ANO LVIII - Domingo, 27 de maio de 2001 - No 2900
O QUE DAREI?
O QUE DAREI?
Essa é uma pergunta típica quando vamos comparecer a uma festa comemorativa. Atender ao convite que nos foi feito sem levar algum presente é desfeita para com o anfitrião.
Mais do que isso, o tipo de presente revela muitas vezes o grau de importância que o dono da festa tem para nós. Das pessoas mais chegadas, espera-se um presente que simbolize o quanto estimam e querem bem ao homenageado. De outras, uma dádiva que expresse afeto e carinho. Algo que costumamos chamar de "lembrancinha" demonstra que não passa desapercebido para nós.
Como bons representantes de nossos sentimentos, tais dádivas não substituem a importância das pessoas a quem honramos. Não é a festa regada a comida farta e os presentes dos convidados que conta. Estes elementos compõem o cenário ideal para um relacionamento agradável e fraterno entre os convivas.
Contudo, vemos a inversão dos valores em muitas reuniões que participamos. Os elementos secundários passam a ser mais valorizados e o que deveria ser evidenciado fica em segundo plano, quase esquecido.
Estas considerações valem para nossa relação com Deus também. Ele nos convida para um banquete, uma verdadeira festa sem precedentes. Mesa farta, muita música, alegria, convidados importantes, roupas bonitas e o homenageado mais belo: seu próprio Filho, o herdeiro de todas as coisas que o Pai criou.
Apesar disto, há muitos filhos seus preocupados exclusivamente com o que vão dar a Deus. Procuram servi-Lo com seu trabalho, seus dons e seu dinheiro. Embora tudo isso revele o grau de importância e o privilégio que atribuem ao fato de terem sido convidados para tão importante evento, nada substitui a alegria de estarmos juntos na companhia do Todo Poderoso. Este sim, é privilégio sem igual. Os outros itens são meros complementos que expressam nossa gratidão por tudo que Deus tem feito por nós.
"Que darei ao Senhor por todos os benefícios para comigo? Tomarei o cálice da salvação, e invocarei o nome do Senhor". (Salmo 116:12,13)
Rev. Márcio