ANO LXXIII - Domingo, 08 de novembro de 2015 - Nº 3654
DAVI E AS CINCO PEDRAS
“[...] Davi escolheu para si cinco pedras lisas do ribeiro [...].”
DAVI E AS CINCO PEDRAS
“[...] Davi escolheu para si cinco pedras lisas do ribeiro [...].”
A passagem citada acima nos apresenta o momento anterior ao encontro do jovem pastor de ovelhas Davi com o forte e robusto guerreiro Golias, medindo seus 2 metros e 20 centímetros de altura aproximadamente, com sua armadura de quase setenta quilos e a ponta da lança pesando perto de 3 quilos. A desproporção é imensa e o desequilíbrio evidente e constrangedor. Mas, o jovem se dispôs a enfrentar o duelista filisteu.
A pergunta que me faço (e já a fiz algumas vezes) é o motivo de Davi haver tomado para si 5 (cinco) pedras bem escolhidas e levar consigo para aquele embate. Se ele tinha consciência (e fé) que Javé, o Senhor dos exércitos, lhe daria a vitória sobre aquele imenso guerreiro, por que motivo levou cinco pedras e não apenas uma? Uma única pedra seria suficiente (como foi) para derrubar o “gigante”, pois não seria a pedra (ou armas de Davi), mas o Senhor que derrubaria aquele combatente arrogante. Faltou fé em Davi e por isso levou mais de uma? Na verdade; não sei. Não há explicação do motivo pelo qual ele agiu desta forma. O registro é feito com objetividade e concisão, sem dar explicação alguma sobre tal atitude.
Em termos devocionais (já não sei quantas vezes li esta passagem) penso na proposta da previdência. Não se diz que Deus havia dito a Davi para pegar apenas uma pedra, tendo ele, por incredulidade, apanhado cinco. Davi não desobedeceu ao Senhor, nem demonstrou incredulidade; apenas foi previdente, embora confiante. Ele disse: “Hoje mesmo o Senhor te entregará na minha mão” com convicção da ação de Deus em abater o combatente filisteu. Mas, previdentemente tomou para si mais de uma pedra, pois havia o escudeiro do desafiante, poderia haver algum problema e ele (Davi) errar a primeira pedrada, ou não ser ela suficiente para derrubar alguém de tão avantajado físico. Assim, o que leio é a boa lição da previdência pela qual devo tomar cuidados próprios e adequados para não gerar uma situação de “tentar a Deus” com atos descabidos e inconsequentes. É preciso “reforçar as trancas das portas” muitas vezes, embora saibamos que se “o Senhor não guardar a cidade em vão vigia a sentinela”. Em tempos de crise (como enfrentado por Davi) a confiança no Senhor deve estar aliada à nossa previdência sem tomarmos atitudes impróprias e inadequadas, baseados apenas na premissa de que “Deus toma conta”. Leve cinco pedras, mesmo que precise usar, no momento, apenas uma.
A pergunta que me faço (e já a fiz algumas vezes) é o motivo de Davi haver tomado para si 5 (cinco) pedras bem escolhidas e levar consigo para aquele embate. Se ele tinha consciência (e fé) que Javé, o Senhor dos exércitos, lhe daria a vitória sobre aquele imenso guerreiro, por que motivo levou cinco pedras e não apenas uma? Uma única pedra seria suficiente (como foi) para derrubar o “gigante”, pois não seria a pedra (ou armas de Davi), mas o Senhor que derrubaria aquele combatente arrogante. Faltou fé em Davi e por isso levou mais de uma? Na verdade; não sei. Não há explicação do motivo pelo qual ele agiu desta forma. O registro é feito com objetividade e concisão, sem dar explicação alguma sobre tal atitude.
Em termos devocionais (já não sei quantas vezes li esta passagem) penso na proposta da previdência. Não se diz que Deus havia dito a Davi para pegar apenas uma pedra, tendo ele, por incredulidade, apanhado cinco. Davi não desobedeceu ao Senhor, nem demonstrou incredulidade; apenas foi previdente, embora confiante. Ele disse: “Hoje mesmo o Senhor te entregará na minha mão” com convicção da ação de Deus em abater o combatente filisteu. Mas, previdentemente tomou para si mais de uma pedra, pois havia o escudeiro do desafiante, poderia haver algum problema e ele (Davi) errar a primeira pedrada, ou não ser ela suficiente para derrubar alguém de tão avantajado físico. Assim, o que leio é a boa lição da previdência pela qual devo tomar cuidados próprios e adequados para não gerar uma situação de “tentar a Deus” com atos descabidos e inconsequentes. É preciso “reforçar as trancas das portas” muitas vezes, embora saibamos que se “o Senhor não guardar a cidade em vão vigia a sentinela”. Em tempos de crise (como enfrentado por Davi) a confiança no Senhor deve estar aliada à nossa previdência sem tomarmos atitudes impróprias e inadequadas, baseados apenas na premissa de que “Deus toma conta”. Leve cinco pedras, mesmo que precise usar, no momento, apenas uma.
Rev. Paulo Audebert Delage
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