ANO LXXVI - Domingo, 14 de outubro de 2018 - Nº 3807
INVERSÕES
INVERSÕES
Nossos dias são bastante complicados e vemos uma inquietação em relação aos filhos (pais mais jovens) e quanto aos netos (os avós) com o que se tem visto em nosso meio social, a que tenho chamado de inversões. Nesse sentido recebi de uma de minhas filhas um texto atribuído ao Padre Gabriel Vila Verde, texto que transcreverei a seguir por expressar o sentimento da maioria dos cristãos no Brasil em relação a tais inversões:
“Vivemos numa época onde querem que os padres se casem e que os casados se divorciem. Querem que os héteros tenham relacionamentos líquidos e sem compromisso, mas que os gays se casem na Igreja. Que as mulheres tenham corpos masculinizados e se vistam como homens e assumam papéis masculinos. Querem que os homens se tornem ‘frágeis’ e delicados e com trejeitos, como se fossem mulheres. Uma criança com apenas cinco ou seis de vida já tem o direito de decidir se será homem ou mulher pelo resto da vida, mas um menor de dezoito anos não pode responder pelos seus crimes. Não há vagas para os doentes nos hospitais, mas há o incentivo e o patrocínio do SUS para quem quer fazer mudança de sexo. Há acompanhamento psicológico gratuito para quem deseja deixar a heterossexualidade e viver a homossexualidade, mas não existe nenhum apoio deste mesmo SUS para quem deseja sair da homossexualidade e viver a sua heterossexualidade e se o tentarem fazer, é crime. Ser a favor da família e religião é ditadura, mas urinar em cima dos crucifixos é liberdade de expressão. Isso é doença mental, uma esquizofrenia social, bem pior do que a síndrome que eu passei.”
O texto acima expressa muita verdade e parece bem próximo do que já ouvi outro padre (Fábio de Melo) falar sobre o assunto, no qual aponta as situações de inversões dentro do contexto em que estamos vivendo, onde “o certo é chamado errado, e o errado chamado certo”. Argumenta-se de que “certo e errado” depende apenas de sua posição ou modo de ver. No entanto, na maneira cristã de ver o mundo (cosmovisão), ou seja, na forma de se conceber as realidades circundantes a nós temos o referencial de nossos livros sagrados (Bíblia), pelos quais pautamos nosso viver e nossa conduta. Não podemos impor aos outros que façam o mesmo, mas temos o direito de nos opor aos que, de forma acintosa e desrespeitosa, são partidários da inversão posta em nosso meio, depreciando valores cristãos e tentando criminalizar os que querem propagá-los, mantê-los e vivenciá-los. Sendo o texto escrito ou não pelo Padre Fábio, minha posição, como pastor e cristão, é de concordância com o exposto, e minha postura será de combate a essa enxurrada de inversões que tem inundado nossa sociedade. É tempo de nos levantarmos e dizer: Basta.
Rev. Paulo Audebert Delage
Nenhum comentário:
Postar um comentário