ANO LXVII - Domingo, 07 de fevereiro de 2010 - Nº 3354
"Ai da Assíria, cetro da minha ira! A vara em sua mão é o instrumento do meu furor" (Isaías 10:5).
"Ai da Assíria, cetro da minha ira! A vara em sua mão é o instrumento do meu furor" (Isaías 10:5).
O ser humano gosta de saber como as coisas funcionam, por que funcionam daquele modo, etc. A "síndrome do por quê?" que aterroriza muitos pais e mães (aquela fase do desenvolvimento da criança em que deseja saber todos os motivos), permanece conosco quando adultos, e continuamos desejosos de saber por que as coisas são como são, acontecem como acontecem e o sentido de tudo. Nem sempre teremos respostas para isso.
O agir de Deus não se conforma à nossa lógica ou modo de pensar. Não há como determinarmos o modo d'Ele agir e atuar. Ficamos chocados, por vezes, com a maneira que o Senhor conduz o universo, ou dirige a realidade que nos cerca. O texto de Isaías é um exemplo disso. Como pode o ímpio (Assíria) ser agente de Deus para punir o justo (povo de Deus)?
Vemos que, de fato, o ímpio pode ser usado como instrumento da ação divina para nos disciplinar. Na esfera ampla das nações, o Senhor as usa para estabelecer seu propósito e vontade, inclusive para disciplina de seu povo. No entanto, isso não significa que, por ser instrumento, seja também povo de Deus, isso é, aquele a quem Deus particularmente ama e revela Sua graça especial. Não nos esqueçamos de Balaão, ou mesmo a sua mula; instrumentos usados por Deus, mas não redimidos por Ele. Também o rei Ciro, ou Dario e tantos outros. Deve-se notar ainda que, mesmo na condição de instrumento de Deus, a responsabilidade por suas ações censuráveis e de maldade existe e são punidas pelo Senhor (verso 12). Em dimensões pessoais temos Judas, os judeus e gentios que mataram o Senhor Jesus, os quais fizeram "tudo o que a Tua mão e o Teu propósito predeterminaram" (Atos 4:28). O que fizeram integrava o propósito de Deus, mas eles não estão isentos de responsabilidades, nem livres de punição.
Por quê? Como? Não há resposta para essas indagações em nosso pequeno universo de inquirição infantil. Não há resposta (para nós e em nossas mentes) para essas indagações em nosso mundo adulto da ação soberana de Deus. Com humildade devemos dizer: "não sei" e, ao mesmo tempo, procurar ser agente consciente da realização da vontade do Senhor para o bem, promovendo Sua glória e Seu reino.
O agir de Deus não se conforma à nossa lógica ou modo de pensar. Não há como determinarmos o modo d'Ele agir e atuar. Ficamos chocados, por vezes, com a maneira que o Senhor conduz o universo, ou dirige a realidade que nos cerca. O texto de Isaías é um exemplo disso. Como pode o ímpio (Assíria) ser agente de Deus para punir o justo (povo de Deus)?
Vemos que, de fato, o ímpio pode ser usado como instrumento da ação divina para nos disciplinar. Na esfera ampla das nações, o Senhor as usa para estabelecer seu propósito e vontade, inclusive para disciplina de seu povo. No entanto, isso não significa que, por ser instrumento, seja também povo de Deus, isso é, aquele a quem Deus particularmente ama e revela Sua graça especial. Não nos esqueçamos de Balaão, ou mesmo a sua mula; instrumentos usados por Deus, mas não redimidos por Ele. Também o rei Ciro, ou Dario e tantos outros. Deve-se notar ainda que, mesmo na condição de instrumento de Deus, a responsabilidade por suas ações censuráveis e de maldade existe e são punidas pelo Senhor (verso 12). Em dimensões pessoais temos Judas, os judeus e gentios que mataram o Senhor Jesus, os quais fizeram "tudo o que a Tua mão e o Teu propósito predeterminaram" (Atos 4:28). O que fizeram integrava o propósito de Deus, mas eles não estão isentos de responsabilidades, nem livres de punição.
Por quê? Como? Não há resposta para essas indagações em nosso pequeno universo de inquirição infantil. Não há resposta (para nós e em nossas mentes) para essas indagações em nosso mundo adulto da ação soberana de Deus. Com humildade devemos dizer: "não sei" e, ao mesmo tempo, procurar ser agente consciente da realização da vontade do Senhor para o bem, promovendo Sua glória e Seu reino.
Rev. Paulo Audebert Delage
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