ANO LIX - Domingo, 23 de setembro de 2001 - No 2917
A RUÍNA DAS TRÊS TORRES GÊMEAS
A RUÍNA DAS TRÊS TORRES GÊMEAS
No dia 11 de setembro de 2001 noticiários no mundo todo mostraram a queda de duas torres gêmeas no WTC (World Trade Center) em Nova York. O que a imprensa, e a maioria da população mundial se esqueceram é que estas duas ruíram depois de uma outra torre gêmea, e pelo mesmo motivo.
Justiça seja feita. Não é porque a terceira irmã gêmea seja um pouco mais velha que deve ser esquecida como foi. Aliás, se ela tivesse sido lembrada, talvez as outras duas nem mesmo tivessem sido construídas. Suas histórias têm muitos pontos em comum.
A diferença entre a terceira torre é que ela foi erguida e ruiu um pouco antes das outras duas. Há mais de 5 mil anos os homens se reuniram, planejaram e começaram a construir uma cidade com uma torre. Não fosse o lapso de tempo e aquela história seria reportada nos noticiários de hoje.
O primeiro arranha-céu da humanidade foi projetado com a mesma intenção do WTC: "... disseram: Agora vamos construir uma cidade que tenha uma torre que chegue até o céu." Sem rodeios, sem palavras floreadas, sem discursos políticos e econômicos, naquela época as verdadeiras intenções das pessoas ficaram claramente demonstradas. Não o ocultaram em momento algum: "Assim ficaremos famosos e não seremos espalhados pelo mundo inteiro".
Mas o futuro sinistro daquele empreendimento não foi diferente deste que presenciamos, perplexos, pela televisão, revistas e jornais. Houve Alguém que "atrapalhou" os planos e não permitiu que o projeto se completasse. Nem mesmo ruínas ficaram para testemunhar às futuras gerações a pujança e grandeza daquela civilização.
Nova York é considerada hoje a "capital do mundo". A maior cidade da nação mais rica e poderosa do planeta, pode ser vista como um cenário ampliado da civilização de milênios atrás. Pessoas de todas as línguas, raças e nações vivem na cidade cosmopolita. Seus ícones de grandeza refletem o tamanho de seu vigor econômico e político. Contudo, a facilidade com que os vidros, aço e concreto ruíram naquela terça-feira negra mostram a fragilidade do ser humano. Diante dela, ele tenta tornar seu nome famoso através de seus feito e obras. Como se isso o colocasse acima dos meros mortais.
Tanto no passado quanto hoje, Deus mesmo "atrapalha" (babel, no hebraico) quando o homem tenta engrandecer-se mais do que o necessário e controlar sua própria vida. Grande e Eterno é somente um: "É Deus quem julga, é Ele quem rebaixa uns e eleva outros" (Salmo 75.7 da BLH).
A atitude do passado deve ser nossa atitude no presente: "Ó Deus Eterno, eu já não sou orgulhoso; deixei de olhar os outros com arrogância. Não vou atrás das coisas grandes e extraordinárias, que estão fora do meu alcance. Assim, como a criança desmamada fica quieta nos braços da mãe, assim eu estou satisfeito e tranqüilo, e o meu coração está calmo dentro de mim. Povo de Israel, ponha a sua esperança no Deus Eterno, agora e sempre!" (Salmo 131 da BLH).
Justiça seja feita. Não é porque a terceira irmã gêmea seja um pouco mais velha que deve ser esquecida como foi. Aliás, se ela tivesse sido lembrada, talvez as outras duas nem mesmo tivessem sido construídas. Suas histórias têm muitos pontos em comum.
A diferença entre a terceira torre é que ela foi erguida e ruiu um pouco antes das outras duas. Há mais de 5 mil anos os homens se reuniram, planejaram e começaram a construir uma cidade com uma torre. Não fosse o lapso de tempo e aquela história seria reportada nos noticiários de hoje.
O primeiro arranha-céu da humanidade foi projetado com a mesma intenção do WTC: "... disseram: Agora vamos construir uma cidade que tenha uma torre que chegue até o céu." Sem rodeios, sem palavras floreadas, sem discursos políticos e econômicos, naquela época as verdadeiras intenções das pessoas ficaram claramente demonstradas. Não o ocultaram em momento algum: "Assim ficaremos famosos e não seremos espalhados pelo mundo inteiro".
Mas o futuro sinistro daquele empreendimento não foi diferente deste que presenciamos, perplexos, pela televisão, revistas e jornais. Houve Alguém que "atrapalhou" os planos e não permitiu que o projeto se completasse. Nem mesmo ruínas ficaram para testemunhar às futuras gerações a pujança e grandeza daquela civilização.
Nova York é considerada hoje a "capital do mundo". A maior cidade da nação mais rica e poderosa do planeta, pode ser vista como um cenário ampliado da civilização de milênios atrás. Pessoas de todas as línguas, raças e nações vivem na cidade cosmopolita. Seus ícones de grandeza refletem o tamanho de seu vigor econômico e político. Contudo, a facilidade com que os vidros, aço e concreto ruíram naquela terça-feira negra mostram a fragilidade do ser humano. Diante dela, ele tenta tornar seu nome famoso através de seus feito e obras. Como se isso o colocasse acima dos meros mortais.
Tanto no passado quanto hoje, Deus mesmo "atrapalha" (babel, no hebraico) quando o homem tenta engrandecer-se mais do que o necessário e controlar sua própria vida. Grande e Eterno é somente um: "É Deus quem julga, é Ele quem rebaixa uns e eleva outros" (Salmo 75.7 da BLH).
A atitude do passado deve ser nossa atitude no presente: "Ó Deus Eterno, eu já não sou orgulhoso; deixei de olhar os outros com arrogância. Não vou atrás das coisas grandes e extraordinárias, que estão fora do meu alcance. Assim, como a criança desmamada fica quieta nos braços da mãe, assim eu estou satisfeito e tranqüilo, e o meu coração está calmo dentro de mim. Povo de Israel, ponha a sua esperança no Deus Eterno, agora e sempre!" (Salmo 131 da BLH).
Rev. Márcio
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