ANO LXXV Domingo, 22 de outubro de 2017 Nº 3756
OH TEMPO; OH MORAL.
OH TEMPO; OH MORAL.
A expressão acima é tradução do latim e expressa a triste verdade que muitas vezes reflete o fato de a moral estar condicionada ao tempo, ou que este estabeleça e determine aquela. Dependendo das circunstâncias (tempo) algo abjeto e vil pode se tornar aceitável e admitido como certo e legal.
Já não bastavam as questões ligadas às muitas situações envolvendo questão de gênero, religião doutrinária em escola pública, ‘performances artísticas’ em detrimento à legislação de proteção à criança e ao adolescente, vemos agora ser aprovada (pelo presidente da República Michel Temer) medida que coloca em risco a situação de milhares de brasileiros na área rural (também urbana) com relação à possibilidade de trabalho escravo ou análogo a isso.
A medida já, em si mesma, é digna de ser rechaçada como abjeta e acintosa à vida e dignidade humanas, mas é agravada pela declaração do ministro da agricultura (Maggi) na qual afirma “ser o momento político outro e confuso, fazendo com que seja aprovada, diferentemente de vezes anteriores”. O ‘momento’ a que se refere é a situação periclitante do senhor presidente e as acusações que pesam contra ele. Para alcançar o apoio da ‘bancada ruralista’ cedeu, de forma vergonhosa à pressão, e aprovou a medida relativa à questão de fiscalização por parte dos órgãos competentes em relação aos abusos cometidos contra o trabalhador rural, sobretudo. Lamentável e triste mais este episódio. Oh Tempo; Oh Moral.
“Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal [...]” (Isaías 5:20). Isso é o que se tem visto e, mais uma vez se confirma no Brasil. A iniquidade, o interesse pessoal e menor, a vaidade e outras mazelas do coração humano pecaminoso tomam conta das decisões que atingem a tantas pessoas. Vozes vão se levantando contra tal situação e nós (Igreja) não podemos deixar de engrossar tais fileiras, como ‘boca de Deus’ e ‘profeta do Senhor’, clamando de Deus misericórdia, e bradando contra tais leis absurdas e degradantes.
Já não bastavam as questões ligadas às muitas situações envolvendo questão de gênero, religião doutrinária em escola pública, ‘performances artísticas’ em detrimento à legislação de proteção à criança e ao adolescente, vemos agora ser aprovada (pelo presidente da República Michel Temer) medida que coloca em risco a situação de milhares de brasileiros na área rural (também urbana) com relação à possibilidade de trabalho escravo ou análogo a isso.
A medida já, em si mesma, é digna de ser rechaçada como abjeta e acintosa à vida e dignidade humanas, mas é agravada pela declaração do ministro da agricultura (Maggi) na qual afirma “ser o momento político outro e confuso, fazendo com que seja aprovada, diferentemente de vezes anteriores”. O ‘momento’ a que se refere é a situação periclitante do senhor presidente e as acusações que pesam contra ele. Para alcançar o apoio da ‘bancada ruralista’ cedeu, de forma vergonhosa à pressão, e aprovou a medida relativa à questão de fiscalização por parte dos órgãos competentes em relação aos abusos cometidos contra o trabalhador rural, sobretudo. Lamentável e triste mais este episódio. Oh Tempo; Oh Moral.
“Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal [...]” (Isaías 5:20). Isso é o que se tem visto e, mais uma vez se confirma no Brasil. A iniquidade, o interesse pessoal e menor, a vaidade e outras mazelas do coração humano pecaminoso tomam conta das decisões que atingem a tantas pessoas. Vozes vão se levantando contra tal situação e nós (Igreja) não podemos deixar de engrossar tais fileiras, como ‘boca de Deus’ e ‘profeta do Senhor’, clamando de Deus misericórdia, e bradando contra tais leis absurdas e degradantes.
Rev. Paulo Audebert Delage
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