ANO LXXIII - Domingo, 03 de abril de 2016 - Nº 3675
CUIDADOS
CUIDADOS
Estamos recebendo um volume imenso de informações por meio das mídias, sobretudo com reportagens televisivas, acerca dos problemas de saúde pública, com casos vários de contaminação e transmissão viral. Há crescimento alarmante de dengue e outras doenças derivadas de transmissão pelo mosquito Aedes, sendo a Zica a mais aguda no momento com risco de hidrocefalia. Agora vemos um surto, já preocupante, de “gripe suína” transmitida pelo H1N1, com um número imenso de infectados e já registro de mortes. Os hospitais vão ficando cada vez mais cheios e os riscos aumentam devido ao contato social com estes infectados.
Alguns cuidados devem ser observados e seguidos seja para evitar, seja para tratar a doença. Com relação às doenças transmitidas pelo mosquito já temos recebido informações e há mobilização. Com relação ao H1N1 é preciso inteirar-se das informações e realizar os cuidados próprios e necessários para minimizar ou afastar os riscos ligados a tal gripe.
Cuidados básicos como lavar bem as mãos com água e sabão, com frequência e não apenas uma vez ou outra. Este cuidado deve ser, sobretudo, quando houver contato com lugares de grande circulação de pessoas (meios de transporte público), supermercados, salas de espetáculo, lugares de reunião de muitas pessoas, após contato com pessoas com sintomas (espirros, tosse). A transmissão é por via aérea, assim ao espirrar ou tossir não usar a mão diretamente, mas um lenço de papel e descartá-lo, ou a parte interna do cotovelo. Evitar permanecer em lugares de risco desnecessariamente, ou seja, sala de espera de hospitais ou consultórios onde haja presença de infectados, pois o contágio é muito fácil. Preventivamente deve-se proteger com a vacina própria, não importando a faixa etária em que se esteja. A gratuidade alcança determinados grupos (pessoal da saúde, idosos, grávidas, etc), mas o fato de se ter que pagar (cerca de R$150.00 a dose) não deve ser impedimento aos que estão fora da linha de gratuidade. A busca por orientação médico-hospitalar deve ser feita com critério, a fim de se afastar a possibilidade de expansão da doença de forma desmedida. No entanto, devemos evitar o sentimento de pânico ou histeria, pois tais manifestações só farão agravar a situação. Caso tenha dúvida consulte seu médico, converse com ele e busque as orientações seguras. Evite as informações “watsápicas”, que muitas vezes são inadequadas e impróprias. A prevenção e os cuidados não são incompatíveis com a fé na graça curadora de Deus, nem a fé no poder de Deus nos deve fazer inconsequentes e tentar a Deus expondo-nos a risco sob a alegação de que “Deus toma conta”.
Rev. Paulo Audebert Delage
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