ANO LXXIII - Domingo, 04 de outubro de 2015 - Nº 3649
CRISE E MISSÕES
CRISE E MISSÕES
O povo brasileiro está dentro de uma grande turbulência de caráter político, econômico e financeiro, a qual alguns insistiram em chamar (faz algum tempo) de “marolinha”. Pois é, essa “marola” tornou-se um vagalhão e tem trazido muita dificuldade a todos nós, seja de uma forma ou de outra, quer por perder o emprego, diminuir os ganhos ou mesmo operar no vermelho, a diminuição de clientes e do poder de compra, inflação gerando aumento de preços, enfim, um turbilhão tremendo.
Essa crise (alguns dizem que crise é bom, pois gera abertura para empreendimentos, exercita a criatividade, etc. Será?) não é uma realidade a atingir apenas a nós que estamos aqui no Brasil, mas tem, também, atingido, em cheio, nossos missionários que atuam fora de nossas fronteiras, sobretudo os que têm alguma vinculação com a flutuação do câmbio, ou o preço do dólar. Desde o início do ano até agora houve uma situação de perda de 45% do valor de sustento em média. Isso por alguns fatores: primeiro pelo fato do valor em si, ou seja, o valor do dólar frente ao real subiu esse tanto, o que faz com que os missionários que tinham suas ofertas em reais convertidas em dólares sofram tal perda. O segundo ocorre devido aos mantenedores. Arrochados pelos apertos vividos aqui, diminuem ou param de contribuir com o missionário, o que faz minguar ainda mais seu sustento nos campos. Isso gera uma situação em que alguns já têm deixado o campo e voltado ao Brasil; outros suportam as dificuldades, mas apelam para que os mantenedores não diminuam ou interrompam as contribuições e suportam as necessidades.
Muitas vezes não percebemos que esses movimentos aqui em nosso país atingem de forma direta nossos irmãos nos campos missionários. Nossa tendência em momentos como os vividos atualmente no Brasil é interrompermos nosso investimento no Reino de Deus. Os cortes não são relativos ao nosso conforto e comodidade, mas ao reino de Deus. A Igreja também corre esse risco. Talvez precisemos diminuir um pouco nossas comodidades, a fim de continuarmos dando suporte e sustento aos nossos missionários, sobretudo fora do Brasil na divulgação do Evangelho e expansão do reino dos Céus. O tempo é de economia, cortes e restrições, mas não deixemos de investir no melhor segmento, ou seja, o Reino de Deus, onde a traça não come, a ferrugem não corrói e os ladrões não roubam.
Essa crise (alguns dizem que crise é bom, pois gera abertura para empreendimentos, exercita a criatividade, etc. Será?) não é uma realidade a atingir apenas a nós que estamos aqui no Brasil, mas tem, também, atingido, em cheio, nossos missionários que atuam fora de nossas fronteiras, sobretudo os que têm alguma vinculação com a flutuação do câmbio, ou o preço do dólar. Desde o início do ano até agora houve uma situação de perda de 45% do valor de sustento em média. Isso por alguns fatores: primeiro pelo fato do valor em si, ou seja, o valor do dólar frente ao real subiu esse tanto, o que faz com que os missionários que tinham suas ofertas em reais convertidas em dólares sofram tal perda. O segundo ocorre devido aos mantenedores. Arrochados pelos apertos vividos aqui, diminuem ou param de contribuir com o missionário, o que faz minguar ainda mais seu sustento nos campos. Isso gera uma situação em que alguns já têm deixado o campo e voltado ao Brasil; outros suportam as dificuldades, mas apelam para que os mantenedores não diminuam ou interrompam as contribuições e suportam as necessidades.
Muitas vezes não percebemos que esses movimentos aqui em nosso país atingem de forma direta nossos irmãos nos campos missionários. Nossa tendência em momentos como os vividos atualmente no Brasil é interrompermos nosso investimento no Reino de Deus. Os cortes não são relativos ao nosso conforto e comodidade, mas ao reino de Deus. A Igreja também corre esse risco. Talvez precisemos diminuir um pouco nossas comodidades, a fim de continuarmos dando suporte e sustento aos nossos missionários, sobretudo fora do Brasil na divulgação do Evangelho e expansão do reino dos Céus. O tempo é de economia, cortes e restrições, mas não deixemos de investir no melhor segmento, ou seja, o Reino de Deus, onde a traça não come, a ferrugem não corrói e os ladrões não roubam.
Rev. Paulo Audebert Delage
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