ANO LXVII – Domingo, 14 de fevereiro de 2010 – Nº 3355
“Ai de mim se for perverso! E se for justo, não ouso levantar a cabeça” (Jó 10:15)
“Ai de mim se for perverso! E se for justo, não ouso levantar a cabeça” (Jó 10:15)
O texto acima é uma das muitas preciosidades escritas no livro atribuído a Jó. Na passagem focada há duas situações que nos são muito caras e preciosas, mesmo ainda hoje, depois de milhares de anos escrita.
A primeira revela o temor em ser, ou mesmo em ter uma atitude perversa. Ele revela todo seu receio em ofender ao Senhor com sua postura ou conduta. Reconhece que tal comportamento ou condição seriam de consequências danosas e destrutivas, para ele e, certamente, para outros, pois quando se é perverso, há de colher o reflexo desse modo de ser em sua própria vida, pois o Senhor não inocenta o perverso e, ao mesmo tempo, o juízo do povo há de atingi-lo, muitas vezes com o exercício da justiça pelas próprias mãos.
Gostaria que essa noção estivesse mais presente na vida dos indivíduos em nossa cidade e sociedade. Já está se esgotando o temor (receio ou vergonha) em ser perverso. A perversão está sendo até mesmo elogiada ou incentivada. Claro que não falo (nem Jó) apenas de sexualidade, mas de iniquidade, injustiça, improbidade, irresponsabilidade e outros comportamentos afins. Que bom seria se voltasse esse santo temor: “ai de mim se for perverso”.
A outra situação ligada à primeira é a consciência de que, mesmo não sendo perverso, isto é, sendo justo, não se deve levantar a cabeça em atitude de orgulho ou vaidade. Quando não somos perversos, mas justos, não pode haver lugar para vanglória, pois a humildade é o que se espera de quem se diz cristão e humano. A manifestação da justiça é fruto da ação da graça comum ou especial de Deus na vida das pessoas, portanto, somos apenas instrumentos pelos quais ela (justiça) flui e se manifesta.
Temamos ser perversos e mantenhamos, com humildade, a cabeça abaixada, glorificando e honrando ao Senhor.
A primeira revela o temor em ser, ou mesmo em ter uma atitude perversa. Ele revela todo seu receio em ofender ao Senhor com sua postura ou conduta. Reconhece que tal comportamento ou condição seriam de consequências danosas e destrutivas, para ele e, certamente, para outros, pois quando se é perverso, há de colher o reflexo desse modo de ser em sua própria vida, pois o Senhor não inocenta o perverso e, ao mesmo tempo, o juízo do povo há de atingi-lo, muitas vezes com o exercício da justiça pelas próprias mãos.
Gostaria que essa noção estivesse mais presente na vida dos indivíduos em nossa cidade e sociedade. Já está se esgotando o temor (receio ou vergonha) em ser perverso. A perversão está sendo até mesmo elogiada ou incentivada. Claro que não falo (nem Jó) apenas de sexualidade, mas de iniquidade, injustiça, improbidade, irresponsabilidade e outros comportamentos afins. Que bom seria se voltasse esse santo temor: “ai de mim se for perverso”.
A outra situação ligada à primeira é a consciência de que, mesmo não sendo perverso, isto é, sendo justo, não se deve levantar a cabeça em atitude de orgulho ou vaidade. Quando não somos perversos, mas justos, não pode haver lugar para vanglória, pois a humildade é o que se espera de quem se diz cristão e humano. A manifestação da justiça é fruto da ação da graça comum ou especial de Deus na vida das pessoas, portanto, somos apenas instrumentos pelos quais ela (justiça) flui e se manifesta.
Temamos ser perversos e mantenhamos, com humildade, a cabeça abaixada, glorificando e honrando ao Senhor.
Rev. Paulo Audebert Delage
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