ANO LXIX - Domingo, 11 de setembro de 2011 - Nº 3437
As Torres
"... as suas torres estão assoladas..." (Sofonias, 3:6)
Era o dia 11 de setembro de 2001. Terça-feira de manhã clara, céu azul, sol radiante. Eu e Alice estávamos em Boston (Estados Unidos) e estaríamos chegando às torres, caso não houvesse ocorrido uma pequena mudança em nossos planos no dia anterior. Foi um abalo imenso em todo o país. A nação inteira estava chocada, chorosa e revoltada com relação à violência sofrida.
Passaram-se 10 anos. Não quero parecer piegas, nem menosprezar a dor e sentimento dos que foram atingidos e vitimados por este ato de barbárie e violência. Mas, sou levado a perguntar o que fica para nós diante deste fato, além de apontar o fanatismo religioso insano de seguidores do Islã, que, em nome de um deus, cometem tal barbarismo?
a) Perceber nossa fragilidade: Quem imaginaria que tais estruturas poderiam ruir como ruíram? Dias antes havíamos sobrevoado a cidade e elas se mostravam imponentes, como um símbolo de absoluta estabilidade. Em minutos um monte de escombros e nada mais. Somos frágeis e débeis, por mais que nos queiramos nos ver inabaláveis e estáveis.
b) Perceber a necessidade de permanente vigilância: A maior potência do mundo atingida de forma tão direta, mas, ao mesmo tempo, de modo tão simples e eficiente. Nada de fora, porém, de dentro. Não bombardeiros estrangeiros, não mísseis intercontinentais, mas aviões domésticos. Não estavam preparados para este tipo de ataque. A falsa sensação de poder levara à falácia da falsa segurança. Por mais fortes que sejamos (ou pensemos ser) é necessário vigilância permanente contra nossos adversários, os quais procuram nos devorar.
c) Perceber o imperativo da absoluta confiança em Deus: Todo poderio bélico, logístico, econômico e digital foi incapaz de livrar os Estados Unidos daquele ataque. A confiança em si mesmo e nas coisas foi profundamente abalada, levando à reflexão sobre o imperativo de confiança em Deus. Ele é a nossa torre (Sl. 61:3; Pv.18:10) forte e inabalável, Ele é nosso refúgio e fortaleza (Sl.46:1).
Abriguemo-nos no Senhor, torre que jamais será abalada.
Rev. Paulo Audebert Delage
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