ANO LXIII - Domingo, 11 de setembro de 2005 - No 3124
DÁ-NOS UM SINAL
É difícil para o ser humano crer sem ver. Ele exige ver para poder crer. Cristo inverte esta filosofia dizendo: "Marta, se creres, verás..." A Tomé Ele diz: "Felizes os que não viram mas creram..." À geração que clamava, queremos um sinal, Cristo responde: "Geração má e adúltera, nenhum sinal lhe será dado, senão o do profeta Jonas."
O incrédulo quer ver, insiste em sinais. Vejam o ladrão na cruz, morrendo ainda quer um sinal: "Desce da cruz para que vejamos e creiamos..." (Mc. 15:32). Assustadora é a atitude do rico na parábola (O rico e Lázaro). Depois de morto, ainda continua crendo em sinais. Discute com o Pai Abrahão, dizendo: "Não, Pai Abrahão, se alguém dentre os mortos for ter com eles, arrepender-se-ão." Alguém dentro do inferno, tentando mudar o sistema simples da pura pregação bíblica, por milagres visíveis. Responde o Pai Abrahão: "Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco se deixarão persuadir ainda que ressuscite alguém dos mortos."
O argumento daqueles que continuam achando que são as emoções, sentimentos e os sentidos, isto é, o ver, que irão salvar e não se contentam com a pura e simples pregação de "Moisés e os profetas", agora acrescentada do Novo Testamento, baseia-se em Marcos 16:17 - "Estes sinais hão de acompanhar aqueles que crêem." Eis os sinais: expelir demônios, falar línguas, pegar em serpentes, beber veneno e por último impor as mãos e curar.
Perguntamos: Por que os promotores de sinais não seguem a seqüência bíblica, primeiro pegando em serpentes e bebendo veneno em público? Curar vem em último lugar.
O texto de Marcos 16, vers. 20, dá o sentido e a explicação da necessidade de sinais naquela época, isto é, a Palavra do Novo Testamento tinha que ser validada: confirmada! E é por isso que o texto diz: "Partindo, pregaram... e cooperando com eles o Senhor, e confirmando a Palavra por meio de sinais..." Hoje, a Palavra de Deus já foi confirmada, bastando crer sem ver. "A fé vem pelo ouvir... da Palavra de Deus..."
Paulo enfrentou esse problema quando registrou: "Aprouve a Deus salvar aos que crêem, pela loucura da pregação. Porque tanto os judeus pedem sinais, como os gregos sabedoria. Mas nós pregamos a Cristo crucificado, escândalo para os judeus e loucura para os gregos." I Co 1:21-23. Paulo não se preocupa com aquilo que agradaria aos judeus (sinais) e nem aos gregos (sabedoria), mas afirma: "na loucura da pregação anuncio o Cristo crucificado."
Esqueçamos esta geração má e adúltera que quer sinais e ouçamos Cristo dizendo: "Bem-aventurados os que não viram e creram." Jo 20:29
Rev. Rubens
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