ANO LXI - Domingo, 05 de outubro de 2003 - No 3023
QUALIFICAÇÕES PARA O PRESBITERATO
À LUZ DE I TM 3.1-7
QUALIFICAÇÕES PARA O PRESBITERATO
À LUZ DE I TM 3.1-7
Sociais - Irrepreensível (v.2) - não quer dizer perfeito, mas o presbítero deve ser um cristão de vida limpa. Sua conduta precisa estar acima de qualquer censura. Hospitaleiro (v.2) - o contrário de misantropo. O presbítero sabe e gosta de acolher os irmãos em sua casa. Sóbrio (v.2,3) - Não dominado por bebida alcoólica, mas controlado pelo Espírito Santo.
Morais - Monógamo (v.2) - o presbítero deve ser um homem honrado, fiel à sua esposa. Que governe bem a sua própria casa (v.4) - o presbítero precisa ser o cabeça do lar, o sacerdote da família. "Se alguém não sabe governar a própria casa, como cuidará da igreja de Deus?" (v.5). Não violento (v.3) - pelo contrário, cordato, inimigo de contendas. O presbítero não pode ser uma pessoa iracunda, briguenta, mas alguém que tenha sempre uma palavra de paz, de reconciliação. Não avarento (v.3) - O presbítero não pode ser um egoísta, mesquinho, obcecado pelo dinheiro. Pelo contrário, deve ser um exemplo de liberalidade no exercício da fé e na prática do dízimo. Tenha bom testemunho dos de fora (v.7) - O presbítero deve ser reconhecido por sua honradez na vizinhança, no ambiente de trabalho, nos seus negócios.
Mentais - Temperante (v.2) - o presbítero não pode ser um destemperado, irrefletido. Ele deve ser alguém que demonstre "domínio próprio", que sabe controlar suas palavras e atitudes. Apto para ensinar (v.2) - para comunicar com firmeza e amor os ensinos de Cristo, o presbítero precisa ser um estudioso da Palavra de Deus. Não seja neófito (v.6) - o presbítero pode ser jovem na idade mas ter maturidade na fé. Não basta ser culto ou bom comunicador, mas ser diligente e aprovado por sua firmeza na sã doutrina.
Pois é, o ensino de Paulo parece ser exigente demais. Talvez você esteja indagando se há alguém com essas qualificações, há sim. "Porque, embora andando na carne, não militamos segundo a carne. Porque as armas da nossa milícia não são carnais, e, sim, poderosas em Deus, para destruir fortalezas, anulando sofismas e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo." (II Co 10.3-5).
Rev. Eudes
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