ANO LXVIII - Domingo, 03 de outubro de 2010 - Nº 3388
"Ai de vós que desejais o dia do Senhor! Para que desejais vós o dia do Senhor? É dia de trevas e não de luz" (Amós, 5:18)
"Ai de vós que desejais o dia do Senhor! Para que desejais vós o dia do Senhor? É dia de trevas e não de luz" (Amós, 5:18)
Alguns textos bíblicos geram surpresa quando os lemos. Penso que este seja um deles. Como se pode imaginar ser alvo de lamentação aquele que deseja e anela pelo dia do Senhor? É de se supor que seja algo digno de louvor e elogio o desejar o surgimento de tal dia. Então, por que esse "ai" expresso pelo Senhor em relação a tais pessoas?
Acontece que, em muitos casos, as pessoas pensam que pelo fato de algo estar ligado a Deus aquilo é totalmente benéfico e abençoador a todos. Infeliz engano. No nascimento de Jesus, por exemplo, é dito que ele "está destinado tanto para ruína como para levantamento de muitos em Israel" (Lc.2:34), o que faz existir o contrate entre edificação e destruição, salvação e perdição. Assim, vemos que a própria manifestação de Cristo não é manifestação apenas de redenção ou alegria para a humanidade, mas , também, de condenação e tristeza.
É nessa dimensão que devemos ler e entender o texto do profeta Amós e seu "ai" pronunciado. O Dia do Senhor, que podemos tomar, nesse contexto, como o da manifestação do próprio Senhor Jesus em Sua glória, trará consigo não só vivas de aclamação, exultação e júbilo de vitória, mas, também, vozes de angústia, aflição e lamento profundo. Será também tempo de "choro e ranger de dentes".
Claro que o modo pelo qual esse Dia será de alegria ou tristeza; felicidade ou angústia, deve-se à maneira com a qual eu me relaciono com Aquele que será evidenciado e manifestado em tal dia, ou seja, o Senhor. Se meu relacionamento com Ele é de aceitação, fé e submissão à Sua vontade, então haverei de expressar voz de júbilo e alegria, recebendo palavra de bem-aventurança. Se, ao contrário, meu relacionamento com o Senhor é de rebeldia e rejeição, então restará ouvir e experimentar a dor aflitiva desse "AI".
Creia em Jesus Cristo como seu salvador pessoal e deseje, sem medo, a manifestação desse dia esplendoroso; o Dia do Senhor em Sua volta gloriosa.
Acontece que, em muitos casos, as pessoas pensam que pelo fato de algo estar ligado a Deus aquilo é totalmente benéfico e abençoador a todos. Infeliz engano. No nascimento de Jesus, por exemplo, é dito que ele "está destinado tanto para ruína como para levantamento de muitos em Israel" (Lc.2:34), o que faz existir o contrate entre edificação e destruição, salvação e perdição. Assim, vemos que a própria manifestação de Cristo não é manifestação apenas de redenção ou alegria para a humanidade, mas , também, de condenação e tristeza.
É nessa dimensão que devemos ler e entender o texto do profeta Amós e seu "ai" pronunciado. O Dia do Senhor, que podemos tomar, nesse contexto, como o da manifestação do próprio Senhor Jesus em Sua glória, trará consigo não só vivas de aclamação, exultação e júbilo de vitória, mas, também, vozes de angústia, aflição e lamento profundo. Será também tempo de "choro e ranger de dentes".
Claro que o modo pelo qual esse Dia será de alegria ou tristeza; felicidade ou angústia, deve-se à maneira com a qual eu me relaciono com Aquele que será evidenciado e manifestado em tal dia, ou seja, o Senhor. Se meu relacionamento com Ele é de aceitação, fé e submissão à Sua vontade, então haverei de expressar voz de júbilo e alegria, recebendo palavra de bem-aventurança. Se, ao contrário, meu relacionamento com o Senhor é de rebeldia e rejeição, então restará ouvir e experimentar a dor aflitiva desse "AI".
Creia em Jesus Cristo como seu salvador pessoal e deseje, sem medo, a manifestação desse dia esplendoroso; o Dia do Senhor em Sua volta gloriosa.
Rev. Paulo Audebert Delage
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