ANO LXVIII - Domingo, 04 de julho de 2010 - Nº 3375
"Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Porque sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora se mostram belos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos, e de toda imundícia" (Mateus, 23:27)
"Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Porque sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora se mostram belos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos, e de toda imundícia" (Mateus, 23:27)
O texto acima transcrito é, em meu modo de pensar, o mais conhecido e difundido entre os "ais" que atingem os fariseus. As pessoas que têm um pouco de contato com o cristianismo conhecem a expressão: sepulcro caiado. Sabem que está relacionada à forma hipócrita, falsa e enganadora de viver e se apresentar. A hipocrisia dos fariseus é apresentada de modo mais característico e vívido nessa expressão.
A figura é direta e simples. A beleza e cuidado com o lado de fora (aparência) são muito acentuados e grandes. Mas, o interior está todo cheio de podridão e de coisas repulsivas e repugnantes. A aparência é enganadora, pois o verdadeiro está no interior, está dentro. Jesus sempre valorizou o interior, pois "de dentro é que procedem as saídas da vida" (Mt.15:19). O exterior, o visível, o aparente tem seu valor e importância. Jesus nos ensinou a cuidar do corpo, a valorizar nossa aparência , inclusive mandou-nos ungir o rosto e ter boa aparência quando jejuamos. Mas, sua ênfase foi à lealdade, verdade, sinceridade e integridade, muito mais que à aparência.
Os religiosos são alvo dessa tentação constante de aparentar algo, sem que haja manifestação de tal verdade no seu interior. Essa foi a acusação de Jesus. Em nossos dias a classe política é, também, a imagem exata da figura usada pelo Senhor Jesus. É chocante vermos como essas figuras públicas da política se tornam como tais "sepulcros caiados", que se apresentam como paladinos da verdade, bastiões da integridade, cavalheiros da justiça. No entanto, às escuras, mostram-se indivíduos envolvidos em favorecimentos ilícitos, conchavos imorais, arranjos e acordos iníquos.
A figura usada por Jesus é impactante e tem aplicação profunda no contexto da sociedade, seja na esfera política ou religiosa. Não sejamos nós atingidos por tal afirmação de Jesus; antes, vivamos de modo tal, que nosso belo exterior seja manifestação coerente e real de nosso interior igualmente limpo e belo.
A figura é direta e simples. A beleza e cuidado com o lado de fora (aparência) são muito acentuados e grandes. Mas, o interior está todo cheio de podridão e de coisas repulsivas e repugnantes. A aparência é enganadora, pois o verdadeiro está no interior, está dentro. Jesus sempre valorizou o interior, pois "de dentro é que procedem as saídas da vida" (Mt.15:19). O exterior, o visível, o aparente tem seu valor e importância. Jesus nos ensinou a cuidar do corpo, a valorizar nossa aparência , inclusive mandou-nos ungir o rosto e ter boa aparência quando jejuamos. Mas, sua ênfase foi à lealdade, verdade, sinceridade e integridade, muito mais que à aparência.
Os religiosos são alvo dessa tentação constante de aparentar algo, sem que haja manifestação de tal verdade no seu interior. Essa foi a acusação de Jesus. Em nossos dias a classe política é, também, a imagem exata da figura usada pelo Senhor Jesus. É chocante vermos como essas figuras públicas da política se tornam como tais "sepulcros caiados", que se apresentam como paladinos da verdade, bastiões da integridade, cavalheiros da justiça. No entanto, às escuras, mostram-se indivíduos envolvidos em favorecimentos ilícitos, conchavos imorais, arranjos e acordos iníquos.
A figura usada por Jesus é impactante e tem aplicação profunda no contexto da sociedade, seja na esfera política ou religiosa. Não sejamos nós atingidos por tal afirmação de Jesus; antes, vivamos de modo tal, que nosso belo exterior seja manifestação coerente e real de nosso interior igualmente limpo e belo.
Rev. Paulo Audebert Delage
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