ANO LIX - Domingo, 02 de setembro de 2001 - No 2914
A CÉSAR O QUE É DE CÉSAR
E A DEUS O QUE É DE DEUS
A CÉSAR O QUE É DE CÉSAR
E A DEUS O QUE É DE DEUS
O capítulo 22 do Evangelho de Mateus registra uma passagem de grande importância no ministério do Senhor Jesus. Toda uma teoria concernente aos deveres e responsabilidades da nossa cidadania temporal é baseada nesse texto.
A intenção dos fariseus era conduzir o Senhor Jesus a uma armadilha política e moral. Se Jesus simplesmente admitisse subordinação ao Império Romano, seria acusado diante do povo como traidor da causa judaica e, lógico, não poderia ser o Messias. Se Jesus rejeitasse a subordinação ao Estado pelo não pagamento dos impostos, seria acusado diante das autoridades romanas como subversivo, um perigoso rebelde político. A intenção dos fariseus era, portanto, hipócrita, venenosa, suja. Para eles os fins justificavam qualquer meio. O importante era destruir Jesus.
A resposta de Jesus é magistralmente desconcertante! Jamais os fariseus esperavam que Jesus fizesse o que fez e dissesse o que disse! Os judeus piedosos tinham vergonha e até se recusavam olhar a imagem de César. É claro que eles gostavam de dinheiro, mas, por escrúpulo, não olhavam a cara, só a coroa. O Senhor Jesus não nutria falsos escrúpulos. Ele pede uma moeda e aponta a efígie de César. Coloca, então, os seus opositores em confronto com a realidade - César era o imperador. Submetam, pois, a César o que é devido a César. Contudo não se esqueçam de submeter a Deus o que a Deus é devido!
É da natureza do poder temporal o desejo de domínio. Verdade que se manifesta na estrutura e normas políticas deste mundo. Não é assim no Reino que será estabelecido por Jesus. Ao contrário, servir é a norma preponderante do Reino de Cristo (Mt 20.25-28). Torna-se, pois, descartável qualquer justificativa para um cristianismo armado ou uma sociedade cristã imposta pela força. Não precisamos de uma "guerra santa". Deus ainda governa a história. A autoridade temporal existe porque Ele assim a permite (Jo 19.10,11). A soberania é de Deus.
César pode requerer o nosso trabalho e o nosso dinheiro, nunca a nossa alma. Fé e vida devemos apenas e exclusivamente a Deus.
A intenção dos fariseus era conduzir o Senhor Jesus a uma armadilha política e moral. Se Jesus simplesmente admitisse subordinação ao Império Romano, seria acusado diante do povo como traidor da causa judaica e, lógico, não poderia ser o Messias. Se Jesus rejeitasse a subordinação ao Estado pelo não pagamento dos impostos, seria acusado diante das autoridades romanas como subversivo, um perigoso rebelde político. A intenção dos fariseus era, portanto, hipócrita, venenosa, suja. Para eles os fins justificavam qualquer meio. O importante era destruir Jesus.
A resposta de Jesus é magistralmente desconcertante! Jamais os fariseus esperavam que Jesus fizesse o que fez e dissesse o que disse! Os judeus piedosos tinham vergonha e até se recusavam olhar a imagem de César. É claro que eles gostavam de dinheiro, mas, por escrúpulo, não olhavam a cara, só a coroa. O Senhor Jesus não nutria falsos escrúpulos. Ele pede uma moeda e aponta a efígie de César. Coloca, então, os seus opositores em confronto com a realidade - César era o imperador. Submetam, pois, a César o que é devido a César. Contudo não se esqueçam de submeter a Deus o que a Deus é devido!
É da natureza do poder temporal o desejo de domínio. Verdade que se manifesta na estrutura e normas políticas deste mundo. Não é assim no Reino que será estabelecido por Jesus. Ao contrário, servir é a norma preponderante do Reino de Cristo (Mt 20.25-28). Torna-se, pois, descartável qualquer justificativa para um cristianismo armado ou uma sociedade cristã imposta pela força. Não precisamos de uma "guerra santa". Deus ainda governa a história. A autoridade temporal existe porque Ele assim a permite (Jo 19.10,11). A soberania é de Deus.
César pode requerer o nosso trabalho e o nosso dinheiro, nunca a nossa alma. Fé e vida devemos apenas e exclusivamente a Deus.
Rev. Eudes
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