ANO LXVIII - Domingo, 06 de fevereiro de 2011 - Nº 3406
"Agora, pois, meu filho, atende às minhas palavras que eu te ordeno" (Gênesis 27:8)
"Agora, pois, meu filho, atende às minhas palavras que eu te ordeno" (Gênesis 27:8)
Quem disse as palavras acima registradas? Rebeca. A quem foram ditas? Ao seu filho preferido, Jacó. Uma mãe orientando seu filho, a fim de que ele faça de acordo com o que ela mandara. De fato, este é um instante de real significado para o contexto de família. No entanto, o que a mãe dissera? Qual o conselho ou orientação dados? O contexto nos mostra que ela leva o filho a mentir e enganar o próprio pai; simula uma situação, fingindo-se passar por outra pessoa e, além de tudo, envolve o nome de Deus ao mentir a seu pai dizendo: "Porque o Senhor, teu Deus, mandou a caça ao meu encontro" (v.20).
Pode-se argumentar que o motivo foi por uma causa justa. Será? O que estava patente neste conselho era a manifestação de preferência desmedida da mãe por um filho em prejuízo de outro. Mas, Jacó teria que ser maior que Esaú, pois a profecia era esta. Se o Senhor havia dito que seria assim, não precisamos "dar uma mãozinha" para Deus cumprir seus propósitos. Este conselho imprudente, insensato e injusto de Rebeca levará à contenda, dissensão, rancor e ódio entre os irmãos, separando a família, além de um preço impensado para uma mãe em relação ao filho querido; nunca mais voltaria a vê-lo.
Vários aspectos de advertência nos alcançam ao lermos este texto, como, por exemplo, evitarmos a proteção excessiva em relação aos filhos; procurarmos evitar adequadamente inclinação maior em relação a um ou outro, sem gerarmos prejuízo a qualquer deles; cuidado e prudência ao direcionarmos ações deles por meio de nossos conselhos, entre outros.
A responsabilidade do pai e da mãe é muito grande com relação à formação e orientação dos filhos. A diretriz de Deus é: "Ensina a criança no caminho em que deve andar" (Provérbios 22:6). O que vamos ensinar com nosso falar e, sobretudo, com nosso viver, serão balizadores e norteadores das decisões de nossos filhos e influenciarão sua maneira de ver a própria vida. Portanto, prudência e cuidado com nossos conselhos aos nossos filhos.
Pode-se argumentar que o motivo foi por uma causa justa. Será? O que estava patente neste conselho era a manifestação de preferência desmedida da mãe por um filho em prejuízo de outro. Mas, Jacó teria que ser maior que Esaú, pois a profecia era esta. Se o Senhor havia dito que seria assim, não precisamos "dar uma mãozinha" para Deus cumprir seus propósitos. Este conselho imprudente, insensato e injusto de Rebeca levará à contenda, dissensão, rancor e ódio entre os irmãos, separando a família, além de um preço impensado para uma mãe em relação ao filho querido; nunca mais voltaria a vê-lo.
Vários aspectos de advertência nos alcançam ao lermos este texto, como, por exemplo, evitarmos a proteção excessiva em relação aos filhos; procurarmos evitar adequadamente inclinação maior em relação a um ou outro, sem gerarmos prejuízo a qualquer deles; cuidado e prudência ao direcionarmos ações deles por meio de nossos conselhos, entre outros.
A responsabilidade do pai e da mãe é muito grande com relação à formação e orientação dos filhos. A diretriz de Deus é: "Ensina a criança no caminho em que deve andar" (Provérbios 22:6). O que vamos ensinar com nosso falar e, sobretudo, com nosso viver, serão balizadores e norteadores das decisões de nossos filhos e influenciarão sua maneira de ver a própria vida. Portanto, prudência e cuidado com nossos conselhos aos nossos filhos.
Rev. Paulo Audebert Delage
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