ANO LXVIII - Domingo, 18 de julho de 2010 - Nº 3377
"Ai dos ricos... ai dos que estão fartos... ai dos que agora riem... ai dos que por todos são louvados" (Lucas 6:24-26)
"Ai dos ricos... ai dos que estão fartos... ai dos que agora riem... ai dos que por todos são louvados" (Lucas 6:24-26)
Existem quatro exclamações de "ais" nesses três versículos escritos por Lucas. Trata-se dos contrastes feitos pelo Senhor no Sermão do Monte, constante apenas em Lucas (6:20-23). Os ricos têm sua própria consolação no dinheiro, em contraste com os pobres de espírito, cuja consolação e esperança é o Senhor. Os que agora estão fartos, ou seja, não têm fome e sede de justiça, virão a sofrer escassez diante do Senhor. Os que agora riem e se alegram, regozijando-se com a falsa situação de auto-redenção em Cristo. Aqueles que são louvados por todos, certamente são habilidosos na arte de adaptar-se e agradar a todos, inclusive aqueles que se postam contra o Senhor e Suas leis. Esses tais, felizes agora, virão a ser alvo de aflição e angústia por causa desse seu modo de viver.
Jesus não está recriminando a riqueza, a fartura, o riso e o elogio na vida de uma pessoa. Sua palavra de caráter severo é para nos alertar que não devemos ficar colocando nossa esperança e confiança em estruturas humanas, seja de que ordem for. Nosso compromisso é com nossa fidelidade a Ele e dedicação aos valores por Ele ensinados e vividos, nos torna alvo de todos esses "ais".
Não devemos desejar que os outros falem mal de nós, mas não podemos querer que todos falem bem de nós, à base da negação de nosso compromisso com Ele. O próprio Senhor foi criticado, destratado e se tornou alvo de injúrias e inverdades por parte de seus adversários. Ele jamais quis ser elogiado por todos. Seu desejo, que deve ser também o nosso, era ser elogiado por seu Pai. Assim devemos ser nós também: "Bem está servo bom e fiel, foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei" (Mateus 25:21).
Jesus não está recriminando a riqueza, a fartura, o riso e o elogio na vida de uma pessoa. Sua palavra de caráter severo é para nos alertar que não devemos ficar colocando nossa esperança e confiança em estruturas humanas, seja de que ordem for. Nosso compromisso é com nossa fidelidade a Ele e dedicação aos valores por Ele ensinados e vividos, nos torna alvo de todos esses "ais".
Não devemos desejar que os outros falem mal de nós, mas não podemos querer que todos falem bem de nós, à base da negação de nosso compromisso com Ele. O próprio Senhor foi criticado, destratado e se tornou alvo de injúrias e inverdades por parte de seus adversários. Ele jamais quis ser elogiado por todos. Seu desejo, que deve ser também o nosso, era ser elogiado por seu Pai. Assim devemos ser nós também: "Bem está servo bom e fiel, foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei" (Mateus 25:21).
Rev. Paulo Audebert Delage
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