ANO LXVIII - Domingo, 15 de agosto de 2010 - Nº 3381
"...Ai de vós também, intérpretes da lei! Por que sobrecarregais os homens com fardos superiores às suas forças, mas vós mesmos nem com um dedo os tocais" (Lucas 11:46)
Jesus havia censurado de forma dura os fariseus, devido às suas atitudes inadequadas e impróprias. Uma outra classe de pessoas, também respeitada em Israel - os intérpretes da lei - toma a defesa dos fariseus e alega ser também atingida pelas contundentes palavras do Mestre. Poder-se-ia esperar que o Senhor Jesus se tornasse mais ameno e brando, reconsiderando seu modo de falar. No entanto, com serenidade, mas com virilidade e vigor, ele se dirige diretamente aos seus interpeladores e os atinge com outra censura devido a comportamento recriminável demonstrado por eles.
Os intérpretes da lei tornaram-se especialistas em explicar a Lei do Senhor, dando seu parecer sobre todos os textos da Torah e, do resto, o Velho Testamento. Criavam regulamentações e estabeleciam normas absurdas a serem observadas pelas pessoas, com o intuito de cumprirem todas as demandas da Lei. Essas diretrizes tornavam-se impossíveis de serem observadas, gerando um aflição naqueles que as recebiam como imposição por mando desses "doutores da Lei".
Ocorre que além da imposição de tais normas e diretrizes, tais elementos não se envolviam na busca por oferecer auxílio aos que deveriam observar as prescrições estabelecidas por eles. Os fardos pesadíssimos impostos sobre os ombros das pessoas deveriam ser por elas carregados sozinhos.
Ainda vemos que há muitos que assim agem na esfera da religião, mesmo chamadas cristãs e evangélicas. Oneram, de forma exacerbada, os ouvintes e fiéis, levando-os ao esgotamento e à exaustão. Sobrecarregam-nos com excesso de pedidos de dinheiro (subtraindo-lhes, por vezes, o próprio sustento); afligem-nos com acusação de falta de fé por não haverem sido curados, responsabilizando os enfermos pelo insucesso da cura, sufocam-nos com regras de costumes, entre outras tantas formas modernas de atar fardos pesados sem, no entanto, oferecer um dedo de ajuda para auxiliar a carregá-los.
Sejamos solidários no socorro àqueles que têm fardos pesados a levar. Ofereçamos nossa ajuda e prestemos a eles nosso socorro, aliviando-lhes o fardo, seguindo o exemplo de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
"...Ai de vós também, intérpretes da lei! Por que sobrecarregais os homens com fardos superiores às suas forças, mas vós mesmos nem com um dedo os tocais" (Lucas 11:46)
Jesus havia censurado de forma dura os fariseus, devido às suas atitudes inadequadas e impróprias. Uma outra classe de pessoas, também respeitada em Israel - os intérpretes da lei - toma a defesa dos fariseus e alega ser também atingida pelas contundentes palavras do Mestre. Poder-se-ia esperar que o Senhor Jesus se tornasse mais ameno e brando, reconsiderando seu modo de falar. No entanto, com serenidade, mas com virilidade e vigor, ele se dirige diretamente aos seus interpeladores e os atinge com outra censura devido a comportamento recriminável demonstrado por eles.
Os intérpretes da lei tornaram-se especialistas em explicar a Lei do Senhor, dando seu parecer sobre todos os textos da Torah e, do resto, o Velho Testamento. Criavam regulamentações e estabeleciam normas absurdas a serem observadas pelas pessoas, com o intuito de cumprirem todas as demandas da Lei. Essas diretrizes tornavam-se impossíveis de serem observadas, gerando um aflição naqueles que as recebiam como imposição por mando desses "doutores da Lei".
Ocorre que além da imposição de tais normas e diretrizes, tais elementos não se envolviam na busca por oferecer auxílio aos que deveriam observar as prescrições estabelecidas por eles. Os fardos pesadíssimos impostos sobre os ombros das pessoas deveriam ser por elas carregados sozinhos.
Ainda vemos que há muitos que assim agem na esfera da religião, mesmo chamadas cristãs e evangélicas. Oneram, de forma exacerbada, os ouvintes e fiéis, levando-os ao esgotamento e à exaustão. Sobrecarregam-nos com excesso de pedidos de dinheiro (subtraindo-lhes, por vezes, o próprio sustento); afligem-nos com acusação de falta de fé por não haverem sido curados, responsabilizando os enfermos pelo insucesso da cura, sufocam-nos com regras de costumes, entre outras tantas formas modernas de atar fardos pesados sem, no entanto, oferecer um dedo de ajuda para auxiliar a carregá-los.
Sejamos solidários no socorro àqueles que têm fardos pesados a levar. Ofereçamos nossa ajuda e prestemos a eles nosso socorro, aliviando-lhes o fardo, seguindo o exemplo de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
Rev. Paulo Audebert Delage
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