ANO LXVIII - Domingo, 22 de agosto de 2010 - Nº 3382
"Ai do que acumula o que não é seu... Ai do que ajunta em sua casa bens mal adquiridos..." (Habacuque 2:6,9)
"Ai do que acumula o que não é seu... Ai do que ajunta em sua casa bens mal adquiridos..." (Habacuque 2:6,9)
No capítulo 2 da profecia de Habacuque encontramos cinco "ais" relativos à situação ligada aos caldeus (instrumentos de Deus para disciplinar e penalizar Israel), na qual o Senhor mostrará que tal povo, mesmo instrumento de Sua soberania, é responsável por seus atos de violência e excesso.
O primeiro "ai" (v. 6) fala sobre a forma injusta de acúmulo do que não é seu, ou seja, fruto de ação dolosa contra o outro, seja por subtração violenta ou não, seja por forma dissimulada de negociação lesiva. Tal modo de crescimento de patrimônio (enriquecimento) é visto como ilícito e ao que assim fazem tornam-se alvo de admoestação da parte de Deus, pois hão de receber o retorno. Isso é o que se vê nos versos seguintes (7-8). A ação e revolta dos que foram vitimados se farão manifestas e as consequências serão trágicas sobre os que os haviam explorado e lesado. Mesmo que os homens não consigam promover essa "lei de retorno", certamente O Senhor não haverá de deixar que tal conduta fique sem a devida retribuição.
O segundo "ai" (v. 9) está escrito de certo modo, ligado ao anterior, visto que estabelece o princípio do aumento de patrimônio por meio não lícito. O julgamento inadequado e a falsa ideia de segurança nutridos por tais pessoas, são postos no chão pelo Senhor, deixando claro que tais bens adquiridos impiamente não poderão fazê-los livres ou imunes à ação das "garras do mal". Essa expressão pode envolver ideias distintas de qual forma de mal seja, mas, independentemente de qual seja a acepção, haverá de permanecer o fato de que a pessoa cuja postura é aqui denunciada, será alcançada e sua cobiça e orgulho sofrerão o devido juízo. Usa-se uma expressão para apontar que, mesmo parecendo impossível, tal juízo haverá de ocorrer e alcançar esses indivíduos, expressão essa conhecida no Novo Testamento e usada (em outro contexto) pelo Senhor Jesus: "a pedra clamará" e o madeiramento haverá de responder com juízo.
Nesse mundo mergulhado na perspectiva do lucro a qualquer custo e da vantagem às custas da lisura e honestidade, esses "ais" continuam vibrando com toda força e intensidade, advertindo a todos nós: cuidado.
O primeiro "ai" (v. 6) fala sobre a forma injusta de acúmulo do que não é seu, ou seja, fruto de ação dolosa contra o outro, seja por subtração violenta ou não, seja por forma dissimulada de negociação lesiva. Tal modo de crescimento de patrimônio (enriquecimento) é visto como ilícito e ao que assim fazem tornam-se alvo de admoestação da parte de Deus, pois hão de receber o retorno. Isso é o que se vê nos versos seguintes (7-8). A ação e revolta dos que foram vitimados se farão manifestas e as consequências serão trágicas sobre os que os haviam explorado e lesado. Mesmo que os homens não consigam promover essa "lei de retorno", certamente O Senhor não haverá de deixar que tal conduta fique sem a devida retribuição.
O segundo "ai" (v. 9) está escrito de certo modo, ligado ao anterior, visto que estabelece o princípio do aumento de patrimônio por meio não lícito. O julgamento inadequado e a falsa ideia de segurança nutridos por tais pessoas, são postos no chão pelo Senhor, deixando claro que tais bens adquiridos impiamente não poderão fazê-los livres ou imunes à ação das "garras do mal". Essa expressão pode envolver ideias distintas de qual forma de mal seja, mas, independentemente de qual seja a acepção, haverá de permanecer o fato de que a pessoa cuja postura é aqui denunciada, será alcançada e sua cobiça e orgulho sofrerão o devido juízo. Usa-se uma expressão para apontar que, mesmo parecendo impossível, tal juízo haverá de ocorrer e alcançar esses indivíduos, expressão essa conhecida no Novo Testamento e usada (em outro contexto) pelo Senhor Jesus: "a pedra clamará" e o madeiramento haverá de responder com juízo.
Nesse mundo mergulhado na perspectiva do lucro a qualquer custo e da vantagem às custas da lisura e honestidade, esses "ais" continuam vibrando com toda força e intensidade, advertindo a todos nós: cuidado.
Rev. Paulo Audebert Delage
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