ANO LXXII - Domingo, 17 de maio de 2015 - Nº 3629
LEMBRAR E ESQUECER
LEMBRAR E ESQUECER
Lembrança e esquecimento são duas realidades que nos acompanham em nossa jornada como seres humanos. Quando nossa memória está ativa e em exercício nos orgulhamos, devido ao fato de nos lembrarmos do que lemos, estudamos e vimos; o que nos dá certo “status” e ajuda na obtenção de aprovação em testes, provas, concursos e outros. Mas, é comum que, com o passar dos anos, comecemos vivenciar uma situação de esquecimentos, ou seja, nossa memória vai se perdendo e não temos mais a capacidade de exercitarmos tal faculdade. É o processo de lembrar e esquecer.
Há, na Bíblia, uma situação em que vemos a exigência de lembrar e esquecer colocadas como diretriz para nossa existência, mas em aparente conflito ou contradição: “Lembrai-vos das coisas passadas da antiguidade...” (Isaías 46:9) e “Não vos lembreis das coisas passadas, nem considereis as antigas.” (Isaías 43:18). Que fazer, ou como entender?
De fato, precisamos levar em conta as duas situações e as exercitarmos em nossa vida, sem qualquer contradição. Devemos ter em nossa mente o que vivemos no passado, nossas experiências, lutas, vitórias e demais situações, com respeito e carinho por nossa história pessoal e comunitária, mas, não devemos ficar presos a elas, fazendo de nossa vida “um álbum de fotografias do ontem”. Por outro lado, não podemos nos esquecer de nossas raízes, tradições e das mesmas experiências citadas acima, como se não tivessem importância, valor ou significado. A lembrança deve e tem que existir, mas não como uma prisão a nos atar ao passado sem gerar desafios ou progresso no presente.
A IPVM alcança 73 anos de organização. Muita realização, progresso, crescimento e desenvolvimento. Não podemos, como Igreja, nos deixar fixar no passado (como sendo “os bons tempos”) e deixar de seguir. Por outro lado, não podemos seguir e esquecer o legado a nós deixado por aqueles que, pela graça de Deus, fizeram com que a IPVM chegasse até aqui.
Desse modo, sem contradição, é preciso lembrar e esquecer. Que nós, Igreja Presbiteriana de Vila Mariana, assim façamos tendo consciência de nosso passado abençoado (lembrar), mas olhando para o “que diante de nós está” sem fixação no passado (esquecer), promovendo a glória de Deus, a salvação de vidas e a edificação dos santos.
Há, na Bíblia, uma situação em que vemos a exigência de lembrar e esquecer colocadas como diretriz para nossa existência, mas em aparente conflito ou contradição: “Lembrai-vos das coisas passadas da antiguidade...” (Isaías 46:9) e “Não vos lembreis das coisas passadas, nem considereis as antigas.” (Isaías 43:18). Que fazer, ou como entender?
De fato, precisamos levar em conta as duas situações e as exercitarmos em nossa vida, sem qualquer contradição. Devemos ter em nossa mente o que vivemos no passado, nossas experiências, lutas, vitórias e demais situações, com respeito e carinho por nossa história pessoal e comunitária, mas, não devemos ficar presos a elas, fazendo de nossa vida “um álbum de fotografias do ontem”. Por outro lado, não podemos nos esquecer de nossas raízes, tradições e das mesmas experiências citadas acima, como se não tivessem importância, valor ou significado. A lembrança deve e tem que existir, mas não como uma prisão a nos atar ao passado sem gerar desafios ou progresso no presente.
A IPVM alcança 73 anos de organização. Muita realização, progresso, crescimento e desenvolvimento. Não podemos, como Igreja, nos deixar fixar no passado (como sendo “os bons tempos”) e deixar de seguir. Por outro lado, não podemos seguir e esquecer o legado a nós deixado por aqueles que, pela graça de Deus, fizeram com que a IPVM chegasse até aqui.
Desse modo, sem contradição, é preciso lembrar e esquecer. Que nós, Igreja Presbiteriana de Vila Mariana, assim façamos tendo consciência de nosso passado abençoado (lembrar), mas olhando para o “que diante de nós está” sem fixação no passado (esquecer), promovendo a glória de Deus, a salvação de vidas e a edificação dos santos.
Rev. Paulo Audebert Delage
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