ANO LXXIV - Domingo, 02 de outubro de 2016 - Nº 3701
Sociedade Caótica
Em muitos aspectos poder-se-ia aplicar o título desta matéria ao contexto de nossa sociedade ocidental "pós-moderna". Se pensarmos no ambiente das manobras políticas, nos aspectos de desenvolvimento sem sustentabilidade e ou controle adequados, no avanço da violência urbana por meio de uso de ações terroristas em grupo ou por agentes solitários, ou aumento da violência por questões sociais e econômicas. Mas, penso que o aspecto mais evidente de tal caos e confusão se instala na esfera da ética ligada à família e ao casamento.
Neste sentido fiquei pasmo com notícia veiculada esta semana de ocorrência no Equador. Um casal de "transgêneros" (não transexuais) que vive junto por mais de um ano, acabou de ter um filho, e isto por via normal, ou seja, sem necessidade de inseminação artificial, "barriga de aluguel" ou algo do gênero. O caso é o seguinte: João (nome fictício) nasceu homem, mas assumiu a condição feminina e se tornou Joana; Maria (nome fictício) nasceu mulher, mas assumiu a condição masculina e se tornou Mário. Puderam casar-se já que são homem e mulher e a lei permite (óbvio) o casamento de pessoas de sexos diferentes. Ocorre que desejaram ter filho e então aconteceu que Mário (nascido Maria) ficou "grávido" de Joana (nascido João). Assim, quem deu à luz foi o "pai", que fora "engravidado" pela sua "esposa".
Conviver com tais situações será, infelizmente, cada vez mais comum em nosso contexto. Como Igreja, Corpo de Cristo, teremos que nos posicionar para responder às questões levantadas neste ambiente e conjuntura. Veja que são homem e mulher e casados. Situações inimagináveis há poucos anos passados, mas que agora se tornam parte de nosso dia-a-dia em nosso meio ocidental e "cristão". Nós (na casa dos 60 ou mais) estamos vendo o início de algo com o qual nossos filhos e netos terão que conviver e suportar. Talvez, para eles, venha a se tornar corriqueiro, normal e comum e não causar qualquer dificuldade e embaraço, o que será muito triste para nós. Já se disse que nos preocupávamos com que planeta deixaríamos a nossos filhos, mas agora preocupamo-nos com que filhos deixaremos para este planeta. "Sal da terra e luz do mundo" o desafio continua cada vez mais intenso e extenso para nós Igreja de Cristo.
Neste sentido fiquei pasmo com notícia veiculada esta semana de ocorrência no Equador. Um casal de "transgêneros" (não transexuais) que vive junto por mais de um ano, acabou de ter um filho, e isto por via normal, ou seja, sem necessidade de inseminação artificial, "barriga de aluguel" ou algo do gênero. O caso é o seguinte: João (nome fictício) nasceu homem, mas assumiu a condição feminina e se tornou Joana; Maria (nome fictício) nasceu mulher, mas assumiu a condição masculina e se tornou Mário. Puderam casar-se já que são homem e mulher e a lei permite (óbvio) o casamento de pessoas de sexos diferentes. Ocorre que desejaram ter filho e então aconteceu que Mário (nascido Maria) ficou "grávido" de Joana (nascido João). Assim, quem deu à luz foi o "pai", que fora "engravidado" pela sua "esposa".
Conviver com tais situações será, infelizmente, cada vez mais comum em nosso contexto. Como Igreja, Corpo de Cristo, teremos que nos posicionar para responder às questões levantadas neste ambiente e conjuntura. Veja que são homem e mulher e casados. Situações inimagináveis há poucos anos passados, mas que agora se tornam parte de nosso dia-a-dia em nosso meio ocidental e "cristão". Nós (na casa dos 60 ou mais) estamos vendo o início de algo com o qual nossos filhos e netos terão que conviver e suportar. Talvez, para eles, venha a se tornar corriqueiro, normal e comum e não causar qualquer dificuldade e embaraço, o que será muito triste para nós. Já se disse que nos preocupávamos com que planeta deixaríamos a nossos filhos, mas agora preocupamo-nos com que filhos deixaremos para este planeta. "Sal da terra e luz do mundo" o desafio continua cada vez mais intenso e extenso para nós Igreja de Cristo.
Rev. Paulo Audebert Delage
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