ANO LXXII - Domingo 09 de novembro de 2014 - Nº 3602
SOLUÇÃO
Muitos programas de televisão trazem em suas pautas os aspectos vários ligados à multiplicidade de problemas existentes em nossas cidades e em nosso país. As abordagens são diversas e dependem das formações dos entrevistados, debatedores ou expositores do assunto. As propostas de solução são apresentadas e debatidas, com pontos de vista, às vezes, diametralmente opostos. Sociólogos, economistas, juristas, antropólogos, engenheiros de vários segmentos, psicólogos, educadores e outros profissionais sempre têm solução com ênfase em sua linha de trabalho e ação. Isso é natural e compreensível.
Para um teólogo cristão a situação não é diferente, ou seja, os problemas serão tratados sob a sua ótica, bem como a solução proposta será, igualmente, fruto de sua formação e linha de trabalho. Assim, quando vemos a situação do mundo (de hoje como de ontem e de amanhã) somos levados a nos posicionar de modo até reducionista e simplista aos olhos da maioria, afirmando que a fonte dos problemas é uma só: a maldade (pecado) presente no interior (coração) do ser humano. Por isso, sendo a fonte uma só, mas com suas multivariadas manifestações, a solução passa a ser uma só, combatendo diretamente a causa. Essa solução única é a nova vida em Cristo, a regeneração do ser humano, sendo feito nova criatura e, dessa forma, manifestando o caráter de Cristo, que faz com que o problema e seus efeitos nefastos sejam neutralizados e, até mesmo, eliminados.
Podemos ser acusados de reducionistas, simplistas e de mente tacanha, mas não abrimos mão de sustentarmos que a fonte de toda miséria, desgraça, injustiça, violência e corrupção é o pecado do coração humano, cuja solução foi, é e continuará sendo a redenção por meio de Cristo. Infelizmente Jesus sabe da rejeição em relação à solução que há Nele e diz: “Contudo não quereis vir a mim para terdes vida” (João 5:40), mas isso não deve nos desanimar de continuar comunicando o fato de que a solução esteve, está e sempre estará em Jesus, o Cristo.
Rev. Paulo Audebert Delage
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