ANO LXXVI - Domingo, 10 de fevereiro de 2019 - Nº 3824
Qual é o nosso negócio? (I)
Qual é o nosso negócio? (I)
Saber o seu negócio, te ajuda a planejar, executar e desenvolver aquilo que você entendeu ser o mais importante e essencial para o cumprimento dessa missão. Isso pode ser aplicado em várias áreas da vida, como profissional, familiar, social, entre outras. Tudo vai depender de qual é o seu negócio. Como cristãos, nós temos um “negócio”? Bom, se pensar que esta palavra está sendo usada para definir aquilo que é a nossa missão, sim, nós temos um “negócio”, somos herdeiros de um projeto que passou por Deus antes de vir até nós, ou seja, o Pai olhou para aquilo e disse: É isso que eu quero que eles façam.
Como igreja, recebemos o legado de Jesus a cerca do nosso “negócio”, que foi registrado por Mateus no capítulo 28, versos 18-20, desse texto extraímos alguns aspectos daquilo que Jesus nos mandou fazer através de palavras e ações.
O primeiro mandamento de Jesus a cerca do nosso “negócio” nesse texto é o seguinte: “Fazei discípulos” v.19. Discípulos não nascem prontos, nem são formados de um dia para outro, não podem ser feitos a partir da impessoalidade ou descaso. O tempo de Jesus com os seus foi de 3 anos consecutivos, intensos e em período integral de dedicação para formá-los ao engajamento na missão. Lidar com gente é desafiador, envolve decepção, traição, conflitos, mas, como pastor eu posso dizer isso, poucas coisas são tão gratificantes, quando você consegue ver, a formação do caráter de Jesus nas pessoas, mudando sua forma de pensar e olhar o mundo, e também de se relacionar com ele.
Nada disso pode ser feito sem amor. Algumas pessoas dizem assim: “Pastor, eu amo os africanos, eu amo os chineses, eu amo os indianos”, mas mora em São Paulo, não os conhece, não sente o cheiro das ruas, das casas, não sofreu a discriminação do olhar, não é chamado(a) pejorativamente de Kolomba (palavra africana que significa “Branco” se referindo a cor da pela no sentido pejorativo). Nada disso faz discípulos, o amor é fundamental, mas sem envolvimento físico ou virtual, ele se torna um adereço da fé, sem aplicação do cumprimento da missão.
Como igreja essa é a primeira característica do nosso negócio, fazer discípulos. Hoje temos tantos recursos a nossa disposição, que o discipulado pode acontecer fisicamente ou virtualmente, por isso, usar as tecnologias a nosso favor é entender as mudanças que acontecem no mundo e como Deus tem planos pra isso. Existem pessoas que são contra esse tipo de ação tecnológica, mas se esquecem que o maior discipulador do novo testamento, usou a tecnologia mais avançada do seu tempo para fazer discípulos. Sabe quem foi? O apóstolo Paulo, através de suas cartas.
Faça discípulos, presencialmente ou virtualmente, use sua vida para cumprir a missão que Jesus nos deu, fazendo isso nós estamos fazendo o nosso “negócio”.
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