ANO LXIV - Domingo, 05 de novembro de 2006 - No 3184
DEIXANDO DE SERVIR NA CORTE PARA SERVIR NAS RUÍNAS
DEIXANDO DE SERVIR NA CORTE PARA SERVIR NAS RUÍNAS
Depois que os judeus foram exilados de Jerusalém pelo rei babilônico Nabucodonosor, uma nova potência mundial se levantou em lugar da Babilônia: a Pérsia. Neemias, que viveu nessa época, trabalhava em Susã, a capital do império persa. Ele era copeiro do rei Artaxerxes, exercendo um cargo de grande confiança e prestígio. Sua posição, certamente, era bastante elevada para alguém que pertencia a um povo escravizado.
A Bíblia nos conta que, recebendo notícias tristes acerca dos judeus que permaneceram em Jerusalém (que havia sido destruída), Neemias chorou, lamentou e jejuou (Ne 1.4). Sua tristeza foi tanta que ele não conseguiu ocultá-la de Artaxerxes, embora fosse proibido, naquela época, aparecer triste diante do rei (Ne 2.2, cf. Et 4.2).
A mão do Senhor fez com que Neemias encontrasse favor da parte de Artaxerxes, de modo que o rei, além de compreender e perdoar a tristeza que o copeiro exibiu em sua presença, concedeu a Neemias autorização para deixar a corte em Susã e ir até Jerusalém, a fim de reconstruir os muros da cidade.
Sabemos, pela leitura completa do livro de Neemias, que os muros foram reerguidos em 52 dias. A segurança que Jerusalém passou a desfrutar contribuiu para a reorganização social, política e religiosa da cidade, de forma que o serviço de Neemias trouxe uma enorme contribuição à vida de seu povo. O esforço de Neemias - que deixou de servir na corte para servir entre as ruínas de Jerusalém - contribui para edificar muito mais do que muros: ajudou a reconstruir uma sociedade inteira.
Quando lemos essa bela história bíblica, percebemos que a disposição de uma única pessoa para servir aos seus irmãos, sob a supervisão divina, foi capaz de fazer uma grande diferença. Porém, precisamos lembrar que Neemias só se empenhou nessa tarefa porque amava seu povo, participava de seus sofrimentos e angústias, e estava disposto a correr os riscos que fossem necessários para ajudar seus irmãos. Só esse genuíno sentimento poderia levar alguém a abandonar a estabilidade de um cargo na corte para correr os riscos e enfrentar as oposições e os inimigos que Neemias enfrentou em Jerusalém.
E nós, hoje? Será que amamos nossos irmãos a ponto de sofrermos por seus sofrimentos, de ficarmos tristes com suas tristezas, e de abandonarmos qualquer "estabilidade" que tenhamos para servi-los e ajudá-los? Que o Senhor nos dê esse amor que Neemias demonstrou por seus irmãos para que, assim como ele, sirvamos uns aos outros, e assim contribuamos para a edificação do corpo de Cristo.
A Bíblia nos conta que, recebendo notícias tristes acerca dos judeus que permaneceram em Jerusalém (que havia sido destruída), Neemias chorou, lamentou e jejuou (Ne 1.4). Sua tristeza foi tanta que ele não conseguiu ocultá-la de Artaxerxes, embora fosse proibido, naquela época, aparecer triste diante do rei (Ne 2.2, cf. Et 4.2).
A mão do Senhor fez com que Neemias encontrasse favor da parte de Artaxerxes, de modo que o rei, além de compreender e perdoar a tristeza que o copeiro exibiu em sua presença, concedeu a Neemias autorização para deixar a corte em Susã e ir até Jerusalém, a fim de reconstruir os muros da cidade.
Sabemos, pela leitura completa do livro de Neemias, que os muros foram reerguidos em 52 dias. A segurança que Jerusalém passou a desfrutar contribuiu para a reorganização social, política e religiosa da cidade, de forma que o serviço de Neemias trouxe uma enorme contribuição à vida de seu povo. O esforço de Neemias - que deixou de servir na corte para servir entre as ruínas de Jerusalém - contribui para edificar muito mais do que muros: ajudou a reconstruir uma sociedade inteira.
Quando lemos essa bela história bíblica, percebemos que a disposição de uma única pessoa para servir aos seus irmãos, sob a supervisão divina, foi capaz de fazer uma grande diferença. Porém, precisamos lembrar que Neemias só se empenhou nessa tarefa porque amava seu povo, participava de seus sofrimentos e angústias, e estava disposto a correr os riscos que fossem necessários para ajudar seus irmãos. Só esse genuíno sentimento poderia levar alguém a abandonar a estabilidade de um cargo na corte para correr os riscos e enfrentar as oposições e os inimigos que Neemias enfrentou em Jerusalém.
E nós, hoje? Será que amamos nossos irmãos a ponto de sofrermos por seus sofrimentos, de ficarmos tristes com suas tristezas, e de abandonarmos qualquer "estabilidade" que tenhamos para servi-los e ajudá-los? Que o Senhor nos dê esse amor que Neemias demonstrou por seus irmãos para que, assim como ele, sirvamos uns aos outros, e assim contribuamos para a edificação do corpo de Cristo.
Rev. Márcio Roberto Alonso
I.P. Lapa
I.P. Lapa
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