ANO LXI - Domingo, 03 de agosto de 2003 - No 3014
ALVO MAIS QUE A NEVE
O Salmo 51 é sem sombra de dúvida a mais forte e pungente confissão de pecado. Abatido por um terrível sentimento de culpa, o rei e cantor de Israel clama por perdão. E busca na misericórdia de Deus a esperança de sua restauração moral. Com esse propósito faz um pedido sincero e poético: "Lava-me,e ficarei mais alvo que a neve"!
Para as pessoas que habitam nas regiões distantes da zona equatorial, a imagem física e mental da neve é coisa corriqueira. William Shakespeare,bem acostumado com a neve, e atento ao vício da maledicência, usou a neve como linguagem de retórica na Parte II do seu Henrique IV: "Ainda que sejas casto como o gelo, puro como a neve, não escaparás da calúnia".
A neve, porém, não é um fenômeno comum nas terras ao sul do Líbano. Contudo, não era desconhecido. Em II Samuel 23.20 há uma referência a um homem que "matou um leão no tempo da neve". O profeta Jeremias, sentindo as dores da vergonha no cativeiro babilônico, lembra-se do tempo de paz e de bênçãos em que os príncipes de Israel "eram mais alvos que a neve" (Lm 4.7).
Mas é em Isaías 1.18 que essa linguagem figurada é aplicada com o mesmo sentido do Salmo 51: "Vinde, pois, e arrazoemos, diz o Senhor; ainda que os vossos pecados são como a escarlate, eles se tornarão brancos como a neve..." Que promessa maravilhosa! E Deus cumpre o que promete.
Em todos esses textos bíblicos acima citados a neve é usada em contrate com a sujeira. Sujeira física, moral ou espiritual. Corpos sujos, bocas sujas, pensamentos sujos, almas sujas. Tudo pode se tornar "mais alvo que a neve". Nada há de impuro em nossa vida que o Senhor não possa lavar!
Se você está abalado por fortes sentimentos de culpa ou abatido por calúnias gratuitas, saiba que o sangue de Jesus tem poder para nos lavar e nos purificar de toda iniqüidade. Mas isto só é possível se reconhecermos a nossa transgressão e humildemente clamarmos pelo perdão do Senhor. Caso você se considere melhor que Davi não se humilhe nem peça perdão. Mas se você, como eu, sente-se inferior ao grande servo de Deus, quebrante-se e clame: "Lava-me, e ficarei mais alvo que a neve".
Para as pessoas que habitam nas regiões distantes da zona equatorial, a imagem física e mental da neve é coisa corriqueira. William Shakespeare,bem acostumado com a neve, e atento ao vício da maledicência, usou a neve como linguagem de retórica na Parte II do seu Henrique IV: "Ainda que sejas casto como o gelo, puro como a neve, não escaparás da calúnia".
A neve, porém, não é um fenômeno comum nas terras ao sul do Líbano. Contudo, não era desconhecido. Em II Samuel 23.20 há uma referência a um homem que "matou um leão no tempo da neve". O profeta Jeremias, sentindo as dores da vergonha no cativeiro babilônico, lembra-se do tempo de paz e de bênçãos em que os príncipes de Israel "eram mais alvos que a neve" (Lm 4.7).
Mas é em Isaías 1.18 que essa linguagem figurada é aplicada com o mesmo sentido do Salmo 51: "Vinde, pois, e arrazoemos, diz o Senhor; ainda que os vossos pecados são como a escarlate, eles se tornarão brancos como a neve..." Que promessa maravilhosa! E Deus cumpre o que promete.
Em todos esses textos bíblicos acima citados a neve é usada em contrate com a sujeira. Sujeira física, moral ou espiritual. Corpos sujos, bocas sujas, pensamentos sujos, almas sujas. Tudo pode se tornar "mais alvo que a neve". Nada há de impuro em nossa vida que o Senhor não possa lavar!
Se você está abalado por fortes sentimentos de culpa ou abatido por calúnias gratuitas, saiba que o sangue de Jesus tem poder para nos lavar e nos purificar de toda iniqüidade. Mas isto só é possível se reconhecermos a nossa transgressão e humildemente clamarmos pelo perdão do Senhor. Caso você se considere melhor que Davi não se humilhe nem peça perdão. Mas se você, como eu, sente-se inferior ao grande servo de Deus, quebrante-se e clame: "Lava-me, e ficarei mais alvo que a neve".
Rev. Eudes
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