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domingo, 29 de abril de 2012

10 ANOS DE E.C.C.

ANO LXIX - Domingo, 29 de Abril de 2012 - Nº 3470

10 ANOS DE E.C.C.

A Igreja Presbiteriana de Vila Mariana está celebrando, neste ano, seus 70 anos de organização como Igreja. Vários são os seus ministérios ativos e prósperos nesta comunidade cristã evangélica reformada. Alguns existem antes mesmo da organização formal da IPVM, como a SAF. Outros são mais recentes, como a Geração de Ouro, o GEA e o Disque Paz.

Dentre os abençoados ministérios da IPVM econtramos o E.C.C. (Encontro de Casais com Cristo), que completa seus 10 anos de atividades, já havendo realizado 22 encontros até hoje.

Certamente centenas de casais têm sido abençoados por meio deste ministério que visa resgatar, fortalecer e firmar os valores do casamento e da família, conforme o ensino da Palavra do Senhor. Muitos são os testemunhos de resgate de vidas e casamentos pelo Senhor Jesus, restaurações operadas, conversões genuínas e renovações profundas em relação à fé em Cristo e o compromisso com Seu Reino e Sua Palavra.

Claro que o E.C.C. não transforma, resgata, restaura ou salva quem quer que seja, ou o casamento de alguém. Isto é feito pelo Senhor Jesus. O Encontro é apenas um meio pelo qual a Igreja demonstra o amor de Jesus pelas pessoas e pelo casamento, ensejando às pessoas entregarem-se a Ele e confiarem seus lares à Sua direção abençoadora e renovadora. Embora, reconheçamos que nem todos os casais assim façam, e acabam por separarem-se, infelizmente.

Lutas, dificuldades, incompreensões e, até mesmo, resistência, por parte de muitos, têm sido vividas e enfrentadas por aqueles que integram este ministério. Mas, isto vem sendo, no entanto, vencido pela graça do Senhor e perseverança na Sua misericórdia. O aspecto da restrição em não se divulgar as atividades que compõem a dinâmica do Encontro, faz com que muitos suspeitem deste trabalho do Senhor e o rejeitem, não tendo desejo em conhecer e participar. Mas, apesar disto, esta Obra tem permanecido e muitas vidas são abençoadas a cada programação realizada.

Louvado seja o Senhor pelos 10 anos de E.C.C. da Igreja Presbiteriana de Vila Mariana. O Senhor tem nos dado a alegria de "trazermos nos braços os feixes" da semeadura feita por este ministério. Ao Senhor toda honra, glória e louvor.

Rev. Paulo Audebert Delage

domingo, 22 de abril de 2012

FOBIAS

ANO LXIX - Domingo, 22 de Abril de 2012 - Nº 3469

FOBIAS

Fobia é um transtorno de caráter psíquico, que é diferente do medo. Este último é positivo e serve como elemento de resguardo de nossa integridade. Já aquela é uma forma doentia de medo, que pode gerar destruição à pessoa, incapacitando-a à vivência normal e corriqueira do ser humano, ou levar a ação violenta contra o que seja alvo de sua fobia.

Temos, atualmente, ouvido muitas manifestações de fobia como, por exemplo, a xenofobia (ódio ao estrangeiro) na Europa, a homofobia (ódio aos que sejam homossexuais). Fala-se, também, da “Islãfobia”, ou seja, o ódio ao Islã (religião também chamada de muçulmana). Esta última tem sido motivada pelos atentados realizados por integrantes e professantes do Islã, embora não vemos ações de violência contra estas pessoas, mesquitas sendo queimadas, muçulmanos sendo apedrejados ou espancados, mulheres muçulmanas sendo violentadas e barbarizadas.

Ao contrário, como um artigo em uma revista de publicação americana (NewsWeek) deixa ver, os cristãos em países de maioria e prevalência muçulmana, têm sido perseguidos violentamente e impedidos de vivenciarem sua fé e de anunciarem sua religião publicamente. Isto se chama “Cristofobia”. Pode-se ver que em muitos países, de significativa maioria islâmica, têm ocorrido massacres (genocídio ou limpeza étnica), assassinatos, incêndio de templos cristãos, estupros, violência gratuita e orquestrada contra os cristãos, pelo simples fato de serem cristãos.

É possível notar que se vai fortalecendo uma espécie de “evangelhofobia” não só na África e Ásia (muçulmanas), mas no próprio “mundo ocidental”, à medida que a discriminação acontece nas escolas, universidades, ambiente de trabalho e outros espaços. Trata-se de uma rejeição fóbica em relação aos que sustentam valores cristãos de vida: integridade, honestidade, pureza, lealdade, apego às diretrizes da fé cristã bíblica. Muitos há que fazem um discurso de honestidade, justiça e moralidade, mas rejeitam a sustentação de tais valores em seus negócios, casamento e família.

Como cristãos evangélicos, protestantes reformados não podemos sustentar qualquer tipo de fobia, que seja lesiva a quem quer que seja e cause danos ou mal. Somos aqueles que devem manifestar a tolerância, o amor e a misericórdia, mas, também sustentarmos a posição de oposição a tudo aquilo que se contraponha à Bíblia como Palavra de Deus. Não somos “fóbicos” (do ódio), somos “agápicos” (do amor), seguindo o exemplo de nosso Senhor e Mestre Jesus, o Cristo, recebendo a todos, mas insistindo: Arrependei-vos.

Rev. Paulo Audebert Delage

domingo, 15 de abril de 2012

DIREITO DO ÍNDIO?!

ANO LXIX - Domingo, 15 de Abril de 2012 - Nº 3468

DIREITO DO ÍNDIO?!

Estamos às vésperas de mais uma comemoração do Dia do Índio. Não sou adepto ardoroso destes "famosos dias" disto, daquilo, deste, daquele, etc, por entender que se trata de uma forma de abrandar nossas negligências com relação àqueles aos quais dedicamos determinado dia durante o ano. Mas, não é sobre isto que pretendo tratar neste momento.

Nosso missionário Nery Aiyala (indígena) que trabalha na Aldeia Porto Lindo, em Mato Grosso do Sul, mandou-nos uma mensagem, via computador, falando sobre a situação triste vivida por eles na aldeia (cerca de 5.000 índios) neste início de ano. Já foram registrados três (03) suicídios de índios neste período. É lamentável, triste e assustador.

Mas, o que tem isto a ver com o direito do índio? Trata-se do aspecto polêmico ligado à evangelização (não catequização) do índio, ou seja, levar a ele a informação sobre a mensagem de Jesus e a salvação por Ele prometida. Há oposição ferrenha a tal iniciativa, alegando-se que os índios devem ser deixados em sua "condição primitiva" sem nenhuma forma de contato com a "cultura branca", incluindo religião. Se assumirmos tal tese, devemos imaginar a África, por exemplo, com seus caçadores de cabeça, canibais e absoluta ausência de qualquer forma de avanço social e tecnológico. O mesmo é verdade para nossos indígenas. Não podemos impor-lhes coisa nenhuma, incluindo a religião. Mas eles, na condição de brasileiros, são também portadores do direito à liberdade de culto e religião. Assim, podem manifestar sua religiosidade na adoração a seus deuses e expressar suas crenças livremente. Devem, também, no entanto, ser informados sobre outras formas religiosas existentes e avaliar entre umas e outras e decidirem em relação a estas ou aquelas.

Quanto vamos à aldeia do irmão Nery e vemos uma igreja evangélica com cerca de 250 integrantes (crianças, adolescentes, jovens e adultos) cujas vidas estão ajustadas e equilibradas, reconhecendo, eles mesmos, que tal situação é devido à fé em Jesus, e que sem isto estariam na miséria física, moral e espiritual, inclusive chegando ao extremo do suicídio, convencemo-nos de que a mensagem cristã sobre a vida eterna deve ser levada também a estes povos. Devemos preservar e garantir a eles o direito de escolherem com relação à religião que desejam abraçar e a que Deus servir. Isto tem que fazer parte do direito do índio no Brasil.

Rev. Paulo Audebert Delage

domingo, 8 de abril de 2012

VIA DOLOROSA

ANO LXIX - Domingo, 08 de Abril de 2012 - Nº 3467

VIA DOLOROSA

Este é o nome dado à trajetória percorrida por Jesus até o cume do Gólgota, ou lugar da Caveira (Calvário no latim), logo após seu julgamento. Ainda hoje é possível caminhar neste mesmo roteiro em Jerusalém. Este caminho desperta a atenção e interesse em milhares de peregrinos que vão à Cidade Santa. No entanto, o que se tem lá é uma rua de intenso comércio nos moldes de um mercado árabe. Não há nenhuma expressão de contrição, reverência ou religiosidade. Absoluta secularização.

Muitos cristãos têm perdido o senso de significado do que seja o tempo de páscoa. Vê-se muita secularização (como aconteceu com a Via Dolorosa), muita comercialização e muita distorção do sentido sagrado desta época tão particular e especial da Igreja Cristã.

Mesmo em atos que podem ser considerados como intentos de demonstração de temor a Deus, como abstinência de carne, ocorre um distanciamento do que seja a Páscoa. Neste tempo os judeus, inclusive Jesus, comiam carne de cordeiro. Determinar a abstinência de consumo de carne vermelha, nesta época, é desconhecer o que seja, de fato, a Páscoa. É perder o foco de seu sentido real e profundo.

Outra demonstração de afronta a esta data é a famosa "malhação de Judas". Não há, nas Escrituras e tradição primitiva da Igreja, qualquer postura que possa justificar esta "brincadeira". Trata-se de espancar, destroçar e queimar um boneco identificado com Judas, o traidor de Jesus. Não foi esta a atitude de Cristo em relação àquele que o traiu. Ele o chamou de "amigo" e não o espancou, embora tenha se referido a ele como o "filho da perdição" e dito da infelicidade que o aguardava por causa de sua atitude e falta de arrependimento. A atitude contra o boneco Judas, está, não só distante das Escrituras, mas é contrária a elas. Isso é algo que pode insuflar a agressão contra os que desprezam a fé cristã. Pode ser entendido como um estímulo à violência contra os que se posicionam antagonicamente a Cristo e seu Evangelho, o que é repudiado pelo próprio Senhor.

Resgatemos os sentimentos verdadeiros e a compreensão adequada do que seja o tempo da páscoa, sempre à luz do testemunho da Bíblia Sagrada. O sofrimento de nosso salvador Jesus, sua morte vicária como Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo e sua ressurreição triunfal, vencendo e sobrepujando a morte, garantindo nossa justificação, ressurreição e glorificação. Não permitamos a secularização (como a da Via Dolorosa em Jerusalém) deste evento de magnitude espiritual tão grande, intenso e profundo. Aleluia, Jesus Cristo ressuscitou.

Rev. Paulo Audebert Delage

CANTATA EU SOU (I AM)

ANO LXIX - Domingo, 08 de abril de 2012 - Culto Matutino

CANTATA EU SOU (I AM)

Por ocasião do culto a Deus em 08 de abril de 2012, como parte da celebração Cristo, o triunfo da vida sobre a morte, a mensagem foi trazida através da pregação da palavra de Deus pelo Rev. Gustavo Bacha, com o tema "A Páscoa que não podemos esquecer", baseado noda ressurreição de texto de Isaías 53:1-12. A mensagem cantada foi trazida pelo Coro da Igreja Presbiteriana de Vila Mariana com a Cantata Eu Sou (I Am), criação e Arranjos de David Clydesdale, tradução para o português de Saulo A. M. Pinhão e orquestrações de Aldi de Sousa. Teve também a participação da Orquestra IPVM e músicos convidados.
LEGENDAS DISPONÍVEIS. Clique em ao iniciar o vídeo.


Conteúdo da LISTA DE REPRODUÇÃO .
  1. PRELÚDIO
  2. HINO 52 – GLÓRIA E COROAÇÃO
  3. HOMILIA PASCAL
  4. EU SOU
  5. VEM VIAJAR PELO TEMPO
    REI SEM COROA
    HOSANA
  6. QUEM ELE É?
    CRISTO SABE BEM
    PARTE DO SEMPRE
    TEU CORDEIRO EU SOU, SENHOR
  7. SÚBITO
    QUEM ELE É?
    NÃO CHORES MAIS
    ALI ESTÁ - Interlúdio
    ALI ESTÁ
  8. CANÇÃO DE MARIA
    FOI SEU AMOR
    CRISTO RESSUSCITOU
    FINAL
  9. HINO 272 – ALELUIA AO CRISTO REDIVIVO
  10. POSLÚDIO
  11. EU SOU (Divulgação Cantata)
Coro IPVM
  • Pastor titular: Rev. Paulo Audebert Delage
  • Conselheiro: Everson de Paula Fernandes
  • Presidente: Ercília Mara Agreste
  • Regente: Aldi de Sousa
  • Pianista: Janine de Freitas
  • Solistas: Helga Nishioka, Thelma Lima, Rafael Buzzi e Farid Abrão
Orquestra IPVM
  • Conselheiro: Everson de Paula Fernandes
  • Regente: Aldi de Sousa
  • Piano: Janine de Freitas
  • Violinos: Paulo Ricardo Rocha Vianna, Gustavo Pereira Gomes, Gabriel Melo, Francisco Correia, Olinda Amaral Camargo Prado, Marlene de Melo, Marcos Solano e Stéphani Fontes Damasceno
  • Flauta: Silvia Alves Nishioka
  • Flauta e Saxofone: João Alfredo Ribeiro
  • Trompete: Francisco José Rezende
  • Trombone: Kleber Silva de Freitas
  • Percussão: Gabriel Cintra
Músicos convidados
  • Cello: Samuel Pereira Lopes
  • Trompete: Breno Fleury Negreiros
  • Viola: Maria Gleice Costa Alves

domingo, 1 de abril de 2012

EXISTE DINHEIRO SUJO OU LIMPO?

ANO LXIX - Domingo, 01 de Abril de 2012 - Nº 3466

EXISTE DINHEIRO SUJO OU LIMPO?

“Não trarás salário de prostituição nem preço de sodomita à casa do Senhor teu Deus por qualquer voto” (Deut.23:18-a).

A pergunta que serve de título a este escrito é, com certa freqüência, formulada. Há os que sustentam que dinheiro é dinheiro e não é sujo ou limpo, apenas dinheiro; portanto... Há os que entendem que o dinheiro (em si), embora amoral, adquire moralidade dependendo de seu destino e ou origem.

Semana passada acompanhei uma matéria de reportagem do jornalista Roberto Cabrini sobre um pastor no Rio de Janeiro. Este pastor já foi alvo de outras reportagens, nas quais era visto enfrentando traficantes, resgatando condenados à morte pelo tráfico e derrubando (literalmente) criminosos assassinos com a sua palavra de autoridade. Na matéria do Cabrini o jornalista perguntou se o pastor ficava com os 10% dos traficantes quando eles vinham para a igreja. A resposta foi chocante. O pastor disse que aquele dinheiro havia sido fruto do TRABALHO do traficante e que ele havia SUADO muito para obter, correndo risco de ser preso, baleado e morto. Assim ele deveria entregar os 10% e o restante estaria limpo e poderia usar à vontade. É uma vergonha chamar de trabalho tais formas de obtenção de dinheiro, e comparar com o trabalho honesto e digno do que verte seu suor no esforço lícito e ético para obter seu sustento e de sua família.

Não posso entrar no mérito da atuação deste pastor. Mas, é inadmissível o que disse. Pode-se, por sua fala, entender que o dízimo seria uma forma de “purificar” o restante do dinheiro obtido ilicitamente. O dízimo se converte na melhor maneira de “lavagem de dinheiro”, mesmo porque se torna não só “limpo”, mas santo, purificando sacramente o restante da quantia, mesmo sendo fruto de seqüestro, assassinato, tráfico de armas, tráfico de drogas, exploração de jogo e prostituição, entre outros. É lamentável que se ouça isto da boca de um pastor.

Este é um exemplo de forma equivocada de se imaginar agradar a Deus. Não se pode perguntar a origem do valor que alguém entrega na tesouraria, mas se sabemos que tal valor é de origem ilícita e criminosa, não é correto e ético aceitar e receber como “oferta ao Senhor”. Na verdade o Senhor entende que “estas coisas são igualmente abomináveis ao Senhor” (Deut.23:18-b).

Rev. Paulo Audebert Delage

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ARQUIVO DE ARTIGOS E PUBLICAÇÕES DA IPVM

Este arquivo contém parte da memória da IGREJA PRESBITERIANA DE VILA MARIANA publicada ao longo de vários anos em capas de boletins, encartes e outros meios, aos poucos resgatados e acessível a todos através deste blog.

SUGESTÕES DO CANTINHO CULTURAL

  • LIVRO: GOTAS DE AMOR PARA A ALMA. AUTOR: Rev. Hernandes D. Lopes. ASSUNTO: mensagens diárias para edificar sua vida, consolar-lhe o coração, fortalecer-lhe a fé. Não são textos de autoajuda, mas falam do auxílio divino.
  • LIVRO: TOQUE O MUNDO POR MEIO DA ORAÇÃO. AUTOR: Wesley L. Duewel. EDITORA: Hagnos. ASSUNTO: este livro sugere planos passo a passo para elaborar listas de oração, organizar círculos de oração e retiros de oração para os cristãos que tem a incumbência de orar pela salvação e bênçãos das pessoas.
  • LIVRO: TODO FILHO PRECISA DE UMA MÃE QUE ORA. AUTORES: Janet K. Grant e Fem Nichols. EDITORA: Hagnos. ASSUNTO: Uma mãe que ora pode ter um impacto tremendo na vida de seus filhos, este livro mostra como envolver e apoiar sua família através da oração persistente e eficaz. Você aprenderá a perseverar em oração e a usar a Bíblia para guiá-la nesta tarefa.