ANO LXXVI - Domingo, 17 de fevereiro de 2019 - Nº 3825
Qual é o nosso negócio? (II)
Qual é o nosso negócio? (II)
No último artigo publicado semana passada (10/02/2019), eu comentei sobre qual seria o “nosso negócio”, me referindo a nossa missão. O que como discípulos e discípulas de Jesus, nós temos que fazer para sermos igreja em missão? E com base no texto de Mateus 28, vimos que o nosso negócio, a nossa missão, tem a ver com gente.
Hoje, continuamos o verso 19 “Fazei discípulos de todas as nações.” Esse mandamento, que possui uma construção verbal (fazei), que em nossa língua não permite uma tradução mais adequada, é o aoristo. Esse verbo não está condicionado a um tempo específico, passado, presente ou futuro, ele tem uma ação puntiforme, que poderia ser traduzido como “indo” uma ação contínua, ontem, hoje e amanhã. Ou seja, o processo de fazer discípulos não tem fim.
Por isso, a segunda característica do “nosso negócio”, é promover fidelidade a Jesus e não a nós. Fazer discípulos de todas as nações, não quer dizer que eles se submeterão a nós ou ao nosso sistema religiosos, mas a Jesus Cristo. É inaceitável lideranças cristãs, que subjugam seus liderados, ofuscando o mandamento e os aprisionando em um sistema de crenças que gira em torno de suas vontades.
A terceira característica do “nosso negócio” é a comunicação da Palavra de Deus: “ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado” (v.20). Ensinar a guardar as coisas que Jesus tem ordenado, isso é comunicação, que exige inteligibilidade, que é um dos princípios elementares do processo de comunicar. O outro precisa entender aquilo que está sendo comunicado. Em um mundo tão conectado e integrado, onde o alcance das nossas ações on-line possui dimensões intercontinentais, fazer discípulos de todas as nações e ensiná-los a guardar os ensinos de Deus, está mais acessível do que nunca.
Hoje, nós transmitimos o culto on-line, alcançamos pessoas de todo o mundo, temos dominicalmente, mais de 30 pessoas assistindo os cultos ao vivo e centenas de pessoas participando do culto durante a semana. Olhar para esse tipo de ação é entender que isso tem a ver com o nosso negócio, com a nossa missão, com o mandamento de Jesus. Com isso desejamos que essas pessoas aprendam de Cristo e sejam discípulos(as) dele e não de nós ou do nosso sistema religioso e aprendam as palavras de Jesus.
Faça discípulos, presencialmente ou virtualmente. Não se limite aos seus vizinhos, influencie pessoas com os ensinamentos de Jesus. Use sua vida para cumprir a missão que o Senhor nos deu, fazendo isso nós estamos cumprindo o nosso “negócio”.
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