ANO LXXIV - Domingo, 23 de abril de 2017 - Nº 3730
“FAIR PLAY”
A expressão de língua inglesa que dá título a este pequeno escrito pode ser traduzida livremente por “jogo limpo” ou “jogo honesto”. E´ uma expressão muito conhecida no universo dos esportes, sendo a busca constante por uma disputa limpa, honesta, honrada e sem prática de violência, desonestidade, dolo ou subterfúgios para se lograr a vitória. Muitos pensam ser um “mundo ideal”, mas sem chance alguma de se materializar ou vir a se tornar real.
Em partida de futebol realizada no último domingo aqui em São Paulo houve uma manifestação de “fair play”, quando um jogador percebeu o equívoco do árbitro ao punir um adversário em certa disputa pela bola. A penalização havia sido um cartão amarelo ao suposto infrator. A pena foi cancelada quando o autor do fato afirmou ter sido ele a atingir o próprio companheiro por acidente. Tal atitude tornou-se algo notório e de comentário amplíssimo. Não vou comentar as considerações de um companheiro de clube deste jogador ao analisar a atitude do colega e companheiro, como que o repreendendo por tal fato. Caráter é algo que se tem e se demonstra, não que se imponha. Se o atleta que não foi punido vier a fazer um gol decisivo para vitória de seu time na próxima partida contra o que o ajudou, como será? Não sei. No entanto, sei que a atitude foi correta e digna de elogio. Espanta-me o fato de que a atitude correta tenha tanta repercussão, indicando que a moral e a ética em nosso mundo estão em total decadência.
Não sei qual a formação religiosa deste jogador. Mas, a mim soa como grande exemplo de postura ética que deve ajaezar ou compor a vida e conduta daqueles que servem e amam a Jesus. Nós, como cristãos, devemos assumir postura que reflita a integridade, honradez e honestidade, mesmo que gere sobre nós alguma forma ou tipo de prejuízo. Devemos e precisamos ter consciência de nossa responsabilidade e engajamento com o correto, certo e ético para a glória de Deus e louvor de Jesus, cumprindo o dito na Palavra de Deus: “O que mentia não minta mais, antes fale a verdade...o que furtava não furte mais, antes trabalhe com as próprias mãos” (Ef.4 25 e 28), sendo “irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual resplandeceis como luzeiros no mundo.” (Fp.2:15). Que assim seja por Cristo e para a gloria DEle. Amém.
Rev. Paulo Audebert Delage
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