. Só não o foi porque tinha dura cerviz. Deus lhe disse: "Vai... e fere a Amaleque e destroi totalmente a tudo... nada poupes, matarás a tudo..." (1Sm 15.3). A ordem comunicada por Deus estava clara. Era somente ir e obedecer. Mas ele deliberadamente achou melhor não fazer como Deus mandara.

É incrível como a cerviz endurecida leva a insensibilidade. Deus diz: "Saul, você deixou de me seguir e não executou minhas ordens" (1Sm 15.11). Porém, Saul responde: "...executei as palavras do Senhor" (1Sm 15.13). Deus, em resposta, diz uma verdade dura a Saul: "...obedecer (a Palavra) é melhor do que o sacrificar. (...) Porque a rebelião é como o pecado da feitiçaria" (1Sm 15.22-23).

O escritor aos Hebreus recomenda: "Obececei aos vossos guias, e sede submissos para com eles." (Heb. 13:17). Paulo exorta: "tende em vós o sentimento de Cristo, que foi obediente até à morte; e morte de cruz." (Fp 2.5ss).

Neste planeta em rebelião, a recomendação para nós os cristãos sem dúvida é: Ponha uma dobradiça no pescoço e aprenda obedecer, dizendo: Sim, Senhor!!

Extraído

domingo, 28 de agosto de 2005

MISSÕES MORAVIANAS

ANO LXIII - Domingo, 28 de agosto de 2005 - No 3122

MISSÕES MORAVIANAS

Dois jovens morávios tinham ouvido falar de uma ilha das Índias Ocidentais onde um latifundiário, um inglês ateu, possuía entre dois e três mil escravos. E esse homem dissera: "Nessa ilha não pode entrar nenhum pregador ou sacerdote. Se algum deles chegar aqui, por naufrágio, que fique numa casa separada até que possa sair daqui. Mas não pode falar a nenhum de nós a respeito de Deus. Não quero nunca mais saber dessas tolices."

Imaginem, três mil escravos trazidos das selvas africanas para uma ilha do Atlântico, para ali viverem e morrerem, sem nunca ouvirem falar de Cristo! Os dois jovens morávios ouviram falar sobre isso. Então, eles se venderam àquele inglês e usaram o dinheiro (o mesmo valor que ele pagaria por qualquer outro escravo) para comprar a passagem e viajarem até à ilha. O inglês não oferecia sequer a condução.

Quando o navio estava para zarpar do porto de Hamburgo e adentrar o Mar do Norte, alguns morávios foram ao porto para despedir-se dos rapazes. Ambos tinham pouco mais de vinte anos de idade e nunca mais voltariam, visto que não estavam embarcando para um trabalho regular de quatro anos. Os rapazes haviam se vendido como escravos por toda a vida, para que, na condição de escravos, testemunhassem sobre Cristo aos outros escravos. Os familiares dos rapazes choravam, pois sabiam que nunca mais os veriam. Alguns crentes morávios tinham dúvidas a respeito daquela atitude dos rapazes, considerando-a insensata. E, quando o navio se afastava, e os jovens perceberam a distância que os separava, aumentando cada vez mais, um deles, passando o braço pelo do seu companheiro, ergueu a outra mão e gritou-lhes: "Que o Cordeiro receba a recompensa de seus sofrimentos." Essas foram as últimas palavras que ouviram deles. E tais palavras se tornaram o cerne e o lema das missões moravianas.

Extraído de "Fé para Hoje", no 10, ano 2001, p. 32.

domingo, 21 de agosto de 2005

UMA TAREFA INACABADA

ANO LXIII - Domingo, 21 de agosto de 2005 - No 3121

UMA TAREFA INACABADA

Numa tarde de outubro de 1855, um jovem seminarista voltava pensativo para sua casa. Caminhava pelo campus de Princeton, avançando em meio à avermelhada paisagem de outono, e refletia a respeito do sermão à pouco proferido por um admirado professor. Mais tarde, registra em seu diário: "Hoje ouvi um sermão muito interessante do Dr. Hodge sobre os deveres da igreja na educação. Falou da necessidade absoluta de instruir os pagãos (...). Esse sermão teve o efeito de levar-me a pensar seriamente no trabalho missionário no estrangeiro." (Diário, p. 96.).

Quase quatro anos depois, em 12 de agosto de 1859, o navio "Banshee" aporta no Rio trazendo esse mesmo jovem, Ashbel Green Simonton. Chega só, mas traz no coração o sonho de ver o nome do Senhor Jesus glorificado por mais uma nação! Em pouco mais de uma década de ministério, o jovem lança as bases da Presbiterianismo no Brasil: organiza igrejas, presbitério, seminário, jornal... A ele se juntam outros pioneiros. Em 1888, menos de trinta anos depois, a Igreja Presbiteriana do Brasil se desligaria da Igreja americana, com quase quatro mil membros, por volta de cem igrejas e o maior projeto educacional do país. Devemos ser gratos a Deus pela visão missionária de homens como Simonton. Hoje em dia, dificilmente nos lembramos que, a cerca de século e meio atrás, homens de Deus corajosamente proclamavam o Evangelho em nosso país sob ameaças de morte, lançando as sementes de nossa denominação com sangue e suor!

Sem dúvida, a semente lançada frutificou. Mas a tarefa ainda está longe de terminar! Em nossos dias, cerca de 4,2 bilhões de pessoas compõe a população não-cristã do mundo. Desses, 1,6 bilhão jamais ouviram uma palavra sequer sobre o evangelho! Apesar disso, apenas1% da verba missionária e 2% dos missionários cristãos são enviados para esse mundo não-alcançado. (Fonte: Sepal). Não obstante, nós servimos ao Senhor de toda terra, Àquele que é digno de receber o louvor e a honra de todos os povos, nas mais diferentes línguas e culturas! Sua ordem foi: "Ide, fazei discípulos de todas as nações" (Mt 28.19). A responsabilidade de levar a mensagem às nações ainda ignorantes em relação ao evangelho compete a todos os cristãos!

Você quer fazer parte do mais transformador e gratificante movimento da história? Então, aproveite o mês de agosto, "mês das missões", para envolver-se pessoalmente no projeto missionário! Informe-se melhor sobre o que a IPVM e a IPB têm feito à respeito. Ore por missionários e povos não alcançados! Contribua! Una-se aos milhões que, ao redor do mundo, lutam para que o nome de Jesus seja glorificado entre as nações!

Rev. Davi

domingo, 14 de agosto de 2005

PAPAI: "É CORBÃ"!

ANO LXIII - Domingo, 14 de agosto de 2005 - No 3120

Papai: "É Corbã"!

"Jeitosamente rejeitais ... dizeis: é Corbã". (Mc 7.9-11)

O Brasil é conhecido mundialmente como país do "jeitinho". Contudo, o método parece ser antigo, pois Jesus o detectou quando disse aos fariseus: "Jeitosamente rejeitais". A primeira impressão é que Jesus os teria elogiado: "jeitosamente". Ao usar a palavra "kalós" (bela), Ele parece dizer-lhes: "Com técnica, arte e beleza.. vocês sabem usar muito bem o famoso 'jeitinho'"!

Contudo, Jesus os repreende duramente: "Hipócritas... sois transgressores da lei"! Através de um jeitinho, de maneira subreptícia, lançando mão de um truque "técnico", desprezavam o ensino bíblico do quinto mandamento: "Honra a teu pai". O que faziam? Iam ao Templo e subornavam uma autoridade da tesouraria.

O cambalacho era simulado através de um ato que aparentava grande consagração, isto é, o filho "ofertava" todos os seus bens aos cofres do Templo. Doravante, tudo o que possuía era do Senhor! Ressalta-se que através do "jeitinho", ao doarem suas posses à tesouraria, isto era feito "sine die", isto é, para um futuro longínquo, que sempre poderia ser prolongado.

O "filho consagrado", após subornar o tesoureiro, agora podia afirmar: "Tudo que tenho é corbã"! Corbã quer dizer: consagrado ao Senhor. O resultado é que os pais idosos, em miséria, doentes, famintos e necessitados, ao procurarem o apoio dos filhos, recebiam destes a resposta: "Papai, gostaria muito de ajudá-lo, mas não posso; tudo que possuo é Corbã!! Não mais me pertence, foi doado à Jeová."

Os pais, padecendo grande necessidade, e os filhos "jeitosamente", para não os socorrer, arquitetaram: é Corbã!

O ensino bíblico é: Honra a teu pai! Na conceituação de Calvino, há três formas de se expressar honra aos pais: reverenciando, obedecendo e reconhecendo. Filhos adultos são responsáveis pelos pais idosos, devendo oferecer-lhes todo o respeito, amor, carinho e sustento financeiro quando necessário. "Honrar", do vocábulo hebraico "Kabod", significa: dar peso, dar importância, valorizar, venerar, reverenciar, ter apreço e prestigiar.

Honremos nossos queridos papais!

Rev. Rubens

domingo, 7 de agosto de 2005

MISSÕES

ANO LXIII - Domingo, 07 de agosto de 2005 - No 3119

M I S S Õ E S

No dia 14 de outubro de 1855, no Seminário Teológico de Princenton, SIMONTON ouviu um sermão do Dr. Hodge, que o despertou para missões. O raciocínio que o Espírito Santo operou no coração do jovem Simonton foi: "SE HÁ TANTOS QUE PREFEREM FICAR NÃO SERÁ MEU DEVER PARTIR"? Em 12 de agosto de 1859, chegava ele ao Brasil, atendendo à ordem: "A todas as nações"!

No dia 12 de agosto de 1859, sexta-feira, às 9 horas e 30 minutos, Simonton desembarcava na Baía da Guanabara.

Veio no firme propósito de falar de Cristo ao povo brasileiro. Segundo o seu diário, o jovem de barba nazarena, vai para a casa de um comerciante chamado Wright, a quem ele trouxera uma apresentação. Na primeira refeição em solo brasileiro, a família do Cônsul Scott, estava à mesa.

O primeiro missionário presbiteriano acabava de pisar em terras brasileiras. Que trabalho fantástico Deus iria realizar através deste jovem que aqui chegava com apenas 26 anos de idade. Num curtíssimo espaço de tempo, apenas oito anos, no trabalho missionário, organizou o 1º Presbitério (Rio de Janeiro), um Seminário, Três Igrejas Presbiterianas e o 1º Jornal Evangélico do País. Cinco pastores foram ordenados!! Ainda como resultado o ex-padre José Manoel da Conceição tornou-se o primeiro pastor presbiteriano de nacionalidade brasileira. Conceição fez sua solene profissão de fé evangélica em 23 de outubro de 1864, com 42 anos de idade.

Sejamos gratos àqueles irmãos americanos que talvez com grande dificuldade, em 1859, disseram: "Vá ao Brasil que nós o sustentaremos"! O resultado é que hoje estamos aqui. Lembremo-nos que a situação atual é a mesma. Ainda há milhões que nunca ouviram falar de Cristo!!

Louvamos a Deus pela brilhante obra missionária do jovem Ashbel Green Simonton.

Amados: "Missões se faz com os pés dos que vão, com as mãos dos que doam, e com os joelhos dos que oram".

Rev. Rubens

domingo, 31 de julho de 2005

PRESBÍTEROS SÃO PASTORES!

ANO LXIII - Domingo, 31 de julho de 2005 - No 3118

PRESBÍTEROS SÃO PASTORES!

Talvez você estranhe a ênfase dada ao termo "pastor" ao longo deste estudo. Além de ser uma palavra apropriada, ela define muito bem qual é, de fato, o ofício do presbítero - o ministério do pastoreio. O trabalho dos presbíteros nada mais é do que o cuidado pastoral do rebanho de Deus.

Você pode perguntar: "Mas o cuidado pastoral é trabalho do pastor titular, não é mesmo? Afinal de contas ele é chamado de 'Pastor'. É ele quem tem o preparo, bem como a experiência e recebe um salário para desempenhar o seu trabalho. Presbíteros são leigos ocupados, homens que têm um emprego de tempo integral e muitas outras responsabilidades.

Sem dúvida alguma o pastor titular deve se ocupar com o rebanho, alimentando-o e cuidando de suas necessidades como representante do Bom Pastor. Mas será que cabe só a ele (ou no caso de uma equipe pastoral, "a eles") - "o profissional" assalariado - a tarefa de pastorear o rebanho?

A resposta da Bíblia é "não"! De acordo com as Escrituras os presbíteros são tão pastores da igreja quanto qualquer pastor que tenha recebido treinamento e seja pago para exercer essa função.

Presbíteros são pastores, não administradores. Sua função é cuidar do rebanho do Bom Pastor, não simplesmente "administrar os negócios" de uma instituição corporativa. Na conhecida passagem de Atos 20:17-38 encontramos as palavras de despedida de Paulo aos presbíteros de Éfeso, que ele havia reunido para dar as últimas instruções (vs. 13ss). Nesse texto importante, Paulo emprega diversas palavras para descrever os homens aos quais ele se dirige:

  • No versículo 17 refere-se a eles como "presbíteros"(usando a palavra grega "presbyteros", de onde vem a palavra em português "presbítero" e "presbiteriano")
  • No versículo 28 ele os chama de "bispos" (da palavra grega "episcopos", radical do termo "episcopal", em português "bispo").
  • Ainda no versículo 28 ele os chama de "pastores" (a palavra grega é "poimein", termo usado para o "pastor de ovelhas" ou "quem cuida do rebanho").

Ao comemorarmos amanhã o "Dia do Presbítero", desejamos que Deus desperte em seus corações uma ampla compreensão bíblica da dimensão pastoral do presbiterato.

(Extraído e adaptado de "Coração de Pastor", John Sittema)

domingo, 24 de julho de 2005

HOJE É O D. N. A.: "DIA NACIONAL DOS ADOLESCENTES"

ANO LXIII - Domingo, 24 de julho de 2005 - No 3117

HOJE É O D. N. A.: "DIA NACIONAL DOS ADOLESCENTES"

Não há epoca da vida tão rica e tão empolgante quanto a adolescência! Pensemos um pouquinho sobre o que acontece com as pessoas durante estes "anos rebeldes"! Primeiro, ocorrem as mudanças físicas: crescimento acelerado, principalmente dos membros inferiores; pêlos surgem pelo corpo, "espinhas" brotam pela pele, as meninas começam a ganhar formas arredondadas, os meninos percebem sua voz engrossando... ambos sentem as transformações hormonais que levam ao despertar da sexualidade. Segundo, acompanhando as primeiras, vêm as mudanças sociais: agora, os indivíduos do sexo oposto não são mais vistos com repulsa; pelo contrário, sua presença é desejada e "paquerada"; a "turma" passa a ter uma importância central, tão forte quanto a da família; por fim, altera-se também o "status" da pessoa: agora, ela deve começar a preocupar-se com as coisas do mundo adulto, como por exemplo, o encaminhamento profissional, personificado, via de regra, na figura do terrível vestibular; contudo, não há o desejo de se abandonar, de uma vez por todas, aquelas coisas típicas e tão queridas da infância!

Mudanças acontecendo de forma tão abrupta tornam esta fase, ao mesmo tempo, encantadora e assustadora, vibrante e frustrante, magnifica e decepcionante. Não é de se admirar que o adolescente, muitas vezes, se torne rebelde! Sem dúvida, uma estrutura familiar equilibrada e centrada na Palavra de Deus facilita a transição.

Infelizmente, o "presente século" tem destruído grande parte do encanto desta idade exubertante. A ilusão das drogas e da sexualidade sem compromisso tem tolhido a vida de inúmeros jovens ainda na faixa dos "teens". A relativização dos valores morais e espirituais do século 21 atropela os planos de vida de nossos jovens! Quantas garotinhas vêem o sonho de um lindo baile de debutantes ser frustado por um filho não planejado, no país que é o campeão mundial de gravidez na adolescência! Quantos meninos, que sonhavam em ser médicos ou atletas, assistem a destruição do seu corpo pela droga ou pela AIDS. A Igreja do Senhor Jesus tem o compromisso de denunciar e transformar esta realidade!

Em uma época como esta, mais do que nunca, vale a advertência da Palavra de Deus: "De que maneira poderá o jovem guardar puro o seu caminho? Observando-o segundo a tua palavra". Sl 119.9.

Em nome da IPVM, saudamos todos os nossos queridos adolescentes! Que Deus preserve a todos em seus caminhos, abundantes na obra do Senhor! Que vocês continuem a ser exemplos e luzeiros neste mundo tenebroso, ainda que isso implique em "remar contra a maré"!

Renata A. Z. Manço, psicóloga

domingo, 17 de julho de 2005

CRISTIANISMO FÁCIL

ANO LXIII - Domingo, 17 de julho de 2005 - No 3116

Cristianismo Fácil

Samuel Waldron

"Entrai pela porta estreita (larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz para a perdição, e são muitos os que entram por ela), porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ela." (Mt. 7.13-14)

Existe um tipo de cristianismo, supostamente evangélico e fundamental, dedicado a tornar-se bastante agradável e popular, mesmo para freqüentadores de igreja indiferentes e empedernidos. Fiel à sua missão, esse cristianismo desenvolveu uma série de doutrinas que são consistentes apenas em seu efeito comum de remover os incômodos e as exigências do verdadeiro cristianismo. Estas novas doutrinas são muito populares e amplamente aceitas. E por que não seriam? Elas favorecem a aversão natural que o homem demonstra para com o negar a si mesmo e, em especial, satisfazem o moderno culto do prazer.

Somente essas tendências arraigadas podem explicar a ilusão de que esse tipo de cristianismo é autêntico. O próprio Senhor Jesus nos advertiu sobre isso, ao mostrar que o verdadeiro cristianismo seria difícil e impopular ("estreita é a porta, e apertado, o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ela"- Mt. 7.14), enquanto sua imitação seria fácil, popular e condenatória ("larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz para a perdição, e são muitos os que entram por ela" - Mt. 7.13). Seu cristianismo é genuíno? Ou, fácil, popular e condenatório?

(Extraído da Revista Fé para Hoje, nº 5, Ano 2000)

domingo, 10 de julho de 2005

NOVE DE JULHO - DIA DO DIÁCONO

ANO LXIII - Domingo, 10 de julho de 2005 - No 3115

Nove de Julho - Dia do Diácono

No calendário eclesiástico da Igreja Presbiteriana do Brasil, 9 de julho é o Dia do Diácono. Essa data foi escolhida por ser aniversário da ordenação dos primeiros diáconos presbiterianos no Brasil. A Igreja Presbiteriana do Rio de Janeiro, reunida no dia 02 de abril de 1866, elegeu os primeiros oficiais daquela igreja, onde os diáconos eleitos foram devidamente instruídos e ordenados no dia 9 de julho do mesmo ano.O diaconato nasceu muito cedo na igreja cristã. Em Atos 6:1-7 encontramos o registro da escolha de "sete homens de boa reputação, cheios do Espírito e de sabedoria" que se encarregaram de "servir às mesas". Tradicionalmente entende-se que esse é o registro da instituição do diaconato, embora nesse texto esses homens não recebam tal título.

O ministério do diácono é a mão da igreja estendida para ajudar os necessitados, tornando palpável a misericórdia e a justiça de Deus. Ele é o instrumento que Deus usa para, através da igreja, discernir e suprir as necessidades dos carentes, especialmente dos "da família da fé" (Gl 6:10). Através dele, o Senhor socorre, supre as necessidades, fortalece e tranquiliza os servos. A obra salvadora de Jesus Cristo visa ao homem como um todo: corpo e alma. Isso fica claro na pregação que nosso Senhor fez na sinagoga de Nazaré. Ele leu o texto que diz: "O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos para pôr em liberdade os oprimidos, e apregoar o ano aceitável do Senhor."(Lc 4:18-19). Dessa forma, pode-se entender que os diáconos são os ministros que cuidam do suprimento das necessidades materiais dos crentes e, dentro das possibilidades da igreja, dos não-crentes.

Uma outra tarefa dos diáconos é cuidar da ordem, no templo e seus arredores, durante os cultos, para garantir a tranqüilidade daqueles que querem cultuar o Senhor em espírito e verdade.
A nossa Igreja conta hoje com 28 diáconos, sendo que a cada domingo sete são escalados para zelar pela ordem do serviço divino, ação essa que é a mais visível para o povo de Deus. A Junta Diaconal, contudo, também serve ao Senhor através do atendimento de irmãos na fé que estão passando dificuldades em função de enfermidade, desemprego ou mesmo problemas familiares, que podem envolver ajuda financeira ou não. A Junta Diaconal, em seus atendimentos e visitas, procura ajudar a solucionar problemas e dificuldades de forma definitiva, sabendo que a ajuda financeira, algumas vezes realmente necessária, nem sempre é a única solução para os casos acompanhados. A Junta Diaconal tem crescido espiritualmente neste ministério, pois as decisões ocorrem após muita oração na busca da Sabedoria Divina para que os recursos que são confiados sejam utilizados com muito zelo para engrandecimento do nome do Nosso Deus.

Como podemos ver em 1 Timóteo 3.13, para todos aqueles que desempenham este ministério visando a glória de Deus, o diaconato é recompensador: "Pois os que desempenharem bem o diaconato alcançam para si mesmos justa preeminência e muita intrepidez na fé em Cristo Jesus".

Diác. Vagner Andrade

domingo, 3 de julho de 2005

FIRMANDO A SUA FÉ EM JESUS

ANO LXIII - Domingo, 03 de julho de 2005 - No 3114

Firmando a sua fé em Jesus

Você pertence àquele pequeno grupo de pessoas que confessam ter fé verdadeira em Cristo e procuram, embora com fragilidade, segui-Lo neste mundo perverso? Penso que sei algumas coisas que se passam em seu coração. Talvez você esteja sentindo que não perseverará até ao fim e que, algum dia, abandonará a sua confissão. Com freqüência, você imagina coisas amargas a respeito de si mesmo e que não possui realmente a graça de Deus. Receio que miríades de verdadeiros crentes estão nesta condição; eles prosseguem, tremendo e duvidando, a sua caminhada em direção ao céu, acompanhados por "Desespero" e "Temeroso"; e, tal como o "Peregrino", têm medo de que nunca chegarão à Cidade Celestial. No entanto, embora seja muito estranho, apesar dos seus gemidos, temores e dúvidas, eles não voltam atrás, para a cidade da qual saíram; eles seguem em frente e, mesmo desfalecidos, avançam e terminam bem.

Meu conselho para esses crentes é bem simples. Cultivem o hábito de firmar mais a sua fé em Jesus Cristo, procurando conhecer mais a plenitude que existe nEle, para todos os membros do seu povo. Não permaneçam a contemplar suas imperfeições e a dissecar seus pecados. Olhem para cima! Contemplem mais o seu Senhor ressurreto, que está nos céus, e procurem compreender ainda melhor que o Senhor Jesus não somente morreu por vocês, mas também ressuscitou e vive à direita de Deus, ministrando como Sumo Sacerdote, Advogado e Amigo Todo-Poderoso de vocês. Quando o apóstolo Pedro andou por sobre as águas, ele foi bem­sucedido enquanto seus olhos estavam fixos no seu Salvador e Senhor Todo-Poderoso. Mas, quando Pedro desviou o olhar para as ondas e o mar, levando em conta o peso de seu corpo, logo começou a afundar e clamou: "Salva-me, Senhor!" Não ficamos admirados ante o fato de que nosso Senhor gracioso disse, enquanto segurava a mão de Pedro e o libertava de um sepulcro de águas: "Homem de pequena fé, por que duvidaste?" Infelizmente, muitos de nós somos como Pedro, desviamos nosso olhar de Jesus, nossos corações desfalecem, e sentimos que estamos afundando.

Ó Deus, ajuda-nos a estar sempre "olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé" (Hb 12.2).

J. C. Ryle, extraído da Revista "Fé para Hoje", no 23, p. 22.

domingo, 26 de junho de 2005

QUAL É A SUA FÉ?

ANO LXIII - Domingo, 26 de junho de 2005 - No 3113

Qual é a sua fé?

Devemos aprender do exemplo de Davi a prudência de conservar armas provadas e eficazes. Muitos têm afirmado ser improvável que Davi matou o gigante utilizando uma pedra. Cumpre-nos usar os mais adequados instrumentos que pudermos encontrar. No que diz respeito às pedras que Davi apanhou no ribeiro, ele não as apanhou ao acaso. Davi as escolheu diligentemente, selecionando pedras lisas que se encaixariam com perfeição em sua funda, o tipo de pedra que ele imaginava que serviria melhor ao seu propósito. Davi não confiava em sua funda. Ele nos disse que confiava no Senhor; todavia, saiu para confrontar o gigante com sua funda, como se estivesse sentindo que a responsabilidade era dele mesmo.

Esta é a verdadeira filosofia de vida de um crente. Você tem de realizar boas obras tão zelosamente como se tivesse de ser salvo por meio delas e tem de confiar nos méritos de Cristo como se não tivesse feito nada. Esta mesma atitude deve manifestar-se na obra de Deus: embora você tenha de trabalhar para Ele como se o cumprimento de sua missão dependesse de você mesmo, precisa entender com clareza e crer com firmeza que, afinal de contas, toda a questão, desde o início até ao final, depende completamente de Deus. Sem Ele, tudo o que você planejou ou realizou é inútil.

Deus nunca pretendeu que a fé nEle mesmo fosse sinônimo de indolência. Se a obra dependesse completamente dEle, não haveria necessidade de que Davi utilize a sua funda. Na realidade, não existiria necessidade nem mesmo do próprio Davi. Ele poderia virar suas costas, no meio do campo de batalha, dizendo: "Deus realizará a sua obra; Ele não precisa de mim." Essa é a linguagem do fatalista; não é a linguagem que expressa a maneira de agir daqueles que crêem em Deus. Estes dizem: "Deus o quer; portanto, eu o farei." Eles não dizem: "Deus o quer; por isso, não há nada para eu fazer." Pelo contrário, eles afirmam: "Visto que Deus trabalha através de mim, eu trabalharei por intermédio de sua boa mão sobre mim. Ele concederá forças ao seu frágil servo e me utilizará como seu instrumento, que, sem Ele, não serve para nada." Se você está disposto a servir a Deus, ofereça-Lhe o seu melhor. Não poupe nenhum músculo, nervo, habilidade ou inteligência que você pode dedicar ao empreendimento. Não diga: "Qualquer coisa será proveitosa; Deus pode abençoar minha deficiência tão bem quanto minha competência". Sem dúvida, Ele pode, mas certamente não o fará.

Charles H. Spurgeon, extraído da Revista "Fé para Hoje", no 26, p. 6.

domingo, 19 de junho de 2005

UMA VISITA DE JESUS À TESOURARIA

ANO LXIII - Domingo, 19 de junho de 2005 - No 3112

Uma visita de Jesus à Tesouraria

"E estando Jesus assentado defronte do gazofilácio, observava a maneira como a multidão lançava ali o dinheiro." Marcos 12.41.

Pense nesse quadro! Jesus assentado diante da arca do tesouro (gazofilácio) observando como o povo contribuía para a Igreja. Imaginem, assenta-se não somente para olhar, mas para comparar as ofertas. Verifica o quanto cada um dá! Em seguida, chama seus apóstolos e mostra-lhes que contribuir é coisa séria! É de tal importância que Cristo ensina que quanto maior for a falta que a oferta dada significar para o ofertante, maior será o seu valor diante de Deus.

O dízimo tem que demonstrar fé. Davi chegou a afirmar: "não oferecerei ao Senhor meu Deus holocaustos que não me custem nada." 2Sm 24.24.

O povo de Deus nos dias de Malaquias estava em grande miséria. Foi a este povo empobrecido que Deus dirigiu a seguinte ordem: Primeiro o mantimento em minha casa! Um povo que não tinha nem para o seu sustento, deveria dizimar a miséria, isto é, a insuficiência, e pela fé aguardar que Deus lhes abriria as janelas do céu. Dizimar era, portanto, um ato de culto e confiança, que Deus em resposta (em segundo lugar) daria o sustento.

O dízimo tem que ser dado na Igreja onde você adora a Deus. Você jamais achará um lugar na Bíblia que diga: Cada um, pois, administre seu dízimo como lhe for conveniente. Mas, pelo contrário, a Bíblia diz: "Trazei todos os dízimos à casa do Tesouro". Não deve ser trazido uma parte dele, ou o que você achar justo, mas "todos os dízimos"! Deuteronômio 14.22-25 determina que se o caminho for longo para você levar vacas e ovelhas até o local certo para dizimar, então você deve vendê-los e levar o dinheiro na mão, até o local (casa do Tesouro) que o Senhor, seu Deus, escolheu.

1Co 16.2 deixa claro que a contribuição deve ser metódica: "No primeiro dia da semana"! Deve ser proporcional: "conforme a sua prosperidade"; é dever de todos: "cada um de vós"; é sistemática: "vá juntando."!

Amados, só o dízimo é metódico, proporcional e sistemático!
Jesus tem visitado diariamente a Tesouraria da IPVM. O que Ele tem visto?
Lembrem-se: "Deus ama o que dá com alegria." 2Co 9.7.

Rev. Rubens

domingo, 12 de junho de 2005

SOCIEDADE BÍBLICA DO BRASIL: 56 ANOS!

ANO LXIII - Domingo, 12 de junho de 2005 - No 3111

Sociedade Bíblica do Brasil: 56 anos!

Hoje, dia 12 de junho, a Sociedade Bíblica completa 56 anos de atividades em nosso país. A IPVM, que é parceira da SBB, parabeniza-a neste dia e agradece a Deus por tudo que Ele tem realizado através desta Instituição marcada pela seriedade e pelo compromisso com a Escritura. A seguir, alguns dados relativos à atuação da SBB no ano de 2004:

“Em 2004, Deus abençoou generosamente a Sociedade Bíblica do Brasil. Foram incontáveis as bênçãos recebidas pela SBB durante o ano. Dentre elas, destacamos as seguintes:

  1. A SBB distribuiu durante o ano 3.789.040 Bíblias, 41% a mais que no ano anterior. Com essa distribuição, manteve-se o primeiro lugar na distribuição mundial de Bíblias.
  2. Aumentou em 31% sua exportação de Bíblias, exportando durante o ano 2.508.056 Bíblias, em 16 línguas, para 82 países de todos os continentes.
  3. A Gráfica da Bíblia comemorou seus 10 anos de existência, período em que produziu 40 milhões de Bíblias e 7 milhões de Novos Testamentos. Em 2004, a Gráfica da Bíblia produziu mais de 6 milhões de exemplares da Bíblia.
  4. A SBB lançou a Bíblia em Guarani Mbyá.
  5. A Gráfica da Bíblia produziu para a Sociedade Bíblica da Nigéria a 1ª edição da Bíblia bilíngüe Inglês-Iorubá.
  6. A SBB distribuiu gratuitamente a Bíblia em Braile para 2.200 deficientes visuais.
  7. Na Assembléia Geral das Sociedades Bíblicas Unidas, comemorativa dos seus 200 anos de existência, o presidente de honra da SBB, Rev. Guilhermino Cunha, foi eleito vice-presidente das Sociedades Bíblicas Unidas.

Agradecemos aos nossos milhares de colaboradores, em todo o país, que nos sustentaram com suas orações, suas ofertas e sua participação na distribuição da Bíblia. A Deus toda honra e toda glória!”

Texto adaptado de Rev. Luís Antonio Giraldi, Diretor-Executivo.

Anualmente, fazendo sua parte neste ministério fundamental de produção e distribuição da Palavra de Deus em forma escrita, a IPVM oferece sua contribuição para a SBB. Caso você se sinta movido a colaborar pessoalmente, pode fazê-lo através de nossa Tesouraria, informando que se trata de oferta específica para a SBB. Sua colaboração será encaminhada.

Rogamos a Deus que, por muitos e muitos anos, a SBB continue a ser esta semeadora eficaz da Palavra entre nações espalhadas ao redor do mundo! Que o Senhor receba, assim, o louvor daqueles que, pela instrumentalidade desta Instituição irmã, tornam-se Seus filhos por meio do testemunho da Escritura. A Ele, pois, toda glória!

domingo, 5 de junho de 2005

ELEIÇÃO DE DIÁCONOS

ANO LXIII - Domingo, 05 de junho de 2005 - No 3110

ELEIÇÃO DE DIÁCONOS

Hoje, conforme convocação estatutária, elegeremos 4 (quatro) irmãos para o cargo e ofício de diácono. E diácono, segundo o ensino da Palavra de Deus e a Constituição da Igreja, é o oficial eleito pela comunidade e ordenado pelo Conselho para, sob a supervisão deste, dedicar-se especialmente:

1) à aplicação de verbas e ofertas para fins caritativos (ou de ação social);
2) à assistência aos órfãos e viúvas;
3) à manutenção da ordem e reverência nos cultos e instalações da igreja.

Para o diaconato exigem-se as mesmas características do presbítero: assiduidade, pontualidade no cumprimento dos deveres, moral irrepreensível, prudência no agir, discrição no falar e testemunho de fé. Escrevendo a Timóteo (1Tm 3.8-13), Paulo afirma que os diáconos devem ser respeitáveis, amantes da verdade, moderados, não cobiçosos, maridos de uma só mulher, bons esposos e pais, e que sejam aprovados antes de serem ordenados. Em Atos 6.3 lemos que devem ter boa reputação e sejam cheios do Espírito Santo e de sabedoria.

Que o Senhor nos oriente na escolha de homens que preencham essas qualificações, para um melhor serviço à Igreja. Vamos, pois, irmãos, escolher não segundo a aparência ou pela amizade, mas seguindo a orientação do Espírito Santo.

Aos que, como candidatos, não venham a ser escolhidos desta vez, lembramos que para alguns ministérios da Igreja é necessário ser eleito, mas para servir a Jesus ser salvo é o bastante. Além disso, na dinâmica da Igreja e pelos princípios constitucionais por ela adotados, outras eleições virão e novas oportunidades surgirão. Cremos em Rm 8.28!

Rev. Eudes

domingo, 29 de maio de 2005

ATA Nº 3 - 31 DE MAIO DE 1942

ANO LXII - Domingo, 29 de maio de 2005 - No 3109

Ata nº 3 - 31 de maio de 1942

Ata nº 3. Às 19h e 55 minutos do dia 31 de maio, numa das salas anexas ao salão de cultos da Igreja Cristã Presbiteriana de Vila Mariana, à Rua Vergueiro, 2407 (mesmo local das reuniões anteriores), reuniu-se a Comissão, presentes todos os seus membros: Revs. Miguel Rizzo Jr. e Amantino Adorno Vassão e Presbíteros Srs. Warwick Kerr e José de Oliveira. Os trabalhos foram abertos com oração dirigida pelo Rev. Miguel Rizzo Jr. Foram lidas, digo, foi lida e aprovada a ata nº 1 de 30 de maio. Submetidos os passos já dados à apreciação da Comissão, ora completa, foram os mesmos homologados. Passou-se ao culto público, sendo ordenados: o Presbítero Sr. Cataldo Amorese e os Diáconos Srs. Polybio Mesquita, Baldomero Wey Garcia e Vicente Barboza de Oliveira; sendo, então, instalados estes e os Presbíteros, Srs. Honório Goulart e Isaac de Mesquita (anteriormente ordenados nas Igrejas de onde vieram). Foi, então, solenemente empossado no pastorado da Igreja, conforme resolução do Presbitério, o Rev. Jorge Goulart. Pregou o Rev. Miguel Rizzo Jr. baseado no versículo 39 do 1º capítulo do evangelho de João, a respeito do seguinte tema: "Horas decisivas", tendo o Rev. Amantino Adorno Vassão dirigido a parênese aos novos oficiais. Registrou-se a presença de representante, da Congregação Presbiterial do Jardim América e da chamada Igreja do Rev. Benedicto Histh. Nada mais havendo a tratar, o Rev. Miguel Rizzo Jr. avisou que, oportunamente convocará nova reunião para ultimar os trabalhos, sendo a reunião encerrada às 21 horas e 45 minutos, com oração dirigida pelo Rev. Miguel Rizzo Jr. Eu, secretário, lavrei esta que assino. Amantino Adorno Vassão.

Transcrição da Ata da Organização da Igreja Presbiteriana de Vila Mariana

domingo, 22 de maio de 2005

ÉS FORMOSA E DELICIOSA

ANO LXII - Domingo, 22 de maio de 2005 - No 3108

"És Formosa e Deliciosa"

O "Cântico dos Cânticos", a mais linda poesia de Salomão, na opinião de grandes comentaristas, expressa o relacionamento de Cristo e Sua Igreja.

Maravilhosa é a ênfase dupla da exclamação de Cristo ao se referir à Igreja: "Como és formosa... és toda formosa." (Cant. 4:1 e 7)

Nela, como que num paradoxo, Cristo vê a si mesmo, noiva, lavada em Seu sangue e vestida gloriosamente com vestes brancas, formando seu próprio Corpo!

Sem dúvida a Igreja de Cristo é a mais bela instituição dentre todas as mais nobres e excelentes que possam existir na face da terra.

O Cântico dos Cânticos revela sua incomparabilidade ao indagar: "Quem é esta que aparece como a alva do dia, formosa como a lua, pura como o sol, formidável como um exército com bandeiras?" (Cant. 6:10)

Nada, de tudo quanto de mais belo no Universo possa existir, compara-se à Sua Noiva (IPVM) e Seu valor excede infinitamente a ouro e prata e pode ser definido como a suprema manifestação da sabedoria e do Amor de Deus. Como és formosa...

Nossa querida IPVM, célula desse Corpo, Noiva de Cristo, enquadra-se perfeitamente na adjetivação: É formosíssima!

O profeta Isaias vaticinou que ela seria também Deliciosa: "... e serás chamada por um nome novo, que a boca do Senhor designará." (Is.62:2)."E... chamar-te-ão Minha Delícia... porque o Senhor se delicia em ti... (Is. 62:4)

Naquele dia dirá o Senhor: "Cantai a vinha deliciosa." (Is.27:2)

Querida IPVM: " O Senhor teu Deus está no meio de ti, poderoso para salvar-te, Ele se deleitará em ti com alegria; renovar-te-á no Seu amor, regozijar-se-á em ti com júbilo." (Sof. 3:17) Parabéns!

Rev. Rubens

domingo, 15 de maio de 2005

NOSSA HOMENAGEM À IGREJA-MÃE

ANO LXII - Domingo, 15 de maio de 2005 - No 3107

Nossa Homenagem à Igreja-Mãe

Vila Mariana surgiu na esteira da urbanização da região sul, seguindo-se à implantação da Avenida Paulista no ano de 1891. Era um bairro considerado distante no começo do século.

A 2ª Igreja Presbiteriana de São Paulo, a ainda jovem Igreja Unida, erguera um belo templo na Rua Helvetia, que era uma das ruas próximas do elegante bairro dos Campos Elíseos. (...) a Igreja unida se transformou no principal núcleo da Igreja Presbiteriana do Brasil em São Paulo.

É bem possível imaginar as dificuldades que os crentes experimentavam para chegar, de todos os bairros, à Igreja Unida: (...) não menos do que duas horas de viagem de ida e de volta separavam os moradores de Vila Mariana do templo da igreja-mãe. A jovem igreja tinha, entretanto, o vigor e o sopro do Espírito que a capacitavam á geração de novas congregações e igrejas. Foi assim que surgiu a Igreja Presbiteriana de Vila Mariana.

Um grupo de moradores do bairro, membros da Igreja Unida, concluíram que já havia um contingente razoável de pessoas para o estabelecimento de uma nova congregação. A direção da igreja-mãe foi sensível e, em meados de 1927, uma convocação se fez para uma reunião preparatória visando à instalação de uma Escola Dominical e de uma Congregação em Vila Mariana. Essa reunião preparatória aconteceu, de fato, no dia 13 de julho de 1927, às 20h, na casa do irmão Isaac de Mesquita, à Rua Machado de Assis, 49 (atual 285).

Decididos estavam aqueles irmãos, tanto que deliberaram, de pronto, que se fundasse a "Congregação Evangélica Presbiteriana da Vila Mariana", este o primeiro nome da nascente igreja. (...) O começo foi humilde: apenas uma pequena garagem iria servir como salão de cultos. Seu local, Rua Vergueiro, 402, depois 378.

Logo começaram os trabalhos: a 18 de agosto de 1927, às 20h10, estavam ali presentes o Rev. Rizzo, o Pb. Dr. Alexandre Orecchia, o Pb. Isaac de Mesquita, o Rev. João Pereira Garcia, o Pb. Eugênio Facchini da IP do Brás, e mais os senhores Aristides Mesquita, Polybio de Mesquita e Uriel Garcia. Esse grupo de irmãos declarou, naquele dia, oficializada a Congregação de Vila Mariana.

Extraido e editado do livro "IPVM: Uma história de amor divino", de autoria dos Pbs. Iberê Arco e Flexa e Eduardo dos Santos.

domingo, 8 de maio de 2005

COM JÚBILO E GRATIDÃO

ANO LXII - Domingo, 08 de maio de 2005 - No 3106

Com Júbilo e Gratidão

Letra: Rev. Eudes Coelho Silva
Música: Elias Coutinho do Nascimento Papotti

I
Vila Mariana, Igreja de valor,
Presbiteriana és, na fé e no amor.
Igreja jubilosa vai sempre avançar
E o Evangelho santo, ao mundo anunciar.

Estribilho
Canta IPVM, Canta ao Salvador.
Com júbilo e gratidão
Exalta ao Teu Senhor.

II
Bênçãos do passado, a Deus agradecemos.
Novos desafios, com Cristo venceremos.
Igreja jubilosa, espalha a tua luz.
Vai alcançando almas e as leva ao Rei Jesus.

III
Na força do Espírito, tu vais te renovar.
E novos horizontes, tu hás de alcançar.
Sim, marcha Igreja, lute com zelo e com ardor
Até que logo volte em glória o Teu Senhor.

Rev. Eudes

domingo, 1 de maio de 2005

ATÉ AQUI NOS AJUDOU O SENHOR!

ANO LXII - Domingo, 1º de maio de 2005 - No 3105

"Até aqui nos ajudou o Senhor!"

Maio chegou!
E apesar das confusões
de uma sociedade sem Deus,
ainda é o mês das flores,
mês das noivas,
mês de muitas celebrações.

Dia do Trabalho
Dia das Mães.
Dia da Abolição,
mês de raras tradições.
Nele também se celebra,
na grei presbiteriana,
o Dia da Mocidade.

Maio é por excelência,
o mês do Lar,
mês da Família,
mês de repensar valores,
de harmonizar interesses,
de renovar amizades.

E para a família maior
formada no amor de Jesus,
vivendo em comunhão
e andando na mesma luz,
Maio é o mês de aniversário,
é expressão de amor,
é tempo de gratidão.

Rev. Eudes

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ARQUIVO DE ARTIGOS E PUBLICAÇÕES DA IPVM

Este arquivo contém parte da memória da IGREJA PRESBITERIANA DE VILA MARIANA publicada ao longo de vários anos em capas de boletins, encartes e outros meios, aos poucos resgatados e acessível a todos através deste blog.

SUGESTÕES DO CANTINHO CULTURAL

  • LIVRO: GOTAS DE AMOR PARA A ALMA. AUTOR: Rev. Hernandes D. Lopes. ASSUNTO: mensagens diárias para edificar sua vida, consolar-lhe o coração, fortalecer-lhe a fé. Não são textos de autoajuda, mas falam do auxílio divino.
  • LIVRO: TOQUE O MUNDO POR MEIO DA ORAÇÃO. AUTOR: Wesley L. Duewel. EDITORA: Hagnos. ASSUNTO: este livro sugere planos passo a passo para elaborar listas de oração, organizar círculos de oração e retiros de oração para os cristãos que tem a incumbência de orar pela salvação e bênçãos das pessoas.
  • LIVRO: TODO FILHO PRECISA DE UMA MÃE QUE ORA. AUTORES: Janet K. Grant e Fem Nichols. EDITORA: Hagnos. ASSUNTO: Uma mãe que ora pode ter um impacto tremendo na vida de seus filhos, este livro mostra como envolver e apoiar sua família através da oração persistente e eficaz. Você aprenderá a perseverar em oração e a usar a Bíblia para guiá-la nesta tarefa.